Rebeca Andrade: diferenças entre revisões

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Revisão das 23h27min de 23 de outubro de 2023

{{Info/esporte/atleta | olímpico = sim | nome = Rebeca Andrade | imagem = Rebeca Andrade Rio 2016.jpg | tamanho = 250px | legenda = Rebeca Andrade em 2016 | nomecompleto = Rebeca Rodrigues de Andrade | apelido = Rebe | nacionalidade = brasileira | representante = brasileira | data_nascimento = 8 de maio de 1999 (24 anos) | local_nascimento = Guarulhos, São Paulo | data_morte = | local_morte = | peso = 50 kg | altura = 1,55 m | disciplina = Ginástica artística feminina | treinador = Francisco Porath | primeiro treinador = Keli Tiemi Kitaura, Alexander Alexandrov, Valeri Liukin | especialidade = | nivel = Elite Internacional Sênior | clube = Flamengo | esconder = | atividade = 2012–atualidade | medalhas = |- bgcolor="#eeeeee" class="adr" align=center

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Competindo por  Brasil

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Evento
Jogos Olímpicos 1 1 0
Campeonato Mundial 3 4 2
Campeonato Pan-Americano 4 2 0
Copas do Mundo 7 8 3

|- bgcolor="royalblue" align="center" ! colspan="3" style="text-align:center;" | Jogos Olímpicos

|- align=center bgcolor=white valign=center |bgcolor=gold| Ouro || Tóquio 2020 || Salto |- align=center bgcolor=white |bgcolor=silver| Prata || Tóquio 2020 || Individual geral

|- bgcolor="#C9C299" align=center !colspan="3" style="text-align:center;" |Campeonatos Mundiais |- align=center bgcolor=white valign=center |bgcolor=gold| Ouro || Antuérpia 2023 || Salto |- align=center bgcolor=white valign=center |bgcolor=gold| Ouro || Liverpool 2022 || Individual geral |- align=center bgcolor=white valign=center |bgcolor=gold| Ouro || Kitakyushu 2021 || Salto |- align=center bgcolor=white |bgcolor=silver| Prata || Antuérpia 2023 || Equipes |- align=center bgcolor=white |bgcolor=silver| Prata || Antuérpia 2023 || Individual geral |- align=center bgcolor=white |bgcolor=silver| Prata || Antuérpia 2023 || Solo |- align=center bgcolor=white |bgcolor=silver| Prata || Kitakyushu 2021 || Barras assimétricas |- align=center bgcolor=white |bgcolor="#cc9966"| Bronze || Antuérpia 2023 || Trave |- align=center bgcolor=white |bgcolor="#cc9966"| Bronze || Liverpool 2022 || Solo |- bgcolor="#E6E6FA" align="center" ! colspan="3" style="text-align:center;" | Nome da competição Predefinição:MedalPrata |- bgcolor="#66CDAA" align="center" ! colspan="3" style="text-align:center;" | Jogos Pan-Americanos Rebeca Rodrigues de Andrade (Guarulhos, 8 de maio de 1999) é uma ginasta artística brasileira, campeã olímpica de 2020 no salto, bicampeã mundial no salto (2021, 2023) e campeã mundial individual geral de 2022.

Nos Jogos Olímpicos de 2020, tornou-se a primeira ginasta brasileira a ser campeã olímpica e a primeira ginasta do Brasil a ganhar duas medalhas numa mesma edição das Olimpíadas. Além de ser também a primeira latino-americana que se sagrou medalhista e campeã olímpica na ginástica artística feminina.[1][2]

Em 2021, ampliou seus feitos históricos no Mundial realizado em Kitakyushu, onde se tornou a primeira brasileira a conquistar duas medalhas em uma única edição do torneio, levando o ouro no salto e prata nas barras.[3] Em 2022, se tornou a primeira brasileira a conquistar o ouro na categoria individual geral,[4] feito que também a tornou a primeira ginasta brasileira a ser campeã mundial em duas categorias distintas (AA, VT). Em 2023, fez parte da equipe brasileira que ganhou a primeira medalha para o país na Ginástica em campeonatos mundiais, na Antuérpia,[5] sendo a primeira seleção sul-americana a realizar tal feito,[6] e se tornou a mais premiada ginasta no país em mundiais com suas sexta, sétima, oitava e nona medalhas, ao conquistar o campeonato no salto,[7] vice-campeonato no individual geral[8] e no solo,[9] e bronze na trave no mesmo ano,[10] além de ter sido a primeira no país a conquistar pelo menos uma medalha em cada uma das finais em campeonatos mundiais.[11]

