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Beja: diferenças entre revisões

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Com a conquista romana, esta cidade passa a fazer parte do [[Império Romano]] (mais especificamente da [[República Romana]]), ao qual pertenceu durante mais de 600 anos, primeiro na província da [[Hispânia Ulterior]] e posteriormente na província da [[Lusitânia]].
Com a conquista romana, esta cidade passa a fazer parte do [[Império Romano]] (mais especificamente da [[República Romana]]), ao qual pertenceu durante mais de 600 anos, primeiro na província da [[Hispânia Ulterior]] e posteriormente na província da [[Lusitânia]].
Com o nome alterado para [[Pax Julia]], foi sede de um ''[[Convento (Roma Antiga)|conventus]]'' (circunscrição jurídica) pouco depois da sua fundação romana - o Convento Pacense (em [[latim]]: ''Conventus Pacensis''), também teve [[direito romano|direito itálico]]. Esta cidade albergou uma das quatro chancelarias da [[Lusitânia]], criadas no tempo de [[Augusto]]. A sua importância é atestada pelo facto de por lá passar uma das [[vias romanas]].
Com o nome alterado para [[Pax Julia]], e a língua latina generalizada, foi sede de um ''[[Convento (Roma Antiga)|conventus]]'' (circunscrição jurídica) pouco depois da sua fundação romana - o Convento Pacense (em [[latim]]: ''Conventus Pacensis''), também teve [[direito romano|direito itálico]]. Nessa época, estabelecem-se na cidade os primeiros judeu. Esta cidade, que se tornou então uma das maiores do território, albergou uma das quatro chancelarias da [[Lusitânia]], criadas no tempo de [[Augusto]]. A sua importância é também atestada pelo facto de por lá passar uma das [[vias romanas]].


Os [[Visigodos]] dominaram esta cidade depois da [[queda do Império Romano]], tornando-a [[Bispo de Beja|sede de bispado]]. No [[século V]], depois de um breve período no qual haverá sido a sede da Tribo dos [[Alanos]], os [[Suevos]] apoderaram-se da cidade, sucedendo-lhes os [[Visigodos]]. Nessa época na cidade foi edificado um hospital de média dimensão, destacando-se ainda a pouco conhecida obra do bispo Apríngio de Beja (c. 531-560), "Comentário ao Apocalipse" <ref>{{citar livro|titulo=Comentário ao Apocalipse|ultimo=Apríngio|primeiro=|editora=Alcalá|ano=2007|local=Alcalá e Lisboa|paginas=|acessodata=}}</ref>, elogiado por Isidoro de Sevilha, e passa a denominar-se ''Paca,'' .
Durante 300 anos, ficou integrada na Hispânia Visigótica cristã, depois da [[queda do Império Romano]], tornando-a [[Bispo de Beja|sede de bispado]]. No [[século V]], depois de um breve período no qual haverá sido a sede dos [[Alanos]], os [[Suevos]] apoderaram-se da cidade, sucedendo-lhes os [[Visigodos]]. Nessa época na cidade, da qual restam importantes elementos escultórico-arquitectónicos muito originais no seu estilo próprio, de basílicas e igrejas destruídas no período islâmico, foi edificado um hospital de média dimensão (xenodoquian, do grego), semelhante ao de Mérida, um dos primeiros no mundo de então, (ainda não alvo de prospeção arqueológica), destacando-se ainda a relevante mas pouco conhecida obra literária do bispo Apríngio de Beja (c. 531-560), "Comentário ao Apocalipse" <ref>{{citar livro|titulo=Comentário ao Apocalipse|ultimo=Apríngio|primeiro=|editora=Alcalá|ano=2007|local=Alcalá e Lisboa|paginas=|acessodata=}}</ref>, elogiada pelo filósofo-enciclopedista Isidoro de Sevilha, e passa a denominar-se ''Paca,'' .


