Alexandre Tombini
Alexandre Tombini | |
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Foto:Elza Fiúza/ABr | |
Presidente do Banco Central do Brasil | |
Período | 1 de janeiro de 2011 até atualidade |
Presidente | Dilma Rousseff |
Antecessor(a) | Henrique Meirelles |
Sucessor(a) | — |
Dados pessoais | |
Nascimento | 9 de dezembro de 1963 (60 anos) Porto Alegre, RS |
Profissão | Economista |
Assinatura |
Alexandre Antônio Tombini (Porto Alegre, 9 de dezembro de 1963) é um economista brasileiro. É o atual presidente do Banco Central do Brasil.
Carreira
Formou-se em economia pela Universidade de Brasília em 1984 e obteve um Ph.D na mesma área pela Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, em 1991. É um servidor concursado do Banco Central desde 1998, tendo ocupado diversos cargos na instituição, como diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro do Banco Central. Afastou-se do banco entre 2001 e 2005, quando exerceu o cargo de assessor sênior da Diretoria Executiva no escritório da representação brasileira do Fundo Monetário Internacional, sempre colaborando nas negociações do Brasil com o órgão.
Presidência do Banco Central
Em 24 de novembro de 2010, Tombini foi escolhido pela presidente eleita Dilma Roussef para o cargo de presidente do Banco Central de seu governo, a partir de 2011, em substituição a Henrique Meirelles e como forma de dar continuidade à política econômica do governo Lula[1][2]. Em seu primeiro pronunciamento, ele disse que terá total autonomia operacional e que sua meta é o controle da inflação, que não deverá ultrapassar a meta de 4,5 por cento ao ano. Disse também que a missão do Banco Central será assegurar o poder de compra da moeda.[3]
Sabatina no Congresso
Em 7 de dezembro Tombini foi sabatinado no Congresso Nacional e começou dizendo que sua meta seria manter os juros num patamar que possibilitasse preservar o poder de compra do real como moeda, controlando a inflação. Prosseguiu reiterando que Dilma lhe deu autonomia total para perseguir essas metas de inflação baixa e controle de juros. Ressaltou, porém, que a saúde da economia não depende só de inflação baixa, mas também de câmbio flutuante e boa política fiscal.
Ele também foi enfático ao afirmar que o controle rígido que o Banco Central tem imposto sobre o sistema financeiro foi o que poupou o Brasil da crise econômica de 2008 e que o Bacen não hesita em aplicar medidas duras quando necessário para manter o mercado de créditos no país, acrescentando que ampliar o crédito é condição não só para o financiamento do consumo , mas principalmente para o financiamento habitacional e do investimento produtivo.
Tombini completou seu discurso afirmando que o desafio para os próximos anos seria manter a inflação baixa e manter o país livre das consequências da crise de 2008 num cenário internacional de economia oscilante. Nas palavras dele[4]:
“ | Comprometo-me também a cumprir a missão legal e institucional de assegurar um sistema financeiro sólido e eficiente, que contribua efetivamente para o crescimento sustentável da nossa economia. | ” |
Referências
- ↑ Saiba quem é Alexandre Tombini, novo presidente do Banco Central. IstoÉ Dinheiro, visitado em 24 de novembro de 2010.
- ↑ Dilma convida Tombini para o BC. O Globo, visitado em 24 de novembro de 2010.
- ↑ Tombini afirma que Dilma prometeu autonomia total. Diário Catarinense, visitado em 25 de novembro de 2010.
- ↑ É falso dilema que opõe inflação baixa e crescimento, diz Tombini. Portal G1, acessado em 7 de dezembro de 2010.
Ligações externas
- «Página de Tombini». no Banco Central
Precedido por Henrique Meirelles |
Presidente do Banco Central do Brasil 2011 — atualidade |
Sucedido por — |