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Revisão das 17h50min de 24 de fevereiro de 2011

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Olavo de Carvalho
Nome completo Olavo Luís Pimentel de Carvalho
Conhecido(a) por Polêmicas políticas em jornais brasileiros de grande circulação.
Nascimento 29 de abril de 1947 (77 anos)
Campinas, São Paulo, Brasil
Nacionalidade Brasil Brasileira
Ocupação jornalista, ensaísta
Prêmios Concurso de Ensaios sobre História Islâmica da Embaixada do Reino da Arábia Saudita (1986)
Magnum opus O Jardim das Aflições
Escola/tradição Existencialismo, Realismo, Não-dualismo, Perenialismo, Liberalismo clássico, Aristotelismo, Fenomenologia, Neotomismo, Individualismo
Principais interesses Epistemologia, Religião comparada, Política, Antropologia filosófica, História, Simbologia, Metafísica, Filosofia da ciência, Viés midiático, Crítica social
Ideias notáveis Sistematização da teoria aristotélica dos quatro discursos; filósofos modernos como vitimados por paralaxe cognitiva; o método Projeto Socrático (também conhecido como Método Essencial) em História da filosofia; o método atômico em análise social; a teoria hexapolar em antropologia filosófica
Principais críticos(as) Rodrigo Constantino, Janer Cristaldo, Rafael Daher, Alberto Dines, Emir Sader
Página oficial
www.olavodecarvalho.org

Olavo Luís Pimentel de Carvalho (Campinas, 29 de abril de 1947) é um jornalista e ensaísta brasileiro de matriz conservadora, considerado um dos articulistas mais abertamente de direita do país em atividade.


Biografia

Sabe-se pouco sobre sua vida antes de 1996[carece de fontes?], sendo que o próprio Carvalho forneceu poucas informações. Sabe-se, por exemplo, que nasceu em Campinas e passou a maior parte da vida na cidade brasileira de São Paulo, tendo estudado no Colégio Estadual de São Paulo[carece de fontes?]. Dos 18 aos 21 anos participou de um movimento de esquerda,[1] tendo sido militante Partido Comunista Brasileiro até 1968[carece de fontes?]. Segundo o próprio Carvalho, chegou a frequentar três anos da Faculdade de Filosofia da PUC-Rio, sob orientação do Padre Stanislavs Ladusans até abandonar o curso quando da morte do orientador[2]. Tem oito filhos,[3] sendo que um deles, Luiz Gonzaga de Carvalho Neto segue a vocação do pai e promove cursos de filosofia.[4]

O primeiro livro foi lançado em 1980 e chama-se A imagem do homem na astrologia, um livro sobre astrologia[carece de fontes?]. Em 1996, publica o livro que o torna conhecido, O imbecil coletivo: atualidades inculturais brasileiras, no qual critica o meio cultural e intelectual brasileiro. Trabalhou em revistas e periódicos tais como Bravo!, Primeira Leitura, O Globo, Época, Zero Hora e Jornal do Brasil, tendo sido demitido destes quatro últimos[5] (nas palavras do próprio Carvalho, foi "chutado"[6]){{carece de fontes}. Atualmente é colunista do Diário do Comércio, periódico mantido pela Associação Comercial de São Paulo. Em 2002, lançou, com o apoio financeiro da Associação Comercial de São Paulo, o site de notícias Mídia Sem Máscara. Em 2004, lançou um programa de televisão de mesmo nome na TV a cabo. Desde 2005 reside nos Estados Unidos.

Olavo de Carvalho declarou em seu programa que em dezembro de 2009 recebeu do governo dos Estados Unidos o visto especial de residência EB-1,[7] o qual é concedido a estrangeiros com "habilidade extraordinárias" na área intelectual, artística ou científica. Esse visto dá ao estrangeiro o direito de residência permanente nos Estados Unidos.[8]

Opiniões

De acordo com o próprio Olavo de Carvalho, o principal elemento do pensamento é "a defesa da interioridade humana contra a tirania da autoridade coletiva, sobretudo quando escorada numa ideologia científica",[9] ideologias aqui entendidas, na obra do autor, como o positivismo, cientificismo, evolucionismo, comunismo e socialismo, entre outras.

Segundo Carvalho, haveria um vínculo indissolúvel entre a objetividade do conhecimento e a autonomia da consciência individual. Para o autor, a consciência individual é comprometida quando usada de forma exclusiva como critério de validade do saber para uso de uma classe, como, por exemplo, a "classe acadêmica", ou a "classe intelectual".[carece de fontes?]

