Engenho Novo: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
m Página marcada que carece de mais fontes
Linha 1: Linha 1:
{{Mais notas|data=maio de 2020}}
{{Info/Bairro do Rio de Janeiro|
{{Info/Bairro do Rio de Janeiro|
| nome = Engenho Novo
| nome = Engenho Novo

Revisão das 03h26min de 21 de maio de 2020

Engenho Novo
Bairro do Rio de Janeiro
Área 264,48 ha (em 2003)
Fundação 23 de julho de 1981
IDH 0,858[1](em 2000)
Habitantes 42 172 (em 2010)[2]
Domicílios 16 260 (em 2010)
Limites Lins de Vasconcelos, Méier,
Cachambi, Jacaré, Sampaio,
Vila Isabel e Grajaú[3]
Distrito Méier
Subprefeitura Zona Norte
Região Administrativa Méier
Mapa

Engenho Novo é um bairro localizado na Zona Norte do município do Rio de Janeiro.

O IDH da região, no ano 2000, era de 0,858: o 45º melhor do município do Rio de Janeiro.[1]

História

Vista do bairro Engenho Novo.

É vizinho aos bairros do Méier, Vila Isabel, Lins de Vasconcelos, Sampaio, Jacaré, Cachambi e Grajaú[3]. Possui 264,48 ha de área territorial. região chamada Grande Méier, que engloba os bairros da Abolição, Água Santa, Cachambi, Encantado, Engenho de Dentro, Jacaré, Lins de Vasconcelos, Méier, Piedade, Pilares, Riachuelo, Rocha, Sampaio, São Francisco Xavier e Todos os Santos. É o quinto bairro de maior densidade populacional do grupo.

O bairro é servido por uma estação de trens metropolitanos da SuperVia, localizada na Rua Vinte e Quatro de Maio.

Cruzamento das ruas da Bela Vista, Silva Freire e 24 de Maio, no Engenho Novo
Engenho Novo

Nele se localiza uma unidade do tradicional estabelecimento de ensino carioca, o Colégio Pedro II, existe também um Grupo Escoteiro (81º Caetés) que completou 50 anos em janeiro de 2008, o bairro possui ainda dois clubes esportivos, o Clube Lins e o Vitória Tênis Clube e também tem o Centro Universitário Celso Lisboa.

É cortado pelo rio Jacaré que encontra-se atualmente bastante degradado pela urbanização e consequente poluição.

Trata-se de um bairro estagnado economicamente pois sofre da falta de investimentos na área. A paisagem degradada e a violência se deve às três favelas presentes na região: Matriz, São João e Rato Molhado. No tocante à violência, as comunidades do entorno do bairro, ou mesmo aquelas que se encontram sob seu perímetro. Uma série de Unidades de Polícia Pacificadora foi instalada no bairro em 2011, mas que no início de 2017 foram retiradas e não existe mais pacificação nas comunidades destes bairros, devido a crise do governo. As residências, em geral, são velhas e decadentes. Ruas mal-conservadas e segurança precária. Ausência de infra-estrutura cultural, lúdica, etc, fazendo com que seus moradores tenham que se deslocar para o Méier ou para a região da Tijuca (bairros próximos com melhor infra-estrutura).

A Associação de Moradores do Engenho Novo é um das mais atuantes da cidade.

A ocupação da região conhecida hoje como Grande Méier começou quando Estácio de Sá fez doação da Sesmaria de Iguaçu aos padres jesuítas. As terras englobavam os atuais bairros do Grande Méier e de outros como Catumbi, Tijuca, Benfica e São Cristóvão. Nelas, os jesuítas instalaram três engenhos de açúcar: o Engenho Velho, o Engenho Novo e o de São Cristóvão.

A construção, em 1720, de uma capela dedicada a São Miguel e Nossa Senhora da Conceição, no Engenho Novo, impulsionou o crescimento da área.

Estação do Engenho Novo
Colégio Pedro Segundo Engenho Novo

Em 1759, quando os jesuítas foram expulsos do Brasil, as suas terras passaram às mãos de Manuel Gomes, Manuel da Silva e Manuel Teixeira. Com o objetivo de explorar a madeira e cultivo de hortaliças, as matas existentes foram devastadas, formando grandes espaços vazios que permitiriam a ocupação do solo.

Escravos libertos construíram precárias moradias no Morro dos Pretos Forros, região atualmente percorrida pela auto-estrada Grajaú-Jacarepaguá, ampliando a ocupação da região. Mais tarde, a colonização foi acelerada com a descoberta de ouro na região.

A Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Engenho Novo foi criada em 1783, impulsionando o desenvolvimento da região. Até ao Segundo Império multiplicaram-se as chácaras e sítios. O comércio foi se desenvolvendo no entorno dos antigos engenhos.

A estação do Engenho Novo, aberta em 1858 pela então Estrada de Ferro Dom Pedro II, que em 1889 passou a se chamar Estrada de Ferro Central do Brasil, foi decisiva para a ocupação do bairro. A partir daí, as terras foram loteadas e as ruas (abertas em terrenos quase todos pantanosos) foram sendo saneadas.

Em 1903, acelerou-se o desenvolvimento da Região, destacando-se o lado da estação do Méier onde formou-se um sólido comércio. Surgiram importantes casas de negócios e magazines que atraíram pessoas de toda a Cidade.

Rua Barão do Bom Retiro próximo ao numero 726

O bairro possui umas das unidades de um dos mais famosos colégios públicos do estado, o Colégio Pedro II. Fundado em março de 1952, como uma das Seções do Externato do CPII, no prédio onde até então funcionava o Colégio Independência situado na Rua Barão do Bom Retiro, que conecta o bairro ao Grajaú. O campus Engenho Novo I iniciou suas atividades em 1986, construída no prédio do antigo grêmio do campus Engenho Novo II.

Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
Commons Categoria no Commons


Cultura

O grupo de pagode Revelação surgiu nesse bairro no início da década de 90, tendo um salto na carreira no bloco Arranco do Engenho de Dentro, sendo hoje um dos grupos de maiores sucessos do Brasil.