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Ceará Sporting Club: diferenças entre revisões

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Ceará é o clube cearense melhor colocado no [[Ranking da CBF]], ocupando o 23º lugar geral com 888 pontos. Além de ostentar a melhor classificação de um clube cearense em um campeonato brasileiro da Série A: o alvinegro foi o 7º lugar em 1985.
Ceará é o clube cearense melhor colocado no [[Ranking da CBF]], ocupando o 23º lugar geral com 888 pontos. Além de ostentar a melhor classificação de um clube cearense em um campeonato brasileiro da Série A: o alvinegro foi o 7º lugar em 1985.

==Passado== [http://www.vovo.com.br/_index.php?page=historia.php]

O Ceará Sporting Club surgiu no dia 2 de junho de 1914. Os jovens Luís Esteves Júnior e Pedro Freire tiveram a idéia de fundar um clube durante um encontro à tarde no Café Art Noveau, que funcionava na Praça do Ferreira. No local, resolveram convidar mais alguns amigos para se deslocarem, à noite, até a residência de Luís Esteves, localizada à Rua Tristão Gonçalves, 6.
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A empolgação tomou conta de todos e logo foi providenciada a ata de fundação do Rio Branco Foot-ball Club. Participaram do histórico encontro 24 pessoas que, por unanimidade, escolheram Gilberto Gurgel como presidente. Além dos três fundadores já citados, tomaram parte do evento Newton Rola, Walter Barroso, Bolívar Purcel, Aluísio Mamede, Orlando Olsen, Raimundo Padilha, Ninito Justa, Meton de Alencar Pinto, Gotardo Moraes, Arthur de Albuquerque, Cincinato Costa, Carlos Calmon, Eurico Medeiros, José Elias e Rolando Emílio.

De pronto, o grupo juntou dois mil e duzentos réis para ajudar na aquisição do primeiro material, composto de camisas lilases e calções brancos. No ano de seu surgimento, o Rio Branco disputou um campeonato que foi organizado pelos próprios clubes. Na partida final, realizada em 22 de outubro, o Rio Branco conquistou o título, vencendo o Rio Negro por 1x0, gol assinalado por Olsen. Naquele dia, os campeões formaram da seguinte maneira: Aldo, Garcia e Speedy; Célio, Carlito e Gotardo; Abreu, Pinto, Meton, Olsen e Ninito.

Exatamente um ano depois da sua fundação, uma assembléia geral se reúne com dois objetivos: escolher um novo nome para a equipe e eleger a nova diretoria. Por unanimidade, a agremiação passou a se chamar Ceará Sporting Club. Sua indumentária também mudou para calções brancos e camisas brancas com listas verticais pretas. No dia 10 de junho de 1915, o jornal Diário do Estado, do Partido Conservador Cearense, trazia na edição de número 150, na página dois, a novidade.
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NOVA DIRETORIA - Eis a íntegra da notícia, observando-se a grafia utilizada à época: ´Hontem, às 19 horas, effectuou-se a posse da nova diretoria do Ceará Sporting Club (antigo Rio Branco), a qual havia sido eleita para reger os destinos desta futurosa sociedade na presente temporada sportiva. Depois da cerimônia de posse, foram distribuídas várias bandejas de bebidas finas entre as pessoas presentes, ouvindo-se então vários e amistosos brindes entre as comissões dos clubes que se fizeram representar. A nova directoria do Ceará ficou assim organizada: presidente: Nelson Gurgel do Amaral; vice, Meton Pinto; thesoureiro, Artur Braun; secretário, R.H. Justa; directores: Gothardo Moraes, Célio Moraes, R. S. Garcia, José Elias Romcy e Carlos de Alencar Pinto. A nova directoria continuou o dificílimo e espinhoso cargo de treiner (treinador) e capitain geral ao conhecido e competente footballer José Braga Abreu´.

O mesmo jornal já houvera publicado dez dias antes a reunião que seria responsável pelo nascimento da primeira entidade gestora do futebol cearense: ´Reunir-se-à domingo, 30 do corrente, a primeira sessão preparatória para a instalação da Liga Metropolitana Cearense de Foot-Ball, a qual será presidida interinamente pelo distincto footballman Alcides Santos". Até bem pouco tempo, dizia-se que a Liga jamais existira. No entanto, documentos históricos comprovam o contrário. Vale salientar que a entidade funcionou até 1920 sem jamais ganhar personalidade jurídica. Ela seria substituída pela Associação Desportiva Cearense (ADC) em 1920. A exemplo da sua antecessora, a ADC também não existia de direito, pelo menos até 1936 quando, enfim, teve seus estatutos publicados exatamente no dia 29 de janeiro daquele ano.

Na primeira década, um pentacampeonato
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Até hoje, a maior façanha do Ceará foi a conquista do pentacampeonato de 1915 a 1919, sob a égide da Liga Cearense Metropolitana de Futebol (LCMF), a primeira entidade gestora do desporto local. Ao lado do Stela, Rio Negro e Maranguape e sob a chancela da Liga Cearense Metropolitana de Futebol, o Ceará disputa o primeiro certame em solo cearense.

A final ocorreu em 07/11 de 1915. O Diário do Estado trouxe a seguinte manchete acerca da esperada decisão: "O Stela Foot-ball Clube o Ceará Sporting Club disputam amanhã o título de campeão do Ceará no campo do Bemfica".

ENCERRAMENTO - Eis, em parte, a matéria: "Terá logar amanhã no campo do Bemfica, propriedade do Stella Foot-Ball Club o último match de foot-ball que encerrará a temporada do presente anno, no qual lidarão as poderosas equipes do Ceará Sporting Club e Stella Foot-Ball Club, devendo o jogo ser de uma animação sem igual, visto os dois contendores disputarem um custoso objecto de arte, que será offerecido pelo vencido ao vencedor".
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"A Victória difficil será de disputar, pois ambos os teams se acham ultimamente constituídos, adiantando contudo que o Ceará Sporting tem uma magnífica linha de ataque que será bem dominada pela defeza do Stella F.C . Os teams estão assim formados: Stella: Gilberto; Oscar Cabral, Oscar Loureiro, Carlos Alberto, João Gentil (capitão), Clovis Hollanda; Riquet, Clodoveu, J. Bruno, Walter Barroso, Walter e Olsen. Ceará: Aldo; Meton, Garcia, Ninito, Silveira, Rola; Abreu, Pacatuba, Humberto (capitão), Gotardo e Guilherme".

