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RPC Curitiba: diferenças entre revisões

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| nomes_anteriores = ''Televisão Paranaense - Canal 12''<br />''Canal 12''<br />''TV Paranaense''<br />''RPC TV Paranaense''
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Revisão das 19h13min de 29 de setembro de 2012

RPC TV Curitiba
Sociedade Rádio Emissora Paranaense S.A.
Ficheiro:Logotipo RPC TV 2010.jpg
Rua Mamoré, 753 - Mercês
Tipo Empresa privada
Cidade de concessão Curitiba, PR
Canais
12 analógico
41 HDTV digital
Outros canais TV A CABO
12 SKY Brasil
14 Claro TV
9 Oi TV
TV ABERTA:
36- Paranaguá
48- Guaratuba
20- Matinhos
17- Pontal do Paraná
2- Antonina
15- Lapa
14- Rio Negro
Slogan Todo Dia Com Você
Rede Rede Globo
Pertence a Grupo Paranaense de Comunicação
Proprietário(s) Guilherme Cunha Pereira
Presidente Guilherme Cunha Pereira
Prefixo ZYB 391
Prefixo(s) anterior(es) ZYZ - 9
Nome(s) anterior(es) Televisão Paranaense - Canal 12
Canal 12
TV Paranaense
RPC TV Paranaense
Cobertura Entorno de Curitiba
Potência 60 kW
Página oficial http://redeglobo.globo.com/rpctv/

A RPC TV Curitiba é uma emissora de televisão brasileira, com sede em Curitiba, Paraná. Pertence ao Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCom) e retransmite a programação da Rede Globo, transmitindo sua programação para a Região Metropolitana de Curitiba, e Litoral Paranaense pelo canal 12 VHF, além de gerar programas locais como o Bom Dia Paraná e o Paraná TV para todo o estado.

Programas

  • Paraná TV (1° e 2° edição)
  • Globo Esporte (Paraná)
  • Bom Dia Paraná
  • Caminhos do Campo
  • Plug
  • Meu Paraná
  • Revista RPC
  • Futebol

Histórico

A TV Paranaense foi fundada em 29 de outubro de 1960, sendo a primeira emissora de televisão do estado do Paraná, pelo empresário Nagib Chede, ocupando o Canal 12 de Curitiba. A inauguração ocorreu às 19 horas daquele dia, com a presença do arcebispo Dom Manuel da Silveira d’Elboux e o então prefeito Iberê de Mattos. Após o discurso do fundador, Nagib Chede, foi exibido um episódio da série enlatada Susie, minha secretária favorita, sendo este o primeiro programa oficial da TV Paranaense.[1]

Em 1965 foi a primeira emissora do estado a utilizar o sistema de videotape. Nesse mesmo ano a TV Paranaense passou a exibir parte dos programas da Rede Excelsior, especialmente musicais e telenovelas.[2]

Nessa época o sinal da emissora chegava a outras localidades como Guarapuava, Palmas e União da Vitória,[1] além de repetidoras em Santa Catarina, que ainda não possuía uma emissora de televisão, como em Joinville, Itajaí, Jaraguá do Sul e Blumenau.[1]

Quando a Excelsior enfrentava uma derradeira crise, que culminaria em sua falência em 1970, a TV Paranaense passou a exibir atrações da TV Rio e da TV Record, além de alguns programas da então novata TV Globo, a qual se tornaria afiliada.[3]

Ao mesmo tempo, a emissora esbarrava com a concorrência da TV Paraná, dos Diários Associados de Assis Chateaubriand, e mais tarde da TV Iguaçu, de Paulo Pimentel.

Em 1969,[4] com a concorrência acirrada com as outras emissoras, ocorreu uma crise que culminaria na venda do controle acionário da emissora para o advogado Francisco Cunha Pereira Filho, diretor do jornal Gazeta do Povo, e para os banqueiros Edmundo Lemanski e Adolfo de Oliveira Franco Filho.[2]

Em 1972, a direção nacional da Rede Globo decide transferir sua programação para a TV Iguaçu do ex-governador do estado, Paulo Pimentel que possuía uma qualidade técnica superior a da TV Paranaense, fazendo com que a emissora passe a ser independente com "sobras" de atrações da TV Cultura, da TV Bandeirantes e da Rede de Emissoras Independentes.[5]

Em 1976, devido a desavenças políticas de Paulo Pimentel, a Rede Globo é obrigada a transferir seu contrato de transmissão para a TV Paranaense. O governo do general Ernesto Geisel (que era contra a ascensão política de Pimentel) persegue as empresas do ex-governador. Após o imbróglio, em 1978, a TV Iguaçu fechou um contrato com a Rede Tupi, que começava a enfrentar problemas financeiros, resultando em sua falência em julho de 1980.

Nessa mesma época a Rede Globo compra uma parte da emissora, com o objetivo de modernizá-la, com a criação de novos programas como o Jornal Estadual.

Na década de 1980, a TV Paranaense passa a liderar a Rede Paranaense de Televisão, com a TV Coroados de Londrina e a TV Cultura de Maringá.[2] Mais tarde outras cinco emissoras integrariam a rede. Anos depois, a rede passa a se chamar apenas Rede Paranaense.

Em janeiro de 1983, ia ao ar a primeira edição do telejornal Bom Dia Paraná, primeiro telejornal matutino da emissora, no ar até hoje. O telejornal baseou-se no modelo do Bom Dia São Paulo, que inspiraria o Bom Dia Brasil, que estreava nessa mesma época.