Olavo de Carvalho também procura identificar novas formas de interpretação para os símbolos e ritos das tradições espirituais já mencionadas, tornando-as matrizes de um sistema de pensamento filosófico e científico, que pode ser usado na resolução de problemas atuais da cultura e da civilização. Um exemplo desse sistema de resolução de problemas é o breve ensaio intitulado Os Gêneros Literários: Seus Fundamentos Metafísicos, no qual o pensador emprega o simbolismo dos tempos verbais de certas línguas sacras (v.g. árabe, hebraico, sânscrito e grego antigo) para refundamentar e ressignificar as distinções entre os gêneros literários. Outro exemplo é Uma Filosofia Aristotélica da Cultura: Introdução à Teoria dos Quatro Discursos, obra na qual o autor busca promover uma reinterpretação dos escritos lógicos de Aristóteles, sustentando a existência, entre a Poética, a Retórica, a Dialética e a Lógica, de princípios comuns que subentenderiam uma ciência unificada do discurso, na qual encontrar-se-iam respostas a muitas questões atuais de interdisciplinaridade. A propósito, a obra e o legado filosófico do estagirita são habitualmente citadas e discutidas nos escritos de Olavo de Carvalho, sendo esta uma das influências intelectuais mais visíveis.

Cristo no Jardim das Oliveiras (1889), de Paul Gauguin, pintura que ilustra a segunda edição do livro O Jardim das Aflições, de Olavo de Carvalho

Da obra publicada de Olavo de Carvalho no Brasil destaca-se também o O Jardim das Aflições: De Epicuro à Ressurreição de César, Ensaio sobre o Materialismo e a Religião Civil, trabalho no qual sustenta a existência de interconexões principiológicas entre Epicurismo e Marxismo.

É também nesse trabalho que Carvalho elege certos símbolos e arquétipos primordiais da humanidade como o Leviatã e o Behemoth bíblicos, a cruz do Cristianismo, o khien e o khouen da tradição chinesa do I Ching, entre outros, para erigir as bases estruturais de uma Filosofia da História, com vistas a dar sentido e unicidade à obra escrita, extremamente fértil em textos, apostilas, ensaios, videoaulas e artigos esparsos (e as respectivas compilações), mas carecedora de livros estruturados, no sentido estrito do termo. A técnica narrativa de O Jardim das Aflições é relativamente simples: partindo de um evento aparentemente menor e quotidiano, Carvalho toma-o como case para demonstrar as relações entre o pequeno e o grande, o quotidiano e o eterno, o mundano e o erudito, o secular e o sacro e outras dicotomias. Tal estrutura, mediante giros concêntricos e hipérboles, açambarcaria, no entender do autor, o horizonte de toda a cultura ocidental. Por essa e outras razões, o Jardim é considerado, por certos críticos, o livro mais bem estruturado (do ponto de vista narrativo) do filósofo, contrastando com a imagem habitual de Carvalho como cronista político e pelas coletâneas impressas de ensaios, polêmicas culturais e artigos esparsos, como O Imbecil Coletivo: Atualidades Inculturais Brasileiras e O Imbecil Coletivo II: A Longa Marcha da Vaca para o Brejo, que primeiro o notabilizaram perante o grande público, para fora de um círculo — relativamente iniciático — de estudantes e alunos dos cursos.

Polêmicas

Néscio discursando aos porcos e gansos, gravura de Albrecht Dürer, que ilustra a capa da terceira edição de O Imbecil Coletivo, de Olavo de Carvalho

Olavo de Carvalho costuma fazer em seus livros, ensaios e artigos fortes críticas a uma parte da academia e elite intelectual (principalmente a brasileira). Marilena Chauí e Emir Sader são, nesse tocante, alvos bastante habituais. Nem sempre se utilizando de uma linguagem acadêmica ou apropriada, ao citar estes e outros autores, Carvalho denuncia o que considera serem, conforme o caso, aparelhamento e patrulhamento ideológico, imposturas acadêmicas e falácias intelectuais, como aqueles que levem em consideração exclusiva as massas, o materialismo e o culto ao Estado, em detrimento do indivíduo e da liberdade de consciência.

