Beja: diferenças entre revisões
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Com a conquista romana, esta cidade passa a fazer parte do [[Império Romano]] (mais especificamente da [[República Romana]]), ao qual pertenceu durante mais de 600 anos, primeiro na província da [[Hispânia Ulterior]] e posteriormente na província da [[Lusitânia]]. |
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Com o nome alterado para [[Pax Julia]], foi sede de um ''[[Convento (Roma Antiga)|conventus]]'' (circunscrição jurídica) pouco depois da sua fundação romana - o Convento Pacense (em [[latim]]: ''Conventus Pacensis''), também teve [[direito romano|direito itálico]]. Esta cidade albergou uma das quatro chancelarias da [[Lusitânia]], criadas no tempo de [[Augusto]]. A sua importância é atestada pelo facto de por lá passar uma das [[vias romanas]]. |
Com o nome alterado para [[Pax Julia]], e a língua latina generalizada, foi sede de um ''[[Convento (Roma Antiga)|conventus]]'' (circunscrição jurídica) pouco depois da sua fundação romana - o Convento Pacense (em [[latim]]: ''Conventus Pacensis''), também teve [[direito romano|direito itálico]]. Nessa época, estabelecem-se na cidade os primeiros judeu. Esta cidade, que se tornou então uma das maiores do território, albergou uma das quatro chancelarias da [[Lusitânia]], criadas no tempo de [[Augusto]]. A sua importância é também atestada pelo facto de por lá passar uma das [[vias romanas]]. |
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Durante 300 anos, ficou integrada na Hispânia Visigótica cristã, depois da [[queda do Império Romano]], tornando-a [[Bispo de Beja|sede de bispado]]. No [[século V]], depois de um breve período no qual haverá sido a sede dos [[Alanos]], os [[Suevos]] apoderaram-se da cidade, sucedendo-lhes os [[Visigodos]]. Nessa época na cidade, da qual restam importantes elementos escultórico-arquitectónicos muito originais no seu estilo próprio, de basílicas e igrejas destruídas no período islâmico, foi edificado um hospital de média dimensão (xenodoquian, do grego), semelhante ao de Mérida, um dos primeiros no mundo de então, (ainda não alvo de prospeção arqueológica), destacando-se ainda a relevante mas pouco conhecida obra literária do bispo Apríngio de Beja (c. 531-560), "Comentário ao Apocalipse" <ref>{{citar livro|titulo=Comentário ao Apocalipse|ultimo=Apríngio|primeiro=|editora=Alcalá|ano=2007|local=Alcalá e Lisboa|paginas=|acessodata=}}</ref>, elogiada pelo filósofo-enciclopedista Isidoro de Sevilha, e passa a denominar-se ''Paca,'' . |
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Do ano 714 ([[século VIII]]) ao ano de 1162 (meados do [[século XII]]), durante mais de 400 anos, esteve sob a posse dos [[Árabes]], primeiro sob o [[Califado de Córdova]] e mais tarde sob domínio dos [[Abádidas]] do Reino [[Taifa]] de [[Sevilha]], que lhe alteraram o nome para ''Baja'' ou ''Beja'' (existe outra cidade com este nome na [[Tunísia]]), uma alteração fonética de ''Paca'' (a [[língua árabe]] não tem o som "p"). |
