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1[editar código-fonte]

Telescópio espacial Hubble (em inglês Hubble Space Telescope - HST) é um satélite astronômico artificial não tripulado que transporta um grande telescópio para a luz visível e infravermelha. Foi lançado pela agência espacial estadunidense - NASA - em 24 de abril de 1990, a bordo do ônibus espacial (em Portugal, vaivém espacial) Discovery (missão STS-31). Este telescópio já recebeu várias visitas espaciais da NASA para a manutenção e para a substituição de equipamentos obsoletos ou inoperantes.

O telescópio é a primeira missão da NASA pertencente aos Grandes Observatórios Espaciais - (Great Observatories Program), consistindo numa família de quatro observatórios orbitais, cada um observando o Universo em um comprimento diferente de onda, como a luz visível, raios gama, raios-X e o infravermelho. Pela primeira vez se tornou possível ver mais longe do que as estrelas da nossa própria galáxia e estudar estruturas do Universo até então desconhecidas ou pouco observadas. O Hubble, de uma forma geral, deu à civilização humana uma nova visão do universo e proporcionou um salto equivalente ao dado pela luneta de Galileu Galilei no século XVII.

2[editar código-fonte]

Peter Tsou, da NASA, segurando um pedaço de aerogel
Aerogel é um material sólido poroso extremamente leve derivado de um gel, cuja parte líquida foi substituída por um gás. O resultado desse processo é um bloco sólido com densidade extremamente baixa e várias outras propriedades notáveis, como excelente eficiência enquanto isolante térmico e elétrico.

Devido a suas características físicas (baixa densidade, transparência e difusão da luz) esse material já foi apelidado de fumaça sólida e é o material mais leve que existe.

Descoberta
O aerogel foi criado por Steven Kistler. Não existem relatos precisos sobre o momento no qual Steven inventou o aerogel; entretanto, seu primeiro artigo sobre aerogéis foi publicado em 1931 na revista Nature. Em 1927, começou o doutorado na Universidade Stanford, onde trabalhou pela primeira vez com géis com o professor J. W. Mc.Bain. Acredita-se que Steven começou sua pesquisa sobre aerogéis nesse período. Relatos afirmam que a invenção do aerogel foi resultado de uma aposta com Charles Learned, para tentar substituir o líquido de gelatinas por gás, sem causar encolhimento.

3[editar código-fonte]

Máquina Enigma com três rotores, teclado, luzes e conexões para câmbio de codificação.

Enigma é o nome por que é conhecida uma máquina eletromecânica de criptografia com rotores, utilizada tanto para criptografar como para descriptografar códigos de guerra, usada em várias formas na Europa a partir dos anos 1920. A sua fama vem de ter sido adaptada pela maior parte das forças militares alemãs a partir de cerca de 1930. A facilidade de uso e a suposta indecifrabilidade do código foram as principais razões para a sua popularidade. O código foi, no entanto, decifrado, e a informação contida nas mensagens que ele não protegeu é geralmente tida como responsável pelo fim da Segunda Guerra Mundial pelo menos um ano antes do que seria de prever.

História

A Enigma foi patenteada por Arthur Scherbius em 1918. Os primeiros modelos (Enigma modelo A) foram exibidos nos congressos da União Postal Universal de 1923 e 1924. Tratava-se de um modelo semelhante a uma máquina de escrever, com as medidas de 65x45x35 cm e pesando cerca de 50 kg.

Três outras versões comerciais lhe sucedem, e a Enigma-D torna-se o modelo mais divulgado após suscitar o interesse da marinha alemã em 1926. A marinha alemã interessou-se pela Enigma e comprou alguns exemplares, adaptando-as ao seu uso em 1926. Estas primeiras máquinas de uso militar denominavam-se Funkschlüssel C.

4[editar código-fonte]

O Patent-Motorwagen criado por Benz em 1886.

O Benz Patent-Motorwagen, construído em 1886, é amplamente reconhecido como o primeiro automóvel, ou seja, um veículo "projetado" para ser movido a motor.

O veículo recebeu a patente alemã número 37435, requerida por Karl Benz em janeiro de 1886. Seguindo procedimentos oficiais, a data de requerimento torna-se a data da patente, que ocorreu em novembro do mesmo ano.

Embora a mulher de Benz, Bertha Benz, tenha financiado o processo de desenvolvimento, e pudesse obter direitos de patente de acordo com a legislação atual, como mulher casada ela não tinha direito a requerer patente.

Benz apresentou sua invenção oficialmente ao público em 3 de julho de 1886 na Ringstraße em Mannheim, Alemanha.