Do ano 714 ([[século VIII]]) ao ano de 1162 (meados do [[século XII]]), durante mais de 400 anos, esteve sob a posse dos [[Árabes]], primeiro sob o [[Califado de Córdova]] e mais tarde sob domínio dos [[Abádidas]] do Reino [[Taifa]] de [[Sevilha]], que lhe alteraram o nome para ''Baja'' ou ''Beja'' (existe outra cidade com este nome na [[Tunísia]]), uma alteração fonética de ''Paca'' (a [[língua árabe]] não tem o som "p").
Do ano 714 ([[século VIII]]) ao ano de 1162 (meados do [[século XII]]), durante mais de 400 anos, diminuiu a sua importância, e esteve sob a posse dos [[Árabes]], primeiro sob o [[Califado de Córdova]] e mais tarde sob domínio dos [[Abádidas]] do Reino [[Taifa]] de [[Sevilha]], que lhe alteraram o nome para ''Baja'' ou ''Beja'' (existe outra cidade com este nome na [[Tunísia]]), uma alteração fonética de ''Paca'' (a [[língua árabe]] não tem o som "p"). Aqui nasceu o [[Al-Mutamid]], célebre rei-poeta que dedicou muitas das suas obras ao amor a donzelas e também a mancebos homens.

Aqui nasceu o [[Al-Mutamid]], célebre rei-poeta que dedicou muitas das suas obras ao amor a donzelas e também a mancebos homens.


No referido ano de 1162 os [[cristãos]] reconquistaram definitivamente a cidade. Recebeu o [[foral]] em [[1524]] e foi elevada a cidade em [[1517]]. Beja foi o berço da notável família de [[pedagogo]]s e [[humanistas]] do [[Renascimento]] que incluiu [[Diogo de Gouveia]] (1471 - 1557), professor de [[Francisco Xavier]] e conselheiro dos reis D. [[Manuel I de Portugal|Manuel I]] e D. [[João III de Portugal]], a quem recomendou a vinda dos [[jesuítas]]; [[André de Gouveia]] (1497 - 1548), humanista, reitor da [[Universidade de Paris]] e fundador do [[Real Colégio das Artes e Humanidades]] em Coimbra e o humanista [[António de Gouveia]].
No referido ano de 1162 os [[cristãos]] reconquistaram definitivamente a cidade. Recebeu o [[foral]] em [[1524]] e foi elevada a cidade em [[1517]]. Beja foi o berço da notável família de [[pedagogo]]s e [[humanistas]] do [[Renascimento]] que incluiu [[Diogo de Gouveia]] (1471 - 1557), professor de [[Francisco Xavier]] e conselheiro dos reis D. [[Manuel I de Portugal|Manuel I]] e D. [[João III de Portugal]], a quem recomendou a vinda dos [[jesuítas]]; [[André de Gouveia]] (1497 - 1548), humanista, reitor da [[Universidade de Paris]] e fundador do [[Real Colégio das Artes e Humanidades]] em Coimbra e o humanista [[António de Gouveia]].

Revisão das 13h49min de 1 de fevereiro de 2017

 Nota: Para outros significados, veja Beja (desambiguação).
Beja

Torre de menagem do Castelo de Beja

Brasão de Beja Bandeira de Beja

Localização de Beja

Gentílico Pacense ou Bejense
Área 1 106,44 km²
População 35 854 hab. (2011)
Densidade populacional 32,4  hab./km²
N.º de freguesias 12
Presidente da
câmara municipal
João Rocha (CDU)
Fundação do município
(ou foral)
1524
Região (NUTS II) Alentejo
Sub-região (NUTS III) Baixo Alentejo
Distrito Beja
Província Baixo Alentejo
Orago São Sisenando
Feriado municipal Quinta-feira de Ascensão
Código postal 7800-000
Sítio oficial www.cm-beja.pt
Município de Portugal

Beja é uma cidade portuguesa pertencente à região do Alentejo e sub-região do Baixo Alentejo,[1] capital do Distrito de Beja e Capital do Baixo Alentejo com cerca de 23 400 habitantes no seu perímetro urbano,[2] sendo a capital do Distrito de Beja e sede da Diocese de Beja.

É sede de um dos mais extensos municípios de Portugal, com 1 106,44 km² de área[3] e 35 854 habitantes (2011),[4][5] subdividido em 12 freguesias.[6] O município é limitado a norte pelos municípios de Cuba e Vidigueira, a leste por Serpa, a sul por Mértola e Castro Verde e a oeste por Aljustrel e Ferreira do Alentejo.

História

Panorâmica da cidade (vista a partir da torre de menagem do Castelo de Beja).
O Pelourinho de Beja.
Estátua-monumento da Rainha Dona Leonor (de Álvaro de Brée).

