Barra de Santo Antônio

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Barra de Santo Antônio
  Município do Brasil  
Praia de Tabuba
Praia de Tabuba
Praia de Tabuba
Símbolos
Bandeira de Barra de Santo Antônio
Bandeira
Brasão de armas de Barra de Santo Antônio
Brasão de armas
Hino
Gentílico barrense
Localização
Localização de Barra de Santo Antônio em Alagoas
Localização de Barra de Santo Antônio em Alagoas
Localização de Barra de Santo Antônio em Alagoas
Barra de Santo Antônio está localizado em: Brasil
Barra de Santo Antônio
Localização de Barra de Santo Antônio no Brasil
Mapa
Mapa de Barra de Santo Antônio
Coordenadas 9° 24' 18" S 35° 30' 25" O
País Brasil
Unidade federativa Alagoas
Região metropolitana Maceió
Municípios limítrofes Paripueira,Maceió e São Luís do Quitunde
Distância até a capital 37 km
História
Fundação 1960 (64 anos)
Administração
Prefeito(a) Lívia Carla da Silva Alves[1] (PTB, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [2] 137,977 km²
População total (estimativa IBGE/2021[3]) 16 201 hab.
Densidade 117,4 hab./km²
Clima tropical
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2000[4]) 0,594 baixo
PIB (IBGE/2008[5]) R$ 50 766,956 mil
PIB per capita (IBGE/2008[5]) R$ 3 585,49

Barra de Santo Antônio é um município brasileiro do estado de Alagoas, localizado na Região Metropolitana de Maceió. Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2021, era de 16 201 habitantes.[3]

A distância do município até a capital é de 37 quilômetros, possui belas praias como Tabuba, com seus vistosos arrecifes de franja e barreiras, transformando o mar em uma grande piscina; a famosa Ilha da Croa; a praia da Maré Mansa e Carro Quebrado, com seu extenso coqueiral e praias de rara beleza e ainda pouco exploradas, mantendo seu apelo selvagem e exótico.

História[editar | editar código-fonte]

Barra de Santo Antônio deve sua colonização aos holandeses, que chegaram ao litoral por volta de 1631. A partir daí começou o progresso no povoado, que era constituído por poucas casas de taipa construídas à margem do rio Santo Antônio Grande, que corta a cidade em dois locais distintos: um mais urbano, sede da cidade (à margem direita) e o outro, mais turístico e nativo (à margem esquerda). Neste lado, durante muitos anos houve um cruzeiro construído pelos holandeses, que servia de ponto de partida para a procissão de Bom Jesus dos Navegantes, destruído pelo tempo.

Na época de progresso funcionou um estaleiro onde eram construídos barcos e navios de pequeno porte, com isso, o povoado foi crescendo. A pesca e a exploração da pedra calcárea sempre foram os pontos básicos da economia.

O movimento de emancipação política do distrito, então pertencente a São Luís do Quitunde, foi liderado por Manuel Monteiro de Carvalho. Em 1960, a cidade conseguiu a emancipação.

Até hoje na Tabuba e Santa Luzia, povoados da cidade, há casas pertencentes à imigrantes portugueses e italianos, além de casas de férias de algumas pessoas da capital e da região.

Turismo[editar | editar código-fonte]

Barra de Santo Antônio tem no turismo sua vocação natural. Suas praias conservam característias selvagens e linhas de arrecifes formam piscinas naturais de uma limpidez incontestável. Cortada pelo Rio Santo Antônio Grande, a Barra se divide em duas partes, uma mais urbana que integra a estrutura da cidade, e, navegando pelo rio, a mais nativa, onde se concentram os principais pontos turísticos, uma delas é a Ilha da Croa, cuja travessia era feita por balsas, e que a partir de abril de 2010, passou a ser pela ponte que liga o Centro da Cidade com a parte mais nativo da Ilha da Croa. Ainda como atrativos, as lindas praias de Carro Quebrado, das Enseadas e Tabuba.

Entre as festividades, destacam-se o carnaval, os festejos juninos, a São Sebastião (20 de janeiro), de Santo Antônio( 13 de junho) da Emancipação (20 de agosto), de Nossa Senhora da Conceição ( 08 de dezembro), Santa Luzia ( 13 de dezembro), Natal e de Ano Novo.

Referências

  1. «Candidatos a vereador Barra de Santo Antônio-AL». Estadão. Consultado em 4 de junho de 2021 
  2. IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010 
  3. a b «Estimativa populacional 2021 IBGE». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 28 de agosto de 2021. Consultado em 28 de agosto de 2021 
  4. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  5. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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