O modelo

O Benz Patent-Motorwagen era um automóvel de três rodas com um motor traseiro. O veículo continha muitas novas invenções. Foi construído com tubos de aço e painéis de madeira. As rodas de aço raiadas e pneus de borracha sólida foram projetos de Benz. A direção era por cremalheira que girava a roda da frente sem mecanismo de suspensão. Molas elípticas foram usadas na parte de trás juntamente com um eixo sólido e acionamento por corrente dos dois lados. Um sistema de correia simples funcionava como transmissão em velocidade única, com torque variável entre um disco aberto e um acionamento de disco.

5[editar código-fonte]

Vista aérea do CERN na Suíça.

A Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (em francês: Organisation Européenne pour la Recherche Nucléaire), conhecida como CERN (antigo acrônimo para Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire) é o maior laboratório de física de partículas do mundo, localizado em Meyrin, na região em Genebra, na fronteira Franco-Suíça.

Criado em 1954 a organização tem vinte Estados membros e em 2010 tinha um efectivo de aproximadamente 2 400 funcionários em tempo integral assim como mais de 11 000 cientistas e engenheiros (representando 580 universidades e centros de pesquisa e 80 nacionalidades).

As contribuições dos Estados-Membros do CERN para o ano de 2011 totalizaram 1 130 milhões de francos suíços (CHF). Desenvolvido com aproveitamento constante das infra-estruturas pré-existentes o CERN possui os equipamentos necessários para a pesquisa de alta energia física pelo que vários experimentos têm sido construídos por colaborações internacionais.

No sítio de Meyrin, onde se encontra a sede da organização, existe um grande centro de informática contendo instalações de processamento de dados muito poderosas que de princípio servia para a análise de dados experimentais, mas actualmente, e devido à enormidade de dados recolhidos diariamente pelo LHC, é o Tier 0 da Grelha de cálculo LHC (LCG), para pôr esses dados à disposição dos outros pesquisadores que historicamente tem sido (e continua a ser) um hub de rede de longa distância.

6[editar código-fonte]

Burj Khalifa

Burj Khalifa Bin Zayid (em árabe: برج خليفة; "Torre do Khalifa"), anteriormente conhecido como Burj Dubai, é um arranha-céu localizado em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, sendo a maior estrutura e, consequentemente, o maior arranha-céu já construído pelo ser humano, com 828 metros de altura e 160 andares. Sua construção começou em 21 de setembro de 2004 e foi inaugurado no dia 4 de janeiro de 2010. Foi rebatizado devido ao empréstimo feito por Khalifa bin Zayed Al Nahyan, xeque do emirado de Abu Dhabi, depois que este emprestou 10 bilhões de dólares para evitar que o emirado de Dubai desse um calote em investidores de uma de suas principais companhias, a Dubai World.

O edifício faz parte de uma complexo comercial e residencial de dois quilômetros quadrados de área chamado "Downtown Burj Dubai", localizado ao lado das duas principais avenidas da cidade de Dubai, a Sheikh Zayed Road e a Financial Centre Road (anteriormente conhecida como Doha Street). O arquiteto do edifício é Adrian Smith, que trabalhou com a Skidmore, Owings and Merrill (SOM) até 2006. A empresa de arquitetura e engenharia sediada na cidade estadunidense de Chicago ficou encarregada do projeto arquitetônico do prédio. As primeiras empreiteiras são a Samsung Engineering & Construction, a Besix e a Arabtec. A Turner Construction Company foi escolhida para comandar o projeto.

O orçamento total do projeto do Burj Khalifa girou em torno de 1,5 bilhão de dólares. Mohamed Ali Alabbar, o presidente da Emaar Propertiers falou no 8º Congresso Mundial do Council on Tall Buildings and Urban Habitat, que o preço do metro quadrado de sala de escritório é de 43 000 dólares, e a Armani Residences, imobiliária encarregada das vendas dos apartamentos, comercializava o metro quadrado das salas por 37 500 dólares.

7[editar código-fonte]

Observatório Espacial Herschel

O Observatório Espacial Herschel foi uma sonda espacial da Agência Espacial Europeia (ESA), anteriormente denominada de "Far Infrared and Sub-millimetre Telescope" ou simplesmente "FIRST". Em tradução livre: "Telescópio de infravermelho longínquo e de comprimento de onda sub-milimétrico". Operou entre 2009 a 2013.

Foi o primeiro telescópio a cobrir a faixa que vai do infravermelho à faixa do sub-milímetro do espectro eletromagnético, além de ter sido o telescópio com o maior espelho já construído para uma sonda no espaço.

Seu nome vem do astrónomo britânico de nome William Herschel, que descobriu em 1800 a existência de uma faixa do espectro eletromagnético fora da luz visível que hoje é denominada de infravermelho.

O telescópio ficou situado a cerca de 1,5 milhões de quilômetros de distância da Terra e ficou no segundo Ponto de Lagrange (L2) no sistema Terra-Sol.

8[editar código-fonte]

O sistema ARPA Long-Range Tracking and Instrumentation Radar (ALTAIR), localizado em Kwajalein, Ilhas Marshall.

