Terminal Intermodal Pinheiros

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Pinheiros
Terminal Intermodal Pinheiros
Plataforma da Estação Pinheiros (Linha 4)
Uso atual Estação de Metrô Estação de metrô
Estação de trens metropolitanos
Proprietário Governo do Estado de São Paulo
Administração ViaQuatro (2011–atualmente)
FEPASA (1981–1996)
CPTM (1996–2022)

ViaMobilidade (Atualmente)

Linha Amarela
Esmeralda
Código SP-2058
Sigla PIN
Posição Subterrânea
Superfície
Plataformas Laterais
Central
Serviços Terminal rodoviário Escada rolante Elevador Acesso à deficiente físico Bicicletário
Informações históricas
Inauguração 16 de maio de 2011 (12 anos) (Linha 4)
4 de abril de 1981 (42 anos) (Linha 9)
1 de junho de 2013 (10 anos) (Terminal urbano)
Projeto arquitetônico Engevix/Sofrerail (1973) - Estação FEPASA[1]

Sonia Regina Gomes (2008) - Metrô e parte da estação da ViaMobilidade[2]

Tito Lívio Frascino (2010) - Terminal de ônibus[3]

Localização
Coordenadas 23° 32' 10" S 46° 38' 5" O
Endereço Rua Capri, 145, Pinheiros
Município São Paulo
País  Brasil
Próxima estação
Sentido Luz
Sentido
Vila Sônia
Pinheiros
Sentido Osasco
Sentido Bruno Covas/
Mendes–Vila Natal
Pinheiros

O Terminal Intermodal Pinheiros ou apenas Estação Pinheiros é um intercambiador de transportes de São Paulo em que confluem a Linha 4–Amarela do Metrô (operada pela ViaQuatro), a Linha 9–Esmeralda do Trem Metropolitano (operada pela ViaMobilidade) e um terminal urbano. Fica localizado na zona oeste da cidade, no distrito de Pinheiros.

Linha 9–Esmeralda da ViaMobilidade[editar | editar código-fonte]

A Estação Pinheiros foi inaugurada, com instalações provisórias, pela Estrada de Ferro Sorocabana (EFS), junto com o ramal de Jurubatuba, em 25 de janeiro de 1957. As instalações definitivas foram inauguradas em 1958. Em 1971, a FEPASA incorporou a EFS e iniciou um plano de modernização do ramal de Jurubatuba. A estação era considerada de difícil acesso, pois qualquer passageiro que ali embarcasse ou desembarcasse teria, obrigatoriamente, de atravessar duas pistas da Marginal Pinheiros, já uma das vias com maior tráfego na cidade, o que causava muitos casos de atropelamento.[4] A Estação Pinheiros acabou reconstruída, sendo reinaugurada em 4 de maio de 1981. A estação foi repassada à Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), em 1996.

Para dar mais conforto aos usuários, principalmente aos usuários da Linha 5–Lilás que utilizam da Linha 9–Esmeralda para acessar a Linha 4–Amarela, a CPTM tem feito uma operação especial no horário de pico, em que esta estação é usada como terminal para os trens da linha, tentando, assim, evitar superlotações nos trens.

Em 20 de abril de 2021, foi concedida para o consórcio ViaMobilidade, composto pelas empresas CCR e RUASinvest, com a concessão para operar a linha por trinta anos. O contrato de concessão foi assinado e a transferência da linha foi realizada em 27 de janeiro de 2022.[5]

Tabelas[editar | editar código-fonte]

Sigla Estação Inauguração Integração Plataformas Posição Notas
PIN Pinheiros 25 de janeiro de 1957 Bilhete Único da SPTrans; integração com a Linha 4–Amarela Central Superfície Estação reconstruída pela FEPASA e reinaugurada em 4 de maio de 1981

Precedido por
Cidade Universitária
Distância: 1 413 metros
Linha 9–Esmeralda do Trem Metropolitano de São Paulo
Pinheiros
Sucedido por
Hebraica-Rebouças
Distância: 935 metros
Plataforma da estação da Linha 9 Esmeralda da CPTM

Linha 4–Amarela da ViaQuatro[editar | editar código-fonte]

Plataforma da estação da Linha 4 Amarela da ViaQuatro, 2012.
Prédio da estação Pinheiros das linhas 4 e 9 e passarela de acesso à estação da Linha 9 do Trem Metropolitano de São Paulo.

