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Senador Rui Palmeira

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Senador Rui Palmeira
Município do Brasil
Hino
Gentílico rui-palmeirense
Localização
Localização de Senador Rui Palmeira em Alagoas
Localização de Senador Rui Palmeira em Alagoas
Localização de Senador Rui Palmeira em Alagoas
País Brasil
Unidade federativa Alagoas
Municípios limítrofes Carneiros, São José da Tapera, Piranhas, Inhapi, Canapi, Poço das Trincheiras e Santana do Ipanema
Distância até a capital 236 km
História
Fundação 21 de janeiro de 1983 (42 anos)
Emancipação 13 de maio de 1982
Administração
Prefeito(a) João Carlos Rodrigues (MDB, 2025–2028)
Vereadores 9
Características geográficas
Área total [1] 359,667 km²
População total (IBGE/2022[2]) 12 303 hab.
Densidade 34,2 hab./km²
Clima Semi-árido
Altitude 360 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
CEP 57515-000
Indicadores
IDH (PNUD/2000[3]) 0,518 baixo
PIB (IBGE/2008[4]) R$ 31 732,935 mil
PIB per capita (IBGE/2022[4]) R$ 8 721,59
Sítio https://www.senadorruipalmeira.al.gov.br/portal/ (Prefeitura)
https://www.senadorruipalmeira.al.leg.br/ (Câmara)

Senador Rui Palmeira é um município brasileiro localizado no estado de Alagoas, na Mesorregião do Sertão Alagoano e na Microrregião de Santana do Ipanema.

O município de Senador Rui Palmeira originou-se da emancipação política de Santana do Ipanema. O nome da cidade homenageia o Senador Rui Soares Palmeira.

Por volta de 1940, Antônio Afonso de Melo, natural de Palmeira dos Índios, estabeleceu uma fábrica de cordas na região, utilizando o Caroá como matéria-prima. Esse empreendimento impulsionou o crescimento da localidade, inicialmente composta por residências de trabalhadores da fábrica. Em 1942, devido à industrialização do caroá, a área passou a ser conhecida como "Usina".

A primeira feira livre ocorreu em 30 de outubro de 1943, data em que também foi celebrada a primeira missa pelo cônego José Bulhões. Em 1945, José Rodrigues Fontes instalou um alambique para a produção e venda de cachaça.

O nome "Riacho Grande" foi adotado devido à localização do município às margens de um rio temporário, que aumenta de volume durante o período chuvoso. Esse nome foi posteriormente ratificado pelo missionário Frei Damião de Bozzano.

Em 13 de maio de 1982, Senador Rui Palmeira conquistou sua emancipação política, sendo oficialmente fundado em 21 de janeiro de 1983.

O município está situado na região do Sertão Alagoano, a uma altitude de 360 metros. Sua área total é de 359,67 km², com uma população estimada em 12.303 habitantes, conforme o Censo Demográfico do Brasil de 2022.

O clima predominante é o semiárido, caracterizado por longos períodos de estiagem.

A principal atividade econômica do município é a agricultura de subsistência, com destaque para o cultivo de feijão, milho e algodão. No entanto, a escassez de chuvas, a falta de mão de obra e o uso de técnicas rudimentares de preparo do solo representam desafios para o setor agrícola.

A indústria local é representada principalmente pelo setor de curtume e pela produção de cerâmica em olarias.

No setor artesanal, a produção é realizada em residências e pequenas cooperativas, utilizando matéria-prima como argila, madeira, couro e palha.

Administração

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O município é administrado por um prefeito e uma câmara municipal composta por nove vereadores. O atual gestor municipal é João Carlos Rodrigues (Joãozinho), do MDB, com mandato iniciado em 2025.

Infraestrutura

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O município conta com serviços básicos de saúde, educação e transporte. Possui um sistema viário que permite a ligação com cidades vizinhas, como Carneiros, São José da Tapera, Piranhas, Inhapi, Canapi, Poço das Trincheiras e Santana do Ipanema.

Símbolos Municipais

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BRASÃO E BANDEIRA MUNICIPAL

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BRASÃO
BANDEIRA MUNICIPAL


Ligações externas

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  1. IBGE; IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010 
  2. «Censo Populacional 2022». Censo Populacional 2022. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2022. Consultado em 21 de Janeiro de 2024 
  3. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  4. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010