Ubatuba: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 247: Linha 247:


==== Praias ====
==== Praias ====
O litoral de Ubatuba possui diversas praias espalhadas pela costa, e cada uma tem sua beleza única. Ao norte da região, praias como Itamambuca, Félix e Vermelha do norte são referências de praias de surfistas, mas ainda podem ser aproveitadas pelo turista comum. Na região central, há o Perequê-Açu, Praia Grande, Vermelha do Centro e Toninhas que também chamam a atenção dos surfistas e dos banhistas, por possuírem ondas e vários quiosques, onde os clientes podem consumir bebidas e comidas ainda no conforto da areia.


==== Praias no continente ====
==== Praias no continente ====

Revisão das 21h07min de 23 de novembro de 2021

Estância Balneária de Ubatuba
  Município do Brasil  
Praia Grande, em Ubatuba
Praia Grande, em Ubatuba
Praia Grande, em Ubatuba
Símbolos
Bandeira de Estância Balneária de Ubatuba
Bandeira
Brasão de armas de Estância Balneária de Ubatuba
Brasão de armas
Hino
Lema Unitatem Servavit Patriae Et Fidei
"Conservou a Unidade da Pátria e da Fé"
Gentílico ubatubense
Localização
Localização da Estância Balneária de Ubatuba em São Paulo
Localização da Estância Balneária de Ubatuba em São Paulo
Localização da Estância Balneária de Ubatuba em São Paulo
Estância Balneária de Ubatuba está localizado em: Brasil
Estância Balneária de Ubatuba
Localização da Estância Balneária de Ubatuba no Brasil
Mapa
Mapa da Estância Balneária de Ubatuba
Coordenadas 23° 26' 02" S 45° 04' 15" O
País Brasil
Unidade federativa São Paulo
Região metropolitana Vale do Paraíba e Litoral Norte
Municípios limítrofes Cunha, a norte; Paraty a nordeste; Caraguatatuba a sudoeste; Natividade da Serra e São Luiz do Paraitinga a noroeste.
Distância até a capital 223 km[1]
História
Fundação 28 de outubro de 1637 (386 anos)
Administração
Prefeito(a) Flávia Pascoal (PL, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [2] 708,105 km²
População total (estimativa IBGE/2021[2]) 92 819 hab.
Densidade 131,1 hab./km²
Clima tropical úmido (Af)
Altitude 3 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2013[3]) 0,751 alto
PIB (IBGE/2008[4]) R$ 723 522,919 mil
PIB per capita (IBGE/2009[4]) R$ 10 404,04

Ubatuba é um município brasileiro localizado no litoral norte do estado de São Paulo. O território municipal ocupa 708,105 km², 83 por cento dos quais localizados no Parque Estadual da Serra do Mar, enquanto a sua população, conforme estimativa do IBGE para 1.º de julho de 2021, era de 92 819 habitantes,[2] resultando em uma densidade populacional de 131,1 hab/km². O município é formado pela sede e pelo distrito de Picinguaba.[5][6]

Ubatuba é um dos quinze municípios paulistas considerados estâncias balneárias pelo estado de São Paulo, por cumprirem determinados requisitos definidos por lei estadual. Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do estado para a promoção do turismo regional. Também, o município adquire o direito de agregar junto a seu nome o título de estância balneária, termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais.

Toponímia

Seu nome tem origem tupi e há pelo menos duas interpretações para o nome. Em tupi, ubá significa canoa, enquanto u'ubá significa cana-do-rio, que é uma gramínea que era utilizada na confecção de flechas pelos indígenas.[7][8] Como tyba indica "ajuntamento",[9] o nome da cidade pode significar tanto "ajuntamento de canas-do-rio" quanto "ajuntamento de canoas".

