Estácio Coimbra
Estácio Coimbra | |
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10º Vice-presidente do Brasil | |
Período | 15 de novembro de 1922 até 15 de novembro de 1926 |
Presidente | Artur Bernardes |
Antecessor(a) | Bueno de Paiva |
Sucessor(a) | Fernando de Melo Viana |
Prefeito de Barreiros | |
Período | 1894 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 22 de outubro de 1872 Barreiros, Pernambuco, Império do Brasil |
Morte | 9 de novembro de 1937 (65 anos) Rio de Janeiro, Distrito Federal, Brasil |
Profissão | Advogado, político |
Estácio de Albuquerque Coimbra (Barreiros, 22 de outubro de 1872 — Rio de Janeiro, 9 de novembro de 1937) foi um advogado e político brasileiro.[1]
Biografia
Filho de João Coimbra, membro de uma família modesta de lavradores portugueses que vieram morar no Brasil[2], e Francisca de Albuquerque Belo Coimbra, estudou na Faculdade de Direito do Recife onde se graduou em 1892. De volta à sua cidade natal passou a exercer a advocacia em paralelo à sua atividade política. Fundador do Partido Republicano de Barreiros, foi eleito prefeito do município em 1894, deputado estadual em 1895, e deputado federal em 1899, quando já estava ligado politicamente a Rosa e Silva, vice-presidente da República durante o mandato de Campos Sales entre 1898 e 1902. Sua trajetória assinala um fato curioso, o de que, em 1907, Estácio Coimbra acumula os mandatos de deputado federal e deputado estadual.
Na qualidade de presidente da Assembléia Legislativa de Pernambuco assume o governo do estado entre 6 de setembro e 13 de dezembro de 1911 enquanto se processam novas eleições em razão da renúncia do governador e da recusa do vice-governador em sucedê-lo. Novos embates, contudo, o levam também a deixar o governo. Retornou à política como deputado federal nos anos de 1915, 1918 e 1921, sendo eleito vice-presidente da República na chapa de Artur Bernardes exercendo o mandato entre 1922 e 1926 cumulando o cargo com a função de presidente do Senado Federal. Retornou ao governo de Pernambuco onde permaneceu de 1926 a 1930 sendo destituído com o irromper da Revolução de 1930, cujo êxito o faz deixar o país às pressas. Embarcou na praia de Tamandaré com destino ao exílio na Europa em companhia de Gilberto Freyre, então seu secretário particular. Retornou ao país em 1934, já anistiado, mas se manteve afastado da política.
Bibliografia
- ALMANAQUE ABRIL 1986. 12ª edição. São Paulo, Abril, 1986.
Referências
- ↑ Substituto Legal
- ↑ «Estácio Coimbra». ?Fundação Joaquim Nabuco. Consultado em 28 de março de 2013
Ligações externas
- Biografia de Estácio Coimbra na página da Fundação Joaquim Nabuco
- Biografia de Estácio Coimbra na página do Senado Federal
- Biografia disponibilizada pelo Governo de Pernambuco
Precedido por Herculano Bandeira |
Presidente de Pernambuco 1911 |
Sucedido por João da Costa Bezerra de Carvalho |
Precedido por Bueno de Paiva |
Vice-presidente do Brasil 1922 — 1926 |
Sucedido por Fernando de Mello Viana |
Precedido por Sérgio Loreto |
Presidente de Pernambuco 1926 — 1930 |
Sucedido por Carlos de Lima Cavalcanti |
- Nascidos em 1872
- Mortos em 1937
- Vice-presidentes do Brasil
- Presidentes do Senado Federal do Brasil
- Governadores de Pernambuco
- Senadores de Pernambuco
- Deputados federais de Pernambuco
- Deputados estaduais de Pernambuco
- Prefeitos de Barreiros (Pernambuco)
- Advogados de Pernambuco
- Brasileiros de ascendência portuguesa
- Políticos do Brasil depostos
- Alunos da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco
- Naturais de Barreiros (Pernambuco)