ASSISTÊNCIA - Na edição de 09/11 de 1915, o Diário do Estado relata a vitória do Alvinegro assim: ´Effectuou-se domingo último no fiald do bairro do Bemfica o anuciado jogo de foot-ball entre as poderosas equipes do Stella Foot ball Club e Ceará Sporting Club. A numerosa assistência que enchia as archibancadas do Stella teve incontestavelmente a magnífica oportunidade de assistir ao lindo jogo desses fortes elevens, cheio de phases e lances lindos".
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"Terminou esse interessante match com o resultado favorável ao Ceará, que conseguiu marcar mais um goal do que o seu adversário. O primeiro foi shutado por Humberto Ribeiro, capitão do Maranguape Foot-ball club, e o segundo, resultado de um oportuno passe do forward Guilherme Augusto, phayer do Rio Negro, foi marcado por Pacatuba, também do Maranguape. O único goal do Stella foi shoot de Pedro Riquet, um dos magníficos forwards do poderoso e sympathisado Stella. Actuou como referee o senhor Lucio Bauerfeldt, que foi imparcial nas suas deliberações´.

PERMITIA - Como se pode notar, na época, o regulamento permitia que os times que fossem eliminados e emprestassem seus jogadores aos classificados para as fases subseqüentes, fato que se prolongou até meados da década de 30. Em 1916, o Vozão novamente conquista o título. Desta feita, vence na final, realizada no dia 06/08 de 1916, o Maranguape por 2x0, gols de Walter Barroso.

Os campeões formaram com Cearense; Gotardo e Meton; Padilha, Ninito e Silveira; Walter Barroso, Rola, Bolívar, Orlando e Mamede. Em 1917, no dia 8 de dezembro, o Vovô volta ao Prado, local dos certames anteriores, para enfrentar o Stella na final do campeonato. Pelo placar mínimo, o Ceará derrota seu adversário e conquista o tricampeonato. A equipe jogou com Aldo: Garcia e Gotardo; Célio, Carlito e Braga; Walter Barroso, Meton, Olsen, Mamede e Braun.
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SUCEDEU - Em 1918, a história volta a se repetir. O time de Luís Esteves e Pedro Freire faz a final contra Fortaleza. Pela quarta vez consecutiva, prevalece a supremacia do Alvinegro, que dobra o adversário na final por 2x0, gols de Walter Barroso e Enoch.

Na emocionante partida, realizada no dia 17 de dezembro de 1918, o Vovô foi a campo com Aldo; Garcia e Gracho; Célio, Carlito e Ninito; Walter Barroso, Meton, Mamede, A.Braun e Enoch. Em 1919. Todas as demais equipes têm um único objetivo: quebrar a hegemonia do Mais Querido e evitar a conquista do pentacampeonato. E o Fortaleza quase consegue.

PENTA - A equipe fundada por Alcides Santos ganha o 1ºturno. Assim, na decisão do returno, precisaria apenas do empate para ser campeã. Ao Ceará, só a vitória interessava, pois lhe daria o penta, haja vista que, no critério de desempate -que levava em consideração os pontos conquistados em toda a competição - ficaria à frente do rival.
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E o triunfo veio no dia 30 de novembro daquele ano, por 2x1, numa virada espetacular, ocorrida nos minutos finais do jogo. Walter Barroso fez os dois gols da histórica conquista. Humberto Ribeiro descontou para o Fortaleza. Os pentacampeões jogaram com Aldo; Garcia e Gotardo; Célio, Moraes, Braga e Aloísio; Walter Barroso, Mamede, A. Braun, Enoch e Cearense.

Dois tetras marcaram a história recente

O Ceará voltaria a colocar a mão na taça no ano de 1922, quando se comemorava o centenário da Independência do Brasil. Além desse fato em si, a conquista foi importante pois serviu para evitar que o seu rival conquistasse o tricampeonato. O Alvinegro importou diversos atletas do Pará. Dois deles se destacaram: Pau Amarelo e Vitório. Na partida final, acontecida em 18/10 daquele ano, o Vovô goleou o Fortaleza por 4x1, gols de Pau Amarelo (2), Abreu e Deca. Clodomir descontou para o rival. O time campeão formou com Aldo; Gotardo e Meton; Saracura, Vitório e Cantuária; Walter Barroso, Abreu, Deca, Pau Amarelo e Braun.
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Em 1939, o clube enfrenta o seu maior jejum sem títulos: seis anos. O campeonato desse ano só se encerraria em fevereiro de 1940, exatamente no dia 11 de fevereiro, com a goleada do me de Porangabuçu sobre o Tramways por 6x2, tentos de Aníbal (2), Farnum (2) e Biinha (2). César e Zé Walter descontaram para o adversário.

Nos início dos anos 60, a conquista do tricampeonato. O esquadrão preto e branco tinha nomes inesquecíveis, que levaram o clube à vitória seguidamente em 1961/62/63: George, William, Alexandre, Benício, Mauro Calixto, Ivan Carioca, Gildo, Charuto, Carlito, Carneiro e Aloísio Linhares, dentre outros.
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Depois, viria um novo período sem ganhar títulos. Foram sete anos sem dar a volta olímpica no velho Estádio Presidente Vargas. A demora, todavia, seria compensada com a célebre final em 1971, ocorrida em três de agosto. Em campo novamente os dois maiores rivais do futebol local.

O Fortaleza vencia a partida por 2x1, dois tentos de Mimi. Carlindo havia assinalado para o Vovô. A torcida do Fortaleza já fazia a festa quando, nos minutos finais, foi marcada uma falta na entrada da área. O atacante Vitor colocou com rara felicidade a bola no fundo da meta do Tricolor e acabou com o jejum. Inconformada, a torcida do Fortaleza derrubou o alambrado do PV e o árbitro Armando Camarinha sequer reiniciou a partida.
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Acabava o sofrimento da galera alvinegra, que deixou o PV numa alegria só repetida sete anos depois, quando, comandado por um histórico tricolor, o técnico Moésio Gomes, comemoraria no Castelão o seu primeiro tetracampeonato. As circunstâncias foram parecidas.

Depois do tri, em 1975/76/77, o Vozão parte para o tetra. As coisas, contudo, não acontecem como os alvinegros imaginavam. O time perdeu o turno inicial para o Fortaleza. O presidente Eulino Oliveira tomou uma decisão inusitada e muito questionada: convidou para dirigir tecnicamente o Vovô no segundo turno Moésio Gomes, o Paim, um dos mais importantes nomes da história leonina. A jogada de mestre surtiu efeito.

Moésio foi o grande articulador da vitória. Montou um esquema impecável, reeditando o seu consagrado quadrado de ouro, formado pelo trio do meio de campo e mais o atleta Tiquinho. A vitória consagradora surgiu no dia 28 de dezembro, diante de 47.340 pagantes.
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Foi Tiquinho quem, aos 45 minutos do segundo tempo, fez o gol solitário do jogo, que foi imortalizado pela narração de Gomes Farias. Sem dúvida, é o gol mais reproduzido em toda a história do futebol cearense e quiçá brasileiro. Naquele dia, Moésio mandou a campo Sérgio Gomes; Júlio, Artur, Darci e Dodô; Edmar, Erasmo e Amilton Melo; Jangada, Ivanir e Tiquinho.