Do ano 714 ([[século VIII]]) ao ano de 1162 (meados do [[século XII]]), durante mais de 400 anos, diminuiu a sua importância, e esteve sob a posse dos [[Árabes]], primeiro sob o [[Califado de Córdova]] e mais tarde sob domínio dos [[Abádidas]] do Reino [[Taifa]] de [[Sevilha]], que lhe alteraram o nome para ''Baja'' ou ''Beja'' (existe outra cidade com este nome na [[Tunísia]]), uma alteração fonética de ''Paca'' (a [[língua árabe]] não tem o som "p"). Aqui nasceu o [[Al-Mutamid]], célebre rei-poeta que dedicou muitas das suas obras ao amor a donzelas e também a mancebos homens. |
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Aqui nasceu o [[Al-Mutamid]], célebre rei-poeta que dedicou muitas das suas obras ao amor a donzelas e também a mancebos homens. |
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No referido ano de 1162 os [[cristãos]] reconquistaram definitivamente a cidade. Recebeu o [[foral]] em [[1524]] e foi elevada a cidade em [[1517]]. Beja foi o berço da notável família de [[pedagogo]]s e [[humanistas]] do [[Renascimento]] que incluiu [[Diogo de Gouveia]] (1471 - 1557), professor de [[Francisco Xavier]] e conselheiro dos reis D. [[Manuel I de Portugal|Manuel I]] e D. [[João III de Portugal]], a quem recomendou a vinda dos [[jesuítas]]; [[André de Gouveia]] (1497 - 1548), humanista, reitor da [[Universidade de Paris]] e fundador do [[Real Colégio das Artes e Humanidades]] em Coimbra e o humanista [[António de Gouveia]]. |
No referido ano de 1162 os [[cristãos]] reconquistaram definitivamente a cidade. Recebeu o [[foral]] em [[1524]] e foi elevada a cidade em [[1517]]. Beja foi o berço da notável família de [[pedagogo]]s e [[humanistas]] do [[Renascimento]] que incluiu [[Diogo de Gouveia]] (1471 - 1557), professor de [[Francisco Xavier]] e conselheiro dos reis D. [[Manuel I de Portugal|Manuel I]] e D. [[João III de Portugal]], a quem recomendou a vinda dos [[jesuítas]]; [[André de Gouveia]] (1497 - 1548), humanista, reitor da [[Universidade de Paris]] e fundador do [[Real Colégio das Artes e Humanidades]] em Coimbra e o humanista [[António de Gouveia]]. |
Revisão das 13h49min de 1 de fevereiro de 2017
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/4a/Disambig_grey.svg/20px-Disambig_grey.svg.png)
Beja | |
![]() Torre de menagem do Castelo de Beja
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Gentílico | Pacense ou Bejense |
Área | 1 106,44 km² |
População | 35 854 hab. (2011) |
Densidade populacional | 32,4 hab./km² |
N.º de freguesias | 12 |
Presidente da câmara municipal |
João Rocha (CDU) |
Fundação do município (ou foral) |
1524 |
Região (NUTS II) | Alentejo |
Sub-região (NUTS III) | Baixo Alentejo |
Distrito | Beja |
Província | Baixo Alentejo |
Orago | São Sisenando |
Feriado municipal | Quinta-feira de Ascensão |
Código postal | 7800-000 |
Sítio oficial | www.cm-beja.pt |
Município de Portugal ![]() |
Beja é uma cidade portuguesa pertencente à região do Alentejo e sub-região do Baixo Alentejo,[1] capital do Distrito de Beja e Capital do Baixo Alentejo com cerca de 23 400 habitantes no seu perímetro urbano,[2] sendo a capital do Distrito de Beja e sede da Diocese de Beja.
É sede de um dos mais extensos municípios de Portugal, com 1 106,44 km² de área[3] e 35 854 habitantes (2011),[4][5] subdividido em 12 freguesias.[6] O município é limitado a norte pelos municípios de Cuba e Vidigueira, a leste por Serpa, a sul por Mértola e Castro Verde e a oeste por Aljustrel e Ferreira do Alentejo.
