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Revisão das 20h30min de 7 de dezembro de 2013

Zileide Silva
Nome completo Zileide Silva da Luz
Nascimento 26 de outubro de 1958 (65 anos)
São Paulo, SP
Nacionalidade Brasil brasileira
Ocupação jornalista

Zileide Silva (São Paulo, 26 de Outubro de 1958) é uma jornalista brasileira. Atualmente, é repórter especial do Jornal Nacional e Globo Repórter, além de apresentar eventualmente o Jornal Hoje aos sábados.

Biografia

Conhecida por sua atuação nas áreas de economia e política, a repórter, apresentadora e correspondente internacional Zileide Silva participou de coberturas importantes como a dos atentados terroristas de 11 de Setembro e de diversas eleições presidenciais, nos EUA e no Brasil. Cursou Jornalismo na Faculdade de Comunicação Cásper Líbero, em São Paulo. [1]

Inicio da carreira

Começou a trabalhar como redatora numa rádio de São Paulo, em 1978. Sua voz grave agradou amigos da Rádio Bandeirantes FM, que lhe sugeriram ser locutora. Dali, foi para a Rádio Cultura, onde trabalhou com Serginho Groisman (hoje também na Globo), os dois fazia um programa para jovens chamado Matéria Prima. Depois foi para um programa voltado para o público feminino, era locutora e repórter, mas o projeto não vingou. Felizmente, a TV Cultura resolveu aproveitar alguns dos repórteres de rádio. Zileide nunca havia pensado em trabalhar na televisão, mas, naquele momento, só tinha duas opções: ou passava no teste da TV Cultura ou ficava desempregada. Passou e começou a trabalhar na editoria Geral.


Zileide Silva sempre gostou do trabalho do também jornalista Joelmir Beting, pelo fato dele traduzir o economês para uma linguagem compreensível por todos, ela o copiava: “Passei a botar uma ou outra frase dele nos meus offs”, conta. Acabou trocando a editoria Geral pela Economia, fazendo cursos na Bolsa de Valores e na Fundação Getúlio Vargas para ter um ótimo desempenho. [2]

No SBT

Em 1989, Zileide Silva foi convidada para cobrir economia no TJ Brasil, do SBT. Começou cobrindo o Plano Collor. Que lea diz ter sido uma experiência muito interessante e difícil. Passou a viajar muito acompanhando o presidente e com isso se firmou como repórter de política e economia do TJ Brasil. As idas à Brasilia com isso se tornaram cada vez mais frequentes. [3]

Na Globo

Zileide Silva foi contratada pela Rede Globo em 1997, para trabalhar na Globo Brasília, a principal função era ser repórter de economia do Jornal Nacional. As coberturas diária do Palácio do Planalto, dos ministérios e do Congresso tornaram-se mais frequentes na carreira de Zileide a partir dessa época. Em 1998, acompanhou de perto a reeleição de Fernando Henrique Cardoso, logo depois participou de sua primeira grande cobertura internacional pela Globo, o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, acompanhando o então presidente Fernando Henrique Cardoso. [4]

Zileide encontrou espaço para tratar até de um romance diferente, fez para o Jornal Nacional uma série contando a história de Capitu, que saía de sua ilha, onde vivia com Otelo, e atravessava a nado um lago para se encontrar com Eliseu. O curioso é que não se tratava de uma refilmagem da personagem de Machado de Assis, mas da história real de uma macaca dadivosa, que levava uma vida tranquila no Zoológico de Brasília.

Fez ainda uma série de reportagens para o Jornal Nacional sobre o IDH, apurado pela ONU. A organização repassara o material para alguns com a condição de que fosse mantido em sigilo por 15 dias. Zileide Silva então escolheu as cidades com melhores e piores IDHs do Brasil e passou uma semana viajando e ouvindo prefeitos e pessoas, sempre mantendo segredo. No entanto um jornal de São Paulo resolveu desrespeitar o embargo e o acordo estava desfeito. Zileide Silva então teve que aprontar a primeira matéria às pressas a tempo de exibi-la no Jornal Nacional: “E foi aquela loucura”, lembra. A matéria saiu.

