Regiões do Brasil: diferenças entre revisões
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As '''regiões do Brasil''' das [[Unidades federativas do Brasil|unidades da federação]] em regiões com o propósito de ajudar as interpretações estatísticas, implantar sistemas de gestão de funções públicas de interesse comum ou orientar a aplicação de políticas públicas dos governos |
As '''regiões do Brasil''' das [[Unidades federativas do Brasil|unidades da federação]] em regiões com o propósito de ajudar as interpretações estatísticas, implantar sistemas de gestão de funções públicas de interesse comum ou orientar a aplicação de políticas públicas dos governos. |
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== História == |
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Revisão das 22h17min de 9 de março de 2014
As regiões do Brasil das unidades da federação em regiões com o propósito de ajudar as interpretações estatísticas, implantar sistemas de gestão de funções públicas de interesse comum ou orientar a aplicação de políticas públicas dos governos.
História
A primeira proposta de divisão do Brasil em grandes regiões data de 1913, para ser usada no ensino de geografia. Nesta primeira versão, o Brasil foi dividido nas regiões Setentrional (AM, PA e Território do Acre), Norte Oriental (MA, PI, CE, RN, PB, PE, AL), Central (MT e GO), Oriental (SE, BA, MG, ES, RJ e o DF) e Meridional (SP, PR, SC e RS)[1].
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Mais tarde, em 1940, o IBGE elaborou um novo estudo de divisão regional, levando em conta também os aspectos socioeconômicos, além dos aspectos físicos. Nesta divisão, Maranhão e Piauí foram acrescentados à região Norte (antiga região Setentrional), o Rio de Janeiro contava como parte da região Sul (antiga região Meridional), e Minas Gerais, junto a Goiás e Mato Grosso, formava a região Centro. Além disso, as regiões Norte Oriental e Oriental mudavam de nome para, respectivamente, Nordeste e Leste. Cinco anos depois, já no fim da Era Vargas, uma nova divisão foi feita, levando em conta os novos territórios federais então criados. Nesta divisão de 1945, a região Norte passava a incluir os territórios do Rio Branco, Amapá e Guaporé; a região Nordeste se dividiria em Nordeste Ocidental (MA e PI) e Nordeste Oriental (que ganhava o território de Fernando de Noronha); a região Leste se dividia em Leste Setentrional (BA e SE) e Leste Meridional (MG, ES, RJ e DF); a região Centro mudava de nome para Centro-Oeste e ganhava o território de Ponta-Porã; a região Sul ganhava o território do Iguaçu[1].
Em 1950, os territórios de Ponta-Porã e do Iguaçu foram extintos e as regiões Nordeste e Leste foram reagrupadas. Em 60, foi criada Brasília e, com isso, o distrito federal passou a ser parte do Centro-Oeste. Em 62, o Acre passou a ser estado e o território do Rio Branco foi batizado como Roraima.
Em 1969, as regiões finalmente ganham os contornos que possuem hoje: Bahia e Sergipe passaram a ser parte do Nordeste, enquanto RJ, ES e MG foram unidos a SP na região Sudeste. Poucos anos depois, o sul de Mato Grosso se torna independente, com o nome de Mato Grosso do Sul, permanecendo parte do Centro-Oeste. Depois disso, apenas algumas mudanças pequenas foram adicionadas, com a Constituição de 88: o norte de Goiás foi separado com o nome de Tocantins e anexado à região Norte; RR, RO e AP passaram de território a estado; Fernando de Noronha passou de território federal a território do estado de Pernambuco.
Outras Divisões
Há outra forma de regionalização não-oficial criada por especialistas em geografia, na qual o Brasil é dividido em três complexos geoeconômicos, chamados de Amazônia, Nordeste e Centro-Sul. Essas regiões não se baseiam em fronteiras mas aspectos histórico-econômicos. Existe ainda a regionalização proposta pelo geógrafo Milton Santos, baseada na diferenciação pelo meio técnico-científico-informacional, que divide o país em quatro regiões.[2]
Regiões
Norte
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A Região Norte é a região que possui a maior área (3 869 637,9 km², ou 45% do território nacional) e com população de 16,3 milhões de habitantes. É a região com a menor densidade demográfica (3,77 hab./km², segundo o censo IBGE 2010).
A região possui sete estados:
Nordeste
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A Região Nordeste possui um território de 1 556 001 km² (18,2% do território nacional). No qual tem o terceiro maior PIB do Brasil entre as grandes regiões. Sua população é superior a 50 milhões de habitantes.
A região possui nove estados:
Centro-Oeste
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Ocupa 18,86% do território brasileiro, com uma área de 2.612.077,2 km2. Sua população é de cerca de 12 milhões de habitantes.
A região possui três estados mais um distrito federal:
Sudeste
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Possui um território de 927 286 km² (10,6% do território nacional). Sua população é de cerca de 77 milhões de habitantes. Possui o maior PIB bem como as duas cidades mais populosas do Brasil: São Paulo, com pouco mais de 11 milhões de habitantes[3] e Rio de Janeiro com cerca de 6 milhões[3].
A região possui quatro estados:
Sul
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.png)
A Região Sul é a que possui a menor área (575 316 km², ou 6,8% do território nacional) e sua população é de mais de 26 milhões de habitantes, é a segunda região mais rica do país, depois da Região Sudeste, e a que possui o maior IDH, a maior taxa de alfabetização e os melhores níveis de educação, saúde e bem estar social do país.
A região possui três estados:
Referências
- ↑ a b «Divisão Regional Brasileira». Portal Brasil Escola. Consultado em 17 de Janeiro de 2012
- ↑ Projeto de ensino de geografia
- ↑ a b «Estimativa Populacional 2011». Estimativa Populacional 2011. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 01 de julho de 2011. Consultado em 07 de dezembro de 2011 Verifique data em:
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