História
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/0d/Beja_panorama.jpg/220px-Beja_panorama.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/7/7a/Pelourinhodebeja2006.jpg/140px-Pelourinhodebeja2006.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/9c/Rainha_Dona_Leonor.jpg/140px-Rainha_Dona_Leonor.jpg)
Crê-se que a cidade foi fundada cerca de 400 anos a. C., pelos celtas[7], especificamente pelo povo dos célticos, um povo celta que habitava grande parte dos territórios de Portugal a sul do rio Tejo (atual Alentejo e Península de Setúbal), e também parte da Estremadura Espanhola, até ao território dos cónios (atual Algarve e parte do sul do distrito de Beja). Também é possível que tenha sido fundada pelos Cónios, que a terão denominado Conistorgis[8], embora a localização desta cidade ainda seja desconhecida. Os cartagineses lá se estabeleceram durante algum tempo, no século III a.C., um pouco antes da sua derrota e expulsão da Península Ibérica pelos romanos (latinos) no seguimento da segunda guerra púnica. Nos séculos III e II a.C. houve o processo de romanização das populações locais e esta cidade passou a fazer parte da civilização romana, pertencendo a uma região muito romanizada. As primeiras referências a esta cidade aparecem no século II a.C., em relatos de Políbio e de Ptolomeu.[9]
Com a conquista romana, esta cidade passa a fazer parte do Império Romano (mais especificamente da República Romana), ao qual pertenceu durante mais de 600 anos, primeiro na província da Hispânia Ulterior e posteriormente na província da Lusitânia. Com o nome alterado para Pax Julia, e a língua latina generalizada, foi sede de um conventus (circunscrição jurídica) pouco depois da sua fundação romana - o Convento Pacense (em latim: Conventus Pacensis), também teve direito itálico. Nessa época, estabelecem-se na cidade os primeiros judeu. Esta cidade, que se tornou então uma das maiores do território, albergou uma das quatro chancelarias da Lusitânia, criadas no tempo de Augusto. A sua importância é também atestada pelo facto de por lá passar uma das vias romanas.
Durante 300 anos, ficou integrada na Hispânia Visigótica cristã, depois da queda do Império Romano, tornando-a sede de bispado. No século V, depois de um breve período no qual haverá sido a sede dos Alanos, os Suevos apoderaram-se da cidade, sucedendo-lhes os Visigodos. Nessa época na cidade, da qual restam importantes elementos escultórico-arquitectónicos muito originais no seu estilo próprio, de basílicas e igrejas destruídas no período islâmico, foi edificado um hospital de média dimensão (xenodoquian, do grego), semelhante ao de Mérida, um dos primeiros no mundo de então, (ainda não alvo de prospeção arqueológica), destacando-se ainda a relevante mas pouco conhecida obra literária do bispo Apríngio de Beja (c. 531-560), "Comentário ao Apocalipse" [10], elogiada pelo filósofo-enciclopedista Isidoro de Sevilha, e passa a denominar-se Paca, .
Do ano 714 (século VIII) ao ano de 1162 (meados do século XII), durante mais de 400 anos, diminuiu a sua importância, e esteve sob a posse dos Árabes, primeiro sob o Califado de Córdova e mais tarde sob domínio dos Abádidas do Reino Taifa de Sevilha, que lhe alteraram o nome para Baja ou Beja (existe outra cidade com este nome na Tunísia), uma alteração fonética de Paca (a língua árabe não tem o som "p"). Aqui nasceu o Al-Mutamid, célebre rei-poeta que dedicou muitas das suas obras ao amor a donzelas e também a mancebos homens.
No referido ano de 1162 os cristãos reconquistaram definitivamente a cidade. Recebeu o foral em 1524 e foi elevada a cidade em 1517. Beja foi o berço da notável família de pedagogos e humanistas do Renascimento que incluiu Diogo de Gouveia (1471 - 1557), professor de Francisco Xavier e conselheiro dos reis D. Manuel I e D. João III de Portugal, a quem recomendou a vinda dos jesuítas; André de Gouveia (1497 - 1548), humanista, reitor da Universidade de Paris e fundador do Real Colégio das Artes e Humanidades em Coimbra e o humanista António de Gouveia.
Criado pelo Rei D. Afonso V de Portugal em 1453, o título de Duque de Beja foi atribuído ao segundo filho varão, até à instituição da Casa do Infantado, em 1654, pelo Rei D. João IV, tendo-o como base.
