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Estação Butantã: diferenças entre revisões

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Revisão das 01h34min de 29 de agosto de 2020

Butantã
Estação Butantã
Prédio da estação
Uso atual Estação de Metrô Estação de metrô
Proprietário Governo do Estado de São Paulo
Concessionária Grupo CCR S.A.
Administração ViaQuatro
Linhas Amarela
Sigla BUT
Movimento em 2016 39,7 mil passageiros
Serviços Terminal rodoviário Escada rolante Elevador Acesso à deficiente físico Bicicletário
Informações históricas
Inauguração 28 de março de 2011 (13 anos)
Projeto arquitetônico Escritório Tetra Projetos (Marc Duwe, Arno Hadlich e Eduardo Velo) e Themag Engenharia [1][2]
Endereço Av. Vital Brasil × Rua Pirajussara, Butantã
Próxima estação
Sentido Luz
Sentido
São Paulo–Morumbi
Butantã

A Estação Butantã é uma estação da Linha 4–Amarela do Metrô de São Paulo operada pela ViaQuatro. Tem integração com o Terminal de Ônibus da SPTrans. Teve as obras civis concluídas em fevereiro de 2010[3] e foi inaugurada em 28 de março de 2011. Será estação de integração, com a construção da futura Linha 22 (Rebouças–Cotia).[4]

Histórico

Estação Butantã durante finalização das obras.

Apesar de inicialmente prevista para ser inaugurada em 2010, no início de 2011 a estação ainda não tinha sido entregue, e Jurandir Fernandes, secretário dos Transportes Metropolitanos da gestão estadual que assumiu em 1 de janeiro, estabeleceu novo prazo, a metade do ano, junto com a Estação Pinheiros.[5] Apesar de o balanço do fim da gestão Goldman ter classificado as estações Butantã e Pinheiros como "prontas", apenas aguardando testes, o novo governo divulgou que ainda faltavam acabamentos e, no caso da segunda, a integração com a CPTM.[5] A licença ambiental para operar a estação foi obtida junto à Cetesb em fevereiro.[6] Com isso, segundo reportagem da Folha de S. Paulo, o Metrô passaria a ter uma meta "extraoficial" de abrir a estação em março e a Estação Pinheiros até abril, com previsão para funcionamento durante os horários de pico até junho.[6]

Em meados de março a previsão de inauguração da Estação Butantã passou a ser o dia 28 do mesmo mês.[7] Previa-se que, assim que a estação entrasse em operação, a autoridade municipal colocasse em operação duas linhas ligando a estação à Universidade de São Paulo e à Estação da Luz.[7] Essa segunda linha será desativada quando a Estação Luz for inaugurada.[7] Hoje, existem três linhas circulares entre o Terminal Butantã e a Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira, que são de uso gratuito para alunos, funcionários e professores da Universidade de São Paulo.[8]

A estação Butantã foi enfim aberta ao público no dia 28 de março de 2011, operando no mesmo horário do restante da linha (de segunda a sexta-feira, das 8 às 15 horas) e com cobrança normal de tarifa. A previsão inicial era de que até junho a estação funcionasse em horário normal,[9] embora ainda apenas de segunda a sexta-feira.[10] O consórcio tinha a expectativa de que o número de usuários diários na linha triplicasse, passando de 19 mil para 57 mil após a entrada em operação da Estação Butantã.[11] A cerimônia de inauguração foi marcada por protestos de metroviários e estudantes, os primeiros protestando contra o governador Geraldo Alckmin por causa da tecnologia driverless da linha, que dispensa condutores; os segundos, contra o prefeito Gilberto Kassab, devido ao aumento das tarifas de ônibus em janeiro.[12] Muitas pessoas compareceram à estação a partir das 8 horas naquele dia, conforme o Metrô havia anunciado em seu site, mas houve um atraso por causa da presença de autoridades, e as portas só foram abertas às 10h25.[13]