História

Ocupação indígena

No século XVI, Ubatuba fazia parte de uma região litorânea maior ocupada pelos indígenas tupinambás. A primeira possível referência ao local aparece na obra de Hans Staden, que permaneceu cativo numa aldeia chamada Uwatibi, em Angra dos Reis, a qual tinha o mesmo nome do local da atual cidade de Ubatuba, sítio em que os índios tupinambás se reuniam com muitas canoas para expedições de guerra contra os tupiniquins e os portugueses em Burikioca (Bertioga) e Upau-Nema (São Vicente).[10]

Tanto Hans Staden quanto outros autores europeus da época[11][12] mencionam que o chefe supremo dos tupinambás era Cunhambebe e que seu território se estendia desde o Rio Juqueriquerê, em Caraguatatuba, até o Cabo de São Tomé, no leste do estado do Rio de Janeiro, abrangendo também todo o território ao longo do Rio Paraíba do Sul. Apenas décadas mais tarde, nos relatos de José de Anchieta, é que encontramos menção à aldeia de Iperoig, que pode significar "rio do tubarão" ou "rio das perobas".[13]

Iperoig e a luta contra os franceses

Os índios tupinambás estiveram entre os primeiros índios brasileiros a sofrer o impacto dos portugueses, uma vez que foram escravizados para os engenhos de cana-de-açúcar em São Vicente. Isso motivou uma firme aliança dos tupinambás com os franceses da França Antártica, que ocuparam a região da baía de Guanabara. Essa aliança, liderada por Cunhambebe, ficou conhecida como Confederação dos Tamoios.

Em 1563, José de Anchieta partiu com Manuel da Nóbrega de São Vicente para a aldeia de Iperoig, com o objetivo de pacificar os tupinambás. Anchieta permaneceu refém durante vários meses em Iperoig, enquanto Manuel da Nóbrega voltou a São Vicente acompanhado de Cunhambebe para acertar o tratado de paz conhecido como Paz de Iperoig.

Com a paz estabelecida com os índios tupinambás fronteiriços a São Vicente, os portugueses destruíram boa parte da nação tupinambá em conflitos na baía de Guanabara (em Uruçumirim - atual aterro do Flamengo) e em Cabo Frio, expulsando os franceses da região.[14]

Criação da vila

Enquanto os remanescentes tupinambás da Guanabara e de Cabo Frio se embrenharam mata adentro, abrindo espaço para a fundação do Rio de Janeiro, a população da região de Iperoig, em sua maioria, permaneceu em seus locais. Com o objetivo de assegurar a posse portuguesa da colônia, o então governador-geral empreendeu um esforço para colonizar a área. Assim, em 28 de outubro de 1637, a Aldeia de Iperoig foi elevada a vila, com o nome de Vila Nova da Exaltação à Santa Cruz do Salvador de Ubatuba, subordinada à sessão norte da Capitania de Itanhaém.[15][16]

Ao longo do século XVIII, a produção agrícola cresceu e a Baía de Ubatuba se transformou no mais movimentado porto da Capitania de São Vicente.[17] Em 1789, entretanto, o governo de Lorena determinou que toda exportação só poderia ser feita pelo Porto de Santos, o que levou à primeira decadência econômica de Ubatuba. O governador seguinte, Melo de Castro e Mendonça, concedeu novamente o direito ao livre comércio da vila.

Ascensão e decadência econômica

Ao longo do século XIX, Ubatuba foi uma cidade rica, graças à atividade portuária. Em 1855, a cidade passou de vila a comarca. Alguns exportadores cogitaram a construção de uma ferrovia, para rivalizar com os portos de Santos e do Rio de Janeiro. Essa ferrovia foi impedida pelo governo brasileiro, através de moratória.[17] Com a gradual perda de importância para suas concorrentes mais bem abastecidas, no final do século Ubatuba mergulhava em isolamento e decadência econômica.

Recuperação turística

Em 21 de abril de 1933, o engenheiro Mariano Montesanti inaugurou sua rodovia descendo para Ubatuba a partir de Taubaté, fazendo a primeira ligação por estrada com o planalto e o vale do Paraíba. Essa estrada deu grande impulso ao turismo no litoral recortado do município, principalmente da população de Taubaté. As casas de veraneio passaram a abundar na cidade. Em 1948, Ubatuba conquistou a categoria de estância balneária.