O radar, do inglês Radio Detection And Ranging (Detecção e Telemetria por Rádio), é um dispositivo que permite detectar objetos distantes e inferir suas distâncias à antena direcional transceptora do rádio.

Ondas eletromagnéticas são emitidas pela antena de forma direcional e refletidas por objetos distantes. De maneira a mais simples, a detecção das ondas refletidas e o cômputo do tempo entre transmissão e recepção permitem determinar a localização do objeto.

Em radares mais sofisticados, outras propriedades das ondas eletromagnéticas são aproveitadas de forma a se melhorar a precisão de informações inerentes, ou a fim de se obterem demais informações concernentes aos alvos, a exemplo, suas velocidades.

História


O primeiro radar foi construído em 1904, por Christian Hülsmeyer na Alemanha, naquela época não houve utilidade prática para o dispositivo, de baixa precisão, construção difícil, e sistema de detecção de eco ineficiente.

Em 1934, Pierre David, revisando teoria eletromagnética, encontrou o estudo realizado pelo alemão, iniciou então, experiências para o desenvolvimento de um sistema de detecção por ondas de rádio de alta frequência, eficiente para a localização de aviões. Simultaneamente, Henri Gutton e Maurice Ponte, conseguiram criar um dispositivo de detecção que funcionou com grande precisão.

Em 1935, foi instalado o primeiro sistema de Radiotelemetria no navio Normandie com o objetivo de localizar e prevenir a aproximação de obstáculos.

9[editar código-fonte]

Os raios X compõem o espectro eletromagnético, com comprimentos de onda menores que a luz visível. Diferentes tipos de aplicações utilizam diferentes partes do espectro de raois X.

A radiação X (composta por raios X) é uma forma de radiação eletromagnética, de natureza semelhante à luz. A maioria dos raios X possuem comprimentos de onda entre 0,01 a 10 nanómetros, correspondendo a frequências na faixa de 30 petahertz a 30 exahertz (3×1016 Hz a 3×1019 Hz) e energias entre 100 eV até 100 keV. Os comprimentos de onda dos raios X são menores do que os raios ultravioleta (UV) e tipicamente maiores do que a dos raios gama. Os raios X foram descobertos em 8 de novembro de 1895 pelo físico alemão Wilhelm Conrad Röntgen.

A produção de raios X se deve principalmente devido à transições de elétrons nos átomos, ou da desaceleração de partículas energéticas carregadas. Como toda energia eletromagnética de natureza ondulatória, os raios X sofrem interferência, polarização, refração, difração, reflexão, entre outros efeitos. Embora de comprimento de onda muito menor, sua natureza eletromagnética é idêntica à da luz.

História


Tubo de Crookes
Em uma ampola de vidro, William Crookes submeteu um gás a pressão ambiente e a altas tensões, por meio de duas placas metálicas localizadas no fundo e na frente da ampola, cada qual carregada com cargas diferentes. Quando a diferença de potencial entre as placas era suficientemente grande, os elétrons saiam do cátodo (placa carregada negativamente), colidiam com moléculas do gás, ocorrendo a sua ionização e/ou liberação de luz devido às transições eletrônicas dos átomos do gás, iluminando assim, toda a ampola.

O tubo de vidro é evacuado a uma pressão de ar, de cerca de 100 Pascais; lembre-se que a pressão atmosférica é 1,01*10^5 Pascais. O ânodo é um alvo metálico grosso, é assim feito a fim de dissipar rapidamente a energia térmica que resulta do bombardeamento com os raios catódicos.

Uma tensão alta, entre 30 a 150 kV, é aplicada entre os elétrodos; isso induz uma ionização do ar residual e, assim, um feixe de electrões do cátodo ao ânodo surge. Quando esses electrões acertam o alvo, eles são desacelerados, produzindo os raios-X.

10[editar código-fonte]

Renderização artística da sonda.

Cassini-Huygens é uma missão espacial não-tripulada enviada em missão ao planeta Saturno e seu sistema planetário. Um projeto conjunto da NASA, ESA (Agência Espacial Europeia) e ASI (Agência Espacial Italiana), ela consiste de dois elementos principais, o orbitador Cassini e a sonda Huygens. Lançada ao espaço em 15 de outubro de 1997, ela entrou em órbita de Saturno em 1 de julho de 2004 e continua em operação, estudando o planeta, seus satélites naturais, a heliosfera e testando a Teoria da Relatividade.

Um projeto que levou duas décadas de planejamento e desenvolvimento até seu lançamento, após uma viagem interplanetária de quase sete anos, na qual sobrevoou Marte e Júpiter, a nave entrou em órbita de Saturno na metade de 2004; em dezembro daquele ano a sonda europeia Huygens separou-se do orbitador Cassini da NASA e em 14 de janeiro de 2005 entrou na atmosfera e pousou na superfície do maior satélite de Saturno, Titã, transmitindo imagens e dados para a Terra, na primeira vez em que um objeto construído pelo Homem pousou num corpo celeste do Sistema Solar exterior.