A cidade manteve-se pequena os séculos seguintes, sendo muito destruída durante as Invasões Francesas entre 1807 e 1811. A partir do século XX notou um certo desenvolvimento económico, como a construção de escolas (o novo Liceu em 1937), o novo Hospital (1970), assim como novas instalações judiciais e comerciais, embora muito do seu património antigo tenha sido destruído pelas novas construções, nomeadamente no centro histórico. Em 2011 foi inaugurado o Aeroporto de Beja sendo que no entanto a grave crise económica motivou a que este se mantivesse em fraco funcionamento e em situação de quase fecho.
Sóror Mariana Alcoforado
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/8/88/S%C3%B3ror_Mariana_Alcoforado_-_Capa.png/110px-S%C3%B3ror_Mariana_Alcoforado_-_Capa.png)
É atribuída à freira portuguesa Sóror Mariana Alcoforado (1640 — 1723), natural de Beja, a autoria de cinco cartas de amor dirigidas ao Marquês de Chamilly, passadas através da janela do Convento e datadas da época em que o oficial francês serviu em Portugal, país ao qual chegou em 1665. A sua obra Cartas Portuguesas tornou-se num famoso clássico da literatura universal.
Lenda de Beja
Conta a lenda que quando a cidade de Beja era uma pequena localidade de cabanas rodeada de um compacto matagal, uma serpente assassina era o maior problema da população. A solução para este dilema passou por assassinar a serpente, feito alcançado deixando um touro envenenado na floresta onde habitava a serpente. É devido a esta lenda que existe um touro representado no brasão da cidade.
População
Número de habitantes [11] | ||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1864 | 1878 | 1890 | 1900 | 1911 | 1920 | 1930 | 1940 | 1950 | 1960 | 1970 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 |
19 587 | 23 099 | 23 875 | 25 382 | 30 058 | 30 810 | 37 143 | 42 113 | 42 703 | 43 119 | 36 384 | 38 246 | 35 827 | 35 762 | 35 854 |
(Número de habitantes que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Número de habitantes por Grupo Etário [12] | ||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1900 | 1911 | 1920 | 1930 | 1940 | 1950 | 1960 | 1970 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 | |
0-14 Anos | 8 117 | 10 531 | 10 346 | 11 359 | 12 854 | 11 399 | 10 753 | 8 215 | 8 640 | 6 620 | 5 161 | 5 374 |
15-24 Anos | 4 982 | 5 218 | 6 108 | 7 822 | 7 846 | 8 454 | 7 349 | 5 190 | 5 542 | 5 150 | 4 931 | 3 571 |
25-64 Anos | 10 895 | 12 186 | 12 550 | 15 543 | 18 959 | 19 835 | 21 630 | 17 465 | 18 420 | 17 876 | 18 395 | 19 347 |
= ou > 65 Anos | 1 314 | 1 516 | 1 459 | 1 883 | 2 473 | 2 864 | 3 387 | 4 040 | 5 644 | 6 181 | 7 275 | 7 562 |
> Id. desconh | 24 | 54 | 145 | 122 | 84 |
(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população presente no concelho à data em que eles se realizaram Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)
Geografia
Clima
O clima na cidade de Beja (a capital de distrito mais quente do país) é mediterrânico (Csa, segundo a classificação climática de Köppen-Geiger), influenciado pela distância à costa. Tem Invernos suaves e Verões quentes e longos. A neve não é muito comum, mas por vezes pode nevar em períodos mais frios do inverno. A máxima em Janeiro é de 14 °C e em Julho é de 32,8 °C. A mínima é de 5 °C em Janeiro e de 16 °C em Julho e em Agosto. A média anual anda à volta dos 17 °C. A precipitação total anual média é de 572 mm. A temperatura mais alta registada foi 45.4°C e a mais baixa -5.5°C(fonte: Instituto de Meteorologia. Os dados não aparecem na tabela porque não fazem parte do periodo 1971-2000).
