Saltar para o conteúdo

Missionários Combonianos

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Missionários Combonianos do Coração de Jesus
 
Missionarii Comboniani Cordis Iesu
Brasão Missionários Combonianos do Coração de Jesus
Servir as pessoas mais pobres e esquecidas do mundo.
sigla
M.C.C.I.
Tipo: Congregação religiosa
Fundador (a): São Daniel Comboni
Local e data da fundação: 8 de dezembro de 1871
Aprovação: 19 de fevereiro de 1910 por Papa Pio X
Superior geral: Pe. Tesfaye Tadesse Gebresilasie
Membros: 2008, a congregação tinha 328 casas com 1.803 religiosos, dos quais 1.296 eram sacerdotes.[1]
Atividades: Carisma do amor e reparação
Sede: Via Luigi Lilio 80 Roma, Itália
Site oficial: http://www.comboni.org/
Portal Catolicismo · uso desta caixa

Missionários Combonianos (também conhecidos como Missionários Combonianos do Coração de Jesus ou Missionários Combonianos do Sagrado Coração ou Padres de Verona) sao uma congregação religiosa da Igreja Católica Romana, fundada por São Daniel Comboni. Seu carisma principal é a missão Ad gentes, entre os mais pobres e abandonados.

No Brasil, os Missionários Combonianos chegaram em 1952. As primeiras missões foram abertas no Maranhão (Balsas) e no Espírito Santo, onde realizaram inúmeras obras: construindo escolas, igrejas, e um grande seminário em Ibiraçu. Depois de 70 anos, os combonianos no Brasil são cerca de 65, atuando em 14 dioceses. Durante trinta anos editaram no Brasil um importante periódico católico: a revista Sem Fronteiras.[2]

Atualmente, dedicam-se no Brasil a quatro principais prioridades de evangelização: Amazônia,[3] afrodescendentes,[4] periferias urbanas[5] e animação missionária e vocacional.[6]

Algumas figuras de destaque entre os missionários combonianos no Brasil foram o Servo de Deus Ezequiel Ramin, assassinado em Rondônia por seu compromisso ao lado dos povos indígenas e sem terra,[7] Dom Franco Masserdotti, que foi bispo de Balsas e presidente do Conselho Indigenista Missionário,[8], o padre Heitor Frisotti, dedicado à causa afro em Salvador.[9][10]

Dois combonianos italiano destacados são dom Antonio Maria Roveggio (1858-1902) e padre Giovanni Losi (1838-1882), confessor de Comboni.

Superiores gerais

[editar | editar código-fonte]
  1. Angelo Colombaroli (1899–1909)
  2. Federico Vianello (1909-1919)
  3. Paolo Meroni (1919-1931)
  4. Pietro Simoncelli (1931-1937)
  5. Antonio Vignato (1937-1947)
  6. Antonio Todesco (1947-1959)
  7. Gaetano Briani (1959-1969)
  8. Tarcisio Agostoni (1969–1979)
  9. Salvatore Calvia Calvia (1979–1985)
  10. Francesco Pierli (1985-1991)
  11. David Glenday (1991-1997)
  12. Manuel Augusto Lopes Ferreira (1997-2003)
  13. Teresino Serra (2003-2009)
  14. Enrique Sánchez González (2009-2015)
  15. Tesfaye Tadesse Gebresilasie (2015-atual)
  • Annuario pontificio per l'anno 2010 [Pontifical directory for the year 2010] (em italiano). Vatican City: Libreria Editrice Vaticana. 2010. ISBN 978-88-209-8355-0 

Referências

  1. Ann. Pont. 2010, p. 1451.
  2. «Cumplicidade exigente». Biblioteca Comboniana Afro-brasileira. Consultado em 14 de fevereiro de 2022 
  3. «Os combonianos e os Povos Indígenas da Amazônia». Consultado em 14 de fevereiro de 2022 
  4. «Prioridade evangelização e afrodescententes». Consultado em 14 de fevereiro de 2022 
  5. «Direitos humanos e periferia». Consultado em 14 de fevereiro de 2022 
  6. «Animação Missionária e Vocacional». Consultado em 14 de fevereiro de 2022 
  7. «Pe. Ezequiel Ramin». Consultado em 14 de fevereiro de 2022 
  8. «Dom Franco Masserdotti, Comboniano, Bispo de Balsas». Consultado em 14 de fevereiro de 2022 
  9. «Pe. Heitor Frisotti». Centro Pastoral Afro "Heitor". Consultado em 14 de fevereiro de 2022 
  10. Munari, João (2006). Heitor Frisotti: sob a proteção dos orixás. São Paulo: Alô Mundo 

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]


Ícone de esboço Este artigo sobre catolicismo é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.