The Coca-Cola Company

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The Coca-Cola Company
The Coca-Cola Company
The Coca-Cola Company
Edifício sede em Atlanta, Geórgia, EUA
Empresa de capital aberto
Cotação NYSE: KO
DJIA component
S&P 100 component
S&P 500 component
Atividade Bebidas
Fundação 1 de maio de 1892 (130 anos) Atlanta, Geórgia, EUA
Fundador(es) Asa Griggs Candler
Sede Atlanta, Geórgia, EUA
Área(s) servida(s) Mundo
Pessoas-chave James Quincey (CEO e Presidente)
Empregados
Produtos
Valor de mercado US$ 256.1 bilhões (31 de dezembro de 2021)[1]
Ativos Aumento US$ 94.35 bilhões (2021)[3][1]
Lucro Aumento US$ 9.80 bilhões (2021)[3][1]
LAJIR Aumento US$ 12.42 bilhões (2021)[3][1]
Faturamento Aumento US$ 38.65 bilhões (2021)[3][1]
Website oficial MundoGlobal
BrasilBrasil
PortugalPortugal

The Coca-Cola Company (NYSE: KO), geralmente referida como Coca-Cola Company ou simplesmente Coca-Cola, dependendo da região, é uma empresa multinacional estadunidense, fabricante e comerciante de bebidas não-alcoólicas e concentrados de xaropes. É mais conhecida pelo seu produto Coca-Cola, inventado em 1886 pelo farmacêutico John Pemberton, em Columbus, Geórgia.

A fórmula da Coca-Cola e a marca foram compradas em 1889 por Asa Griggs Candler, que constituiu a empresa The Coca-Cola Company em 1892. Além da bebida homônima Coca-Cola, a Coca-Cola Company oferece atualmente mais de 500 marcas em cerca de 200 países e serve 2,1 bilhão de doses por dia.[4][5][6][1]

A empresa opera um sistema de distribuição franqueada onde a Coca-Cola Company só produz o concentrado de xarope que é depois vendido para várias engarrafadoras de todo o mundo. A Coca-Cola Company é dona da sua engarrafadora âncora na América do Norte, a Coca-Cola Refreshments, Inc.[7]

A Coca-Cola Company está sediada em Atlanta, Geórgia, nos Estados Unidos. Sua ação COCA34[8] está cotada na Bolsa de Valores de Nova Iorque e faz parte do índice Dow Jones, S&P 500 Index, Russell 1000 Index e Russell 1 000 Growth Stock Index. Seu atual presidente e executivo-chefe é James Quincey. A Coca-Cola Company é o maior produtor e distribuidor de bebidas do mundo, seguido pela AmBev. Desde 2010, a Coca-Cola Company tem doado mais de 120 milhões de dólares ao financiamento de estudos científicos e a associações de luta contra a obesidade.[9]

História[editar | editar código-fonte]

Origens[editar | editar código-fonte]

John Stith Pemberton, o criador da fórmula da Coca-Cola.
Asa Griggs Candler, o fundador da The Coca-Cola Company.

Em 8 de maio de 1886 é lançada oficialmente a bebida Coca-Cola nos Estados Unidos. Sem ter a menor ideia que inventara um produto que viria a ser um sucesso mundial, John Pemberton em 1889 vendeu a fórmula para o também farmacêutico e empresário Asa Griggs Candler, por aproximadamente 2 300 dólares. Candler tornou-se o primeiro presidente da empresa e o primeiro a dar real visibilidade ao negócio e à marca.

Asa Candler, um vendedor nato, transformou a Coca-Cola de uma simples invenção em um grande negócio. Descobriu formas criativas e brilhantes de apresentar a nova bebida: distribuiu cupons para incentivar as pessoas a experimentarem o produto e abasteceu os farmacêuticos com canetas, relógios, balanças, abajures, cartões e calendários com a marca Coca-Cola.