SEGUNDO TETRA - O Ceará voltaria a repetir o mesmo feito 21 anos depois. No período de 1996 a 1999, um novo tetra é registrado na sua história. Desta feita, sem o dramatismo do anterior. Basta lembrar que, na final acontecida no dia 21 de julho de 1999, o adversário foi o novato e já extinto Juazeiro Empreendimentos. O placar de 0x0 garantiu a conquista.
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ZEZINHO - Em 2004, ao impedir o tricampeonato do Fortaleza dentro de campo, o Alvinegro voltou a dar alegria a sua galera. Certos do título, os dirigentes do Leão chegaram a convocar a torcida para uma carreata no dia seguinte. Eis que, na partida final do returno, realizada no último dia 17 de abril, aos 44 minutos do segundo tempo, o atacante Zezinho faz um gol de placa no Castelão, e o time idealizado por Pedro Freire e Luís Esteves ganha o returno. Na seqüência, numa manobra considerada a mais imoral do futebol cearense, o Fortaleza, que se negou a disputar as finais marcadas pela Federação, conseguiu no tapetão o título daquela ano. O documento no qual o Fortaleza se negara a ir para as disputas foi roubado de dentro da FCF e até hoje o assunto não foi esclarecido.

Em 2006, não houve tapetão que desse jeito. O rival se preparava para conquistar o seu primeiro tetracampeonato _ contando com o vergonhoso título do tapetão, no ano anterior-. Só que, nos jogos finais, foi atropelado pelo Alvinegro. Com duas vitórias por 1x0, o Vozão acabou com o sonho do adversário e mostrou que "tetra é luxo" e uma prerrogativa do time detentor da maior torcida do Estado.


===Copa Norte-Nordeste 1969===
===Copa Norte-Nordeste 1969===
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No Campeonato Cearense de 2006, a torcida alvinegra mais uma vez impressionou e teve uma média de 16.322 torcedores por jogo, levando ao todo 244.827 torcedores em quinze partidas, obtendo a primeira colocação na média de público, mesmo com um jogo a menos disputado em casa, levando quase três mil torcedores a mais em média que o segundo colocado.
No Campeonato Cearense de 2006, a torcida alvinegra mais uma vez impressionou e teve uma média de 16.322 torcedores por jogo, levando ao todo 244.827 torcedores em quinze partidas, obtendo a primeira colocação na média de público, mesmo com um jogo a menos disputado em casa, levando quase três mil torcedores a mais em média que o segundo colocado.

Em 2007 teve uma média de público de 15.211 torcedores por jogo.


===Torcidas Organizadas===
===Torcidas Organizadas===
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| {{BRAb}} || [[Cleisson]]
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O '''primeiro escudo oficial (1914 - 1915)''', ainda como Rio Branco Foot-Ball Club, mudaria suas cores pela dificuldade de se obter uniformes com as cores do simbolo, que eram roxo e branco;
O '''primeiro escudo oficial (1914 - 1915)''', ainda como Rio Branco Foot-Ball Club, mudaria suas cores pela dificuldade de se obter uniformes com as cores do simbolo, que eram roxo e branco;


O '''segundo escudo (1915 - 1954)''' continha 7 listras alternadas em branco e preto, além de trazer as iniciais CSC: Ceará Sporting Club;
O '''segundo escudo oficial (1915 - 1954)''' continha 7 listras alternadas em branco e preto, além de trazer as iniciais CSC: Ceará Sporting Club;


O '''terceiro (1955 - 1969)''' era inspirado no escudo do [[Santos Futebol Clube]] (SP) e continha uma bola na parte superior, para simbolizar o futebol, o nome "CEARÁ", além de 9 listras alternadas em branco e preto;
O '''terceiro escudo oficial (1955 - 1969)''' era inspirado no escudo do [[Santos Futebol Clube]] (SP) e continha uma bola na parte superior, para simbolizar o futebol, o nome "CEARÁ", além de 9 listras alternadas em branco e preto;


O '''quarto (1970 - 2003)''' trazia em destaque o nome do clube: "CEARÁ", além de 9 listras alternadas em preto e branco;
O '''quarto escudo oficial (1970 - 2003)''' trazia em destaque o nome do clube: "CEARÁ", além de 9 listras alternadas em preto e branco;


O '''quinto escudo (2003 - atual)''' é fruto de um trabalho de reestilização do símbolo anterior, feito pelo publicitário Orlando Mota (Mota Comunicação). Traz a data da fundação do clube "1914", além das cinco estrelas na parte superior do símbolo, representando o pentacampeonato estadual (1915-1919). Traz o preto como tom principal, mas não deixa de lado o branco, simbolizado pelas listras.
O '''quinto escudo oficial (2003 - atual)''' é fruto de um trabalho de reestilização do símbolo anterior, feito pelo publicitário Orlando Mota (Mota Comunicação). Traz a data da fundação do clube "1914", além das cinco estrelas na parte superior do símbolo, representando o pentacampeonato estadual (1915-1919). Traz o preto como tom principal, mas não deixa de lado o branco, simbolizado pelas listras.


== Ídolos ==
== Ídolos ==

Revisão das 19h45min de 3 de julho de 2008

Predefinição:DadosClubeFutebol O Ceará Sporting Club é um clube de futebol brasileiro. Sua sede situa-se na capital do estado, Fortaleza, seu mascote é o Vovô e seu estádio oficial é o Carlos de Alencar Pinto (Vovozão), com capacidade para cerca de 5.500 pessoas. O alvinegro, porém, manda os seus jogos no estádio Castelão do governo do estado do Ceará (65.000) e no Presidente Vargas, estádio da Prefeitura de Fortaleza (18.000). Atualmente disputa a Segunda Divisão (Série B) do Campeonato Brasileiro. Seu último título foi o campeonato cearense de 2006, com duas vitórias, nas finais, sobre o rival.

História

O Ceará Sporting Club foi fundando em 2 de junho de 1914.

Ceará é o clube cearense melhor colocado no Ranking da CBF, ocupando o 23º lugar geral com 888 pontos. Além de ostentar a melhor classificação de um clube cearense em um campeonato brasileiro da Série A: o alvinegro foi o 7º lugar em 1985.