Vida pessoal

Rebeca e seus sete irmãos foram criados por sua mãe solteira, Rosa,[12] que trabalhou como faxineira para poder pagar pelo treinamento da filha. O irmão mais velho de Rebeca era encarregado de levá-la de casa aos treinos, percurso que demorava duas horas a pé, até conseguirem uma bicicleta. Segundo Andrade, o apoio de sua família foi fundamental para chegar ao nível de elite do esporte.[13]

A atleta passou por três cirurgias de reconstrução do ligamento cruzado anterior do joelho direito.[14]

Andrade ganhou status de celebridade em terras brasileiras após seus feitos nas Olimpíadas de Tóquio.[15] Em outubro de 2021, ela foi capa da Vogue Brasil.[16] No mesmo ano, ela recebeu o Prêmio Brasil Olímpico como melhor atleta feminina do ano.[17]

A ginasta trabalhou com uma psicóloga esportiva por iniciativa do Comitê Olímpico Brasileiro, e a terapia a incentivou a se matricular na faculdade de Psicologia.[18]

Carreira

Juvenil

Início de carreira

Rebeca começou a treinar aos quatro anos no Ginásio Bonifácio Cardoso, em um projeto social de iniciação ao esporte da prefeitura de Guarulhos, em São Paulo, após incentivo de sua tia, por conta da disposição natural da jovem em treinar truques em casa. Ainda criança, ficou conhecida como a "Daianinha de Guarulhos" em alusão a Daiane dos Santos,[19] uma de suas ídolas na ginástica, com quem chegou a treinar em 2009.[20]

Aos dez anos, Rebeca se mudou sozinha para Curitiba para conseguir melhores condições de treino,[21] e, um ano depois, ela se tornou membro do Clube de Regatas do Flamengo, no Rio de Janeiro, onde permanece até a atualidade.

2012

Andrade fez sua estreia internacional aos treze anos de idade no Campeonato Pan-americano Júnior, onde conquistou, ao lado da seleção brasileira, uma medalha de prata no evento por equipes.[22] Além disso, ela conquistou, nas disputas individuais, medalha de ouro nas provas de individual geral, salto e solo, além de um bronze na trave. Em seguida, no Campeonato Sul-Americano Júnior em Cochabamba, na Bolívia, a ginasta conquistou ouros nas disputas por equipe e individual geral. Em sua estreia em uma disputa doméstica no nível elite, Rebeca tornou-se campeã do Troféu Brasil de Ginástica Artística, superando ginastas de renome no cenário nacional, como Jade Barbosa e Daniele Hypólito.[23][24]

2013

Andrade manteve o sucesso na sua carreira júnior no ano seguinte, iniciando a temporada com mais um ouro na categoria individual no Nadia Comăneci Invitational em Oklahoma City[25] Em agosto, ela ajudou novamente a equipe brasileira a conquistar uma medalha de ouro no Campeonato Sul-Americano Júnior, além de ter ganhado ouro individual no salto e nas barras assimétricas, prata na trave, atrás apenas da brasileira Flávia Saraiva, e bronze na categoria individual geral, atrás das brasileiras Lorrane Oliveira e Flávia.[26]

Em novembro, a atleta participou da Gimnasíada, em Brasília, na qual fez parte da equipe brasileira que conquistou o vice-título atrás da Rússia. Rebeca conquistou o bronze na competição individual geral, atrás de Alla Sosnitskaya e Flávia Saraiva. Nas finais por aparelho, ela conquistou medalha de ouro no salto, mas o sexto lugar na prova de solo[27][28]

2014

Em 2014, uma fratura no dedão do pé a tirou das Olimpíadas da Juventude de Nanquim, onde foi substituída por Flávia Saraiva,[29] e encerrou a sua temporada prematuramente.[30][13]

Sênior

2015

Em abril de 2015, Rebeca estreou nas competições adultas internacionais na Copa do Mundo de Ginástica, em Ljubljana, na Eslovênia, onde competiu nas finais das paralelas assimétricas, ficando em terceiro lugar com 12,800 pontos e conquistando a medalha de bronze.[31] Contudo, em junho, um rompimento no ligamento cruzado anterior do joelho direito impediu sua participação nos Jogos Pan-Americanos e sua estreia no Campeonato Mundial.[13]

2016

Em 2016, Andrade retornou à competição após a cirurgia no joelho e conquistou cinco medalhas na circuito da Copa do Mundo, além de competir em seus primeiros Jogos Olímpicos, em seu país natal, na cidade onde treina desde 2011.

