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Ceará Sporting Club

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Ceará
Nome Ceará Sporting Club
Alcunhas Vozão
Vovô
Alvinegro de Porangabuçu
Time do Povo
O Mais Querido
Torcedor(a)/Adepto(a) alvinegro
Mascote Vovô
Principal rival Fortaleza
Fundação 2 de junho de 1914; há 111 anos
Estádio Carlos de Alencar Pinto
Capacidade 5 000 espectadores
Localização Fortaleza, Ceará, Brasil
Mando de jogo em Arena Castelão
Presidente Vargas (PV)
Capacidade (mando) Castelão: 63 903 espectadores[1]
PV: 20 268 espectadores
Presidente João Paulo Silva
Treinador(a) Léo Condé
Patrocinador(a) Esportes da Sorte
Material (d)esportivo Vozão (marca própria)[2]
Competição Campeonato Cearense - Série A
Copa do Nordeste
Copa do Brasil
Campeonato Brasileiro - Série A
Futsal Campeonato Brasileiro
Campeonato Cearense
Copa Estado do Ceará
Copa do Nordeste
Ranking nacional Baixa 22.º lugar, com 7 188 pontos[3][4]
Website cearasc.com
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
titular
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo

Ceará Sporting Club é um clube poliesportivo brasileiro. Sua sede situa-se em Fortaleza. O clube foi fundado na noite do dia 2 de junho de 1914, pelas ruas do histórico bairro do Centro de Fortaleza.

Carinhosamente apelidado de Vovô, o clube recebeu essa alcunha por ser o clube de futebol mais antigo do estado do Ceará.[5][6] O apelido acabou sendo transformado também na mascote do clube, composta por um senhor de barba e bigode brancos vestindo o uniforme da equipe.

Seu estádio oficial é o Carlos de Alencar Pinto, apelidado pela torcida como Vovozão. O alvinegro, porém, manda os seus jogos na Arena Castelão, do Governo do Estado do Ceará, e no Estádio Presidente Vargas, da Prefeitura de Fortaleza.

Também é de posse do clube um dos mais modernos centros de treinamento do Nordeste, a Cidade Vozão, que ocupa uma área de oito hectares, abrigando nele um estádio com capacidade para 4.000 pessoas; quatro campos oficiais de treinamento, sendo um deles com gramado sintético[7], bem como uma quadra society. O CT possui um prédio com 1.600 m² de construção.

Tem como principais títulos o Torneio Norte–Nordeste de 1969[8], a Taça Norte de 1964[9], o tricampeonato da Copa do Nordeste, conquistados em 2015, 2020[10] e 2023[11] – com os dois primeiros sendo conquistados de forma invicta –, além de 47 títulos estaduais.[12]

É dono das melhores campanhas de um clube cearense na Copa do Brasil, vice-campeão em 1994, edição em que ficou marcada pela polêmica de um suposto pênalti não marcado a favor do Alvinegro na final; além das semifinais de 2005 e 2011.

O clube também possui, até o momento, a melhor campanha da história na fase de grupos do atual formato da Copa CONMEBOL Sudamericana.[13] Com uma campanha irretocável na fase de grupos da competição em 2022, o Vovô disputou 6 jogos, conquistou 6 vitórias, marcou 17 gols e sofreu apenas 1 gol. Além disso, foi o 1º clube do Nordeste a vencer uma partida oficial na Argentina, após derrotar o Independiente, por 2 a 0, em Avellaneda.[14]

Em diversas pesquisas e levantamentos, o Alvinegro de Porangabuçu foi considerado o detentor da maior torcida do estado, sendo a terceira maior do Nordeste,[15][16] segundo a Pluri,[17] o IBOPE,[18] o Datafolha,[19] a Ipsos Marplan,[20] o Lance! e Ibope.[21] A última pesquisa relevante foi em outubro de 2024 feita pelo Instituto Datafolha, instituto esse que faz o levantamento de torcidas a cada quatro anos na nossa capital e, mais uma vez, o Alvinegro levou a melhor, assim como em 2020, 2016 e 2012. [22] Outra pesquisa, ainda mais recente, foi realizada pelo Instituto Opnus, encomendada pelo Sistema Verdes Mares em março de 2025 e, entre os clubes cearenses, o Alvinegro também levou a melhor. [23] Ainda em março de 2025, um outro levantamento, dessa vez em âmbito nacional, divulgado pelo portal Infomoney, mostrou que o Ceará aparece como a décima sexta maior torcida do Brasil com um percentual de 1,6% de torcedores contra 1,4% do seu rival, que vem logo abaixo.[24]