==Passado== [1]

O Ceará Sporting Club surgiu no dia 2 de junho de 1914. Os jovens Luís Esteves Júnior e Pedro Freire tiveram a idéia de fundar um clube durante um encontro à tarde no Café Art Noveau, que funcionava na Praça do Ferreira. No local, resolveram convidar mais alguns amigos para se deslocarem, à noite, até a residência de Luís Esteves, localizada à Rua Tristão Gonçalves, 6. Clique na imagem para ampliar!

A empolgação tomou conta de todos e logo foi providenciada a ata de fundação do Rio Branco Foot-ball Club. Participaram do histórico encontro 24 pessoas que, por unanimidade, escolheram Gilberto Gurgel como presidente. Além dos três fundadores já citados, tomaram parte do evento Newton Rola, Walter Barroso, Bolívar Purcel, Aluísio Mamede, Orlando Olsen, Raimundo Padilha, Ninito Justa, Meton de Alencar Pinto, Gotardo Moraes, Arthur de Albuquerque, Cincinato Costa, Carlos Calmon, Eurico Medeiros, José Elias e Rolando Emílio.

De pronto, o grupo juntou dois mil e duzentos réis para ajudar na aquisição do primeiro material, composto de camisas lilases e calções brancos. No ano de seu surgimento, o Rio Branco disputou um campeonato que foi organizado pelos próprios clubes. Na partida final, realizada em 22 de outubro, o Rio Branco conquistou o título, vencendo o Rio Negro por 1x0, gol assinalado por Olsen. Naquele dia, os campeões formaram da seguinte maneira: Aldo, Garcia e Speedy; Célio, Carlito e Gotardo; Abreu, Pinto, Meton, Olsen e Ninito.

Exatamente um ano depois da sua fundação, uma assembléia geral se reúne com dois objetivos: escolher um novo nome para a equipe e eleger a nova diretoria. Por unanimidade, a agremiação passou a se chamar Ceará Sporting Club. Sua indumentária também mudou para calções brancos e camisas brancas com listas verticais pretas. No dia 10 de junho de 1915, o jornal Diário do Estado, do Partido Conservador Cearense, trazia na edição de número 150, na página dois, a novidade. Clique na imagem para ampliar!

NOVA DIRETORIA - Eis a íntegra da notícia, observando-se a grafia utilizada à época: ´Hontem, às 19 horas, effectuou-se a posse da nova diretoria do Ceará Sporting Club (antigo Rio Branco), a qual havia sido eleita para reger os destinos desta futurosa sociedade na presente temporada sportiva. Depois da cerimônia de posse, foram distribuídas várias bandejas de bebidas finas entre as pessoas presentes, ouvindo-se então vários e amistosos brindes entre as comissões dos clubes que se fizeram representar. A nova directoria do Ceará ficou assim organizada: presidente: Nelson Gurgel do Amaral; vice, Meton Pinto; thesoureiro, Artur Braun; secretário, R.H. Justa; directores: Gothardo Moraes, Célio Moraes, R. S. Garcia, José Elias Romcy e Carlos de Alencar Pinto. A nova directoria continuou o dificílimo e espinhoso cargo de treiner (treinador) e capitain geral ao conhecido e competente footballer José Braga Abreu´.

O mesmo jornal já houvera publicado dez dias antes a reunião que seria responsável pelo nascimento da primeira entidade gestora do futebol cearense: ´Reunir-se-à domingo, 30 do corrente, a primeira sessão preparatória para a instalação da Liga Metropolitana Cearense de Foot-Ball, a qual será presidida interinamente pelo distincto footballman Alcides Santos". Até bem pouco tempo, dizia-se que a Liga jamais existira. No entanto, documentos históricos comprovam o contrário. Vale salientar que a entidade funcionou até 1920 sem jamais ganhar personalidade jurídica. Ela seria substituída pela Associação Desportiva Cearense (ADC) em 1920. A exemplo da sua antecessora, a ADC também não existia de direito, pelo menos até 1936 quando, enfim, teve seus estatutos publicados exatamente no dia 29 de janeiro daquele ano.

Na primeira década, um pentacampeonato Clique na imagem para ampliar!

Até hoje, a maior façanha do Ceará foi a conquista do pentacampeonato de 1915 a 1919, sob a égide da Liga Cearense Metropolitana de Futebol (LCMF), a primeira entidade gestora do desporto local. Ao lado do Stela, Rio Negro e Maranguape e sob a chancela da Liga Cearense Metropolitana de Futebol, o Ceará disputa o primeiro certame em solo cearense.

A final ocorreu em 07/11 de 1915. O Diário do Estado trouxe a seguinte manchete acerca da esperada decisão: "O Stela Foot-ball Clube o Ceará Sporting Club disputam amanhã o título de campeão do Ceará no campo do Bemfica".

ENCERRAMENTO - Eis, em parte, a matéria: "Terá logar amanhã no campo do Bemfica, propriedade do Stella Foot-Ball Club o último match de foot-ball que encerrará a temporada do presente anno, no qual lidarão as poderosas equipes do Ceará Sporting Club e Stella Foot-Ball Club, devendo o jogo ser de uma animação sem igual, visto os dois contendores disputarem um custoso objecto de arte, que será offerecido pelo vencido ao vencedor". Clique na imagem para ampliar!

"A Victória difficil será de disputar, pois ambos os teams se acham ultimamente constituídos, adiantando contudo que o Ceará Sporting tem uma magnífica linha de ataque que será bem dominada pela defeza do Stella F.C . Os teams estão assim formados: Stella: Gilberto; Oscar Cabral, Oscar Loureiro, Carlos Alberto, João Gentil (capitão), Clovis Hollanda; Riquet, Clodoveu, J. Bruno, Walter Barroso, Walter e Olsen. Ceará: Aldo; Meton, Garcia, Ninito, Silveira, Rola; Abreu, Pacatuba, Humberto (capitão), Gotardo e Guilherme".

ASSISTÊNCIA - Na edição de 09/11 de 1915, o Diário do Estado relata a vitória do Alvinegro assim: ´Effectuou-se domingo último no fiald do bairro do Bemfica o anuciado jogo de foot-ball entre as poderosas equipes do Stella Foot ball Club e Ceará Sporting Club. A numerosa assistência que enchia as archibancadas do Stella teve incontestavelmente a magnífica oportunidade de assistir ao lindo jogo desses fortes elevens, cheio de phases e lances lindos". Clique na imagem para ampliar!

"Terminou esse interessante match com o resultado favorável ao Ceará, que conseguiu marcar mais um goal do que o seu adversário. O primeiro foi shutado por Humberto Ribeiro, capitão do Maranguape Foot-ball club, e o segundo, resultado de um oportuno passe do forward Guilherme Augusto, phayer do Rio Negro, foi marcado por Pacatuba, também do Maranguape. O único goal do Stella foi shoot de Pedro Riquet, um dos magníficos forwards do poderoso e sympathisado Stella. Actuou como referee o senhor Lucio Bauerfeldt, que foi imparcial nas suas deliberações´.