O dr. Emir Sader, cujos pensamentos estão para a inteligência humana como o cocô está para a haute cuisine, acaba de provar sua existência, estreando como autor no campo do humorismo, no qual até agora só o conhecíamos como personagem e tínhamos boas razões para o julgar fictício.[10]

Dizer que uma Marilena Chauí, um Leandro Konder sejam filósofos é um ultraje à filosofia. A primeira é uma professora de ginásio, o segundo é um propagandista barato.[11]

...o sr. Chico Buarque é pelo menos tão significativo, antropologicamente, quanto um exemplar de Notícias Populares, as práticas orçamentárias do Congresso Nacional, o time do Corinthians ou a banheira do Gugu.[12]

Foi preciso, no festival de Paraty, uma escritora irlandesa (Edna O'Brien) vir avisar aos brasileiros que Chico Buarque de Holanda não faz parte da literatura. Por si mesmos, eles jamais teriam percebido isso. Nos cursos universitários de letras, produzem-se milhares de teses sobre Caetano Veloso e o próprio Chico, enquanto escritores de primeira ordem e já consagrados pelo tempo, como Rosário Fusco, Osman Lins ou José Geraldo Vieira, são ignorados já não digo só pelos estudantes, mas pelos professores.[13]

Olavo de Carvalho, a despeito de seu passado de militante comunista, na juventude, é também um crítico mordaz de movimentos políticos de esquerda, do Socialismo, dos movimentos sociais e das organizações globalistas.

Alvos habituais da crítica de Olavo de Carvalho, em trabalhos e artigos, são entidades como a Fundação Ford, a Fundação Rockefeller, o Council of Foreign Relations, o Fórum Social Mundial e a Indymedia e indivíduos como Barack Obama,[14][15] George Soros e Al Gore e, no Brasil, o Foro de São Paulo, o MST e o Partido dos Trabalhadores, a CNBB, apesar de ser católico, entre outros.

"O maior financiador da campanha pela liberação das drogas é George Soros, que também subsidia organizações pró-terroristas e desarmamentistas... Já comprou terras na Bolívia, onde, uma vez retirados os entraves legais, terá tudo para ser o maior fornecedor de matéria-prima para as FARC." [16]

"O general Golbery foi o pai da ascensão petista, restando apenas saber se o foi por pura presunção e ignorância ou se houve da sua parte um pouco de cegueira voluntária, alimentada por ambições nasseristas de absorver a esquerda continental num esquema militar nacionalista e anti-americano. [17]

Nota: O General Golbery do Couto e Silva foi um dos principais mentores do regime de 1964, enquanto que o PT foi formado pelos opositores ao regime mais radicais.

"Como explicar, ... algumas dezenas de milhares de angolanos mortos pelas tropas de ocupação enviadas ao ultramar sob o comando de Che Guevara, com farto estoque de armas bacteriológicas?" [18]

Nota: Che Guevara morreu em 1967. Forças Cubanas foram a Angola ajudar o MPLA em Novembro de 1975, i.e., oito anos após a morte de Guevara.

"Na juventude, Bill Clinton foi um dos milhares de estudantes esquerdistas que se beneficiaram das verbas da KGB..." [19]

"O marxismo não começou com Marx e não nasceu de nenhum estudo científico da economia. Tudo o que Karl Marx viria a pensar e dizer – com exceção do pretexto materialista-dialético e das estatísticas que ele falsificou dos célebres Blue Books do parlamento britânico – já estava nas doutrinas dos heresiarcas messiânicos desde o século XIV. Tudo: a luta de classes, a revolução, a socialização dos meios de produção, a ditadura do proletariado, a missão da vanguarda revolucionária. Até as idéias de Lênin e de Gramsci já estão ali claramente antecipadas. John Wyclif, John Huss, Thomas Münzer e outros “profetas” das origens da modernidade não são apenas precursores do movimento revolucionário mundial: são seus criadores." [20]

"Nossas Forças Armadas, que até agora conseguiram adiar um confronto com a realidade, terão de escolher entre continuar definhando ou integrar-se alegremente na preparação de uma guerra continental contra os EUA, ao lado das Farc e sob o comando de Hugo Chávez." [21]

Ultimamente, Carvalho tem se dedicado a estudar o movimento abortista e o ativismo gay (e as respectivas manifestações em território brasileiro) que, segundo o autor, estariam integrados a movimentos e fluxos maiores de internacionalização e massificação de valores materialistas, segundo agendas que seriam ditadas pela burocracia internacional, notadamente a Organização das Nações Unidas. Carvalho também costuma reagir à postura do establishment acadêmico e intelectual que o critica por não ter titulação acadêmica. Olavo de Carvalho aborda, também, entre outras questões, ao que ele considera baixa qualidade da formação acadêmica em Filosofia.