Seu retorno aconteceu no Trofeo di Jesolo, onde a ginasta competiu apenas nas barras assimétricas, trave de equilíbrio e salto sobre a mesa. Ela contribuiu para que a equipe brasileira conquistasse a medalha de prata, ficando atrás dos Estados Unidos. Ela se classificou para a final das barras assimétricas, onde terminou em oitavo lugar.[32] Em seguida, competiu na etapa da Copa do Mundo de Doha e conquistou a medalha de prata nas barras assimétricas, ficando atrás de Jonna Adlerteg.[33]

Ela foi selecionada para competir no Evento-Teste Olímpico ao lado de Jade Barbosa, Daniele Hypólito, Lorrane Oliveira, Carolyne Pedro e Flávia Saraiva, na tentativa de qualificar o Brasil para os Jogos Olímpicos. Andrade competiu apenas no salto sobre a mesa e nas barras assimétricas, realizando um salto duplo twist Yurchenko e uma passagem limpa nas barras assimétricas.[34] A equipe brasileira conquistou a medalha de ouro no evento por equipes e garantiu uma vaga na disputa por equipes para os Jogos Olímpicos de 2016.[35] Individualmente, ela se classificou para a final das barras assimétricas, onde conquistou a medalha de bronze, ficando atrás das alemãs Elisabeth Seitz e Sophie Scheder.

Em seguida, ela competiu na etapa da Copa do Mundo de Ginástica em São Paulo, onde se classificou para as finais das barras assimétricas e trave de equilíbrio. Na final das barras assimétricas, ela empatou com a alemã Kim Bui e conquistou a medalha de prata. No dia seguinte, na trave de equilíbrio, ela conquistou a medalha de bronze, ficando atrás de sua compatriota Daniele Hypólito e de Simona Castro. Depois, ela foi para a Copa do Mundo de Anadia, onde conquistou duas medalhas de prata na trave de equilíbrio e no exercício de solo, ambas atrás de sua companheira de equipe, Flavia Saraiva.

Após a etapa da Copa do Mundo de Anadia, Andrade foi selecionada para representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de Verão de 2016 ao lado de Jade Barbosa, Daniele Hypólito, Lorrane Oliveira e Flavia Saraiva. Sua última competição de preparação para as Olimpíadas foi um torneio amistoso na Holanda em julho, onde ela empatou com a ginasta holandesa Eythora Thorsdottir e conquistou a medalha de ouro na disputa individual geral.

Nas Olimpíadas de 2016, disputadas no Rio de Janeiro, Andrade teve um desempenho satisfatório na fase de qualificação e ajudou o Brasil a se classificar para a final por equipes em quinto lugar.[36] Ela também se classificou individualmente para a final do individual geral em terceiro lugar, com uma pontuação total de 58,732, ficando atrás apenas das ginastas americanas Simone Biles e Aly Raisman. Na final por equipes, contudo, Andrade teve uma queda na prova de solo, e a equipe brasileira terminou em oitavo lugar. No individual geral, ela terminou em décimo primeiro lugar, com uma pontuação total de 56,965.[37]

Após as Olimpíadas, Andrade competiu no Campeonato Brasileiro em novembro.[38] Ela ajudou a equipe do Flamengo na conquista do ouro por equipes.[39] Nas disputas individuais, ela conquistou a medalha de ouro no individual geral, barras assimétricas e trave de equilíbrio, e a medalha de prata no solo, ficando atrás de Thais Fidelis.[40]

2017

Rebeca mais uma vez começou sua temporada no Trofeo di Jesolo, onde a equipe brasileira conquistou a medalha de prata, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Andrade ganhou a medalha de prata no individual geral, atrás da ginasta americana Riley McCusker. Nas finais por aparelhos, ela terminou em quinto lugar nas barras assimétricas, sexto na trave de equilíbrio e quarto no exercício de solo.