A promoção agressiva funcionou: a marca estava em todos os lugares ganhando popularidade. A popularidade do refrigerante exigiu novas formas de apresentações que permitiram a mais pessoas apreciarem esse líquido refrescante. No dia 31 de janeiro de 1893, a marca Coca-Cola foi registrada oficialmente. Em 1895, a Coca-Cola já era vendida em todos os estados e territórios dos Estados Unidos. Nesta época, três fábricas nas cidades de Chicago, Dallas e Los Angeles já engarrafavam o produto.

Expansão internacional[editar | editar código-fonte]

Em 1897, o produto já chegava, ainda que em pequenas quantidades ao Havaí e outros países, como Canadá e México. Toda essa expansão fez com que em 1903 a Coca-Cola alcançasse mais de 300 milhões de copos vendidos. A empresa cresceu rapidamente e se expandiu por todo território americano, atravessando fronteiras, com seus produtos chegando a Cuba (1906), Panamá, Porto Rico, França e outros países. Talvez ninguém tenha causado tanto impacto na empresa como Robert Woodruff.

Mapa mundial do consumo de Coca-Cola por habitante em cada país.

Em 1918 seu pai comprou a empresa de Candler, juntamente com outros investidores, e Robert assumiu a presidência cinco anos depois. Foi Candler quem introduziu a marca no mercado americano. Mas foi Woodruff quem consolidou a marca e a liderança do produto em todo o mundo, durante os 60 anos em que ficou à frente do comando da empresa. Verdadeiro gênio do marketing, vislumbrou muitas oportunidades de expansão, conquistando novos mercados com campanhas publicitárias inovadoras; Abriu fábricas na Espanha, Bélgica, França, Itália, Guatemala, Honduras, Peru, Austrália e África do Sul; alavancou o desenvolvimento e a distribuição dos produtos através da embalagem com 6 unidades (conhecida como six-pack); instalou geladeiras horizontais nos pontos de venda, entre outras inovações que tornaram a marca ainda mais fácil de ser apreciada e reconhecida. Com uma estratégia de marketing agressiva e um sistema de produção franqueado, a Coca-Cola Company começou a expandir negócios e em 1920 já tinha 1.000 fábricas engarrafadoras autorizadas, exportando produtos para diversos países do mundo.

De meados da década de 1940 até 1960 dobra-se o número de países com operação de engarrafamento. Apenas em 1955 a Coca-Cola Company lança novos produtos como, a Fanta[10] e em 1961 a Sprite, TaB e Fresca e hoje a The Coca-Cola Company atua em 200 países ou territórios e conta com 500 marcas diferentes servindo 1,7 bilhão de doses a cada dia.[4][5][6] Em 1941 os Estados Unidos entraram oficialmente na Segunda Guerra Mundial, enviando milhares de homens e mulheres para as frentes de combate. A marca acompanhou esses combatentes, pois Woodruff determinou que o produto fosse vendido a US$ 0,05 para todo soldado não importando onde quer que estivesse, em qualquer parte do mundo, independente de quanto isso custaria à empresa. E foi também durante a guerra que milhares de europeus experimentaram a bebida pela primeira vez. Quando a guerra acabou, a Coca-Cola Company já tinha muitos negócios pelo mundo e milhões de apreciadores. A visão de Woodruff de que uma Coca-Cola deveria estar sempre ao alcance das pessoas foi se tornando aos poucos uma realidade.

Final do século XX[editar | editar código-fonte]

Na década de 1980 foram iniciadas as primeiras transformações na empresa, em 1981, o cubano naturalizado estadunidense Roberto Goizueta, que deixou seu país em 1961 após a revolução, tornou-se CEO da empresa. Ele organizou as inúmeras fábricas engarrafadoras instaladas no território americano em uma única empresa, que se chamaria Coca-Cola Enterprises Inc.. Além disso, lançou no mercado a Diet Coke, em 1982, que se tornaria o terceiro refrigerante mais vendido no mundo. Uma iniciativa que entraria para a história da marca foi à mudança do sabor da Coca-Cola original, em 1985, a primeira alteração na fórmula depois de 99 anos de história. Na fase de testes, os consumidores demonstraram apreciar muito o novo sabor. No mundo real isso não aconteceu, pois havia uma relação emocional muito forte com a fórmula original. Os consumidores pediram o retorno da antiga fórmula e não faltavam críticas dizendo que foi o maior erro de marketing da história.[carece de fontes?]