Projetada pelo Metrô de São Paulo desde os anos 1970, a estação Pinheiros do metrô permaneceu em obras desde setembro de 2004[6] até maio de 2011. É a 62ª estação do Metrô de São Paulo. O Metrô previa que cerca de cem mil passageiros fariam a integração na estação quando esta estivesse concluída, o que estava previsto para até a metade de 2011, segundo o governo estadual,[7] prazo que acabou cumprido, com a inauguração, em 16 de maio daquele ano. A estação fica ao lado do Terminal Pinheiros de ônibus.[8]

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Durante as obras de construção da estação, em janeiro de 2007, foi registrado o mais grave acidente da história do Metrô de São Paulo. Grande parte do túnel de acesso da construção da estação Pinheiros desmoronou, abrindo uma cratera de mais de oitenta metros de diâmetro. Sete pessoas morreram no acidente.[9] Várias casas condenadas e diversos carros foram engolidos pela cratera, inclusive um microônibus que passava na região no exato instante do acidente.

Depois do acidente, as obras ficaram paralisadas até maio de 2008. Nesse período, a previsão de inauguração, originalmente estimada para o final de 2008,[10] passou a ser 2011 ou 2012, mas em 9 de maio de 2008 foi anunciado que a previsão oficial voltava a ser início de 2010. Essa previsão foi adiada diversas vezes,[10] e o Metrô passou a trabalhar com uma prazo "até o fim de 2010" (estimativa dada pelo governador Alberto Goldman no segundo semestre de 2010[11]), embora não divulgasse mais datas de maneira oficial.[10] Para cumprir esse prazo houve uma mudança de projeto na ligação entre a estação da CPTM e a do Metrô, que, de subterrânea, passou a ser uma passarela provisória.[9] Segundo funcionários do Metrô ouvidos pelo jornal Folha de S. Paulo em outubro de 2010, discussões sobre a instabilidade do solo teriam ocorrido depois do acidente de 2007 e teriam influenciado na mudança.[9] O Metrô nega qualquer relação entre o episódio e a decisão e cita o aumento da demanda da Linha 9–Esmeralda da CPTM, que passou de 115 mil passageiros por dia em 2009 para 279 mil em 2010, o que obrigaria a CPTM a operar de maneira restrita naquele trecho caso houvesse uma passagem subterrânea.[9]

No início de 2011 a estação ainda não tinha sido entregue, e Jurandir Fernandes, secretário dos Transportes Metropolitanos da nova gestão estadual, estabeleceu novo prazo, agora a metade do ano, junto com a Estação Butantã.[7] Apesar de o balanço do fim da gestão Goldman ter classificado as estações Pinheiros e Butantã como "prontas", apenas aguardando testes, o novo governo divulgou que ainda faltavam acabamentos e a integração com a CPTM.[7] A licença ambiental para operar a estação foi obtida junto à Cetesb em fevereiro.[12] Com isso, segundo reportagem da Folha de S. Paulo, o Metrô passaria a ter uma meta "extraoficial" de abrir a Estação Butantã em março e a Pinheiros até abril, com previsão para funcionamento durante os horários de pico até junho.[12] O mesmo jornal apuraria, um mês depois, que, embora o prazo para entrada em funcionamento estivesse mantido, a integração com a estação da CPTM estava prevista apenas para maio e a operação no horário normal do Metrô para até o fim do semestre.[13] Em abril a inauguração da estação foi marcada para 16 de maio.[14][15] Moradores da região ouvidos pelo Jornal da Tarde disseram estar aliviados por finalmente a estação estar com data definida de inauguração depois de um longo período de construção.[15] Os valores dos aluguéis no bairro despencaram depois do acidente de janeiro de 2007, mudando o perfil do bairro, que passou a abrigar mais jovens, mas a expectativa era de que com a estação aberta eles voltassem a subir.[15]

A estação foi inaugurada, conforme a previsão mais recente, em 16 de maio, e a entrega foi marcada por protestos de familiares das vítimas do acidente de 2007 nas obras da estação.[16] A ligação com a estação homônima da CPTM não ficou pronta a tempo, e passageiros que quisessem fazer a baldeação tinham de sair da estação de metrô, dar uma volta de um quarteirão e pagar nova passagem.[16] A previsão era de que, quando a integração com a CPTM ficasse pronta em Pinheiros, o volume de usuários da Linha 4–Amarela triplicasse.[16] A integração foi inaugurada em 3 de junho, um dia depois da data prevista, devido à greve de funcionários da CPTM no dia anterior. A passarela tem 56,56 metros de comprimento, 8,9 metros de largura e 6,65 metros de altura.[17]

Pinheiros foi a estação mais profunda do Metrô de São Paulo até setembro de 2018, com a inauguração da Estação Santa Cruz da Linha 5. Suas plataformas de embarque localizam-se cerca de trinta metros abaixo do leito do Rio Pinheiros.