Em 1977 foi criado o Parque Estadual da Ilha Anchieta na ilha homônima, localizada a menos de um quilômetro do litoral de Ubatuba, que passou a ser área de proteção ambiental.[18] Entre 1908 e 1955 a ilha Anchieta abrigou um presídio federal, desativado três anos depois de uma das piores rebeliões da história do sistema prisional brasileiro, protagonizada em 20 de junho de 1952.

A especulação imobiliária e turística, entretanto, contribuiu para a rápida destruição do patrimônio histórico de Ubatuba. Hoje, sobram poucas mostras da ocupação antiga: o exemplo mais destacado talvez seja o Sobradão do Porto. Hoje, Ubatuba resgata seu passado na cultura caiçara, nas ruas, nas festas de origem portuguesa e nos edifícios históricos, revelando seu potencial como estância balneária para o turismo.

Geografia

Praia da Enseada junto a Ubatuba vista do Mirante do Saco da Ribeira.

A cidade de Ubatuba está localizada no litoral norte do Estado de São Paulo, distante 250 quilômetros da capital estadual. Limita-se ao norte com Paraty (Rio de Janeiro), ao sul com Caraguatatuba, a oeste com Cunha, São Luiz do Paraitinga e Natividade da Serra e a leste com o Oceano Atlântico, achando-se na latitude 23°26'21,45". A cidade é cortada pelo Trópico de Capricórnio, passando em frente à pista do aeroporto local.

Ubatuba é cercada pela Serra do Mar e sua exuberante Mata Atlântica. Quase oitenta por cento do território da cidade de Ubatuba consiste em áreas de preservação. O Parque Estadual da Serra do Mar, criado para proteger e preservar a mata atlântica, tem três núcleos dentro de Ubatuba: Cunha-Indaiá, Santa Virgínia e Picinguaba. Além disso, a cidade possui uma sede do Projeto TAMAR, destinada à conservação das espécies de tartarugas-marinhas do litoral brasileiro.

Hidrografia

Os rios e córregos que cortam Ubatuba são: Rio da Prata, Rio Maranduba, Rio Escuro, Rio Grande de Ubatuba, Rio Indaiá, Rio Itamambuca, Rio Puruba, Rio Iriri, Rio Fazenda, Rio das Bicas, córrego Duas Irmãs, Córrego Lagoinha, Rio Acaraú, Rio Promirim, Rio Quiririm e Rio Ubatumirim.

Clima

Maiores acumulados de precipitação em 24 horas
registrados em Ubatuba por meses (INMET)[19]
Mês Acumulado Data Mês Acumulado Data
Janeiro 344,1 mm 22/01/1976 Julho 114,7 mm 07/07/1986
Fevereiro 246,3 mm 13/02/1996 Agosto 59,2 mm 17/08/1983
Março 201,8 mm 12/03/1998 Setembro 139,4 mm 28/09/1976
Abril 276 mm 05/04/2005 Outubro 149,1 mm 09/10/1992
Maio 194 mm 03/05/1992 Novembro 168,8 mm 27/11/1992
Junho 135,2 mm 12/06/1989 Dezembro 197,3 mm 19/12/1986
Período dos dados: 01/01/1961-31/08/1967, 01/07/1971-06/03/2009

O clima de Ubatuba é o tropical litorâneo úmido ou tropical atlântico, com chuvas abundantes ao longo do ano, mais frequentes no verão, sem estação seca, e com mês mais frio possuindo temperatura média igual ou acima de 18 °C. Com quase 1 700 horas de sol por ano, a umidade do ar é relativamente elevada e o índice pluviométrico é de 2 520 milímetros/ano,[20] o que é refletido pelo apelido Ubachuva que a cidade recebe, devido ao seu clima chuvoso.

Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1961 a 1967 e 1971 a 2009, a temperatura mínima absoluta registrada em Ubatuba foi de 3,7 °C em 1° de junho de 1979,[21] e a maior atingiu 40,8 °C em 9 de setembro de 1997.[22] O maior acumulado de precipitação em 24 horas atingiu 344,1 mm em 22 de janeiro de 1976. Outros grandes acumulados superiores a 200 mm foram 276 mm em 5 de abril de 2005, 262,8 mm em 5 de janeiro de 1992, 259,4 mm em 1° de abril de 1985, 246,3 mm em 13 de fevereiro de 1996, 230,3 mm em 19 de abril de 1990, 210,8 mm em 11 de janeiro de 1978 e 201,8 mm em 12 de março de 1998.[19] O menor índice de umidade relativa do ar foi de 21% em 1997, nos dias 8 de junho e 9 de setembro daquele ano.[23]

Dados climatológicos para Ubatuba
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima recorde (°C) 38,8 38,8 38,2 36,6 36 34,9 35,2 38,9 40,8 38 39,4 37,8 40,8
Temperatura máxima média (°C) 30,3 31 29,9 28,4 26,1 25,3 24,4 24,9 24,5 25,9 27,5 29 27,3
Temperatura média compensada (°C) 25,3 25,6 24,7 23,1 20,4 18,8 18 18,9 19,8 21,5 22,9 24,3 21,9
Temperatura mínima média (°C) 21,5 21,5 20,9 19,2 16,3 14,5 13,6 14,3 16 18 19,2 20,4 18
Temperatura mínima recorde (°C) 12,7 14,8 13,1 10,2 6,4 3,7 5,3 5,6 6,9 10,2 11,1 12,9 3,7
Precipitação (mm) 312,9 290,5 311,1 232,5 122,9 94,2 92,6 74,4 196,9 245,5 263,6 280,4 2 517,5
Dias com precipitação (≥ 1 mm) 17 15 16 13 9 7 8 8 13 15 16 17 154
Umidade relativa compensada (%) 82,4 82,7 84,6 84,8 84,7 84,4 84,3 83,3 85,3 84,5 82,7 82,2 83,8
Horas de sol 143,6 157,5 152 151,9 150,8 154,5 154 155,1 105,2 110,9 121 131,5 1 688
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) (normal climatológica de 1981-2010;[20] recordes de temperatura: 01/01/1961-31/08/1967, 01/07/1971-06/03/2009)[21][22]

Litoral

Praia Vermelha
Praia Grande
Praia das Toninhas
Praia do Perequê-Açu
Praia do Tenório
Praia do Cedro
Praia do Ubatumirim
Praia do Bonete
Ver também a categoria: Praias de Ubatuba

Ubatuba possui mais de 100 praias distribuídas pelo seu litoral. Dentre ela, as mais conhecidas são: Maranduba, Itamambuca, Vermelha do Norte, Grande, Enseada, Lázaro, Santa Rita, Félix, Toninhas, Perequê e Saco da Ribeira.

Além disso, a cidade possui algumas ilhas, como a Ilha das Couves, Ilha da Almada e a Ilha Anchieta. Esta última possui presídio desativado, que, no passado, foi utilizado para também manter presos políticos; ela pode ser acessada a partir do Saco da Ribeira, é possível visitar as suas ruínas e conhecer a praia do Presídio.

Praias

O litoral de Ubatuba possui diversas praias espalhadas pela costa, e cada uma tem sua beleza única. Ao norte da região, praias como Itamambuca, Félix e Vermelha do norte são referências de praias de surfistas, mas ainda podem ser aproveitadas pelo turista comum. Na região central, há o Perequê-Açu, Praia Grande, Vermelha do Centro e Toninhas que também chamam a atenção dos surfistas e dos banhistas, por possuírem ondas e vários quiosques, onde os clientes podem consumir bebidas e comidas ainda no conforto da areia.