Mas Goizueta tinha o poder de transformar o erro em vitória. A fórmula original retornou ao mercado, amparada por uma enorme campanha publicitária, que incluiu a troca de nome para Coca-Cola Classic, e rapidamente o refrigerante começou a aumentar a liderança em relação à concorrência. Foi nesta década que teve início à famosa Guerra das Colas, uma batalha de marketing e propaganda entre a marca e sua principal rival, a Pepsi-Cola.[11] Nos anos seguintes a empresa lançou inúmeras variações do refrigerante se aproveitando da força da marca. Surgia então a Coca-Cola com sabor de cereja, de baunilha, com gotas de limão, com sabor de lima. Todas essas novidades ajudaram a marca Coca-Cola a se manter na liderança do mercado mundial de refrigerantes. Em 2009, a Coca-Cola eliminou a palavra "classic" dos rótulos de seu principal produto nos Estados Unidos, para torná-lo mais atraente para o público jovem. A empresa havia introduzido a palavra "classic" nas embalagens em 1985, para diferenciar a bebida da então recém-lançada a New Coke. Em 2011, ao completar seus 125 anos de um sucesso estrondoso, mais de 1,7 bilhões de copos eram consumidos. Era a celebração da marca mais valiosa do mundo,[12] do mais poderoso símbolo do capitalismo e da cultura americana, além de ser a a bebida oficial em tempos de guerra, responsável por globalizar a atual imagem do Papai Noel,[13] capaz de associar seu nome a alguns dos maiores eventos esportivos do mundo. Além disso, ao longo de todos esses anos a marca Coca-Cola se enraizou em muitas culturas pelo mundo afora.[14][15]

Países lusófonos[editar | editar código-fonte]

Brasil[editar | editar código-fonte]

Quiosque da Coca-Cola, situado na orla da Praia de Copacabana, Rio de Janeiro
Ver artigo principal: Coca-Cola Brasil

No Brasil, a Coca-Cola chegou em 1941, durante a Segunda Guerra Mundial. A empresa fabricou no Recife, em Pernambuco, os seus primeiros refrigerantes em solo brasileiro, visando atender às Forças Armadas dos Estados Unidos, que utilizavam a cidade como base militar. Em 1942 foi instalada no Rio de Janeiro a primeira fábrica própria. Em 1943, abre em São Paulo uma filial e em 1945 a segunda fábrica carioca é inaugurada. Neste ano o sistema de franquia é iniciado no país.[16]

Em Portugal[editar | editar código-fonte]

Em 1974 ocorreu a primeira iniciativa para trazer a Coca-Cola para Portugal. Essa tentativa foi falhada apesar de já quase todos os países terem acesso à Coca-Cola incluindo as colónias portuguesas. Foi só no ano de 1976 que se deu uma nova tentativa, quando o empresário Sérgio Geraldes Barba reuniu-se em Paris, juntamente com o presidente da Coca-Cola Espanha, construindo as bases para a criação da Refrige (Sociedade Industrial de Refrigerantes, S.A.), que iria ser a concessionária da Coca Cola em Portugal.[17] O projecto da Refrige avança a 3 de Março de 1977 e a Coca-Cola é fabricada e vendida pela primeira vez em Portugal, na capital, Lisboa em 4 de Julho de 1977, duas semanas depois pelo entreposto do Porto de Portugal e mais tarde em Novembro desse mesmo ano na cidade de Coimbra.

Em junho de 1978 dá se a inauguração da fábrica de Azeitão dando-se ainda nesse mesmo ano a expansão para a região de Açores e Madeira. Os anos 1980 foram caracterizados por uma fase de expansão da The Coca-Cola Company em Portugal, tendo como objectivo oferecer uma maior gama de produtos aos consumidores (Sprite, Fanta Laranja, Coca-Cola sem Cafeína e Coca-Cola Light).