A Cassini-Huygens integra o Programa Flagship para os planetas exteriores, o maior e mais caro programa espacial não-tripulado da Agência Espacial Estadunidense. As outras missões deste programa incluem as Viking, as Voyager e a Galileu. A espaçonave de duas partes foi batizada em homenagem aos astrônomos Giovanni Cassini e Christiaan Huygens.

11[editar código-fonte]

Um circuito elétrico simples, constituído de uma fonte de tensão e de um resistor.

Um circuito elétrico é a ligação de elementos elétricos, tais como resistores, indutores, capacitores, diodos, linhas de transmissão, fontes de tensão, fontes de corrente e interruptores, de modo que formem pelo menos um caminho fechado para a corrente elétrica. Um circuito elétrico simples, alimentado por pilhas, baterias ou tomadas, sempre apresenta uma fonte de energia elétrica, um aparelho elétrico, fios ou placas de ligação e um interruptor para ligar e desligar o aparelho. Estando ligado, o circuito elétrico está fechado e uma corrente elétrica passa por ele. Esta corrente pode produzir vários efeitos: óticos, cinéticos, térmicos, acústicos, etc. Circuitos elétricos são conjuntos formados por um gerador elétrico, um condutor em circuito fechado e um elemento capaz de utilizar a energia produzida pelo gerador.

12[editar código-fonte]

Bobina de Tesla em Questacon, na Austrália, no National Science and Technology Centre museum.

A Bobina de Tesla é um transformador ressonante capaz de gerar uma tensão altíssima com grande simplicidade de construção, inventado por Nikola Tesla por volta de 1890.

Descrição
Na forma mais usual, é formada por um transformador com núcleo de ar, com um capacitor primário carregado a uma tensão de alguns (5-30) kV se descarregando sobre a bobina primária através de um centelhador. A bobina primária possui poucas espiras de fio grosso (1-20), podendo ser cilíndrica, plana ou cônica, e é montada próxima à base da bobina secundária. O circuito secundário é formado por uma bobina secundária cilíndrica com por volta de mil espiras, montada centrada sobre a bobina primária, que ressona com sua própria capacitância distribuída e com a capacitância de um terminal montado no topo da bobina. Estas capacitâncias distribuídas dependem apenas da geometria do sistema, e formam a capacitância secundária. A base da bobina secundária é ligada à terra, ou a um condutor com grande capacitância distribuída, que serve como "contrapeso". Os circuitos primário e secundário são ajustados para ressonar na mesma frequência, usualmente na faixa de 50 a 500 kHz. O sistema opera de forma similar a dois pêndulos acoplados com massas diferentes, onde as oscilações a baixa tensão e alta corrente no circuito primário são gradualmente transferidas para o circuito secundário, onde aparecem como oscilações com baixa corrente e alta tensão. Quando se esgota a energia no circuito primário, o centelhador deixa de conduzir, e a energia fica oscilando no circuito secundário apenas, alimentando faíscas e corona de alta frequência.

13[editar código-fonte]

Ficheiro:Atlas from boston dynamics.jpg
Robô Atlas.

Atlas é um robô humanoide bípede desenvolvido principalmente pela empresa estadunidense de robótica Boston Dynamics, com financiamento e supervisão da United States Defense Advanced Research Projects Agency (DARPA). O robô de 1,8 m foi projetado para uma variedade de tarefas de busca e salvamento e foi apresentado ao público em 11 de julho de 2013.

Design e desenvolvimento
O design e a produção de Atlas foi supervisionado pela DARPA, uma agência dos Departamento de Defesa dos Estados Unidos, em cooperação com a Boston Dynamics. Uma das mãos do robô foi desenvolvida pela Sandia National Laboratories, enquanto a outra foi desenvolvida pela iRobot. Em 2013, o gerente de programas da DARPA, Gill Pratt, comparou a versão do protótipo de Atlas a uma criança pequena, dizendo que "uma criança de 1 ano de idade mal pode andar, uma criança de 1 ano de idade cai bastante... é aí que estamos agora."

Atlas é baseado em um robô humanoide anterior da Boston Dynamics, o PETMAN, e tem quatro membros atuados hidraulicamente. Construído de alumínio e titânio, tem aproximadamente 1,8 metros de altura, pesa 150 kg e é iluminado com LEDs azuis. Atlas é equipado com dois sistemas de visão – laser rangefinder e câmera estereoscópica, ambos controlados por um computador de bordo – e tem mãos com habilidades motoras refinadas. Seus membros possuem um total de 28 graus de liberdade. Atlas pode navegar por terrenos acidentados e levantar por conta própria utilizando os seus braços e pernas, embora o protótipo de 2013 ficasse amarrado a uma fonte de alimentação exterior.