Em 13 de maio de 2017, na etapa da Copa do Mundo de Koper, Eslovênia, Rebeca conquistou sua primeira medalha de ouro nas competições adultas após conquistar a prova de salto sobre a mesa.[41] Posteriormente, no Osijek Challenge Cup, ela competiu apenas nas barras assimétricas, mas não se classificou para a final do aparelho. Poucas semanas depois, Andrade sofreu uma lesão no tornozelo durante os treinamentos e teve que usar uma bota de proteção por dois meses. Ela retornou à competição em agosto no Campeonato Brasileiro, onde competiu apenas nas barras assimétricas e conquistou a medalha de ouro. Em seguida, ela competiu no Varna Challenge Cup e conquistou a medalha de ouro tanto no salto sobre a mesa quanto nas barras assimétricas.

Andrade inicialmente foi convocada para a equipe do Campeonato Mundial juntamente com a estreante Thais Fidelis. No entanto, durante o aquecimento para o treino de pódio, ela rompeu o ligamento cruzado anterior pela segunda vez e ficou de fora da competição.[42] A atleta passou por uma segunda cirurgia de reconstrução do ligamento em outubro.[43]

2018

Rebeca voltou a competir em setembro de 2018, no Campeonato Pan-Americano, no qual participou apenas em dois aparelhos, salto sobre a mesa e barras assimétricas. Rebeca fez parte da equipe brasileira que conquistou a prata na disputa por equipes. No mesmo ano, Andrade participou de seu primeiro Campeonato Mundial e competiu no salto sobre a mesa, barras assimétricas e trave de equilíbrio, contribuindo para que o Brasil se classificasse para a final por equipes em quinto lugar. Na final por equipes, a equipe brasileira terminou em sétimo lugar depois que Andrade, Barbosa e Saraiva caíram nas barras assimétricas.[44] Após o Campeonato Mundial, Andrade competiu na etapa da Copa do Mundo de Cottbus em 2018, onde conquistou a medalha de ouro no salto sobre a mesa e na trave de equilíbrio, além da medalha de prata nas barras assimétricas.[45]

2019

Sua única competição na temporda de 2019 foi o DTB Team Challenge in Estugarda, onde ela conquistou uma medalha de ouro na disputa individual geral, além de contribuir para um ouro por equipes para a seleção brasileira. Em junho de 2019, Rebeca lesionou pela terceira vez o joelho durante o Campeonato Brasileiro,[46] o que impediu a sua participação no Mundial daquele ano, dificultando a garantia de uma vaga olímpica por equipes para a seleção brasileira.

2020

Por conta da pandemia de COVID-19, a volta às competições de Rebeca foi interrompida. Embora tenha se posicionado bem na qualificatória da etapa de Baku da Copa do Mundo,[47] as finais de eventos foram canceladas devido às medidas de biossegurança no Azerbaijão.[48] Em dezembro, ela e Flávia Saraiva testaram positivo para COVID.[49]

2021

Em junho de 2021, a ginasta conquistou a vaga olímpica ao receber a medalha de ouro individual geral no Campeonato Panamericano. No mês seguinte, durante os Jogos Olímpicos de 2020, Rebeca fez história ao conquistar uma inédita primeira medalha da ginástica feminina em Olímpiadas, ao receber a prata na disputa Individual Geral.[50] Outro feito histórico foi garantido na final do salto, disputa na qual Rebeca foi medalhista de ouro, tornando-se a primeira mulher ginasta campeã olímpica do Brasil e a primeira atleta brasileira com duas medalhas em uma mesma Olímpiada.[51][52] Rebeca foi confirmada como porta-bandeira da delegação brasileira na cerimônia de encerramento da Tóquio 2020.[53]

No Mundial de 2021, a ginasta mais uma vez ultrapassou recordes ao ser a primeira brasileira a conquistar mais de uma medalha em um campeonato mundial de ginástica artística, após se tornar medalhista de ouro no salto e medalhista de prata nas assimétricas.[54]

2022

Em 2022, Rebeca iniciou sua temporada em maio no Troféu Brasil[55], onde conquistou a medalha de ouro nas barras assimétricas[56] e a medalha de prata na trave de equilíbrio[57].