Crê-se que a cidade foi fundada cerca de 400 anos a. C., pelos celtas[7], especificamente pelo povo dos célticos, um povo celta que habitava grande parte dos territórios de Portugal a sul do rio Tejo (atual Alentejo e Península de Setúbal), e também parte da Estremadura Espanhola, até ao território dos cónios (atual Algarve e parte do sul do distrito de Beja). Também é possível que tenha sido fundada pelos Cónios, que a terão denominado Conistorgis[8], embora a localização desta cidade ainda seja desconhecida. Os cartagineses lá se estabeleceram durante algum tempo, no século III a.C., um pouco antes da sua derrota e expulsão da Península Ibérica pelos romanos (latinos) no seguimento da segunda guerra púnica. Nos séculos III e II a.C. houve o processo de romanização das populações locais e esta cidade passou a fazer parte da civilização romana, pertencendo a uma região muito romanizada. As primeiras referências a esta cidade aparecem no século II a.C., em relatos de Políbio e de Ptolomeu.[9]

Com a conquista romana, esta cidade passa a fazer parte do Império Romano (mais especificamente da República Romana), ao qual pertenceu durante mais de 600 anos, primeiro na província da Hispânia Ulterior e posteriormente na província da Lusitânia. Com o nome alterado para Pax Julia, e a língua latina generalizada, foi sede de um conventus (circunscrição jurídica) pouco depois da sua fundação romana - o Convento Pacense (em latim: Conventus Pacensis), também teve direito itálico. Nessa época, estabelecem-se na cidade os primeiros judeu. Esta cidade, que se tornou então uma das maiores do território, albergou uma das quatro chancelarias da Lusitânia, criadas no tempo de Augusto. A sua importância é também atestada pelo facto de por lá passar uma das vias romanas.

Durante 300 anos, ficou integrada na Hispânia Visigótica cristã, depois da queda do Império Romano, tornando-a sede de bispado. No século V, depois de um breve período no qual haverá sido a sede dos Alanos, os Suevos apoderaram-se da cidade, sucedendo-lhes os Visigodos. Nessa época na cidade, da qual restam importantes elementos escultórico-arquitectónicos muito originais no seu estilo próprio, de basílicas e igrejas destruídas no período islâmico, foi edificado um hospital de média dimensão (xenodoquian, do grego), semelhante ao de Mérida, um dos primeiros no mundo de então, (ainda não alvo de prospeção arqueológica), destacando-se ainda a relevante mas pouco conhecida obra literária do bispo Apríngio de Beja (c. 531-560), "Comentário ao Apocalipse" [10], elogiada pelo filósofo-enciclopedista Isidoro de Sevilha, e passa a denominar-se Paca, .

Do ano 714 (século VIII) ao ano de 1162 (meados do século XII), durante mais de 400 anos, diminuiu a sua importância, e esteve sob a posse dos Árabes, primeiro sob o Califado de Córdova e mais tarde sob domínio dos Abádidas do Reino Taifa de Sevilha, que lhe alteraram o nome para Baja ou Beja (existe outra cidade com este nome na Tunísia), uma alteração fonética de Paca (a língua árabe não tem o som "p"). Aqui nasceu o Al-Mutamid, célebre rei-poeta que dedicou muitas das suas obras ao amor a donzelas e também a mancebos homens.

No referido ano de 1162 os cristãos reconquistaram definitivamente a cidade. Recebeu o foral em 1524 e foi elevada a cidade em 1517. Beja foi o berço da notável família de pedagogos e humanistas do Renascimento que incluiu Diogo de Gouveia (1471 - 1557), professor de Francisco Xavier e conselheiro dos reis D. Manuel I e D. João III de Portugal, a quem recomendou a vinda dos jesuítas; André de Gouveia (1497 - 1548), humanista, reitor da Universidade de Paris e fundador do Real Colégio das Artes e Humanidades em Coimbra e o humanista António de Gouveia.

Criado pelo Rei D. Afonso V de Portugal em 1453, o título de Duque de Beja foi atribuído ao segundo filho varão, até à instituição da Casa do Infantado, em 1654, pelo Rei D. João IV, tendo-o como base.

A cidade manteve-se pequena os séculos seguintes, sendo muito destruída durante as Invasões Francesas entre 1807 e 1811. A partir do século XX notou um certo desenvolvimento económico, como a construção de escolas (o novo Liceu em 1937), o novo Hospital (1970), assim como novas instalações judiciais e comerciais, embora muito do seu património antigo tenha sido destruído pelas novas construções, nomeadamente no centro histórico. Em 2011 foi inaugurado o Aeroporto de Beja sendo que no entanto a grave crise económica motivou a que este se mantivesse em fraco funcionamento e em situação de quase fecho.