14[editar código-fonte]

Uma draisiana de 1820, primeiro veículo disposta de roda em linha com tração humana.

A Draisiana , ou dresina é um veículo de duas rodas inventado em 1817, precursor da bicicleta, e que foi chamada de draisiana em homenagem ao seu inventor, o barão Karl Drais.

A draisiana é a primeira definição fiável do uso prático de uma bicicleta. Foi o primeiro veículo desse tipo que obteve êxito comercial em sua época, por ser dirigível e com grande interação homem-máquina. Na draisiana a tração era fornecida pelos próprios pés, por meio através de empurrões do condutor contra o solo, semelhantemente ao que se faz num patinete, mas com a alternância das pernas. Não tardou até que fosse desenvolvido um modelo com pedal na roda dianteira, que se denominou por velocípede.

História
Em 1817, o barão alemão Karl Christian Ludwig Drais von Sauerbronn inventou o primeiro veículo de duas rodas em linha, a que chamou laufmaschine ("máquina andante"), precursora da bicicleta e da motocicleta.

15[editar código-fonte]

iPod de primeira geração lançado em 23 de outubro de 2001.

iPod é uma marca registada da Apple Inc. e refere-se a uma série de tocadores de áudio digital projetados e vendidos pela Apple. Desde 2008, a linha de iPods inclui o iPod classic, o iPod shuffle, o iPod nano e o iPod touch. Outros produtos antigos incluíam o iPod mini e o iPod Photo, mas agora estão incluídos na linha do classic.

Os aparelhos da família iPod oferecem uma interface simples para o usuário, centrada no uso de uma roda clicável. O modelo de maior capacidade de armazenamento de mídia, foi o iPod classic, utilizava um disco rígido acoplado, enquanto todos outros modelos utilizam memória flash. Como a maioria dos tocadores portáteis digitais, o iPod pode servir como um armazenador de dados quando conectado a um computador. Mas o modelo mais arrojado da linha dos iPods funciona e parece com o iPhone; o iPod touch, respondendo ao toque na tela, e permitindo o usuário acessar a Internet sem fio (wireless, wi-fi 802.11b/g) além de poder usar todos os aplicativos do iPhone.

É considerado até hoje o lançamento mais arriscado da Apple, pois foi lançado em outubro de 2001, quando os Estados Unidos ainda estavam sob forte comoção, devido aos atentados de 11 de setembro.

Foi descontinuado o modelo "Classic" (O primeiro de todos os iPods) no dia 9 de setembro de 2014 sendo assim, o fim da era Click wheel e do Conector dock, já que o iPhone 4S que também usava o conector foi descontinuado, sendo assim novamente, fim da "era Jobs".

16[editar código-fonte]

RCA 630-TS o primeiro televisor produzido em série, entre 1946 e 1947.

Televisor, por vezes chamado também televisão (do grego τῆλε (tele) - distante e do latim visione - visão) é um sistema eletrônico de reprodução de imagens e som de forma instantânea. Funciona a partir da análise e conversão da luz e do som em ondas eletromagnéticas e de sua reconversão. As câmeras e microfones captam as informações visuais e sonoras, que são em seguida convertidas de forma a poderem ser difundidas por meio eletromagnético ou elétrico, via cabos; o televisor capta as ondas eletromagnéticas e através de seus componentes internos as converte novamente em imagem e som.

História
A invenção da primeira televisão, é da autoria de Philo Farnsworth, um jovem rapaz norte americano. Apesar de ser atribuída muitas vezes a invenção a Vladimir Zworykin, a primeira televisão funcional, foi desenvolvida por Philo Farnsworth. Após ter desenvolvido o projecto funcional, a RCA que detinha o império nas comunicações rádio, queria também deter o monopólio da televisão. Este foi um problema para a RCA, pois não tinha investigadores com capacidades para desenvolver um projecto como este, até encontrar um cientista genial na época, Vladimir Zworykin, que já estaria a desenvolver um projecto semelhante, mas que apresentava demasiados problemas na transmissão de imagem. Nesta época, começa um processo judicial, para se saber a quem pertencia a patente da primeira televisão, e a RCA com os seus excelentes advogados conseguiram atrasar o processo de desenvolvimento de Philo Farnsworth, que tratando-se de um investigador com poucos recursos financeiros, começou a atrasar o seu projecto. Só ao fim de algumas dezenas de meses o tribunal atribuí a primeira patente como sendo de Philo Farnsworth no ano de 1922. Como Philo Farnsworth não tinha dinheiro para investir, depois de ter começado a se refugiar no álcool, e tendo a sua patente não renovada na década de 40, a RCA conseguiu ter acesso livre aos registos de Philo, e é dessa forma que, após a criação da NBC, a patente da primeira televisão é atribuída a Vladimir Zworykin, que tinha também ele feito uma patente em 1923.