Atentado de 11 de Setembro de 2001

Em 2000 foi convidada para ser correspondente em Nova York. Tremeu nas bases, mas aceitou: “Você tem que ir, é um desafio”, disse para si mesma. Na época ocorria a eleição de George W. Bush, teoricamente tranquila, mas que acabou na Suprema Corte. Ela pensava que esse seria seu maior trabalho nos Estados Unidos, mal sabia ela do que estava por vir.

No dia 10 de setembro de 2001, chegou a Nova York de manhãzinha, pois estava de férias. Só voltaria a trabalhar no dia 12, porém no dia 11, quando o primeiro avião atingiu uma das torres do World Trade Center, sua diretora ligou falando da tragédia e convocando-a; ela já relatou várias frases sobre a cobertura da tragédia:

  • “Quando cheguei ao escritório, o segundo avião atingiu a segunda torre e todos chegaram a conclusão de que não era um acidente, era um atentado!”
  • Tudo começou ficar confuso, alguém em um momento disse: -“Um avião atingiu o Pentágono, pode dar.- Tapei o telefone com a mão e falei: '“Isso é impossível. Vamos checar essa informação.”' Em seguida, o quarto avião caiu na Pensilvânia, um tempo depois, a equipe parou um pouco para discutir e falou-se muito sobre Al Qaeda e Osama Bin Laden.

Na noite daquele dia, Zileide Silva entrou no Jornal Nacional ao vivo, enquanto todos ainda apuravam notícias, quando o jornal estava quase acabando veio a confirmação: realmente havia sido a Al Qaeda. Zileide Silva estava ao vivo quando foi-lhe passado um papel com a informação. No momento ela estava sem as lentes de contato e não conseguia ler absolutamente nada, então chegou bem perto do papel e mesmo assim não conseguiu ler nada. Felizmente, sua chefe percebeu e foi para detrás da câmera, e em seguida fez um movimento labial: “Osama Bin Laden, Al Qaeda.”. Nesse momento a jornalista soube muito bem o que era, uma vez que a hipótese já havia sido discutida nos Escritórios da Globo em Nova York, e falou para os telespectadores: “Desculpem. Nós estamos recebendo essas informações ao vivo”. Foi um final perfeito. [5]

Zileide Silva achou que tinha estragado aquela reportagem histórica do Jornal Nacional, um ano depois, se convenceu do contrario durante uma palestra, quando a passagem foi utilizada pelo diretor Ali Kamel e pela apresentadora Fátima Bernardes para ilustrar como se faz um telejornal ao vivo. Anos depois a jornalista perderia novamente as lentes, ao vivo, enquanto apresentava o Jornal Hoje. A cena fez sucesso na internet e foi parar em programas humorísticos. [6]

Retorno ao Brasil

Zileide Silva retornou ao Brasil e fez parte de outras coberturas históricas, a das eleições de 2002, que marcaram a chegada do ex-metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República. Zileide Silva cobriria o dia a dia dos dois governos Lula, que foi reeleito em 2006. Em 2010, veio outra cobertura marcante, a da eleição de Dilma Rousseff, a primeira mulher a assumir a Presidência no Brasil. [7]

Apresentadora

Na Globo News, no programa Espaço Aberto e no Jornal das Dez, Zileide Silva estreou como apresentadora.] Em 2006, tornou-se apresentadora do Jornal Hoje aos sábados [8]. Pouco antes disso também estreou como apresentadora do Bom Dia Brasil, cobrindo férias da jornalista Cláudia Bomtempo em Brasília.

Em 2009, se tornou a apresentadora das notícias sobre política no Bom Dia Brasil, sendo a partir desse momento a 1ª negra a ser apresentadora titular de um telejornal diário em rede nacional na Globo. No ano de 2012 mediou o debate entre os candidatos a prefeito de Teresina, no Piauí.


Ataulmente

Em 2013, a pedido dela mesma, deixou o Bom Dia Brasil [9] e passou a ser repórter especial do Jornal Nacional e Globo Repórter, além de continuar a apresentar eventualmente o Jornal Hoje.

Prêmios

Zileide Silva recebeu quatro vezes o Prêmio Comunique-se: em 2004, 2006 e 2008 e foi eleita a melhor jornalista política; em 2005, a melhor repórter de televisão, entrando para a galeria “Mestre do Jornalismo”. [10]

Referências


Precedido por
Cláudia Bomtempo
Apresentação do Bom Dia Brasil no bloco produzido em Brasília
2009 - 2013
Sucedido por
Giuliana Morrone


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