Nos anos 1990 a The Coca Cola-Company deu seguimento à expansão iniciada nos anos 80 com a introdução no mercado da Fanta Ananás, Aquários, e Nestea Pêssego e Limão. Na actualidade, a Coca-Cola está subdividida em duas empresas, a Coca-Cola Portugal[18] que se ocupa da produção e a Refrige que trata do engarrafamento.

Produtos[editar | editar código-fonte]

World of Coca-Cola, um museu em Atlanta, Geórgia, que conta toda a história da marca.

A The Coca-Cola Company oferece aproximadamente 500 marcas distribuídas em 200 países, além de suas bebidas homônimas Coca-Cola.

TaB foi a primeira tentativa da Coca-Cola Company para desenvolver um refrigerante diet, utilizando sacarina como um substituto do açúcar. Introduzido em 1963, o produto ainda hoje é vendido, embora suas vendas tenham diminuído desde a introdução da Diet Coke.

A Coca-Cola Company também produz uma série de outros refrigerantes, incluindo a Fresca, a Fanta (introduzido por volta de 1941) e o Sprite. A bebida Fanta teve origens que remontam à Segunda Guerra Mundial, quando Max Keith, conseguiu reunir operações da Coca-Cola na Alemanha durante a guerra, e queria ganhar dinheiro com a Alemanha nazista, mas não queria uma publicidade que não afetasse significativamente. Keith recorreu para a produção de uma bebida diferente e suave, a Fanta, que provou ser um sucesso, e quando a Coca-Cola Company voltou após a guerra, a comissão aprovou a marca Fanta. O refrigerante alemão Fanta Klare Zitrone, que era muito vendido na época, logo depois tornou-se Sprite em resposta à 7 Up.

Durante a década de 1990, a empresa respondeu ao interesse crescente dos consumidores em bebidas saudáveis ​​através da introdução de diversas novas marcas de bebidas não-carbonatadas. Entre elas, o suco Minute Maid, a bebida esportiva Powerade, o chá Nestea (em uma joint venture com a Nestlé), e a água Dasani, entre outros. Em 2001 a divisão Minute Maid lançou a marca de sucos de laranja Simply Orange.

Garrafa do refrigerante Coca-Cola

Em 2004, talvez em resposta à crescente popularidade de bebidas diet, tais como a Atkins Diet, a Coca-Cola Company anunciou a intenção de desenvolver e vender uma alternativa de baixo carboidrato à Coca-Cola Classic, chamado de C2 Cola. A C2 continha uma mistura de xarope de milho de frutose, aspartame, sucralose e acessulfame de potássio. A C2 foi projetado para imitar o sabor da Coca-Cola Classic. Mesmo com menos da metade de energia dos hidratos de carbono padrão em refrigerantes, a C2 não é um substituto para refrigerantes de zero caloria, como o Diet Coke. O C2 foi colocado à venda nos Estados Unidos em 11 de Junho de 2004, e no Canadá, em Agosto de 2004. O C2 é um futuro incerto devido às suas vendas decepcionantes.

A Coca-Cola é a bebida mais vendida na maioria dos países, e foi reconhecida como a marca mais valiosa do mundo em 2010 segundo a consultoria Interbrand.[19] Enquanto que no Oriente Médio, uma das únicas regiões do mundo onde a Coca-Cola não é popular como refrigerante, mas, no entanto, detém quase 25% de participação no mercado (enquanto que a Pepsi detém %75) e teve um crescimento de dois dígitos em 2003.[20] Do mesmo modo, na Escócia, onde a bebida local, Irn Bru, é mais popular; dados de 2005 mostram que tanto a Coca-Cola e Diet Coke conseguiram superar a Irn Bru em vendas.[21] No Peru, a bebida nativa do país, Inca Kola, tem sido mais popular do que a Coca-Cola, o que levou a Coca-Cola Company à entrar em negociações com a empresa de refrigerantes e comprar 50% de suas participações. No Japão, refrigerantes não são populares, mas sim chás e cafés são os mais apreciados pelos habitantes. Como tal, a marca mais vendida da Coca-Cola Company no país não é a Coca-Cola, mas o café Geórgia.