17[editar código-fonte]

Locomotiva a vapor Henschel & Sohn, de 1936, em exposição estática no Museu da Tecnologia de São Paulo

A Locomotiva a vapor é uma locomotiva propulsionada por um motor a vapor que compõe-se de três partes principais: a caldeira, produzindo o vapor usando a energia do combustível, a máquina térmica, transformando a energia do vapor em trabalho mecânico e a carroçaria, carregando a construção. O vagão-reboque (também chamado "tender") de uma locomotiva a vapor transporta o combustível e a água necessários para a alimentação da máquina.

As primeiras locomotivas apareceram no século XIX sendo o mais popular tipo de locomotiva até ao fim da Segunda Guerra Mundial. No Brasil as locomotivas a vapor receberam o apelido de "Maria Fumaça" em virtude da densa nuvem de vapor e fuligem expelida por sua chaminé, sendo que no final do século XIX e início do século XX, os matutos e caipiras, davam-lhe o nome de "Balduína", uma corruptela de Baldwin, a marca das locomotivas de origem norte-americana, usadas à altura.

História
A primeira locomotiva a vapor usando trilhos foi construída pelo engenheiro inglês Richard Trevithick e fez o seu primeiro percurso em 21 de Fevereiro de 1804. A locomotiva conseguiu puxar cinco vagões com dez toneladas de carga e setenta passageiros à velocidade vertiginosa de 8 km por hora usando para o efeito trilhos fabricados em ferro-fundido.

Outro inglês, John Blenkinsop, construiu uma locomotiva em 1812 que usava dois cilindros verticais que movimentavam dois eixos, unidos a uma roda dentada que faziam acionar uma cremalheira. Esta máquina usava também trilhos de ferro-fundido, que vieram substituir definitivamente os trilhos em madeira usados até aí. Estes trilhos ou linhas de madeira tinham sido desenvolvidos na Alemanha por volta do ano de 1550, serviam carruagens que eram puxadas por animais, principalmente por cavalos - as vezes, à força de braços também.

No entanto, o passo maior para o desenvolvimento da locomotiva e por consequência do comboio, seria dado por George Stephenson. Este inglês, mecânico nas minas de Killingworth, construiu a sua primeira locomotiva a quem chamou Blucher, corria o ano de 1814.

18[editar código-fonte]

Fogo grego sendo usado contra outro navio

Fogo grego era uma arma incendiária usada pela marinha bizantina. Os bizantinos o usavam em batalhas navais para maior efetividade, pois ele podia continuar queimando ao flutuar na água. A arma era uma vantagem tecnológica e foi responsável por muitas vitórias militares bizantinas chaves, notadamente na salvação de Constantinopla de dois cercos árabes, assegurando assim a sobrevivência do império.

Tal foi a impressão provocada pelo fogo grego nos cruzados da Europa ocidental, que o nome passou a ser aplicado a qualquer tipo de arma incendiária, inclusive as usadas pelos árabes, chineses e mongóis. Essas, entretanto, usavam preparados diferentes e não a fórmula bizantina, que era um segredo de estado fortemente guardado e que foi perdido. A composição do fogo grego permanece matéria de especulação e debate, com propostas que incluíram combinações de resina de pinheiro, nafta, cal, enxofre ou salitre. O uso bizantino de misturas incendiárias distinguia-se pelo uso de bocais pressurizados, ou sifão (siphōn), para atirar o líquido sobre o inimigo.

Embora o termo “fogo grego” seja de uso geralmente em muitas línguas desde as Cruzadas, nas fontes bizantinas originais ele é chamado por vários nomes, como “fogo do mar” (grego antigo: πῦρ θαλάσσιον, pyr thalássion), “fogo romano” ((πῦρ ῥωμαϊκόν, pyr rhomaïkón), "fogo de guerra” (πολεμικὸν πῦρ, polemikòn pyr), "fogo líquido” (ὑγρὸν πῦρ, hygron pyr) ou “fogo fabricado” (πῦρ σκευαστόν, pyr skeuastón).

19[editar código-fonte]

Caravela Vera Cruz a navegar no rio Tejo, Lisboa.

A caravela é um tipo de embarcação usada pelos portugueses durante a Era dos Descobrimentos, nos séculos XV e XVI.

Etimologia
O vocábulo parece ter origem em cáravo ou cárabo, aportuguesamento do grego κάραβος, um barco ligeiro usado no mediterrâneo. Segundo alguns historiadores, o vocábulo é de origem árabe carib ou "qârib" (embarcação de porte médio e de velas triangulares — velame latino). A sua primeira utilização documentada na língua portuguesa data de 1255 e última referência em documentos impressos data de 1766, o que leva a pensar que o termo terá sido aplicado a várias embarcações ao longo do tempo.