PERMITIA - Como se pode notar, na época, o regulamento permitia que os times que fossem eliminados e emprestassem seus jogadores aos classificados para as fases subseqüentes, fato que se prolongou até meados da década de 30. Em 1916, o Vozão novamente conquista o título. Desta feita, vence na final, realizada no dia 06/08 de 1916, o Maranguape por 2x0, gols de Walter Barroso.

Os campeões formaram com Cearense; Gotardo e Meton; Padilha, Ninito e Silveira; Walter Barroso, Rola, Bolívar, Orlando e Mamede. Em 1917, no dia 8 de dezembro, o Vovô volta ao Prado, local dos certames anteriores, para enfrentar o Stella na final do campeonato. Pelo placar mínimo, o Ceará derrota seu adversário e conquista o tricampeonato. A equipe jogou com Aldo: Garcia e Gotardo; Célio, Carlito e Braga; Walter Barroso, Meton, Olsen, Mamede e Braun. Clique na imagem para ampliar!

SUCEDEU - Em 1918, a história volta a se repetir. O time de Luís Esteves e Pedro Freire faz a final contra Fortaleza. Pela quarta vez consecutiva, prevalece a supremacia do Alvinegro, que dobra o adversário na final por 2x0, gols de Walter Barroso e Enoch.

Na emocionante partida, realizada no dia 17 de dezembro de 1918, o Vovô foi a campo com Aldo; Garcia e Gracho; Célio, Carlito e Ninito; Walter Barroso, Meton, Mamede, A.Braun e Enoch. Em 1919. Todas as demais equipes têm um único objetivo: quebrar a hegemonia do Mais Querido e evitar a conquista do pentacampeonato. E o Fortaleza quase consegue.

PENTA - A equipe fundada por Alcides Santos ganha o 1ºturno. Assim, na decisão do returno, precisaria apenas do empate para ser campeã. Ao Ceará, só a vitória interessava, pois lhe daria o penta, haja vista que, no critério de desempate -que levava em consideração os pontos conquistados em toda a competição - ficaria à frente do rival. Clique na imagem para ampliar!

E o triunfo veio no dia 30 de novembro daquele ano, por 2x1, numa virada espetacular, ocorrida nos minutos finais do jogo. Walter Barroso fez os dois gols da histórica conquista. Humberto Ribeiro descontou para o Fortaleza. Os pentacampeões jogaram com Aldo; Garcia e Gotardo; Célio, Moraes, Braga e Aloísio; Walter Barroso, Mamede, A. Braun, Enoch e Cearense.

Dois tetras marcaram a história recente

O Ceará voltaria a colocar a mão na taça no ano de 1922, quando se comemorava o centenário da Independência do Brasil. Além desse fato em si, a conquista foi importante pois serviu para evitar que o seu rival conquistasse o tricampeonato. O Alvinegro importou diversos atletas do Pará. Dois deles se destacaram: Pau Amarelo e Vitório. Na partida final, acontecida em 18/10 daquele ano, o Vovô goleou o Fortaleza por 4x1, gols de Pau Amarelo (2), Abreu e Deca. Clodomir descontou para o rival. O time campeão formou com Aldo; Gotardo e Meton; Saracura, Vitório e Cantuária; Walter Barroso, Abreu, Deca, Pau Amarelo e Braun. Clique na imagem para ampliar!

Em 1939, o clube enfrenta o seu maior jejum sem títulos: seis anos. O campeonato desse ano só se encerraria em fevereiro de 1940, exatamente no dia 11 de fevereiro, com a goleada do me de Porangabuçu sobre o Tramways por 6x2, tentos de Aníbal (2), Farnum (2) e Biinha (2). César e Zé Walter descontaram para o adversário.

Nos início dos anos 60, a conquista do tricampeonato. O esquadrão preto e branco tinha nomes inesquecíveis, que levaram o clube à vitória seguidamente em 1961/62/63: George, William, Alexandre, Benício, Mauro Calixto, Ivan Carioca, Gildo, Charuto, Carlito, Carneiro e Aloísio Linhares, dentre outros. Clique na imagem para ampliar!

Depois, viria um novo período sem ganhar títulos. Foram sete anos sem dar a volta olímpica no velho Estádio Presidente Vargas. A demora, todavia, seria compensada com a célebre final em 1971, ocorrida em três de agosto. Em campo novamente os dois maiores rivais do futebol local.

O Fortaleza vencia a partida por 2x1, dois tentos de Mimi. Carlindo havia assinalado para o Vovô. A torcida do Fortaleza já fazia a festa quando, nos minutos finais, foi marcada uma falta na entrada da área. O atacante Vitor colocou com rara felicidade a bola no fundo da meta do Tricolor e acabou com o jejum. Inconformada, a torcida do Fortaleza derrubou o alambrado do PV e o árbitro Armando Camarinha sequer reiniciou a partida. Clique na imagem para ampliar!

Acabava o sofrimento da galera alvinegra, que deixou o PV numa alegria só repetida sete anos depois, quando, comandado por um histórico tricolor, o técnico Moésio Gomes, comemoraria no Castelão o seu primeiro tetracampeonato. As circunstâncias foram parecidas.

Depois do tri, em 1975/76/77, o Vozão parte para o tetra. As coisas, contudo, não acontecem como os alvinegros imaginavam. O time perdeu o turno inicial para o Fortaleza. O presidente Eulino Oliveira tomou uma decisão inusitada e muito questionada: convidou para dirigir tecnicamente o Vovô no segundo turno Moésio Gomes, o Paim, um dos mais importantes nomes da história leonina. A jogada de mestre surtiu efeito.

Moésio foi o grande articulador da vitória. Montou um esquema impecável, reeditando o seu consagrado quadrado de ouro, formado pelo trio do meio de campo e mais o atleta Tiquinho. A vitória consagradora surgiu no dia 28 de dezembro, diante de 47.340 pagantes. Clique na imagem para ampliar!

Foi Tiquinho quem, aos 45 minutos do segundo tempo, fez o gol solitário do jogo, que foi imortalizado pela narração de Gomes Farias. Sem dúvida, é o gol mais reproduzido em toda a história do futebol cearense e quiçá brasileiro. Naquele dia, Moésio mandou a campo Sérgio Gomes; Júlio, Artur, Darci e Dodô; Edmar, Erasmo e Amilton Melo; Jangada, Ivanir e Tiquinho.

SEGUNDO TETRA - O Ceará voltaria a repetir o mesmo feito 21 anos depois. No período de 1996 a 1999, um novo tetra é registrado na sua história. Desta feita, sem o dramatismo do anterior. Basta lembrar que, na final acontecida no dia 21 de julho de 1999, o adversário foi o novato e já extinto Juazeiro Empreendimentos. O placar de 0x0 garantiu a conquista. Clique na imagem para ampliar!