Em 6 de Julho de 2006, um funcionário da Coca-Cola Company e duas outras pessoas foram presos por terem sido acusados ​​de tentar vender as fórmulas comerciais da empresa à concorrente, a PepsiCo por 1,5 milhões de dólares. A fórmula da Coca-Cola, é talvez o segredo comercial mais bem guardado do mundo, e nunca foi publicado oficialmente. Através disso, uma informação foi relacionada à uma nova bebida em desenvolvimento. Os executivos da Coca-Cola Company verificam os documentos e eram válidos. Pelo menos um frasco de vidro contendo uma amostra da nova bebida foi oferecida para venda, em documentos judiciais. A denúncia foi revelada pela PepsiCo, que prontamente notificou às autoridades.[22]

A empresa anunciou uma nova bebida de chá verde, a Enviga, em 2006, juntamente com a tentativa de novos cafés como a Far Coast e Chaqwa.

Em 25 de maio de 2007 a Coca-Cola Company anunciou que iria comprar a Glacéau e a Burn por 4,1 bilhões de dólares.[23]

Em 3 de setembro de 2008 a Coca-Cola Company anunciou a sua intenção de fazer uma oferta de compra à China Huiyuan Juice Group Limited (que possui uma quota de 42% do mercado de suco pronto chinês[24]) por 2,4 bilhões de dólares.[25] O Ministério do Comércio da China bloqueou o acordo em 18 de Março de 2009, argumentando que o acordo prejudicaria as pequenas empresas de suco prontos locais, e poderia ter aumentado os preços do suco no mercado e as escolhas dos consumidores.[26]

Em outubro de 2009 a Coca-Cola Company revelou a Coke mini, um refrigerante de baixa caloria, que detém apenas 7,5 onças fluidas. Os primeiros estoques chegaram a Nova York e depois a Washington DC em dezembro] de 2009 e a todo o país até março de 2010.

A Coca-Cola Company opera uma atração turística no centro de Atlanta, Geórgia, chamado "World of Coca-Cola" que é um museu temático de dois andares onde muito dos sabores vendidos pela empresa podem ser provadas, bem como contar a história da empresa.

Participação no mercado nacional e internacional[editar | editar código-fonte]

Sede da empresa em Madrid, Espanha

A Coca-Cola Company vende seus produtos em mais de 200 países do mundo, inclusive nos maiores mercado consumidores de refrigerantes. O Brasil é o quarto maior consumidor de produtos Coca-Cola no mundo, ficando atrás de China, México e Estados Unidos.

Na América Latina a Coca-Cola distribui suas vendas entre principalmente México e Brasil, mas mantém negócios em todos os outros países. Dados da ACNielsen mostram que a Coca-Cola detinha participação de 56% no mercado de refrigerantes do Brasil em Setembro de 2006, incluindo todas as marcas da empresa nesta categoria de produtos.[27][28] De acordo com o Annual Report 2005,[29] dos mais de 50 bilhões de porções de todos os tipos de bebidas consumidas no mundo a cada dia, bebidas que ostentam as marcas de propriedade ou licenciadas da Coca-Cola Company são responsáveis ​​por aproximadamente 1,5 bilhões (o valor mais recente, em 2010, mostra que agora servem 1,7 bilhão de bebidas por dia). Destes, bebidas com a marca Coca-Cola ou Coke representaram aproximadamente 78% do total de vendas da empresa.

Aquisições[editar | editar código-fonte]

Numa tentativa de aumentar seu portfólio, a Coca-Cola Company comprou o estúdio de cinema Columbia Pictures em 1982 por 750 milhões de dólares. A Columbia ofereceu publicidade para produtos da The Coca-Cola Company em seus filmes enquanto esteve sob comando da empresa, mas depois de alguns sucessos, a Columbia Pictures começou a ir mal nas finanças não garantido retorno de lucro, e a Companhia foi vendida em 1989 para a japonesa Sony por 3,9 bilhões de dólares (cerca de 6,2 bilhões de reais).[30][31][32][33][34]