Ao contrário das outras duas estações da linha inauguradas anteriormente, a Butantã já foi aberta com cobrança de tarifa.[10] O terminal de ônibus passou a funcionar no mesmo dia e nos mesmos horários, apenas com as duas linhas inicialmente previstas para o período de operação assistida.[14] O complexo foi aberto apenas com um banheiro químico disponível para os passageiros, no terminal de ônibus, enquanto a estação contava com um para uso de portadores de deficiência.[9] Apesar da inauguração, muitas casas da região ainda apresentavam danos estruturais.[15] Segundo o Consórcio ViaAmarela, que não divulgou o total por região, 1 010 imóveis apresentaram algum problema estrutural ao longo das obras da linha.[15] A inauguração também mudou o trânsito do bairro, com a Rua MMDC passando a ser de mão única ao longo de um quarteirão e ganhando dois semáforos.[16] Já os estacionamentos da região tinham a expectativa de ver o fluxo de veículos aumentar, e muitos aumentaram os preços após a inauguração da estação.[17]

A inauguração das estações Luz e República, em 15 de setembro, fez com que fosse criada, no mesmo dia, uma nova linha no terminal da Estação Butantã, ligando-o ao Terminal Campo Limpo.[18] Exatamente um mês depois o terminal passou a ser o ponto final de dezessete linhas intermunicipais com origem no oeste da Grande São Paulo.[19] Como o ponto final dessas linhas anteriormente era o Largo da Batata, em Pinheiros, foi criada uma linha circular do terminal ao antigo destino, gratuita para todos os usuários nos quatro primeiros dias e depois apenas para quem tivesse o Bilhete de Ônibus Metropolitano (BOM).[19] Segundo o Jornal da Tarde, "a maioria das pessoas que iam ao Largo da Batata não aprovou a mudança".[19] O presidente da EMTU disse ao JT que a intenção era facilitar a integração com o Metrô, especialmente para os passageiros com destino ao centro da cidade, e desafogar o trânsito da região do Largo da Batata.[19] Um especialista ouvido pelo mesmo jornal concordou com a iniciativa do ponto de vista do trânsito, mas ressaltou que era contra eliminar as linhas do Largo da Batata, o que "penalizaria" muitos usuários "por uma distância muito pequena".[19]

Características

A estação fica na Avenida Vital Brasil, sem número, na esquina com a Rua Pirajussara. É uma estação enterrada, com plataformas laterais e salas de apoio acima do nível da superfície, com estruturas em concreto aparente e passarela de distribuição em estrutura metálica, fixada com tirantes sobre a plataforma. Os escritórios dos funcionários da ViaQuatro e as salas operacionais e técnicas ficam nas edificações externas, o que teria evitado, segundo o Metrô, diversas desapropriações.[20]

A estação dispõe de nove bloqueios, catorze escadas rolantes e cinco elevadores, além de portas automáticas nas plataformas.[20] Possui acesso para pessoas portadoras de deficiência e integração com terminal de ônibus urbano.

Sua capacidade foi projetada para uma média de 35 mil passageiros diários.[21]

Informações básicas

Sigla Estação Inauguração Capacidade Integração Plataformas Posição Notas
BUT Butantã 28 de março de 2011 Bilhete Único da SPTrans Laterais Subterrânea Estação com estrutura de concreto aparente.

Terminal Butantã

A estação Butantã é integrada a um terminal metropolitano com linhas da EMTU para os municípios de Carapicuíba, Cotia, Embu das Artes, Itapevi, Osasco e Taboão da Serra[22], além de linhas da SPTrans que atendem a região oeste de São Paulo.

Linhas

Linha Terminais Estações Principais destinos Duração das viagens (min) Intervalo entre trens (min) Funcionamento
4
Amarela
LuzSão Paulo–Morumbi 10 Morumbi, Butantã, Pinheiros, Jardim Paulista, Consolação, Bela Vista, Higienópolis, República, Luz 10 2 De domingo a sexta-feira, das 4h40 à meia-noite. Aos sábados, das 4h40 até a 1 hora de domingo.