Dados climatológicos para Beja, ![]() | |||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Mês | Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | Nov | Dez | Ano |
Temperatura máxima recorde (°C) | 22,0 | 24,5 | 30,0 | 32,6 | 37,2 | 45,4 | 45,2 | 45,4 | 42,0 | 35,0 | 28,1 | 22,0 | 45,4 |
Temperatura máxima média (°C) | 14,0 | 15,5 | 19,0 | 20,4 | 24,3 | 29,9 | 33,3 | 33,1 | 29,4 | 23,5 | 18,0 | 14,5 | 22,9 |
Temperatura mínima média (°C) | 5,4 | 6,0 | 7,7 | 8,7 | 11,0 | 14,0 | 15,8 | 16,4 | 15,4 | 12,9 | 9,2 | 6,8 | 10,4 |
Temperatura mínima recorde (°C) | −2,7 | −3,2 | −3,2 | 0,3 | 3,3 | 7,6 | 8,7 | 9,0 | 7,5 | 3,8 | 0,3 | −0,9 | −3,2 |
Precipitação (mm) | 65,7 | 55,0 | 40,5 | 58,8 | 43,3 | 13,1 | 2,4 | 4,0 | 29,5 | 71,5 | 76,5 | 97,7 | 558,0 |
Fonte: Instituto de Meteorologia, IP Portugal[13] 2 de Março de 2010 |
Economia
As principais fontes de rendimento são os serviços, o comércio e a agricultura, antes destacava-se a cultura do trigo, atualmente desenvolvem-se a do olival e da vinha. A cidade está pouco industrializada, mas tem muito potencial para o ser
Em Beja estão instaladas duas importantes Empresas Públicas: a EDIA - Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva, SA. e a EDAB - Empresa para o Desenvolvimento do Aeroporto de Beja, S.A.
Património
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.png)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/a2/Ermida_de_Santo_Andr%C3%A9.jpg/220px-Ermida_de_Santo_Andr%C3%A9.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/42/BejaSantoAmaro2.jpg/220px-BejaSantoAmaro2.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/8/80/BejaArco.jpg/220px-BejaArco.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/64/Beja.Santo_Amaro.jpg/200px-Beja.Santo_Amaro.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/9c/Beja%2C_Alentejo%2C_Portugal%2C_27_September_2005.jpg/200px-Beja%2C_Alentejo%2C_Portugal%2C_27_September_2005.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/b9/Parquedacidade.jpg/200px-Parquedacidade.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/53/Beja09.jpg/200px-Beja09.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/bd/Beja44.jpg/200px-Beja44.jpg)
Monumentos de interesse
- Convento do Sagrado Coração de Jesus (Carmelo de Beja)
- Castelo de Beja
- Pelourinho de Beja
- Sé Catedral de Beja
- Igreja do Salvador
- Ermida de Santo André
- Hospital da Misericórdia
- Igreja da Misericórdia de Beja
- Igreja de Nossa Senhora do Pé da Cruz
- Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres de Beja
- Igreja de Santo Amaro
- Igreja Matriz de Santa Maria da Feira
- Monumento ao prisioneiro político desconhecido
Culturais
- Arquivo Distrital de Beja
- Arquivo Municipal
- Biblioteca Municipal de Beja José Saramago
- Casa da Cultura
- Conservatório Regional do Baixo Alentejo
- Espaço Museológico Rua do Sembrano
- Galeria dos Escudeiros
- Museu Botânico da ESAB/IPBeja
- Museu Jorge Vieira – Casa das Artes
- Museu Rainha Dona Leonor (Museu Regional de Beja)
- Núcleo Visigótico
- Praça de Touros
- Teatro Municipal Pax Julia
Espaços verdes
- Jardim Público
- Parque da Cidade
- Parque de Merendas
Desportivo
- Complexo Desportivo Fernando Mamede
- Campos Sintéticos 1\2
- Estádio Dr. Flávio dos Santos
- Campos de Ténis
- Pavilhão Santa Maria
- Pavilhão Gimnodesportivo
- Piscina Municipal (descoberta)
- Piscina coberta]
- Parque de Campismo]
Ensino superior
Escolas
- Escola EB 2,3 Santiago Maior
- Escola EB 2,3 Mário Beirão
- Escola EB 2,3 Santa Maria
- Escola Secundária D. Manuel I
- Escola Secundária Diogo Gouveia
- Conservatório Regional do Baixo Alentejo
Museu Rainha Dona Leonor
Este museu foi criado em 1927 e 1928 no antigo Convento de Nossa Senhora da Conceição da Ordem de Santa Clara (extinto em 1834), e tem vindo a expandir gradualmente a sua colecção. O edifício (um convento franciscano) foi estabelecido em 1459 por Fernando de Portugal, Duque de Viseu e de Beja ao pé do seu palácio ducal. As obras continuaram até 1509. A colecção do museu divide-se em três áreas distintas; arqueologia, ourivesaria e pintura.