"Mas – cá entre nós -- vocês já viram, na Inglaterra ou no Brasil, alguma camisinha com aviso governamental de que sexo anal pode dar câncer do reto? Ah, isso não! Perigoso mesmo é mingau de aveia." [22]

"Newton não espalhou só o ateísmo pela cultura ocidental: espalhou o vírus de uma burrice formidável." [23]

"Os homens que criaram o capitalismo eram religiosos protestantes, imbuídos da noção de que o comércio era o campo preferencial para a prática coletiva das virtudes cristãs."[24]

Divulgação intelectual e cultural

Olavo de Carvalho é coordenador de séries editoriais (como a Biblioteca de Filosofia da Editora Record e os Ensaios Reunidos de Otto Maria Carpeaux, pela Editora Topbooks), tendo escrito um número considerável de prefácios, posfácios, anotações e introduções a obras de pensadores e intelectuais diversos, como o próprio Otto Maria Carpeaux, José Osvaldo de Meira Penna, Constantin Noica, Alain Peyrefitte, Jean-François Revel, Eugen Rosenstock-Huessy, Mário Ferreira dos Santos e outros.

Seja por meio de artigos e colunas, seja por meio de seminários e cursos, Olavo é divulgador da obra de pensadores tidos por ele como pouco discutidos ou estudados no Brasil, tais como Xavier Zubiri, Eric Voegelin (cuja tradução de A Nova Ciência da Política, por José Viegas, é considerada falha e irregular por Carvalho), além de Bernard Lonergan, René Girard, Viktor Frankl, Karl Kraus, Leopold Szondi, Jacob Burckhardt, Arthur Schopenhauer e outros.

Olavo de Carvalho é conhecido no Brasil por seus artigos em jornais, revistas e sites, cheios de frases polêmicas ou com uma certa comicidade, aparentemente não-intencional. Entre algumas das frases escritas por ele sobre determinados tópicos ou personalidades podem ser citadas:

  • Na juventude, Bill Clinton foi um dos milhares de estudantes esquerdistas que se beneficiaram das verbas da KGB...[25]

[Isaac] Newton não espalhou só o ateísmo pela cultura ocidental: espalhou o vírus de uma burrice formidável.'[26]

O maior financiador da campanha pela liberação das drogas é George Soros, que também subsidia organizações pró-terroristas e desarmamentistas... Já comprou terras na Bolívia, onde, uma vez retirados os entraves legais, terá tudo para ser o maior fornecedor de matéria-prima para as FARC.[27]

Atividades correntes

Desde 2005 residente em Richmond, no estado norte-americano da Virgínia, trabalhando como correspondente internacional do periódico paulistano Diário do Comércio. Concomitantemente, Olavo de Carvalho faz pesquisas para seus novos livros e mantém uma página pessoal na internet para divulgação de artigos, ensaios e cursos a distância.

Além disso, Carvalho é co-editor do coletivo virtual Mídia Sem Máscara, no qual conta com o apoio de diversos colaboradores, como economistas, jornalistas, administradores de empresas, advogados, militares reformados, magistrados e estudantes, em sua maioria vinculados ao pensamento dito "de direita" (conservador, liberal econômico, anarco-liberal, libertarianismo e outras tendências e correntes).

Olavo de Carvalho publica colunas semanais em dois jornais brasileiros: o Jornal do Brasil, do Rio de Janeiro e o Diário do Comércio (periódico mantido pela Associação Comercial de São Paulo).

Anteriormente, o autor publicava colunas na revista Bravo!, Primeira Leitura, no jornal O Globo e no semanário Época, do qual foi desligado, em 2005, por razões que o próprio Olavo ainda considera inexplicadas. Em outubro de 2006 e similarmente, as colunas de Carvalho foram canceladas no jornal brasileiro Zero Hora. O autor reagiu de forma veemente, enviando um telegrama.[28]

Além da manutenção periódica da página pessoal com novos artigos e ensaios (majoritariamente voltados para fatos do noticiário nacional e internacional, mas também para antecipação de conceitos e teorias relacionados aos seus projetos editoriais), Carvalho ministra, com certa frequência, cursos à distância de História da Filosofia e realiza palestras e conferências, mantendo, desde 2006, um programa periódico de rádio em streaming pela internet, denominado True Outspeak - Sinceridade de Fato, com participação do público por telefone, VOIP ou correio eletrônico.