Sóror Mariana Alcoforado

Sóror Mariana Alcoforado.

É atribuída à freira portuguesa Sóror Mariana Alcoforado (16401723), natural de Beja, a autoria de cinco cartas de amor dirigidas ao Marquês de Chamilly, passadas através da janela do Convento e datadas da época em que o oficial francês serviu em Portugal, país ao qual chegou em 1665. A sua obra Cartas Portuguesas tornou-se num famoso clássico da literatura universal.

Lenda de Beja

Conta a lenda que quando a cidade de Beja era uma pequena localidade de cabanas rodeada de um compacto matagal, uma serpente assassina era o maior problema da população. A solução para este dilema passou por assassinar a serpente, feito alcançado deixando um touro envenenado na floresta onde habitava a serpente. É devido a esta lenda que existe um touro representado no brasão da cidade.

População

Número de habitantes [11]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
19 587 23 099 23 875 25 382 30 058 30 810 37 143 42 113 42 703 43 119 36 384 38 246 35 827 35 762 35 854

(Número de habitantes que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)

Número de habitantes por Grupo Etário [12]
1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
0-14 Anos 8 117 10 531 10 346 11 359 12 854 11 399 10 753 8 215 8 640 6 620 5 161 5 374
15-24 Anos 4 982 5 218 6 108 7 822 7 846 8 454 7 349 5 190 5 542 5 150 4 931 3 571
25-64 Anos 10 895 12 186 12 550 15 543 18 959 19 835 21 630 17 465 18 420 17 876 18 395 19 347
= ou > 65 Anos 1 314 1 516 1 459 1 883 2 473 2 864 3 387 4 040 5 644 6 181 7 275 7 562
> Id. desconh 24 54 145 122 84

(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população presente no concelho à data em que eles se realizaram Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)

Geografia

Clima

O clima na cidade de Beja (a capital de distrito mais quente do país) é mediterrânico (Csa, segundo a classificação climática de Köppen-Geiger), influenciado pela distância à costa. Tem Invernos suaves e Verões quentes e longos. A neve não é muito comum, mas por vezes pode nevar em períodos mais frios do inverno. A máxima em Janeiro é de 14 °C e em Julho é de 32,8 °C. A mínima é de 5 °C em Janeiro e de 16 °C em Julho e em Agosto. A média anual anda à volta dos 17 °C. A precipitação total anual média é de 572 mm. A temperatura mais alta registada foi 45.4°C e a mais baixa -5.5°C(fonte: Instituto de Meteorologia. Os dados não aparecem na tabela porque não fazem parte do periodo 1971-2000).

Dados climatológicos para Beja, Portugal Portugal
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima recorde (°C) 22,0 24,5 30,0 32,6 37,2 45,4 45,2 45,4 42,0 35,0 28,1 22,0 45,4
Temperatura máxima média (°C) 14,0 15,5 19,0 20,4 24,3 29,9 33,3 33,1 29,4 23,5 18,0 14,5 22,9
Temperatura mínima média (°C) 5,4 6,0 7,7 8,7 11,0 14,0 15,8 16,4 15,4 12,9 9,2 6,8 10,4
Temperatura mínima recorde (°C) −2,7 −3,2 −3,2 0,3 3,3 7,6 8,7 9,0 7,5 3,8 0,3 −0,9 −3,2
Precipitação (mm) 65,7 55,0 40,5 58,8 43,3 13,1 2,4 4,0 29,5 71,5 76,5 97,7 558,0
Fonte: Instituto de Meteorologia, IP Portugal[13] 2 de Março de 2010

Economia

As principais fontes de rendimento são os serviços, o comércio e a agricultura, antes destacava-se a cultura do trigo, atualmente desenvolvem-se a do olival e da vinha. A cidade está pouco industrializada, mas tem muito potencial para o ser

Em Beja estão instaladas duas importantes Empresas Públicas: a EDIA - Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva, SA. e a EDAB - Empresa para o Desenvolvimento do Aeroporto de Beja, S.A.

Património

Convento do Sagrado Coração de Jesus (Carmelo de Beja).
Ermida de Santo André.
Igreja de Santo Amaro.
Arco romano na Travessa Funda.
Igreja Matriz de Santa Maria da Feira.
Escultura de Noémia Cruz ultima companheira de Jorge Vieira em Beja.
Parque da Cidade.
Museu Rainha Dona Leonor, vista exterior.
Museu Rainha Dona Leonor, exposição de utensílios pré-históricos.