Na arqueologia podemos encontrar machados de pedra polida, e lápides funerárias epigrafadas da Idade da Pedra; do período romano encontra-se capitéis, numismática e cerâmica comum; alguns vestígios da ocupação árabe; e do período medieval encontram-se principalmente fragmentos de edifícios civis e religiosos da cidade. Os vestígios paleocristãos encontram-se no núcleo visigótico do museu, na igreja de Santo Amaro.
A ourivesaria do museu é constituída por prataria do século XVI ao século XIX principalmente de origem sacra, mas também existem exemplares da civil. Uma peça que sobressai é uma escrivaninha em prata branca do século XVI oferecida pelo rei D. Manuel I à cidade.
Na pintura, o museu possui uma colecção de pinturas do século XV ao século XVII das escolas portuguesa, espanhola e flamenga.
Cultura
Eventos
- Ovibeja - Feira de actividades agrícolas, pecuárias, artesanais e turísticas.
- Ruralbeja e Feira de Santa Maria
- Semana Académica do IPBeja
- Recepção Caloiro do IPBeja
- "Terras de Cante" - Festival Internacional de Tunas Universitárias Cidade de Beja
- Semana de Música para o Natal (Coro de Câmara de Beja)
- Vinipax
- Beja Wine Night
- Festival Internacional de BD de Beja
- Festival do Amor
- Artshots - Workshops de Arte e Comunicação Multimédia (IPBeja)
- Infomedia - semana de Multimédia na Escola Secundária Diogo de Gouveia
- Festival de Bandas da Cidade de Beja
- Rastafest - Festival da Diversidade
- Palavras Andarilhas
- Encontro de Coros de Beja (Coro de Câmara de Beja)
Imprensa
Os jornais locais são o Diário do Alentejo, o Correio do Alentejo e o Alentejo Popular. Os outros órgãos de comunicação social são Rádio Voz da Planície (104.5 FM), Rádio Pax (101.4 FM), Rádio Boa Onda (rádio por internet). "ESDGtv" (televisão interna da ESDG)
Companhias teatrais
- Arte Pública
- Grupo de Teatro Jodicus
- Lendias d'Encantar
Agremiações culturais
- Coro do Carmo de Beja
- Associação Cultural e Recreativa Zona Azul
- Coro de Câmara de Beja
- Associação Trovadores de Beja - Tuna Universitária de Beja
- Sociedade Filarmónica Capricho Bejense
- Arruaça - Associação Juvenil
- Grupo Coral e Instrumental Trigo Limpo
- Ideias em Comum - Associação Cultural
- Zarcos - Associação de Músicos de Beja
Agremiações desportivas
- Associação Cultural e Recreativa Zona Azul
- Associação de Patinagem do Alentejo
- Beja Atlético Clube
- Clube Desportivo de Beja
- Clube de Patinagem de Beja
- Clube de Radiomodelismo de Beja
- Despertar Sporting Clube
- Casa do Benfica de Beja
- Judo Clube de de Beja
- Centro de Cultura e Desporto do Bairro de Nª Sr.ª da Conceição
- Clube Airsoft de Beja
- TTBAVENTURA - Clube de Todo Terreno e Bicicleta de Beja
- CNB - Clube de Natação de Beja