Sigla Estação Integração Plataformas Posição Notas
PIN Pinheiros integração com a Linha 9–Esmeralda. Laterais Subterrânea Inaugurada em 16 de maio de 2011.[14] Integração com a Linha 9–Esmeralda desde 3 de junho de 2011.

Tabelas[editar | editar código-fonte]

Linha Terminais Estações Principais destinos Duração das viagens (min) Intervalo entre trens (min) Funcionamento
4
Amarela
LuzSão Paulo–Morumbi 10 Morumbi, Butantã, Jardim Paulista, Consolação, Higienópolis, República, Luz, Bom Retiro 10 2 De domingo a sexta-feira, das 4h40 à meia-noite. Aos sábados, das 4h40 até a 1 hora de domingo.

Precedido por
Faria Lima
866 metros
Linha 4–Amarela do Metrô de São Paulo
Pinheiros
Sucedido por
Butantã
878 metros

Terminal urbano[editar | editar código-fonte]

Terminal Pinheiros "Victor Civita"
Terminal Intermodal Pinheiros
Vista do Terminal Pinheiros (2014).
Administração
Informações históricas
Inauguração 1 de junho de 2013 (10 anos)
Localização
Localização São Paulo, SP  Brasil

O Terminal Pinheiros, batizado de Terminal Victor Civita[18] (em homenagem ao fundador da Editora Abril), é um terminal de ônibus localizado na Zona Oeste de São Paulo inaugurado em 1 de junho de 2013.[19] O projeto arquitetônico é de Tito Lívio Frascino Arquitetos Associados.[20]

Administrado pela SPTrans, o local atende 60 mil passageiros por dia útil, distribuídos em 29 linhas de ônibus municipais (sendo 22 linhas diurnas e 5 noturnas).[21]

Suas obras se iniciaram em 2009 e ficaram paradas por meses a partir de outubro de 2010.[22]. Houve uma inauguração no final de dezembro de 2012, em uma solenidade no final do mandato do prefeito Gilberto Kassab, mas o terminal não abriu de fato.[23] Faltavam serviços como a substituição de asfalto por concreto nas ruas próximas e a remoção de postes que obstruíam o caminho dos ônibus.[23] A inauguração definitiva foi marcada para 1 de junho de 2013, um sábado, com a previsão de operação de sete linhas — tendo cinco delas ponto final ali[24] —, com 56 ônibus circulando por hora e um total de quinze mil usuários atendidos por dia.[23] A partir do final de junho, o terminal deveria passar a receber linhas intermunicipais da EMTU,[23] algumas delas transferidas do antigo Terminal Largo da Batata.[25] No primeiro dia de operações, um sábado, não houve um grande movimento de passageiros, e funcionários da SPTrans e o secretário de Transportes, Jilmar Tatto, vistoriaram-no.[18] "É um terminal estratégico, porque tem ligação com a CPTM e une todos os sistemas de transportes, o que é o ideal", disse Tatto.[18] Usuários, entretanto, reclamaram do fato de não haver cobertura no acesso entre o terminal e a estação.[26]

O terminal conta, ainda, com um estacionamento, que não foi aberto ao mesmo tempo, embora já estivesse sendo usado por moradores da região, já que as ruas onde moram seguiam em obras.[26] Procurada pelo jornal O Estado de S. Paulo, a SPTrans informou que ainda não tinha uma previsão de abertura do estacionamento e que a prioridade tinha sido a entrega do espaço destinado aos ônibus.[26]

Projeto de transporte hidroviário[editar | editar código-fonte]

Existe um projeto sancionado pelo prefeito Fernando Haddad para introduzir o transporte hidroviário através dos rios que ligam até o extremo sul de São Paulo, e esta estação está incluída como um dos terminais.[27]