ZEZINHO - Em 2004, ao impedir o tricampeonato do Fortaleza dentro de campo, o Alvinegro voltou a dar alegria a sua galera. Certos do título, os dirigentes do Leão chegaram a convocar a torcida para uma carreata no dia seguinte. Eis que, na partida final do returno, realizada no último dia 17 de abril, aos 44 minutos do segundo tempo, o atacante Zezinho faz um gol de placa no Castelão, e o time idealizado por Pedro Freire e Luís Esteves ganha o returno. Na seqüência, numa manobra considerada a mais imoral do futebol cearense, o Fortaleza, que se negou a disputar as finais marcadas pela Federação, conseguiu no tapetão o título daquela ano. O documento no qual o Fortaleza se negara a ir para as disputas foi roubado de dentro da FCF e até hoje o assunto não foi esclarecido.

Em 2006, não houve tapetão que desse jeito. O rival se preparava para conquistar o seu primeiro tetracampeonato _ contando com o vergonhoso título do tapetão, no ano anterior-. Só que, nos jogos finais, foi atropelado pelo Alvinegro. Com duas vitórias por 1x0, o Vozão acabou com o sonho do adversário e mostrou que "tetra é luxo" e uma prerrogativa do time detentor da maior torcida do Estado.

Copa Norte-Nordeste 1969

Os jogos do Ceará Sporting na memoravel conquista da Copa Norte-Nordeste de 1969:

Primeira Fase
Ceará 3 – 0 Fortaleza
Ceará 1 – 0 ABC
América 2 – 2 Ceará
Ceará 2 – 0 Sport
Treze 1 – 3 Ceará
Botafogo 1 – 2 Ceará
ABC 1 – 0 Ceará
Ceará 3 – 2 Botafogo
Ceará 2 – 0 América
Sport 0 – 2 Ceará
Fortaleza 1 – 1 Ceará
Ceará 1 – 1 Treze
Ceará 0 – 0 Fortaleza

:Ceará classificado para a Fase Final na 2ª colocação.

Fase Final
Ceará 2x0 Sport
Ceará 3x0 CSA
Ceará 1x1 Galícia
Sport 2x2 Ceará
Galícia 2x2 Ceará
CSA 2x0 Ceará
Ceará S.C. Campeão do Zonal Nordeste
Decisão
Remo 2 x 1 Ceará
Ceará 3 x 2 Remo
Ceará 3 x 0 Remo
Ceará Sporting Club sagra-se campeão da Copa Norte-Nordeste de 1969

Campeonato Brasileiro 1985

O Alvinegro disputa a primeira fase no grupo C, fica com a segunda colocação e se classifica para a fase seguinte. Na segunda fase o Vozão fica no grupo F e termina com a 3ª colocação, portanto, eliminado. Na classificação final o Ceará termina na 7ª colocação, sagrando-se o melhor cearense em Campeonatos Brasileiros.

Copa do Brasil 1994

Nos anos 90 o Ceará conseguiu uma façanha incrível: desclassificou da Copa do Brasil o então bicampeão brasileiro, o Palmeiras (time de Edmundo, Evair, César Sampaio, Mazinho etc.). Na seqüência, o alvinegro despachou o Internacional de Porto Alegre e chegou, pela primeira vez, à final de um título nacional. A equipe acabou perdendo o último jogo para o Grêmio, no estádio Olímpico. É necessário lembrar que o alvinegro foi terrivelmente prejudicado por um pênalti não validado e pela expulsão (controversa) por motivo de reclamação pela marcação da referida penalidade pelo jogador Sérgio Alves, fatos que,até os dias de hoje, rendem comentários na capital do Estado. Em caso de conversão desse pênalti (30 minuntos da etapa final), o time cearense jogaria pelo empate durante os quinze últimos minutos. Mas o vice-campeonato de 1994 deu ao Ceará o direito de disputar sua primeira competição internacional, feito ainda não repetido por clubes cearenses: a Copa Conmebol, em 1995.

Copa Conmebol 1995

O Ceará Sporting Club foi o único time do Estado a participar de uma competição internacional a Copa Conmebol que é representada pelas equipes que não conseguiram vaga para a Libertadores da América. O feito foi conseguido depois da brilhante campanha de 1994 quando o Ceará se tornou vice-campeão da competição mais democrática do País e a segunda mais importante, a Copa do Brasil. Apesar de ser eliminado na primeira fase o Alvinegro saiu invicto da competição.

Jogo de Ida

17 de Outubro, 1995
Ceará Brasil 1 – 1 Brasil Corinthians Castelão, Fortaleza

Fábio Gol marcado Marcelinho Carioca Gol marcado (P)

Jogo de Volta

2 de Novembro, 1995
Corinthians Brasil 2 – 2
(7–6 pen)
Brasil Ceará Pacaembu, São Paulo

Marcelinho Carioca Gol marcado (P)
Clóvis Gol marcado
Sérgio Alves Gol marcado
Márcio Alan Gol marcado

Títulos

Inter estaduais

  • Campeão do Nordeste 1969
  • Campeão da Zonal Norte-Nordeste da Taça Brasil 1964
  • Pernambuco Copa Verão de Recife 1996

Estaduais

O título do Campeonato Cearense de 1992 foi dividido com Fortaleza, Icasa e Tiradentes.

Torcida

O Ceará Sporting Club detém a Maior Torcida do Estado do Ceará. Muitas foram as pesquisas comprovando este fato. O clube é tradicionalmente ligado às massas populares,razão pela quale é chamado de "O Mais Querido" e "Time do Povo".

Em 1991, a Revista Placar realizou uma imensa pesquisa em todo o Brasil, e lançou o seu Ranking de Torcidas. Foi a maior pesquisa realizada até hoje sobre torcidas no Brasil, onde o número de torcedores ouvidos foi recorde. Os números eram claros: o Ceará tinha a maior torcida do Estado, com cerca de 51% dos entrevistados. A pesquisa apontou também que a torcida alvinegra era a 14ª maior do país e a 3ª maior do Nordeste, ficando apenas atrás das torcidas do Bahia, em 2o. lugar, e da torcida do Sport Club Recife, a maior da Região. [carece de fontes?]