Monumentos de interesse

Culturais

Espaços verdes

  • Jardim Público
  • Parque da Cidade
  • Parque de Merendas

Desportivo

  • Complexo Desportivo Fernando Mamede
  • Campos Sintéticos 1\2
  • Estádio Dr. Flávio dos Santos
  • Campos de Ténis
  • Pavilhão Santa Maria
  • Pavilhão Gimnodesportivo
  • Piscina Municipal (descoberta)
  • Piscina coberta]
  • Parque de Campismo]

Ensino superior

Escolas

  • Escola EB 2,3 Santiago Maior
  • Escola EB 2,3 Mário Beirão
  • Escola EB 2,3 Santa Maria
  • Escola Secundária D. Manuel I
  • Escola Secundária Diogo Gouveia
  • Conservatório Regional do Baixo Alentejo

Museu Rainha Dona Leonor

Este museu foi criado em 1927 e 1928 no antigo Convento de Nossa Senhora da Conceição da Ordem de Santa Clara (extinto em 1834), e tem vindo a expandir gradualmente a sua colecção. O edifício (um convento franciscano) foi estabelecido em 1459 por Fernando de Portugal, Duque de Viseu e de Beja ao pé do seu palácio ducal. As obras continuaram até 1509. A colecção do museu divide-se em três áreas distintas; arqueologia, ourivesaria e pintura.

Na arqueologia podemos encontrar machados de pedra polida, e lápides funerárias epigrafadas da Idade da Pedra; do período romano encontra-se capitéis, numismática e cerâmica comum; alguns vestígios da ocupação árabe; e do período medieval encontram-se principalmente fragmentos de edifícios civis e religiosos da cidade. Os vestígios paleocristãos encontram-se no núcleo visigótico do museu, na igreja de Santo Amaro.

A ourivesaria do museu é constituída por prataria do século XVI ao século XIX principalmente de origem sacra, mas também existem exemplares da civil. Uma peça que sobressai é uma escrivaninha em prata branca do século XVI oferecida pelo rei D. Manuel I à cidade.

Na pintura, o museu possui uma colecção de pinturas do século XV ao século XVII das escolas portuguesa, espanhola e flamenga.

Cultura

Eventos

  • Ovibeja - Feira de actividades agrícolas, pecuárias, artesanais e turísticas.
  • Ruralbeja e Feira de Santa Maria
  • Semana Académica do IPBeja
  • Recepção Caloiro do IPBeja
  • "Terras de Cante" - Festival Internacional de Tunas Universitárias Cidade de Beja
  • Semana de Música para o Natal (Coro de Câmara de Beja)
  • Vinipax
  • Beja Wine Night
  • Festival Internacional de BD de Beja
  • Festival do Amor
  • Artshots - Workshops de Arte e Comunicação Multimédia (IPBeja)
  • Infomedia - semana de Multimédia na Escola Secundária Diogo de Gouveia
  • Festival de Bandas da Cidade de Beja
  • Rastafest - Festival da Diversidade
  • Palavras Andarilhas
  • Encontro de Coros de Beja (Coro de Câmara de Beja)

Imprensa

Os jornais locais são o Diário do Alentejo, o Correio do Alentejo e o Alentejo Popular. Os outros órgãos de comunicação social são Rádio Voz da Planície (104.5 FM), Rádio Pax (101.4 FM), Rádio Boa Onda (rádio por internet). "ESDGtv" (televisão interna da ESDG)

Companhias teatrais

  • Arte Pública
  • Grupo de Teatro Jodicus
  • Lendias d'Encantar

Agremiações culturais

  • Coro do Carmo de Beja
  • Associação Cultural e Recreativa Zona Azul
  • Coro de Câmara de Beja
  • Associação Trovadores de Beja - Tuna Universitária de Beja
  • Sociedade Filarmónica Capricho Bejense
  • Arruaça - Associação Juvenil
  • Grupo Coral e Instrumental Trigo Limpo
  • Ideias em Comum - Associação Cultural
  • Zarcos - Associação de Músicos de Beja

Agremiações desportivas

  • Associação Cultural e Recreativa Zona Azul
  • Associação de Patinagem do Alentejo
  • Beja Atlético Clube
  • Clube Desportivo de Beja
  • Clube de Patinagem de Beja
  • Clube de Radiomodelismo de Beja
  • Despertar Sporting Clube
  • Casa do Benfica de Beja
  • Judo Clube de de Beja
  • Centro de Cultura e Desporto do Bairro de Nª Sr.ª da Conceição
  • Clube Airsoft de Beja
  • TTBAVENTURA - Clube de Todo Terreno e Bicicleta de Beja
  • CNB - Clube de Natação de Beja
  • Beja Basket Clube (BBC)
  • Associação de Karaté de Beja (AKB)