Em 2006, a Coca-Cola Femsa e a The Coca-Cola Company fecharam acordo para adquirir a sucos Del Valle por meio de uma oferta pública no México, onde localiza-se a sede da empresa. O valor total do negócio foi de 470 milhões de dólares.[35][36] Em 2008, a multinacional comprou a fabricante chinesa de sucos Huiyuan 2,5 bilhões de dólares, na maior aquisição de uma empresa chinesa por uma companhia estrangeira na história da China.[37] Em 2014, a Coca-Cola adquiriu por 1,25 bilhão a Green Mountain Coffee Roasters, uma empresa que produz máquinas e cápsulas para produção de café e bebidas quentes,[38][39] além de ter comprado uma participação de 16,7% na Monster Beverage 2,15 bilhões de dólares.[40][41]

No Brasil, a empresa adquiriu as marcas Guaraná Jesus,[42] Sucos Mais[43] e Leão Junior S.A.[44]

Patrocínios[editar | editar código-fonte]

Esportes[editar | editar código-fonte]

A The Coca-Cola Company é um dos parceiros empresariais mais antigos da FIFA. A empresa se associou formalmente à entidade em 1974 e quatro anos depois se tornou patrocinadora oficial da Copa do Mundo. A marca da empresa esteve presente nos estádios de todas as edições do torneio desde 1950.

A Coca-Cola Company patrocina muitas das competições oficiais da FIFA ao redor do mundo além da Copa do Mundo. A empresa patrocina a Copa do Mundo de Futebol Feminino, Copa do Mundo Sub-20, Copa do Mundo Sub-17, Copa do Mundo de Futebol de Areia, Copa do Mundo de Clubes, FIFA Interactive World Cup, Copa do Mundo Feminina Sub-20, Copa do Mundo de Futsal e a Copa das Confederações.

A Coca-Cola Company patrocinou a Football League Championship desde o início da temporada de 2004-05 (a partir de Agosto de 2004) até o início da temporada 2010-11, quando a competição encontrou um novo patrocinador, a NPower.

Ainda pelo futebol, a companhia por meio de sua marca Coca-Cola também patrocina as competições da UEFA, como a Eurocopa.[45][46]

A The Coca-Cola Company também têm um relacionamento de longa data com o Movimento Olímpico. A empresa participou dos Jogos Olímpicos de Amsterdã, em 1928, e apoia os Jogos Olímpicos desde então. A Coca-Cola Company também trabalha junto aos Comitês Olímpicos Nacionais apoiando atletas e times de aproximadamente 190 países e em 2005 a Coca-Cola Company e o COI estenderam o acordo de parceria, para até 2020.[5][47]

Outras competições importantes que a empresa patrocina é a NASCAR, NBA, PGA Tour, NRL e NCAA.

Televisão[editar | editar código-fonte]

A empresa patrocina a série American Idol, do canal Fox e também o talk show noturno da PBS, Charlie Rose, nos Estados Unidos.[48]

Programas sociais[editar | editar código-fonte]

Em Abril de 1999 a Coca-Cola Company fundou o "Instituto Coca-Cola para a Educação", cujo objetivo era promover a inclusão social por meio de programas educacionais. Mais tarde o instituto passaria a ser chamado de "Instituto Coca-Cola", atuando em três principais áreas: Educação, Meio Ambiente e Estimulo à Vida Saudável. O sistema Coca-Cola ainda faz parcerias com os diversos grupos empresariais autorizados com projetos nas áreas de Meio Ambiente, Saúde, Cultura e Comunidade.[49]

Críticas[editar | editar código-fonte]

A Coca-Cola Company enfrenta acusações de que a Coca-Cola traria efeitos colaterais perversos na saúde de consumidores, não havendo comprovação científica ou consenso sobre o assunto.[50][51] Há também acusações de práticas monopolistas por parte da multinacional.[52]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e f g «2021 Annual Report» (PDF). Coca-Cola IR. pp. 3, 10, 12, 46, 76. Consultado em 1 de agosto de 2022 
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  3. a b c d «2021 Earnings Release» (PDF). Coca-Cola IR. 10 de fevereiro de 2022. p. 11. Consultado em 1 de agosto de 2022 
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  52. «CFC multa Coca-Cola». 27 de maio de 2007. Consultado em 10 de junho de 2012 

Leitura adicional[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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