Já em 1999, quando o Banco Icatu-Hartford decidiu investir no futebol cearense, encomendou uma pesquisa em todo o estado para verificar qual clube detinha a maior torcida para, assim, investir naquele que tivesse o maior número de simpatizantes. A pesquisa apontou um total de 900.000 torcedores do Ceará Sporting Club no estado, impressionando a direção do banco, que resolveu investir no alvinegro. O bingo "Torcedor da Sorte", também provou que a "gandaia alvinegra" era a mais imensa: o maior número de cartelas vendidas levavam a marca do Ceará Sporting. A Cerveja Kaiser, com o seu produto "Kaiser Clube", também vendia mais cervejas com a marca do Mais Querido.

Alguns jogos nos quais a torcida alvinegra lotou o Castelão: em 1993, Copa do Brasil, Ceará 1x2 Vasco da Gama ( 47.228 pagantes). Em 1994, Ceará 0x0 Palmeiras (43.376 pagantes) e Ceará 0x0 Grêmio (85.000 pagantes). Em 1995, pela Copa Commebol, Ceará 1x1 Corinthians (42.658 pagantes). Em 1997, contra o Palmeiras, pela Copa do Brasil (38.236 pagantes) e em 1998, novamente contra o Palmeiras (35.425 pagantes). Em 1999, pelo Campeonato Brasileiro Série B, Ceará 2x0 XV de Piracicaba (43.297 pagantes). Em 2005, Ceará 1X 1 Flamengo (58.000 pagantes), Ceará 2 X 0 Atlético-MG(58.000 pagantes) , Ceará 1 X 4 Fluminense(55.000 pagantes). E em 2006, também pelo Campeonato Brasileiro Série B, Ceará 1x0 São Raimundo/AM (36.538 pagantes)[carece de fontes?].

No ano de 2005, o Ceará estabeleceu o recorde de média de público de um time cearense. A média estabelecida foi superior a 35.000 pagantes por jogo.[carece de fontes?]

No ano de 2005, o Ceará Sporting Club obteve a maior média de público da Copa do Brasil, com média de público de 54 mil pessoas nos últimos 3 jogos, mesmo com a ação de cambistas e com a elevação do preço em 50%.[carece de fontes?]

  • 187.035 Ceará - Público total - 4 partidas
  1. 60.000 Ceará 1 X 1 Flamengo
  2. 58.000 Ceará 2 X 0 Atlético Mineiro
  3. 55.000 Ceará 1 X 4 Fluminense
  4. 35.850 Cruzeiro/MG 3 X 2 Paulista

Em 2006, o Ibope realizou nova pesquisa para averiguar qual a maior torcida do Brasil. Na região nordeste o título ficou com a torcida do Bahia do estado da Bahia, e o Vozão, desta vez ficou em 3o. lugar, com uma diferença inexpressiva do Sport Clube Recife.

No Campeonato Cearense de 2006, a torcida alvinegra mais uma vez impressionou e teve uma média de 16.322 torcedores por jogo, levando ao todo 244.827 torcedores em quinze partidas, obtendo a primeira colocação na média de público, mesmo com um jogo a menos disputado em casa, levando quase três mil torcedores a mais em média que o segundo colocado.

Em 2007 teve uma média de público de 15.211 torcedores por jogo.

Torcidas Organizadas

Elenco Atual

Goleiros
Brasil Adilson
Brasil Marcelo Bonan
Brasil Gustavo
Brasil Rainier
Zagueiros
Brasil Rones
Brasil Dezinho
Brasil André Rancharia
Brasil Zé Adriano
Brasil Samuel
Brasil Reginaldo
Brasil Paulo
Brasil Rafael
Laterais
Brasil Izaquiel (LD)
Brasil Esquerdinha (LE)
Brasil Fábio Vidal (LE)
Brasil Alex Brás (LE)


Volantes
Brasil Michel
Brasil Chicão
Brasil Cleisson
Brasil Mancuso
Brasil André
Brasil Dedé
Brasil Marcos Mendes
Meias
Brasil Willian Cesar
Brasil Marcos Paraná
Atacantes
Brasil Pedro
Brasil Vavá
Brasil Luciano
Brasil Luiz Carlos
Brasil Ciel
Brasil Éderson
Brasil Júnior Negão


Treinador
Brasil Lula Pereira


Curiosidades

O jogo mil de Pelé pelo Santos

Dentre inúmeras histórias de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, houve uma que foi escrita em terras alencarinas. Na ocasião, há mais de 30 anos atrás, Pelé enfrentou o Mais Querido time do estado naquele que seria seu milésimo jogo com a camisa do Santos. Apesar de ser uma ocasião especial, o alvinegro paulista não teve moleza e se deparou com um Vozão aguerrido.

Mesmo saindo perdendo no primeiro tempo, por 1 x 0, com um gol justamente do Rei (o 1.015º da sua carreira), o Vozão voltou a campo determinado a virar o placar e assim o fez, ganhando do Peixe por 2 x 1 de virada com gols de Samuel, aos 17 minutos, e Da Costa (de cabeça), aos 30 minutos da etapa final. “Já tava no finalzinho do jogo, o placar era 1 x 1 porque o Samuel tinha empatado por nós no começo do segundo tempo. A jogada foi assim: Samuel ou Edmar, não lembro direito, meteu uma bola pro Jorge Costa na ponta-direita, o Jorge ganhou na carreira do Rildo (lateral esquerdo do Santos), foi na linha de fundo e cruzou. Eu ameacei ir na marca do pênalti e voltei... O Carlos Alberto subiu mas eu subi na frente dele e cabeceei, a bola bateu no pau-da-trave e entrou lá no cantinho. É um gol que guardo comigo até hoje”, relata Da Costa, autor do gol da vitória alvinegra.

Da Costa conta ainda de uma curiosa aposta feita por Paulino Rocha na época. “Eu vou relevar coisa que pouca gente sabe: O Paulino Rocha desceu lá nos vestiários durante o intervalo e me disse: Da Costa, eu apostei com o Rolim (torcedor rival) e se você fizer o gol da vitória, eu lhe dou o dinheiro todinho da aposta! Pois ele me deu tudo... era 3 mil cruzeiros, era muito dinheiro na época”, relatou o ex-jogador alvinegro.

A partida foi realizada no dia 3 de Novembro de 1972 e foi presenciada por um grande número de torcedores que abarrotaram as arquibancadas do Presidente Vargas, cerca de 35.752 pagantes.

Ficha técnica:

Ceará: Hélio, Paulo Tavares, Odélio, Mauro Calixto, Dimas, Edmar, Joãozinho, Nado, Jorge Costa, Samuel e Da Costa.

Santos: Joel Mendes, Turcão, Paulo, Altivo, Murias (Vicente), Léo, Pitico, Roberto Carlos, Afonsinho (Edu), Pelé e Ferreira.

Por que Vozão?

A muitos, talvez a maioria, possa parecer que o cognome Vovô, ou Vozão, se deva ao fato do Ceará Sporting Club ser o mais velho clube do estado. Enganam-se. Depoimento do Senhor Aníbal Câmara Bonfim, um dos fundadores do América Futebol Club em 1920, esclarece o fato.