Descrição
A caravela foi aperfeiçoada durante os séculos XV e XVI. Tinha inicialmente pouco mais de 20 tripulantes. Era uma embarcação rápida, de fácil manobra, capaz de bolinar e que, em caso de necessidade, podia ser movida a remos. Com cerca de 25 m de comprimento, 7 m de boca (largura) e 3 m de calado deslocava cerca de 50 toneladas, tinha 2 ou 3 mastros, convés único e popa sobrelevada. As velas latinas (triangulares) permitiam-lhe bolinar (navegar em ziguezague contra o vento). Gil Eanes utilizou um barco de vela redonda, mas seria numa caravela (tipo carraca) que Bartolomeu Dias dobraria o Cabo da Boa Esperança em 1488. É de salientar que a caravela é um desenvolvimento dos portugueses.

20[editar código-fonte]

Esquema de um barómetro de mercúrio.

O barómetro (português europeu) ou barômetro (português brasileiro) é um instrumento científico utilizado em meteorologia para medir a pressão atmosférica.

Existem dois tipos de uso corrente: os barômetros de mercúrio e os barômetros aneroides (metálicos).

Inventado por Evangelista Torricelli em 1643, o barômetro de mercúrio é composto por um tubo de vidro com uma das extremidades fechadas, uma base e mercúrio. Primeiramente, ele encheu o tubo de vidro com mercúrio e o tampou com o dedo. Em seguida, inverteu-o e mergulhou-o na base que também continha mercúrio.

A coluna de mercúrio descia até estabilizar em 760 milímetros (ao nível do mar). Tal fato deve-se à equiparação entre o peso da coluna de mercúrio dentro do tubo e o peso da coluna de ar aplicados na base que contém mercúrio. Esse peso exercido sobre a base de mercúrio pelo ar é a pressão atmosférica, a qual influencia diretamente na altura da coluna de mercúrio. Quanto maior a pressão atmosférica, mais comprida fica a coluna de mercúrio. Em 1648, Blaise Pascal comprovou essa dependência ao fazer o experimento a 1478 metros de altitude, de modo que a coluna do mercúrio caía a 8,6 centímetros.

21[editar código-fonte]

Biface acheulense de 200 000 anos atrás, encontrado em Madrid (Espanha)

Um biface é um instrumento lítico pré-histórico que caracteriza, sobretudo, o período Acheulense, embora tenha uma cronologia muito mais longa, tendo-se também datado no Paleolítico Médio e ainda com posterioridade. O seu nome vem de que o modelo arquetípico seria uma peça de talhe, geralmente, bifacial. A morfologia é amendoada e tendente à simetria segundo um eixo longitudinal e segundo um plano de esmagamento. Os bifaces mais comuns têm a base arredondada e terminam em ponta.

Os bifaces foram as primeiras ferramentas pré-históricas reconhecidas como tais: em 1800 aparece a primeira representação de um biface, numa publicação inglesa de John Frere. Até então era-lhes atribuída uma origem natural e supersticiosa (eram chamadas de "pedras do raio"—ou ceráunias—, porque a tradição popular sustinha serem formadas no interior da terra ao cair um raio, e que depois saíam à superfície; de fato, ainda são usadas em certas regiões rurais como amuletos contra as tormentas).

A palavra biface foi utilizada pela primeira vez em 1920 ye bro francês André Vayson de Pradenne, podendo dizer-se que, somente devido à autoridade científica de François Bordes e Lionel Balout, impôs-se o vocábulo definitivo. Em inglês mantém-se a expressão hand axe ("machado de mão") como equivalente do português "biface" e do castelhano "biface" ou bifaz, enquanto a palavra biface é aplicada a qualquer peça talhada pelas duas caras com debitagens, incluídos bifaces.

22[editar código-fonte]

Representação gráfica do grafeno, um retículo hexagonal feito inteiramente de átomos de carbono.

O grafeno é uma das formas cristalinas do carbono, assim como o diamante, o grafite, os nanotubos de carbono e fulerenos. Esse material, pode ser considerado tão ou mais revolucionário que o plástico e o silício. Quando de alta qualidade, costuma ser muito forte, leve, quase transparente, um excelente condutor de calor e eletricidade. É o material mais forte já encontrado, consistindo em uma folha plana de átomos de carbono densamente compactados em uma grade de duas dimensões. É um ingrediente para materiais de grafite de outras dimensões, como fulerenos 0D, nanotubos 1D ou grafite 3D.