- Beja Basket Clube (BBC)
- Associação de Karaté de Beja (AKB)
Outras agremiações
- Agrupamento 641 do Corpo Nacional de Escutas
- Clube de Modelismo da Escola Mário Beirão
- Grupo 234 de Beja da Associação dos Escoteiros de Portugal
- Grupo Motard de Beja
- Associação de Motociclistas Cristãos - CMA Chapter de Beja
- NERBE/AEBAL-Associação Empresarial do Baixo Alentejo e Litoral
Cáritas Diocesana de Beja
Bibliotecas
Política
O presidente da Câmara Municipal de Beja é João Manuel Rocha da Silva, eleito pelo CDU - Coligação Democrática Unitária. O município de Beja é administrado por uma câmara municipal composta por seis vereadores. Existe uma assembleia municipal que é o órgão legislativo do município.
Resultados das eleições autárquicas
Câmara Municipal
Partidos | % | M | % | M | % | M | % | M | % | M | % | M | % | M | % | M | % | M | % | M | % | M |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1976 | 1979 | 1982 | 1985 | 1989 | 1993 | 1997 | 2001 | 2005 | 2009 | 2013 | ||||||||||||
FEPU/APU/CDU | 48,8 | 4 | 56,5 | 5 | 51,7 | 4 | 51,1 | 4 | 42,8 | 4 | 46,0 | 3 | 43,3 | 4 | 41,5 | 3 | 41,7 | 3 | 41,7 | 3 | 43,4 | 4 |
PS | 33,7 | 3 | 20,1 | 1 | 26,6 | 2 | 27,6 | 2 | 29,8 | 2 | 35,7 | 3 | 37,7 | 3 | 37,0 | 3 | 33,8 | 3 | 45,7 | 4 | 41,7 | 3 |
AD | 18,7 | 1 | 15,7 | 1 | ||||||||||||||||||
PPD/PSD | 15,6 | 1 | 16,5 | 1 | 12,3 | 1 | 10,2 | 12,0 | 1 | 17,2 | 1 | 5,0 |
Assembleia Municipal
Partidos | % | M | % | M | % | M | % | M | % | M | % | M | % | M | % | M | % | M | % | M | % | M |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1976 | 1979 | 1982 | 1985 | 1989 | 1993 | 1997 | 2001 | 2005 | 2009 | 2013 | ||||||||||||
FEPU/APU/CDU | 52,4 | 10 | 55,4 | 20 | 51,5 | 19 | 50,8 | 12 | 42,1 | 10 | 45,3 | 10 | 43,4 | 10 | 41,2 | 9 | 40,5 | 9 | 40,7 | 9 | 42,3 | 10 |
PS | 39,3 | 8 | 20,3 | 7 | 26,0 | 10 | 26,7 | 6 | 30,3 | 7 | 35,3 | 8 | 37,8 | 9 | 37,6 | 9 | 33,5 | 8 | 41,0 | 9 | 38,0 | 8 |
AD | 19,0 | 7 | 16,3 | 6 | ||||||||||||||||||
UDP | 3,0 | 1 | 2,1 | 2,4 | 2,1 | 1,5 | ||||||||||||||||
PPD/PSD | 16,6 | 3 | 16,5 | 3 | 13,2 | 3 | 11,1 | 2 | 13,4 | 3 | 17,0 | 4 | 10,3 | 2 | ||||||||
CDS-PP | 4,4 | 1 | 2,4 | 2,0 | 1,8 | 1,1 | ||||||||||||||||
BE | 2,2 | 3,9 | 4,3 | 1 | ||||||||||||||||||
IND | 1,3 | 5,6 | 1 | |||||||||||||||||||
PSD-CDS | 9,2 | 2 |
Freguesias
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Beja.jpg/200px-Beja.jpg)
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/58/Beja_freguesias_2013.svg/220px-Beja_freguesias_2013.svg.png)
O concelho de Beja está dividido em 12 freguesias:
Cidadãos ilustres
- Al-Mu'tamid
- André de Gouveia
- António Machuco Rosa
- Antônio Raposo Tavares
- António Zambujo
- Carlos Zeferino Pinto Coelho
- Custódia Galego