Outras agremiações

* Associação de Motociclistas Cristãos (CMA Beja)

Cáritas Diocesana de Beja

Bibliotecas

Política

O presidente da Câmara Municipal de Beja é João Manuel Rocha da Silva, eleito pelo CDU - Coligação Democrática Unitária. O município de Beja é administrado por uma câmara municipal composta por seis vereadores. Existe uma assembleia municipal que é o órgão legislativo do município.

Resultados das eleições autárquicas

Câmara Municipal

Partidos % M % M % M % M % M % M % M % M % M % M % M
1976 1979 1982 1985 1989 1993 1997 2001 2005 2009 2013
FEPU/APU/CDU 48,8 4 56,5 5 51,7 4 51,1 4 42,8 4 46,0 3 43,3 4 41,5 3 41,7 3 41,7 3 43,4 4
PS 33,7 3 20,1 1 26,6 2 27,6 2 29,8 2 35,7 3 37,7 3 37,0 3 33,8 3 45,7 4 41,7 3
AD 18,7 1 15,7 1
PPD/PSD 15,6 1 16,5 1 12,3 1 10,2 12,0 1 17,2 1 5,0

Assembleia Municipal

Partidos % M % M % M % M % M % M % M % M % M % M % M
1976 1979 1982 1985 1989 1993 1997 2001 2005 2009 2013
FEPU/APU/CDU 52,4 10 55,4 20 51,5 19 50,8 12 42,1 10 45,3 10 43,4 10 41,2 9 40,5 9 40,7 9 42,3 10
PS 39,3 8 20,3 7 26,0 10 26,7 6 30,3 7 35,3 8 37,8 9 37,6 9 33,5 8 41,0 9 38,0 8
AD 19,0 7 16,3 6
UDP 3,0 1 2,1 2,4 2,1 1,5
PPD/PSD 16,6 3 16,5 3 13,2 3 11,1 2 13,4 3 17,0 4 10,3 2
CDS-PP 4,4 1 2,4 2,0 1,8 1,1
BE 2,2 3,9 4,3 1
IND 1,3 5,6 1
PSD-CDS 9,2 2

Freguesias

Castelo de Beja no interior.
Freguesias do concelho de Beja.

O concelho de Beja está dividido em 12 freguesias:

Cidadãos ilustres

Cidades-irmãs

Referências

  1. Oliveira, Leonel de (dir.) - Nova Enciclopédia Larousse. 1ª ed. [S. l.]: Círculo de Leitores, 1997. Vol. 4, p. 979. ISBN 9724215156
  2. INE (2013). Anuário Estatístico da Região Alentejo 2012 (PDF). Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 31. ISBN 978-989-25-0214-4. ISSN 0872-5063. Consultado em 5 de maio de 2014 
  3. Instituto Geográfico Português (2013). «Áreas das freguesias, municípios e distritos/ilhas da CAOP 2013» (XLS-ZIP). Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013. Direção-Geral do Território. Consultado em 28 de novembro de 2013 
  4. INE (2012). Censos 2011 Resultados Definitivos – Região Alentejo (PDF). Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 100. ISBN 978-989-25-0182-6. ISSN 0872-6493. Consultado em 27 de julho de 2013 
  5. INE (2012). «Quadros de apuramento por freguesia» (XLSX-ZIP). Censos 2011 (resultados definitivos). Tabelas anexas à publicação oficial; informação no separador "Q101_ALENTEJO". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 27 de julho de 2013 
  6. Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro: Reorganização administrativa do território das freguesias. Anexo I. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Suplemento, de 28/01/2013.
  7. https://www.academia.edu/310734/La_contribution_de_la_prospection_g%C3%A9omagn%C3%A9tique_pour_la_compr%C3%A9hension_de_la_pal%C3%A9oforme_de_Matabodes_Beja_Portugal_
  8. publico.pt (27 de setembro de 2015). «Por que é que todas as cidades têm nomes indígenas e Beja não?». 27-9-2015. Consultado em 27 de setembro de 2015 
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  14. http://www.anmp.pt/anmp/pro/mun1/gem101l0.php?cod_ent=M7800
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