Referências

  1. «Subúrbios: um metrô de 200 km para Sã o Paulo». Folha de S. Paulo, Ano LV, edição 17060, seção Transportes, página 30. 26 de novembro de 1975. Consultado em 6 de fevereiro de 2019 
  2. CBCA (Junho de 2011). «Estação Pinheiros: integrando modais coletivos». Revista Arquitetura & Aço - nº 26. Consultado em 6 de fevereiro de 2019 
  3. CBCA (junho de 2014). «Terminal Intermodal em Pinheiros». Revista Arquitetura & Aço - nº 38/Republicado Portal Metálica. Consultado em 6 de fevereiro de 2019 
  4. «Fepasa reforma 32 estações». Folha de S. Paulo (17 330). São Paulo: Empresa Folha da Manhã S.A. 14 de setembro de 1976. 13 páginas. ISSN 1414-5723 
  5. «Resolução da STM autoriza a ViaMobilidade a assumir controle total da operação das Linhas 8 e 9 da CPTM a partir de 27 de janeiro.». Diário do Transporte. Consultado em 25 de janeiro de 2022 
  6. Bruno Ribeiro (29 de abril de 2010). «Acidente atrasou obras por mais de seis meses». Jornal da Tarde (14 493). São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. pp. 4A. ISSN 1516-294X. Consultado em 1 de maio de 2010 
  7. a b c Alencar Izidoro (6 de janeiro de 2011). «Metrô só abre estações em 6 meses, diz gestão Alckmin». Folha de S. Paulo (29 863). São Paulo: Empresa Folha da Manhã S.A. pp. C6. ISSN 1414-5723 
  8. Bruno Ribeiro (29 de abril de 2010). «Terminal Pinheiros terá garagem». Jornal da Tarde (14 493). São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. pp. 4A. ISSN 1516-294X. Consultado em 1 de maio de 2010 
  9. a b c d Alencar Izidoro (17 de outubro de 2010). «Metrô improvisa passarela para abrir estação Pinheiros». Folha de S. Paulo (29 782). São Paulo. pp. C6. ISSN 1414-5723 
  10. a b c Alencar Izidoro (17 de outubro de 2010). «Integração terá 100 mil passageiros, afirma Metrô». Folha de S. Paulo (29 782). São Paulo. pp. C7. ISSN 1414-5723 
  11. Bruno Ribeiro (6 de novembro de 2010). «Ampliação da Linha 4-Amarela pode atrasar». Jornal da Tarde (14 684). São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. pp. 3A. ISSN 1516-294X 
  12. a b Alencar Izidoro (18 de fevereiro de 2011). «Metrô de SP obtém licença para abrir novas estações da linha 4». Folha.com. Consultado em 18 de fevereiro de 2011 
  13. James Cimino (6 de janeiro de 2011). «Estação Butantã terá linha direta para USP». Folha de S. Paulo (29 936). São Paulo: Empresa Folha da Manhã S.A. pp. C6. ISSN 1414-5723. Consultado em 22 de janeiro de 2011 
  14. a b «Estação Pinheiros do metrô de SP será inaugurada dia 16 de maio». OGlobo.com. 19 de abril de 2011. Consultado em 22 de abril de 2011 
  15. a b c Renato Machado (27 de abril de 2011). «Estação Pinheiros abre dia 16». Jornal da Tarde (14 856). São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. pp. 6A. ISSN 1516-294X 
  16. a b c Giba Bergamim Jr. (16 de maio de 2011). «Estação Pinheiros do metrô é inaugurada sob protesto em SP». Folha Online. Consultado em 16 de maio de 2011 
  17. «Começa hoje integração na estação Pinheiros». JT.com.br. 3 de junho de 2011. Consultado em 11 de junho de 2011. Arquivado do original em 30 de agosto de 2011 
  18. a b c «Terminal Victor Civita inicia suas operações». Veja São Paulo. 1 de junho de 2013. Consultado em 4 de junho de 2013 
  19. «O Terminal de ônibus de Pinheiros já está operando». Prefeitura Municipal de São Paulo, Subprefeitura Pinheiros. Consultado em 14 de julho de 2013 
  20. Terminal Intermodal em Pinheiros
  21. G1 São Paulo, Globo Comunicação (14 de junho de 2013). «Terminal Pinheiros terá ampliação no número de linhas a partir de sábado». Consultado em 14 de julho de 2013 
  22. Obra de terminal de ônibus está parada há um ano na Zona Oeste
  23. a b c d Bruno Ribeiro (29 de maio de 2013). «Terminal Pinheiros vai receber ônibus a partir de sábado». O Estado de S. Paulo (43 688). São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. pp. A20. ISSN 1516-2931 
  24. Carol Rocha (30 de abril de 2013). «Operação no novo Terminal Pinheiros começa sábado». Diário de S. Paulo (43 194). São Paulo: Rede Bom Dia de Comunicação Ltda. 10 páginas 
  25. «Ponto final do ônibus para Pinheiros será em terminal da nova estação do Metrô». Consultado em 11 de fevereiro de 2015. Arquivado do original em 10 de fevereiro de 2015 
  26. a b c Caio do Valle (4 de junho de 2013). «Terminal Pinheiros abre sem estacionamento». O Estado de S. Paulo (43 694). São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. pp. A16. ISSN 1516-2931 
  27. http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2014/07/transporte-hidroviario-em-sao-paulo-e-uma-alternativa-viavel-afirmam-especialistas-5168.html

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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