Conta o dirigente que os meninos americanos, empolgados, costumavam treinar no campo do Ceará. O presidente do Ceará na época, Meton de Alencar Pinto, simpático a rapaziada do outro clube que surgia na cidade, começou a tratá-los de “meus netinhos”.

Quando se deparava com os garotos do América, se exercitando no campo alvinegro, Meton Brincava: “Vamos, meus netinhos, vamos aprender bem para açoitar o Fortaleza. Mas respeitem o Vovô aqui”. E foi assim, por conta disso que desde então, há mais de 80 anos, o Ceará começou a ser chamando de “Vovô”, título que lhe deu o seu próprio presidente, Meton de Alencar Pinto e que o América se encarregou de divulgar através do tempo.

Escudos

O Ceará Sporting Clube possui 5 escudos que foram utilizados em momentos distintos.

O primeiro escudo oficial (1914 - 1915), ainda como Rio Branco Foot-Ball Club, mudaria suas cores pela dificuldade de se obter uniformes com as cores do simbolo, que eram roxo e branco;

O segundo escudo oficial (1915 - 1954) continha 7 listras alternadas em branco e preto, além de trazer as iniciais CSC: Ceará Sporting Club;

O terceiro escudo oficial (1955 - 1969) era inspirado no escudo do Santos Futebol Clube (SP) e continha uma bola na parte superior, para simbolizar o futebol, o nome "CEARÁ", além de 9 listras alternadas em branco e preto;

O quarto escudo oficial (1970 - 2003) trazia em destaque o nome do clube: "CEARÁ", além de 9 listras alternadas em preto e branco;

O quinto escudo oficial (2003 - atual) é fruto de um trabalho de reestilização do símbolo anterior, feito pelo publicitário Orlando Mota (Mota Comunicação). Traz a data da fundação do clube "1914", além das cinco estrelas na parte superior do símbolo, representando o pentacampeonato estadual (1915-1919). Traz o preto como tom principal, mas não deixa de lado o branco, simbolizado pelas listras.

Ídolos

  • Brasil Raimundo Cearense
  • Brasil Meton
  • Brasil Gotardo
  • Brasil Suiço
  • Brasil Bolívar
  • Inglaterra Braum
  • Brasil Carlito (Carlos de Alencar Pinto)
  • Brasil Aluisio Mamede
  • Brasil Walter Barroso
  • Brasil José Abreu
  • Brasil Gotardo
  • Brasil Pintado
  • Brasil Farnum
 
  • Brasil Hermenegildo
  • Brasil Mitotônio
  • Brasil Gildo
  • Brasil Ivan Roriz
  • Brasil Pedro Matos
  • Brasil Aloísio Linhares
  • Brasil Harry Carey
  • Brasil Alexandre
  • Brasil Carlito
  • Brasil Victor
  • Brasil Erandy
  • Brasil Marciano
  • Brasil Sérgio Gomes
 
  • Brasil Artur
  • Brasil Zé Eduardo
  • Brasil Da Costa
  • Brasil Dimas Filgueiras
  • Brasil Ivanir
  • Brasil Tiquinho
  • Brasil Lula Pereira
  • Brasil Amilton Melo
  • Brasil Petróleo
  • Brasil Rubens Feijão
  • Brasil Katinha
  • Brasil Hélio Carrasco
  • Brasil Victor Hugo
 

Galeria de Presidentes

  • Brasil Gilberto Gurgel (1914-1915)
  • Brasil Nelson Gurgel do Amaral (1915)
  • Brasil Felinto Moraes
  • Brasil Virgílio Brígido Filho
  • Brasil Joaquim Magalhães
  • Brasil Aluísio Barroso
  • Brasil Sílvio Gentil de Lima
  • Brasil Joaquim Magalhães
  • Brasil Carlos de Alencar Pinto
  • Brasil Henrique Ellery
  • Brasil Felinto de Moraes
  • Brasil Bolívar Purcell
  • Brasil Carlos de Alencar Pinto
  • Brasil Clóvis de Alencar Martos
  • Brasil Felinto Moraes
  • Brasil Walter Barroso
  • Brasil João Batista Furtado
  • Brasil Oliveira Paula
  • Brasil Joaquim Lima
  • Brasil Oscar Jansen Barroso
  • Brasil Antônio Tibúrcio da Frota Filho
  • Brasil Ananias Frota
  • Brasil João Batista Furtado
  • Brasil José Bastos Mitoso
  • Brasil Tarcísio Aderaldo
  • Brasil Humberto Ellery
  • Brasil Antônio Viana Rodrigues
  • Brasil José Maria Catunda
  • Brasil Edgardo Ellery
  • Brasil Humberto Ellery
  • Brasil José Elias Bachá
  • Brasil Afonso Ésulo de Oliveira
  • Brasil José Elias Bachá
  • Brasil Edmar Uchoa (1966)
  • Brasil Paulo Benevides (1967-1968)
  • Brasil José Lino da Silveira Filho (1968-1972)
  • Brasil Luiz Nogueira Marques
  • Brasil Luís França
  • Brasil Fernando Façanha
  • Brasil Euler Pontes
  • Brasil Eulino Oliveira (1978-1979)
  • Brasil Franzé Moraes
  • Brasil João Hildo Furtado
  • Brasil Raimundo Chaves
  • Brasil Danilo Marques
  • Brasil Franzé Moraes
  • Brasil Raimundo Chaves
  • Brasil Marcone Borges
  • Brasil Franzé Moraes
  • Brasil Raimundo Chaves
  • Brasil Antônio Góis
  • Brasil Luiz Teixeira de Pádua
  • Brasil Emanuel Gurgel
  • Brasil Carlos Osterne
  • Brasil José Lino da Silveira Filho (1996-1997)
  • Brasil Elísyo Serra
  • Brasil Átila Bezerra
  • Brasil Eulino Oliveira
  • Brasil Edmílson Moreira
  • Brasil Átila Bezerra
  • Brasil Alexandre Frota (2002-2005)
  • Brasil Eugênio Rabelo (2005-2008)
  • Brasil Evandro Leitão (2008-presente)

Ranking da CBF

  • Posição: 25º
  • Pontuação: 936 pontos

Ranking criado pela Confederação Brasileira de Futebol que pontua todos os times do Brasil.

Livro sobre o Ceará

Ceará Sporting Club - Um Retrato em Branco e Preto, por Lúcio Chaves Holanda (2004) Ceará - Uma história de Paixão e Glória, por Airton de Farias (2005)

Ver também

Ligações externas

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Referências

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http://www.vovo.com.br/_index.php?page=historia.php