História da Polónia (1939–1945)

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A história da Polónia de 1939 a 1945 abrange a invasão alemã da Polónia até ao final da Segunda Guerra Mundial. A 1 de Setembro de 1939, sem um aviso formal de declaração de guerra, a Alemanha invadiu a Polónia. O pretexto da Alemanha foi que as tropas Polacas tinham alegadamente cometido "provocações" (o chamado Incidente de Gleiwitz) ao longo da fronteira germano-polaca, mas na realidade foi um ataque encenado pelos alemães. A Alemanha também utilizou desculpas como, a disputa entre a Polónia e a Alemanha sobre o direito alemão à Cidade Livre de Danzig, bem como a necessidade de abrir uma passagem entre a Prússia Oriental e o resto da Alemanha através do Corredor Polaco para justificar a invasão. Em conformidade com o Pacto Molotov-Ribbentrop, a Polónia foi dividida entre a Alemanha e a União Soviética, que também invadiu a Polónia a 17 de Setembro de 1939.

Invasões Alemãs, Eslovacas e Soviéticas[editar | editar código-fonte]

Primeiro-Ministro soviético Vyacheslav Molotov assina o Pacto Molotov-Ribbentrop. Atrás dele em pé (esquerda), Ministro dos Negócios Estrangeiros alemão Joachim von Ribbentrop e (à direita) Joseph Stalin. O pacto nazi-soviético criou uma aliança e selou o destino da Polónia.
Ver artigo principal: Invasão da Polónia

As forças armadas polacas resistiram à invasão alemã, mas a sua posição estratégica foi desesperada, porque a Polônia estava cercada pelos territórios alemães Pomerânia, Silésia e Prússia Oriental (todas eles partes integrantes da Alemanha) e pela Checoslováquia controlada pela Alemanha. O recém-formado estado eslovaco ajudou os seus aliados alemães atacando a Polônia a partir do sul. A União Soviética invadiu-a a partir da outra direção encontrando-se as forças polacas bloqueadas pela costa Báltica pela frota marítima soviética e alemã. Na Polônia, os alemães utilizaram a tácita de Vernichtungsgedanke' 'que mais tarde evoluiu para a Blitzkrieg ("guerra relâmpago"): constituída por uma rápida evolução das divisões blindadas de Panzers, em conjunto com bombardeamentos aéreos para quebrar a concentração militar, bem como o bombardeamento aéreo de cidades indefesas para quebrar o moral dos civis. O Exército e a Força Aérea polaca tinham pouco equipamento moderno para suportar o ataque.

As forças alemãs eram numericamente e tecnologicamente superiores em comparação com as forças armadas polacas. Os alemães entraram com 85% das suas forças armadas na Polônia, constituídas por 1,6 milhão de homens, 250.000 caminhões e outros veículos automóveis, 67.000 peças de artilharia, 4.000 tanques e uma divisão de Cavalaria. Alguns dos pilotos da Luftwaffe eram os veteranos de elite da Legião Condor que tinham participado na Guerra Civil Espanhola (1936-39). A força aérea alemã era composta por 1.180 aviões (principalmente Messerschmitt Bf 109s), 290 bombardeiros de mergulho Ju 87 Stuka, 290 bombardeiros convencionais (principalmente tipo He 111), e 240 variadas aeronaves navais.

Consequências posteriores[editar | editar código-fonte]

O governo comunista polonês no pós-guerra reivindicou a nacionalidade dos 6 milhões de judeus mortos até o final da guerra fria, número confirmado pela HAP.[1][2][3]

Referências

  1. Katō and Kajimura, Shiken to taiken wo megutte, in Yokohama shiritu daigaku ronsō jinbun gakukeiretu, Vol. 54 No. 123 (2003), p. 174
  2. HAP Newsletter 5, p. 15.
  3. Never Again: Hiroshima, Auschwitz and the Politics of Commemoration もう二度と… 広島、アウシュヴィッツと記念の政治学
Bibliografia

Ligações externas[editar | editar código-fonte]