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Floresta da Tijuca: diferenças entre revisões

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Revisão das 20h52min de 14 de julho de 2009

Floresta da Tijuca, Rio de Janeiro, Brasil.

A Floresta da Tijuca localiza-se no município do Rio de Janeiro (RJ), Brasil. Integrante do Parque Nacional da Tijuca (3.972 hectares)[1], é a terceira maior área verde urbana do mundo, atrás apenas do Parque Estadual da Pedra Branca (12.500 hectares)[2][3] e do Parque da Cantareira (7.900 hectares).[4]

Trata-se de vegetação secundária, uma vez que é fruto de um reflorestamento promovido à época do Segundo Reinado, quando se tornou patente que o desmatamento, causado pelas fazendas de café, estava prejudicando o abastecimento de água potável da então capital do Império.

A missão foi confiada ao Major da polícia militar Archer, que iniciou o trabalho com seis escravos em 1861. Foram plantadas 100 mil mudas em 13 anos, principalmente espécies nativas da Mata Atlântica.

O substituto do Major Archer, o Barão d'Escragnolle, empreendeu um trabalho de paisagismo, transformando a floresta em um belo parque para uso público, com áreas de lazer, fontes e lagos.

Ao longo do tempo, as administrações apresentaram políticas de manejo da flora diferentes, algumas com ênfase à flora nativa, outras, dirigindo maior importância ao aspecto paisagístico, a começar pela introdução de plantas exóticas.

Exemplo dessa difícil convivência é a jaqueira. Aqui introduzida, demonstrou excelente adaptação, convertendo-se atualmente em um problema, uma vez que, pelo seu porte avantajado e o de seus frutos (dos quais sessenta por cento das sementes vingam), é tida quase como uma praga.

Recreação

Cascatinha da Tijuca, por Nicolas-Antoine Taunay.

A Floresta da Tijuca é uma importante área de lazer com trilhas e espaços privilegiados para prática de esportes, ciclismo, corrida e montanhismo. Dispôe de praças com brinquedos para crianças, espaços reservados para churrascos, confraternizações familiares e comunitárias e restaurantes.

É um local adequado à educação ambiental de crianças e adultos, possibilitando a integração harmoniosa entre o homem e a natureza. A administração do Parque oferece passeios com guia aos sábados e domingos e, mediante agendamento, para escolas e grupos durante a semana. Diferentes empresas especializadas em turismo de aventura e ambiental também realizam passeios pela floresta. Na área cultural, abriga o Museu do Açude.

Suas inúmeras trilhas são mais ou menos demarcadas e sinalizadas. Algumas permitem passeios sem guia; em outras, este é recomendável. Entretanto, não existem restrições, pois o policiamento atua apenas em caráter informativo.

As trilhas são classificadas por diversos níveis de dificuldade, e permitem o contato com a natureza tanto para crianças e idosos, quanto para aventureiros. O Centro de Visitantes da Floresta comercializa mapas e guias a preço de custo. A obediência às regras do parque é imprescindível para a conservação das matas. Turistas podem informar-se a respeito no Centro de Visitantes.

Principais atrações

Morros com vistas privilegiadas

Estrada do Excelsior, Floresta da Tijuca.
  • Pico da Tijuca (a 1.022 metros acima do nível do mar)[5] e Tijuca-Mirim
  • Bico do Papagaio (a 975 metros acima do nível do mar)
  • Morro dos Castelos da Taquara
  • Pedra do Conde (a 728 metros acima do nível do mar)
  • Morro da Cocanha

Grutas

  • Gruta Paulo e Virgínia (a 561 metros acima do nível do mar)
  • Gruta Bernardo de Oliveira
  • Furna Luís Fernandes
  • Furna do Belmiro
  • Gruta dos Morcegos

Pontos de Interesse

Açude da Solidão, Floresta da Tijuca

Trilhas

Cachoeira da Floresta da Tijuca

Entre dezenas de trilhas:

  • Cova da Onça da Caveira
  • o Caminho das Almas e o Caminho da Cachoeira

Bibliografia

  • CASTRO MAYA, Raymundo Ottoni de. A Floresta da Tijuca. Rio de Janeiro: Bloch, 1967. 112p. il. mapa.

Referências

Ver também