Em julho, a ginasta foi convocada para a equipe brasileira no Campeonato Pan-Americano ao lado de Flávia Saraiva, Christal Bezerra, Lorrane Oliveira, Carolyne Pedro e Júlia Soares. No primeiro dia de competição, que determinou os resultados do individual geral e por aparelhos, Andrade conquistou a medalha de ouro nas barras assimétricas, bem como a medalha de prata na trave de equilíbrio, atrás de Saraiva. Além disso, ela ajudou o Brasil a se classificar para a final por equipes em primeiro lugar. Ela optou por não competir no solo. Na final por equipes, Andrade contribuiu com notas no salto sobre a mesa, barras assimétricas e trave de equilíbrio para a vitória do Brasil em primeiro lugar, à frente dos Estados Unidos e Canadá - a primeira vitória do Brasil sobre os Estados Unidos na competição desde 1997. Andrade afirmou que "Essa vitória é muito importante para o futuro da ginástica [no Brasil], para as meninas que estão surgindo e para as que vieram antes de nós."[58]

Em agosto, Andrade competiu no Campeonato Brasileiro, onde conquistou o título no individual geral, à frente de Saraiva e Soares e também obteve as maiores pontuações no salto sobre a mesa, barras assimétricas e trave de equilíbrio, bem como a segunda maior pontuação no exercício de solo, apesar de realizar coreografias mais simples tecnicamente[59]. Em setembro, Andrade competiu na etapa de Paris da Copa do Mundo, onde disputou apenas as barras assimétricas, aparelho no qual conquistou a medalha de prata, ficando atrás da americana Shilese Jones.

Em outubro, Andrade foi convocada para a equipe que competiria no Campeonato Mundial em Liverpool ao lado de Saraiva, Soares, Oliveira, Pedro e Bezerra. Na fase de qualificação, Andrade se classificou em primeiro lugar para a final do individual geral, em segundo lugar para a final do exercício de solo, em terceiro lugar para a final das barras assimétricas, em sétimo lugar para a final da trave de equilíbrio e ajudou o Brasil a se classificar para a final por equipes em terceiro lugar, contudo, no salto sobre a mesa, apesar de ter marcado 15.066 em seu primeiro salto, um Cheng, suas mãos escorregaram na mesa durante sua segunda tentativa de salto, o que a levou a 11.466 de nota,deixando-a de fora da final no aparelho[60]. Na final por equipes, o Brasil terminou em quarto lugar, atrás dos Estados Unidos, Grã-Bretanha e Canadá. Na final do individual geral, Andrade conquistou a medalha de ouro à frente de Shilese Jones e Jessica Gadirova, com uma pontuação de 56.899, tornando-se a primeira ginasta sul-americana a conquistar um título mundial no individual geral[4]. Rebeca ainda conquistou a medalha de bronze na final do exercício de solo ao lado de Jade Carey, ficando atrás de Jessica Gadirova e Jordan Chiles, que terminaram em primeiro e segundo lugar, respectivamente[61].

2023

Em 2023, juntamente a Flávia Saraiva, Christal Bezerra, Lorrane Oliveira, Carolyne Pedro e Júlia Soares, Rebeca fez parte da equipe brasileira que conquistou a primeira medalha na categoria por equipes para o país em campeonatos mundiais, na Antuérpia, com uma prata[5]. Este feito histórico marcou a primeira vez que uma seleção sul-americana alcançou tal conquista[6]. Além disso, Rebeca se tornou a ginasta mais premiada do país em mundiais, ao garantir sua sexta medalha ao conquistar o vice-campeonato no individual geral no mesmo ano[8]. Um marco histórico adicional foi a inédita presença de três mulheres negras no pódio do Mundial de Ginástica, composto por Simone Biles levando o ouro, Rebeca conquistando a prata, e Shilese Jones ficando com o bronze[62]. Nesta mesma competição, Andrade sagrou-se campeã na categoria salto, superando a lendária Simone Biles, e conquistando o bicampeonato, uma vez que também havia vencido em 2021[63]. Ainda na mesma competição, assegurou a medalha de bronze na categoria trave[64] e a medalha de prata na categoria solo, em um pódio inédito com a também brasileira Flávia Saraiva, que garantiu o bronze[65], assim medalhando em todas as finais às quais se classificou. Com esse feito, Rebeca se tornou a primeira ginasta brasileira a conquistar medalhas em todas as cinco categorias em um mesmo Mundial, encerrando a competição com nove medalhas mundiais em sua carreira[65].