Referências

  1. «Estação Butantã». Tetra Projetos- recuperado pelo Internet Archive. Consultado em 7 de fevereiro de 2019 
  2. Revista Arquitetura & Aço - Edição 24 (dezembro de 2010). «Aço inox para as modernas estações paulistanas». Portal Metálica. Consultado em 7 de fevereiro de 2019 
  3. «Cópia arquivada». Consultado em 20 de fevereiro de 2010. Arquivado do original em 29 de setembro de 2009 
  4. Renato Lobo (12 de agosto de 2014). «Metrô deve concluir projeto funcional de linha entre SP e Cotia até o começo de 2015». Via Trólebus. Consultado em 2 de março de 2015 
  5. a b Alencar Izidoro (6 de janeiro de 2011). «Metrô só abre estações em 6 meses, diz gestão Alckmin». Folha de S. Paulo (29 863). São Paulo: Empresa Folha da Manhã S.A. pp. C6. ISSN 1414-5723 
  6. a b Alencar Izidoro (18 de fevereiro de 2011). «Metrô de SP obtém licença para abrir novas estações da linha 4». Folha.com. Consultado em 18 de fevereiro de 2011 
  7. a b c James Cimino (20 de março de 2011). «Estação Butantã terá linha direta para USP». Folha de S. Paulo (29 936). São Paulo: Empresa Folha da Manhã S.A. pp. C6. ISSN 1414-5723. Consultado em 22 de janeiro de 2011 
  8. «Transportes - Prefeitura do Campus USP da Capital». Consultado em 15 de fevereiro de 2020 
  9. a b «Com nova estação, Metrô liga Butantã à av. Paulista em 7 min». Folha de S. Paulo (29 944). São Paulo: Empresa Folha da Manhã S.A. 28 de março de 2011. pp. C4. ISSN 1414-5723 
  10. a b Renato Machado (25 de março de 2011). «Linha 4 abrirá até meia-noite em junho». Jornal da Tarde (14 823). São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. pp. 5A. ISSN 1516-294X 
  11. Renato Machado e Tiago Dantas (29 de março de 2011). «Linha 4: Butantã triplica usuários». Jornal da Tarde (14 827). São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. pp. 5A. ISSN 1516-294X 
  12. Tiago Dantas (29 de março de 2011). «Kassab é vaiado por estudantes». Jornal da Tarde (14 827). São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. pp. 5A. ISSN 1516-294X 
  13. Pedro da Rocha (28 de março de 2011). «Inauguração da estação Butantã é marcada por protestos e atrasos». Estadão.com. Consultado em 31 de março de 2011 
  14. Mariana Rios (24 de março de 2011). «Terminal Butantã terá duas linhas». Diário de S. Paulo (42 396). São Paulo: Rede Bom Dia de Comunicação Ltda. 10 páginas 
  15. a b Fabiano Nunes (28 de março de 2011). «Casas abaladas pelo Metrô no Butantã estão sem reforma». Diário de S. Paulo (42 400). São Paulo: Rede Bom Dia de Comunicação Ltda. pp. 16 e 17 
  16. Rodrigo Burgarelli (28 de março de 2011). «Butantã abre hoje com mudanças no trânsito». Jornal da Tarde (14 826). São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. pp. 6A. ISSN 1516-294X 
  17. Marcela Fonseca (28 de março de 2011). «Estacionamentos esperam crescimento». Metrô News (6 279). São Paulo: Metrô News. 4 páginas 
  18. Alencar Izidoro (11 de setembro de 2011). «Estatal prevê 'trem cheio' na linha 4-amarela». Folha de S. Paulo (30 035). São Paulo: Empresa Folha da Manhã S.A. pp. C3. ISSN 1414-5723 
  19. a b c d e Felipe Tau (16 de outubro de 2011). «Terminal tira ônibus do Largo da Batata». Jornal da Tarde (15 028). São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. pp. 4A. ISSN 1516-294X. Consultado em 16 de outubro de 2011 
  20. a b Marcela Fonseca (28 de março de 2011). «Estação Butantã do Metrô tem 36 escadas». Metrô News (6 279). São Paulo: Metrô News. 3 páginas 
  21. José Maria Tomazela (23 de março de 2011). «Estação Butantã abre segunda-feira». Jornal da Tarde (14 821). São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. pp. 6A. ISSN 1516-294X 
  22. «EMTU | Itinerários e Tarifas». www.emtu.sp.gov.br. Consultado em 16 de fevereiro de 2020 

Ligações externas

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Precedido por
Pinheiros
878 metros
Linha 4–Amarela do Metrô/ViaQuatro
Butantã
Sucedido por
São Paulo–Morumbi
2 471 metros