Em 1984, o Jornal Estadual que tinha duas edições à tarde e antes do Jornal Nacional, ganha uma 3ª edição após o Jornal da Globo, e antes do mesmo telejornal em 1987. Essa 3ª Edição foi extinta no início de 1989.

Antigo logotipo da TV Paranaense, utilizado entre a década de 1970 e o ano 2000.

Em 1985, por intermédio de Francisco Cunha Pereira Filho, a TV Paranaense inicia a campanha televisiva Bicho do Paraná, em parceria com o Banco Bamerindus (atual HSBC), veiculada nos intervalos comerciais da emissora. A espinha dorsal da série era divulgar o talento de pessoas nascidas no Paraná. A série é considerada a mais longa da televisão brasileira,[4] ficando no ar durante dez anos ininterruptos.

Em setembro de 1993, a TV Paranaense coproduziu juntamente com a Rede Globo a telenovela Sonho Meu, ambientada em Curitiba, e escrita pelo autor Marcílio Moraes.

Em julho de 1999, o principal telejornal da emissora, o Jornal Estadual deixa de ser exibido para dar lugar ao Paraná TV, baseado no novo padrão jornalístico da Rede Globo introduzido a partir de 2000.

Em 2000, quando comemorava 40 anos de existência, as emissoras pertencentes a Rede Paranaense passam a se chamar Rede Paranaense de Comunicação, com um logotipo único para todas as emissoras. Antes, cada emissora tinha um logotipo próprio.

Em abril de 2005, quando a Rede Globo completou 40 anos de existência, todos os telejornais da emissora deixaram os estúdios e passaram a ser feitos na redação.

Em 22 de outubro de 2008, a RPC TV Paranaense passou a transmitir seu sinal em HDTV para Curitiba e Região Metropolitana, sendo a primeira emissora da Região Sul do Brasil a transmitir sua programação em alta definição.

Em 29 de outubro de 2009, um ano antes de completar 50 anos, a torre da emissora passou a receber luzes, fazendo com que ela fosse vista à noite, de vários pontos da capital paranaense.[6]

Em 29 de outubro de 2010, a RPC TV Paranaense completa 50 anos de existência, tendo alterações em seu logotipo e em sua nomenclatura, agora chamada apenas de RPC TV.

Em 28 de fevereiro de 2011, os telejornais da emissora deixaram a redação e passaram a ser feitos num estúdio, de acordo com o novo padrão jornalístico da Rede Globo, implantado em 2009 com o RJTV.

Curiosidades

A primeira sede da emissora foi no 21º andar do Edifício Tijucas, no centro da capital, e os primeiros funcionários da emissora eram, em sua maioria, oriundos da Rádio Clube Paranaense.

Em 1962 a emissora deixa o Edifício Tijucas para um grande galpão[7] na Rua Emiliano Perneta, também no Centro, o que possibilitou a montagem de grandes cenários, como a da primeira telenovela local, A Última Carícia, exibida dois anos depois, em trinta capítulos exibidos as segundas, quartas e sextas-feiras ás 18h40. Apesar do sucesso, as produções seguintes não obtiveram grande popularidade.[1]

Em 1969, com a venda da TV Paranaense para Francisco Cunha Pereira Filho, a sede da emissora foi transferida para o Castelo do Batel, antiga residência do ex-governador Moisés Lupion,[8] tornando-se um ponto de referência na capital, durante mais de trinta anos.

Em 2003 a TV Paranaense deixou o Castelo do Batel para a atual prédio no bairro das Mercês, próximo da torre de transmissão da emissora.

Área de cobertura

A área de cobertura oficial da RPC TV de Curitiba engloba os seguintes municípios:

Ver também

Referências

  1. a b c d Maria Luiza Gonçalves Baracho (2007). «Modernidade em Preto e Branco» (PDF). Universidade Federal do Paraná. Consultado em fevereiro de 2011  Verifique data em: |acessodata= (ajuda) Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "paranaense001" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  2. a b c Guadalupe Fernández Presas (abril de 2003). «A Desregionalização da Televisão: Uma Análise do Fenômeno no Paraná» (PDF). Universidade Federal do Paraná. Consultado em fevereiro de 2011  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  3. Renato Mazânek (28 de novembro de 2009). «O Nascimento da Televisão no Paraná - Parte 34». Caros Ouvintes. Consultado em fevereiro de 2011  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  4. a b «Francisco Cunha Pereira, Em tom maior». Gazeta do Povo. 19 de março de 2009. Consultado em fevereiro de 2011  Verifique data em: |acessodata= (ajuda) Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "paranaense003" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  5. «Troca de Canal». Revista Veja. 29 de março de 1972. Consultado em junho de 2011  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  6. Pollianna Milan (29 de outubro de 2009). «RPCTV completa 49 anos de informação». Gazeta do Povo. Consultado em fevereiro de 2011  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  7. Pollianna Milan (25 de outubro de 2009). «O Paraná por trás das câmeras». Gazeta Maringá. Consultado em fevereiro de 2011  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  8. Renato Mazânek (6 de dezembro de 2009). «O Nascimento da Televisão no Paraná - Parte 35». Caros Ouvintes. Consultado em fevereiro de 2011  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)

Ligações externas

Predefinição:RPC


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