Em Richmond, devido às limitações no visto de permanência (o qual não lhe permite trabalhar remuneradamente), Carvalho dispõe das contribuições de leitores e seguidores para continuar nos Estados Unidos e prosseguir com estudos e atividades de pesquisa. Segundo as próprias palavras, "o objetivo imediato [da presença nos Estados Unidos] é conscientizar a elite americana da loucura que faz ao dar suporte político, jornalístico e financeiro a organizações latino-americanas de esquerda que, por baixo de uma persuasiva máscara democrática e legalista, conspiram com o Foro de São Paulo para a disseminação do caos revolucionário no continente".[29]

Visão política

Ficheiro:Olavo-lenin.jpg
O comunismo e suas variantes são alvos recorrentes das críticas filosóficas de Olavo de Carvalho – aqui o autor aparece sentado sobre uma estátua de Vladimir Lênin no Leste Europeu.
  • Olavo de Carvalho é um crítico daquilo que chama de mentalidade revolucionária. Segundo ele a mentalidade revolucionária é "o estado de espírito, permanente ou transitório, no qual um indivíduo ou grupo se crê habilitado a remoldar o conjunto da sociedade – senão a natureza humana em geral – por meio da ação política". Ele diz que tanto o nazismo como o comunismo são movimentos revolucionários que precisam ser combatidos.
  • Olavo de Carvalho afirma desprezar a extrema-direita e o fascismo tanto quanto despreza o comunismo. Sustenta - assim como outros autores - que tais correntes ideológicas são meros irmãos siameses). Curiosamente, o autor possui apoiadores na Ação Integralista Brasileira que, na página da Frente Integralista Brasileira, exibe textos do autor ou que lhe fazem referência. Uma possível justificativa para isso é o anticomunismo como ponto de tangência entre o conservadorismo de Carvalho e o integralismo de Plínio Salgado.
  • Olavo de Carvalho critica também o racialismo que estaria por trás das cotas raciais no Brasil.
  • Nas eleições presidenciais de 2010, Olavo de Carvalho declarou seu voto no tucano José Serra, mais pela necessidade, segundo ele, de impedir a continuidade do PT no poder do que por simpatia ao candidato.

Livros publicados

  • A imagem do homem na astrologia. São Paulo: Jvpiter. 1980.
  • O crime da Madre Agnes ou A confusão entre espiritualidade e psiquismo. São Paulo: Speculum. 1983.
  • Questões de simbolismo astrológico. São Paulo: Speculum. 1983
  • Universalidade e abstração e outros estudos. São Paulo: Speculum. 1983.
  • Astros e símbolos. São Paulo: Nova Stella. 1985.
  • Astrologia e religião. São Paulo: Nova Stella. 1986.
  • Fronteiras da tradição. São Paulo: Nova Stella. 1986.
  • Símbolos e mitos no filme "O silêncio dos inocentes". Rio de Janeiro: Instituto de Artes Liberais. 1992.
  • Os gêneros literários: seus fundamentos metafísicos. 1993.
  • O caráter como forma pura da personalidade. 1993.
  • A nova era e a revolução cultural: Fritjof Capra & Antonio Gramsci. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro : Instituto de Artes Liberais & Stella Caymmi. 1994, disponível online: [5]
  • Uma filosofia aristotélica da cultura. Rio de janeiro: Instituto de Artes Liberais. 1994.
  • O jardim das aflições: de Epicuro à ressurreição de César - Ensaio sobre o materialismo e a religião civil. Rio de Janeiro: Diadorim. 1995.
  • Aristóteles em nova perspectiva: Introdução à teoria dos quatro discursos. Rio de janeiro: Topbooks. 1996.
  • O imbecil coletivo: atualidades inculturais brasileiras. Rio de Janeiro: Faculdade da Cidade. 1996.
  • O futuro do pensamento brasileiro. Estudos sobre o nosso lugar no mundo. 1998.
  • O imbecil coletivo II: A longa marcha da vaca para o brejo e, logo atrás dela, os filhos da PUC, as quais obras juntas formam, para ensinança dos pequenos e escarmento dos grandes. Rio de Janeiro: Topbooks. 1998.
  • Coleção história essencial da filosofia. São Paulo: É Realizações. 2002-2006.
  • A Dialética Simbólica - Ensaios Reunidos São Paulo: É Realizações. 2006.
Como autor secundário
  • Arthur Schopenhauer - Como vencer um debate sem precisar ter razão: em 38 estratagemas (dialética erística). Introdução, notas e comentários de Olavo de Carvalho. Rio de Janeiro: Topbooks, 1997.
  • Otto Maria Carpeaux - Ensaios reunidos, 1942-1978. Organização, introdução e notas de Olavo de Carvalho. Rio de Janeiro: UniverCidade & Topbooks. 1999.
  • Émile Boutroux - Aristóteles. Introdução e notas de Olavo de Carvalho. Rio de Janeiro: Record. 1999.

Referências

Ligações externas

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