Histórico competitivo

Juvenil

Ano Evento AA Equipe VT UB BB FX
2012 Campeonato Sul-Americano Juvenil Medalha de ouro Medalha de ouro
Troféu Brasil Medalha de ouro
2013 Comaneci Invitational Medalha de ouro
Campeonato Sul-Americano Juvenil Medalha de ouro Medalha de bronze Medalha de ouro Medalha de ouro Medalha de prata
Gimnasíada Medalha de prata Medalha de bronze Medalha de ouro
2014 WOGA Classic Medalha de prata Medalha de ouro Medalha de ouro Medalha de ouro Medalha de prata Medalha de prata
Campeonato Pan-Americano Medalha de prata Medalha de prata Medalha de ouro Medalha de ouro Medalha de ouro Medalha de prata

Sênior

Ano Evento AA Equipe VT UB BB FX
2015 Copa do Mundo - Ljubljana Medalha de bronze
Copa do Mundo - São Paulo Medalha de prata
Flanders Team Challenge Medalha de bronze Medalha de prata
2016 Troféu Cidade de Jesolo Medalha de prata
Copa do Mundo - Doha Medalha de prata
Evento-teste das Olimpíadas Medalha de ouro Medalha de bronze
Copa do Mundo - São Paulo Medalha de prata Medalha de bronze
Copa do Mundo - Anadia Medalha de prata Medalha de prata
Dutch Olympic Qualifier Medalha de ouro
Jogos Olímpicos 11°
Campeonato Brasileiro Medalha de ouro Medalha de ouro Medalha de ouro Medalha de prata
2017 Troféu Cidade de Jesolo Medalha de prata Medalha de prata
Copa do Mundo - Koper Medalha de ouro
Campeonato Brasileiro Medalha de ouro
Copa do Mundo - Varna Medalha de ouro Medalha de ouro
2018 Campeonato Pan-Americano Medalha de prata
Campeonato Mundial
Copa do Mundo - Cottbus Medalha de ouro Medalha de prata Medalha de ouro
2019 DTB Team Challenge Medalha de ouro Medalha de ouro
2020 Copa do Mundo - Baku [a] [a]
2021 Campeonato Pan-Americano Medalha de ouro Medalha de ouro
Copa do Mundo - Doha Medalha de ouro Medalha de bronze
Jogos Olímpicos Medalha de prata Medalha de ouro
Campeonato Brasileiro Medalha de ouro Medalha de ouro
Campeonato Mundial Medalha de ouro Medalha de prata
2022 Troféu Brasil Medalha de ouro Medalha de prata
Campeonato Pan-Americano Medalha de ouro Medalha de ouro Medalha de prata
Campeonato Brasileiro Medalha de ouro Medalha de ouro Medalha de ouro Medalha de ouro Medalha de prata
Copa do Mundo - Paris Medalha de prata
Campeonato Mundial Medalha de ouro 12° Medalha de bronze
2023 Campeonato Brasileiro Medalha de ouro Medalha de ouro Medalha de ouro Medalha de ouro
Copa do Mundo - Paris Medalha de prata
Campeonato Mundial Medalha de prata Medalha de prata Medalha de ouro Medalha de bronze Medalha de prata

Notas

  1. a b Rebeca se classificou para as finais de barras assimétricas e trave; no entanto, as finais do evento foram canceladas devido a pandemia de COVID-19 no Azerbaijão.[66]