Praias no continente

  • Camburi
  • Prainha do Camburi
  • Brava do Camburi ou Couves
  • Praiado
  • Picinguaba
  • Bicas
  • Fazenda
  • Taquara
  • Brava da Almada
  • Laço da Cavala
  • Engenho
  • Almada
  • Estaleiro do Padre
  • Ubatumirim
  • Justa
  • Surutuba
  • Puruba
  • Meio
  • Prainha
  • Léo
  • Canto Itaipu
  • Prumirim
  • Conchas ou Lúcio
  • Félix
  • Prainha do Félix ou do Português
  • Brava de Itamambuca
  • Itamambuca
  • Alto
  • Vermelha do Norte
  • Saco da Mãe Maria
  • Barra Seca
  • Perequê-Açu
  • Matarazzo ou do Padre
  • Iperoig ou Cruzeiro
  • Itaguá
  • Prainha do Cais
  • Cedro ou Cedrinho
  • Vermelha do Centro
  • Tenório
  • Grande
  • Toninhas
  • Godoi
  • Itapecerica
  • Xandra ou Prainha do Fora
  • Fora
  • Prainha da Enseada ou Portinho
  • Enseada
  • Gerônimo ou Boa Vista
  • Santa Rita
  • Perequê-Mirim
  • Brava do Perequê-Mirim
  • Lamberto
  • Codó
  • Saco da Ribeira
  • Ribeira
  • Dionisia
  • Flamengo
  • Flamenguinho
  • Sete Fontes
  • Sununga
  • Lázaro
  • Domingas Dias
  • Palmira
  • Barra
  • Dura
  • Prainha
  • Brava do Sul
  • Vermelha do Sul
  • Prainha da Vermelha
  • Costa
  • Brava da Fortaleza
  • Fortaleza
  • Cedro do Sul
  • Prainha do Deserto
  • Deserto
  • Bonete Grande
  • Bonete
  • Peres
  • Oeste
  • Lagoinha
  • Sapê
  • Maranduba
  • Pulso
  • Caçandoca
  • Caçandoquinha
  • Raposa
  • Saco das Bananas
  • Brava do Frade ou Simão
  • Lagoa
  • Mansa
  • Ponta Aguda
  • Figueira
  • Galhetas

Política

Os atuais líderes políticos de Ubatuba são:

Estrutura urbana

Educação

A cidade de Ubatuba abriga um campus da Universidade de Taubaté (UNITAU), que oferece diversos cursos de graduação em nível superior na modalidade educação a distância (EAD).[25]

Transportes

A Rodovia Oswaldo Cruz em um trecho no Núcleo Santa Virgínia, no Parque Estadual da Serra do Mar.

As principais vias de acesso à cidade são as duas rodovias estaduais que a cruzam: a Rodovia Rio-Santos (SP-55), ligando Ubatuba a outras cidades do litoral norte paulista, bem como à costa verde do Rio de Janeiro; e a Rodovia Oswaldo Cruz (SP-125), ligando Ubatuba a Taubaté, no Vale do Paraíba.

Além disso, há também o Aeroporto de Ubatuba.

Comunicações

Na telefonia fixa, a cidade era atendida pela Companhia de Telecomunicações do Estado de São Paulo (COTESP), que construiu em 1971 a centrais telefônicas no centro da cidade e na Praia do Lázaro, utilizadas até os dias atuais. Em 1975 passou a ser atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP),[26] que construiu as outras centrais telefônicas da cidade até que em 1998 esta empresa foi privatizada e vendida para a Telefônica. Em 2012 a empresa adotou a marca Vivo.[27][28][29][30]

Cultura

Esportes

Ubatuba é muito frequentada por esportistas náuticos:

  • Surfe: Ubatuba possui praias com ondas para campeonatos internacionais como a Itamambuca, e algumas com ondas excelentes como a praia Vermelha do Norte, Sapê, Toninhas e Praia Grande, entre muitas outras. Todos os anos é realizada uma competição internacional de surfe na praia de Itamambuca.
  • Vela: Na praia do Saco da Ribeira pratica-se vela e a região de Ubatuba é rica em ilhas, mares, ventos, águas abrigadas e rápido acesso ao alto mar.
  • Skate: Ubatuba possui uma pista ótima para os iniciantes e profissionais do skate, ela contém halfs, quarters, escadarias, entre outros obstáculos. Esta pista está situada na Avenida Iperoig, no Centro, em frente ao aeroporto. E também há vários outros mini-ramps espalhados pela cidade, como as do bairro do Ranário, Itamambuca e Jardim Carolina.