Basicamente, o grafeno é um material constituído por uma camada extremamente fina de grafite, com a diferença de que possui uma estrutura hexagonal cujos átomos individuais estão distribuídos, gerando uma fina camada de carbono. Na prática, o grafeno é o material mais forte, mais leve e mais fino (espessura de um átomo) que existe. Para se ter ideia, 3 milhões de camadas de grafeno empilhadas têm altura de apenas 1 milímetro. Teoricamente seria superado, em resistência e dureza, pelo carbono acetilênico linear (carbino).

23[editar código-fonte]

JR-Maglev MLX01 na linha de testes de Yamanashi.

Um comboio de levitação magnética ou Maglev (em inglês: Magnetic levitation transport) é um veículo semelhante a um comboio que transita numa linha elevada sobre o chão e é propulsionado pelas forças atrativas e repulsivas do magnetismo através do uso de supercondutores. Devido à falta de contato entre o veículo e a linha, a única fricção que existe, é entre o aparelho e o ar. Por consequência, os comboios de levitação magnética conseguem atingir velocidades enormes, com relativo baixo consumo de energia e pouco ruído, existem projetos para linhas de maglev que chegariam aos 650 km/h e também projetos como o Maglev 2000 que, utilizando túneis despressurizados em toda a extensão dos trilhos, chegariam à marca de 3200 km/h.

Tecnologia
Existem três tipos primários de tecnologia aplicada aos maglev. Uma que é baseada em ímãs supercondutores (suspensão eletrodinâmica), outra baseada na reação controlada de eletroímãs, (suspensão eletromagnética) e a mais recente e potencialmente mais econômica que usa ímãs permanentes (Inductrack).

O Japão e a Alemanha são os países que mais têm pesquisado esta tecnologia, tendo apresentado diversos projetos. Num deles o trem é levitado pela força repulsiva dos polos idênticos ou pela força atrativa dos polos diferentes dos ímãs. O trem é propulsionado por um motor linear, colocado na linha, no trem ou em ambas. Bobinas elétricas são massivamente colocadas ao longo da linha de modo a produzir o campo magnético necessário para a movimentação do trem, especulando-se que por isso que a construção de tal linha teria custos enormes.

24[editar código-fonte]

Circuito integrado de um microprocessador dedicado para processamento de imagens de ressonância magnética, a fotografia foi aumentada 600 vezes, sob luz ultravioleta para se enxergar os detalhes.

Em eletrônica, um circuito integrado, microchipe, chipe e nanochipe (do inglês, microchip, chip, nanochip), abreviadamente CI, é um circuito eletrônico miniaturizado (composto principalmente por dispositivos semicondutores) sobre um substrato fino de material semicondutor.

Os circuitos integrados são usados em quase todos os equipamentos eletrônicos usados hoje e revolucionaram o mundo da eletrônica.

Um circuito integrado híbrido é um circuito eletrônico miniaturizado constituído de dispositivos semicondutores individuais, bem como componentes passivos, ligados a um substrato ou placa de circuito.

Os circuitos integrados foram possíveis por descobertas experimentais que mostraram que os dispositivos semicondutores poderiam desempenhar as funções de tubos de vácuo, e desde meados do século XX, pelos avanços da tecnologia na fabricação de dispositivos semicondutores. A integração de um grande número de pequenos transistores em um chip pequeno foi uma enorme melhoria sobre o manual de montagem de circuitos com componentes eletrônicos discretos. A capacidade do circuito integrado de produção em massa, a confiabilidade e a construção de bloco de abordagem para projeto de circuito assegurou a rápida adaptação de circuitos integrados padronizados no lugar de desenhos utilizando transístores pequenos.

Há duas principais vantagens de circuitos integrados sobre circuitos discretos: custo e desempenho. O custo é baixo porque os chips, com todos os seus componentes, são impressos como uma unidade por fotolitografia: um puro cristal de silício, chamada de substrato, que são colocados em uma câmara. Uma fina camada de dióxido de silício é depositada sobre o substrato, seguida por outra camada química, chamada de fotorresiste.

25[editar código-fonte]

A esfera de Bloch é uma representação de um qubit, o bloco de construção fundamental de computadores quânticos.

Um computador quântico é um dispositivo que executa cálculos fazendo uso direto de propriedades da mecânica quântica, tais como sobreposição e interferência. Teoricamente, computadores quânticos podem ser implementados e o mais desenvolvido atualmente, o D-Wave Two, trabalha com 512 qubits de informação. O principal ganho desses computadores é a possibilidade de resolver algoritmos num tempo eficiente, alguns problemas que na computação clássica levariam tempo impraticável (exponencial no tamanho da entrada), como por exemplo, a fatoração em primos de números naturais. A redução do tempo de resolução deste problema possibilitaria a quebra da maioria dos sistemas de criptografia usados atualmente. Contudo, o computador quântico ofereceria um novo esquema de canal mais seguro. Computadores quânticos são diferentes de computadores clássicos tais como computadores de DNA e computadores baseados em transístores, ainda que estes utilizem alguns efeitos da mecânica quântica.