Referências

  1. «Rebeca Andrade: Como 'Baile de Favela' foi parar nas Olímpiadas de Tóquio». G1. Consultado em 29 de julho de 2021 
  2. «Rebeca ganha ouro no salto e crava nome na história da ginástica do Brasil». UOL 
  3. «Rebeca Andrade é ouro no salto e prata nas barras do Mundial de ginástica». GE 
  4. a b «Rebeca Andrade é ouro no individual geral no Mundial de ginástica». ge. Consultado em 3 de novembro de 2022 
  5. a b Time Brasil (4 de outubro de 2023). «HISTÓRICO! INÉDITO! ESPETACULAR! 🥈🤸‍♀️ A Equipe Brasileira conquistou a medalha de prata no Mundial de Ginástica Artística! Na Antuérpia 🇧🇪, nossas ginastas arrasaram do começo ao fim na final por equipes e somaram 165.530 nas 4 rotações. Parabéns, Rebeca, Flavia, Jade, Lorrane e Julia! Vocês são perfeitas 💚💛». Twitter  zero width joiner character character in |titulo= at position 36 (ajuda)
  6. a b Sáenz, Lissete Lanuza (5 de outubro de 2023). «Brazil Makes History at Gymnastics World Championships 2023». Remezcla (em inglês). Consultado em 6 de outubro de 2023 
  7. «Olhar Olímpico: Rebeca Andrade é bicampeã mundial do salto, e Biles é prata após queda». UOL. 7 de outubro de 2023. Consultado em 7 de outubro de 2023 
  8. a b «Rebeca Andrade é prata, e Simone Biles fatura o hexa no Mundial». ge. 6 de outubro de 2023. Consultado em 6 de outubro de 2023 
  9. «Rebeca Andrade e Flávia Saraiva dividem pódio com Simone Biles em Mundial». Folha de S.Paulo. 8 de outubro de 2023. Consultado em 8 de outubro de 2023 
  10. «Avisa que é ela! Rebeca Andrade garante a medalha de bronze na trave». CNN Brasil. Consultado em 8 de outubro de 2023 
  11. «Olhar Olímpico: Rebeca fatura o bronze na trave e agora é medalhista em todas as provas». UOL. 8 de outubro de 2023. Consultado em 8 de outubro de 2023 
  12. «As A Child, Rebeca Andrade Climbed Bunk Beds and Traveled to Training on An Old Bike». Folha de S.Paulo (em inglês). 2 de agosto de 2021. Consultado em 3 de outubro de 2023 
  13. a b c Redação (27 de agosto de 2021). «5 vezes em que Rebeca Andrade poderia ter desistido - e por que persistiu». Forbes Brasil. Consultado em 3 de outubro de 2023 
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  15. Carayol, Tumaini (25 de outubro de 2021). «Gymnast Rebeca Andrade stands proud at end of her breakthrough year». The Guardian 
  16. Bregman, Scott (15 de outubro de 2021). «Rounding Off: Rebeca Andrade featured on the cover of Brazilian Vogue». Olympics. International Olympic Committee 
  17. «Rebeca Andrade e Isaquias Queiroz conquistam os troféus de Melhor Atleta do Ano do Prêmio Brasil Olímpico 2021». Comitê Olimpico do Brasil. 8 de dezembro de 2021 
  18. Angélica (29 de agosto de 2022). «Rebeca Andrade: "Só venci as Olimpíadas porque cuidei da mente"». Mina. Consultado em 3 de outubro de 2023 
  19. «Rebeca Andrade: das dificuldades à medalha olímpica na ginástica». Metrópoles. 29 de julho de 2021. Consultado em 29 de julho de 2021 
  20. «Em vídeo de 2009, Rebeca Andrade se rendia ao encanto de Daiane e Laís Souza em Guarulhos». Guarulhos Web. 28 de julho de 2021. Consultado em 29 de julho de 2021 
  21. Clube, NINJA Esporte (28 de julho de 2021). «Rebeca Andrade: a menina dos olhos de Guarulhos». Rede NINJA. Consultado em 3 de outubro de 2023 
  22. «Campeonato Panamericano Juvenil y Adultos Por Aparatos De Gimnasia Artistica Competicion Por Equipos» (PDF). Gymnastics Results (em espanhol). 23 de junho de 2012. Consultado em 10 de novembro de 2021 
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  24. «Ginasta de 13 anos desbanca Hypolito e Jade no Troféu Brasil». Terra Esportes. Consultado em 28 de maio de 2012 
  25. Hopkins, Lauren (16 de fevereiro de 2013). «2013 Nadia Comaneci Invitational Results». The Gymternet. Consultado em 16 de junho de 2021 
  26. Hopkins, Lauren (25 de agosto de 2013). «2013 South American Junior Championships Results». The Gymternet. Consultado em 17 de junho de 2021 
  27. «Bulletin 06» (PDF). Gymnasiade Brasilia 2013. 2 de dezembro de 2013. p. 27. Consultado em 17 de junho de 2021. Cópia arquivada (PDF) em 28 de dezembro de 2013 
  28. «Bulletin 07» (PDF). Gymnasiade Brasilia 2013. 3 de dezembro de 2013. p. 16. Consultado em 17 de junho de 2021. Cópia arquivada (PDF) em 28 de dezembro de 2013 
  29. Hopkins, Lauren (31 de julho de 2014). «Changes in the 2014 Youth Olympic Games Roster». The Gymternet. Consultado em 17 de junho de 2021 
  30. Turner, Amanda (23 de julho de 2014). «Roster Released For Youth Olympic Games». International Gymnast Magazine. Consultado em 17 de junho de 2021. Cópia arquivada em 20 de dezembro de 2019 
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