Ver também

Referências

  1. «Distâncias entre a cidade de São Paulo e todas as cidades do interior paulista». Consultado em 31 de janeiro de 2011 
  2. a b c «Ubatuba». IBGE. 1 de julho de 2021. Consultado em 7 de outubro de 2021 
  3. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  4. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010 
  5. «Municípios e Distritos do Estado de São Paulo» (PDF). IGC - Instituto Geográfico e Cartográfico 
  6. «Divisão Territorial do Brasil». IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
  7. Ubatuba Virtual. «História de Ubatuba». Consultado em 9 de março de 2011. Arquivado do original em 18 de dezembro de 2010 
  8. NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo. Terceira edição. São Paulo: Global, 2005. p. 205
  9. «Cópia arquivada». Consultado em 10 de setembro de 2012. Arquivado do original em 9 de agosto de 2012 
  10. Hans Staden. Hans Staden's True History: An Account of Cannibal Captivity in Brazil. [S.l.]: Duke University Press. ISBN 978-0-8223-4231-1 
  11. de Lery, Jean (1578). Histoire d'un Voyage Fait a la Terre du Brésil, Autrement Dite Amerique. [S.l.: s.n.] 
  12. Thevet, André (1557). Les Singularités de la France Antarctique. [S.l.: s.n.] 
  13. «Origens da colonização de Ubatuba está ligada ao Rio de Janeiro» 
  14. Cartas Jesuíticas, séc. XVI
  15. «Novo Milênio: Calixto e as Capitanias Paulistas - 17». www.novomilenio.inf.br. Consultado em 27 de setembro de 2021 
  16. «Cópia arquivada». Consultado em 10 de junho de 2014. Arquivado do original em 7 de julho de 2014 
  17. a b «Ubatuba: mar e Mata Atlântica». www.al.sp.gov.br. Consultado em 27 de setembro de 2021 
  18. Decreto n° 9.629, de 29/03/1977 Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo
  19. a b «BDMEP - série histórica - dados diários - precipitação (mm) - Ubatuba». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 20 de junho de 2015 
  20. a b «NORMAIS CLIMATOLÓGICAS DO BRASIL». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 9 de maio de 2018 
  21. a b «BDMEP - série histórica - dados diários - temperatura mínima (°C) - Ubatuba». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 20 de junho de 2015 
  22. a b «BDMEP - série histórica - dados diários - temperatura máxima (°C) - Ubatuba». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 20 de junho de 2015 
  23. «BDMEP - série histórica - dados horários - umidade relativa (%) - Ubatuba». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 20 de junho de 2015 
  24. «Conheça a prefeita eleita em Ubatuba, Flávia Pascoal (PL)». Tamoios News. 19 de novembro de 2020. Consultado em 27 de setembro de 2021 
  25. «Campus Ubatuba - Universidade de Taubaté - UNITAU». www.unitau.br. Consultado em 27 de setembro de 2021 
  26. «Área de atuação da Telesp em São Paulo». Página Oficial da Telesp (arquivada) 
  27. «Telesp vai servir mais 86 cidades do estado». Acervo Folha de S.Paulo 
  28. «Patrimônio da COTESP incorporado pela TELESP» (PDF). Diário Oficial do Estado de São Paulo 
  29. «Nossa História». Telefônica / VIVO 
  30. GASPARIN, Gabriela (12 de abril de 2012). «Telefônica conclui troca da marca por Vivo». G1 

Ligações externas

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Ubatuba
Wikivoyage
Wikivoyage
O Wikivoyage possui o guia Ubatuba