- Dom Frei Amador Arrais, bispo de Portalegre
- Dom André Teixeira Palha, bispo do Algarve
- Dom Frei Francisco Alexandre Lobo
- Diogo de Gouveia
- Elsa Valentim
- Estêvão Ribeiro Baião Parente
- Fernando Mamede
- Francisco Agatão
- Francisco Miguel Duarte
- Francisco Nobre Guedes
- Graça Carvalho
- Isaac Alfaiate
- [[João Aurélio
- José Agostinho de Macedo]]
- José Romão, treinador de futebol
- José Francisco Varela Crujo, cavaleiro
- Leonor de Avis, Rainha de Portugal
- Madre Mariana da Purificação
- Madre Maria Perpétua da Luz
- Manuel dos Santos Nicolau
- Maria de Lourdes Modesto
- Mário Beirão
- Sóror Mariana Alcoforado
- Padre-Mestre Manuel Feio
- Sisenando, mártir
- Tonicha
- Targino
- José António Falcão
Cidades-irmãs
Referências
- ↑ Oliveira, Leonel de (dir.) - Nova Enciclopédia Larousse. 1ª ed. [S. l.]: Círculo de Leitores, 1997. Vol. 4, p. 979. ISBN 9724215156
- ↑ INE (2013). Anuário Estatístico da Região Alentejo 2012 (PDF). Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 31. ISBN 978-989-25-0214-4. ISSN 0872-5063. Consultado em 5 de maio de 2014
- ↑ Instituto Geográfico Português (2013). «Áreas das freguesias, municípios e distritos/ilhas da CAOP 2013» (XLS-ZIP). Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013. Direção-Geral do Território. Consultado em 28 de novembro de 2013
- ↑ INE (2012). Censos 2011 Resultados Definitivos – Região Alentejo (PDF). Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 100. ISBN 978-989-25-0182-6. ISSN 0872-6493. Consultado em 27 de julho de 2013
- ↑ INE (2012). «Quadros de apuramento por freguesia» (XLSX-ZIP). Censos 2011 (resultados definitivos). Tabelas anexas à publicação oficial; informação no separador "Q101_ALENTEJO". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 27 de julho de 2013
- ↑ Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro: Reorganização administrativa do território das freguesias. Anexo I. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Suplemento, de 28/01/2013.
- ↑ https://www.academia.edu/310734/La_contribution_de_la_prospection_g%C3%A9omagn%C3%A9tique_pour_la_compr%C3%A9hension_de_la_pal%C3%A9oforme_de_Matabodes_Beja_Portugal_
- ↑ publico.pt (27 de setembro de 2015). «Por que é que todas as cidades têm nomes indígenas e Beja não?». 27-9-2015. Consultado em 27 de setembro de 2015
- ↑ Beja Online. História. Consultado a 07-07-2007.
- ↑ Apríngio (2007). Comentário ao Apocalipse. Alcalá e Lisboa: Alcalá
- ↑ Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
- ↑ INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros
- ↑ «Normais Climatológicas de Beja (1971-2000)»
- ↑ http://www.anmp.pt/anmp/pro/mun1/gem101l0.php?cod_ent=M7800
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