Saltar para o conteúdo

Carlos Arthur Thiré

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nome completo Carlos Arthur Thiré
Nascimento 9 de outubro de 1917
Rio de Janeiro, DF
Morte 11 de março de 1963 (45 anos)
Rio de Janeiro, GB
Nacionalidade brasileira
Parentesco
Cônjuge Tônia Carrero (c. 1940–51)
Márcia Pedroso Horta (c. ?)
Filho(a)(s) Cecil Thiré
Ocupação desenhista, pintor, ilustrador, quadrinista, cineasta e cenógrafo
Período de atividade 1930–1963
Prêmios

Carlos Arthur Thiré (Rio de Janeiro, 9 de outubro de 1917 — Rio de Janeiro, 11 de março de 1963) foi um desenhista, pintor, cenógrafo, figurinista, quadrinista e cineasta brasileiro.[1]

Filho do professor de matemática Cecil Thiré, foi casado com Tônia Carrero,[2] pai do ator Cecil Thiré e avô de Carlos Thiré, Luisa Thiré e Miguel Thiré.[1], João Thiré foi casado também com Márcia Pedroso Horta é pai da atriz e produtora Barbara Thiré e avô de Rodrigo Thiré e Camila Thiré

Thiré iniciou sua carreira como ilustrador na década de 1930 no jornal A Noite, tendo sido indicado por Júlio César de Mello e Souza, amigo da família. Thiré publicou as tiras de aventura Raffles (inspirado no personagem de mesmo nome de Ernest William Hornung) e Gavião do Riff publicadas na revista Suplemento Juvenil da editora Grande Consórcio de Suplementos Nacionais de Adolfo Aizen.[3] Também criou a série Três Legionários de Sorte publicado nas revistas O Tico-Tico[4] da editora O Malho[5] e Vamos Lêr do jornal A Noite,[6] (onde também publicou a tira Aí, Mocinho),[7] por volta da década de 1940, deixou os quadrinhos para se dedicar ao trabalho como ator e, posteriormente, em 1949, como cenógrafo, roteirista e diretor da Companhia Cinematográfica Vera Cruz. Em 1987, um álbum reunindo as tiras Gavião do Riff e Raffles foi publicado pela EBAL de Adolfo Aizen[8]. Em 1998, foi agraciado postumamente com o Prêmio Angelo Agostini de Mestre do Quadrinho Nacional.

Bibliografia parcial

[editar | editar código-fonte]
  • Mr. Raffles vai a Itaipava - Grande Consórcio de Suplementos Nacionais (1941)
  • Três Legionários de Sorte - A Noite (1941)
  • O Gavião do Riff e Raffles - EBAL (1987)
  • Um Deus Dormiu Lá em Casa- estreia em 13 de dezembro de 1949 no Teatro Copacabana[1]
  • Escândalos 1950 - estreia em 30 de março de 1950 no Teatro Carlos Gomes[1]
  • Helena Fechou a Porta - estreia em 8 de junho de 1950 no Teatro Copacabana[1]
  • Don Juan - estreia em 1951[1][9]

Referências

  1. a b c d e f Enciclopédia Itaú Cultural - Carlos Arthur Thiré acessado em 23 de abril de 20016
  2. Tania Carvalho (2009). Tônia Carrero: movida pela paixão. [S.l.]: Imprensa Oficial Do Estado. 67 páginas. ISBN 9788570606884 
  3. Anselmo, Zilda Augusta (1975). Histórias em quadrinhos. [S.l.]: Vozes 
  4. Athos Eichler Cardoso (2004). «Pernambuco,o marujo Um personagem para não ser esquecido» (PDF). Intercom 
  5. Waldomiro Vergueiro (11 de outubro de 2005). «O Tico-Tico completa 100 anos». Omelete 
  6. de Rosa, Franco (2019). Prado, Joe; Freitas da Costa, Ivan, eds. Grande Almanaque dos Super-Heróis Brasileiros (PDF). Brazil: Chiaroscuro Studios. p. 140 
  7. «Arquivos Incríveis: Ai, Mocinho!" de Carlos Thiré». www.bigorna.net 
  8. Cirne, Moacy; Nacional (Brazil), Biblioteca (2002). Literatura em quadrinhos no Brasil: acervo da Biblioteca Nacional. [S.l.]: Nova Fronteira 
  9. Centro Cultural São Paulo - D. Juan, 1950, com Vera Nunes, Paulo Autran e Tônia Carrero; autoria: Guilherme de Figueiredo; direção: Armando Couto; cenário e figurino: Carlos Thiré; produção: Cia. Fernando de Barros acessado em 23 de abril de 2016
Bibliografia
  • PONTUAL, Roberto. Dicionário das artes plásticas no Brasil. Texto Mário Barata, Lourival Gomes Machado, Carlos Cavalcanti et al. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969. 559 p.

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]
Ícone de esboço Este artigo sobre uma pessoa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.