É o clube alencarino com mais públicos acima de 50.000 pagantes na história do Estado (13 vezes). Também detém o maior público da história da Arena Castelão, registrado na partida Ceará x América-MG, pela 37ª rodada da Série B de 2024, com 63.908 pessoas presentes. [25]. O Alvinegro também possui médias de público espetaculares em edições da Série A: 30.471 pagantes em 2022, 28.613 pagantes em 2018; 26.011 pagantes em 2019; e 23.467 pagantes em 2010 (2ª melhor média daquela edição). Além disso, é o clube cearense com a melhor média de público da Copa do Brasil (35.407 pagantes em 2005), além de possuir a 4ª melhor média de público da história da competição (20.355 pagantes entre 1989 e 2017).[26] Também possui números expressivos em outras competições, como as Copas do Nordeste de 2013 (23.541 pagantes), 2014 (20.283 pagantes) e 2015 (24.282 pagantes); as Série B de 2024 (28.149 pagantes), de 2009 (22.660 pagantes) e 2017 (20.555 pagantes); e o Cearense de 2006 (20.229 pagantes).

É o único time do estado e um dos poucos do Brasil a nunca ter participado da Série C do Campeonato Brasileiro. Além disso, Ceará e Bahia são os únicos clubes do Nordeste a nunca terem ficado sem divisão nacional desde 1971 (o Sport, outro clube nordestino a nunca ter jogado a Série C, ficou sem participação em competições nacionais em 1972).

É, também, um dos clubes cearenses que mais participaram do Campeonato Brasileiro (27 vezes) e da Copa do Brasil (28 vezes), tendo o mesmo número de participações que o Fortaleza em ambas as competições. É o clube do estado que mais vezes jogou o Brasileirão Série B, com 31 participações, além de ser o maior campeão do estado em títulos de Campeonato Cearense, com 47 conquistas, sendo 1 vez pentacampeão (1915-1919), 3 vezes tetracampeão (1975-1978, 1996-1999 e 2011-2014) e 1 vez tricampeão (1961-1963). O Ceará é um dos times nordestinos que mais disputaram competições internacionais oficiais, sendo quatro participações: a Copa Conmebol de 1995 e a Copa Sul-Americana de 2011, 2021 e 2022. É o 2° melhor clube nordestino no Ranking da Conmebol, ficando atrás apenas do Fortaleza.[7]

O Ceará também possui conquistas importantes no Futebol Feminino e na suas Categorias de Base do Futebol Masculino. Em 2020, o Vovô sagrou-se Campeão Brasileiro de Aspirantes, ao vencer o Vila Nova nos pênaltis por 4 a 2, na grande final.[27]

Dois anos depois, mais uma conquista nacional para o clube: O Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino de 2022 - Série A2 , derrotando o Athletico Paranaense, nos pênaltis.

O Ceará tem grande tradição no futsal, onde seu principal título conquistado é a Copa do Brasil de 2021, vencendo na final a equipe do Jaraguá e conquistando junto com o título uma vaga na Supercopa do Brasil, torneio que dá vaga na Copa Libertadores.[28] Outras conquistas do alvinegro incluem a Liga Nordeste de 2019 e um heptacampeonato estadual nas edições de 2003, 2004, 2005, 2019, 2020, 2021 e 2022. O Alvinegro é o 3º clube que mais vezes venceu o campeonato estadual da modalidade, ficando atrás de Sumov e América.[29][30]

História

No estado do Ceará, o futebol teve seus primeiros passos dados por marinheiros e funcionários de empresas inglesas instaladas no estado em 1903. Em 1904, José Silveiria, jovem estudante na Suíça, trouxe a primeira bola oficial para o estado. Logo o futebol tornou-se paixão popular; não demorou muito e surgiram inúmeras equipes.

Praça do Ferreira, no Centro da cidade, coração da capital cearense, foi o berço da ideia de fundação do Ceará Sporting Club.

No dia 2 de junho de 1914, caminhando pelo centro de Fortaleza, Luís Esteves Júnior e Pedro Freire conversavam sobre diversos assuntos, principalmente sobre política internacional. Após chutar uma pedra no meio do caminho, começaram a falar sobre futebol, surgindo a ideia de fundar um clube. Ao encontrar colegas no Café Art Nouveau, na Praça do Ferreira, a ideia da dupla foi se concretizando. Ainda no mesmo dia, no início da noite, a turma se reuniu na residência de Luís Esteves, localizada na Rua Tristão Gonçalves, casa 6. As 24 pessoas (há quem fale em 18 e em 25) escolheram o nome do clube como Rio Branco Football Club, com camisas de cor roxa e calções brancos, semelhantes ao uniforme da atual Fiorentina, da Itália (que seria fundada em 1926 e cujas vestimentas, portanto, não influenciaram as cores do time cearense). Gilberto Gurgel, comerciante da Praça do Ferreira, foi eleito o primeiro presidente e promoveu-se uma coleta entre os associados, visando a arrecadar fundos para comprar uma bola oficial número 5. Foram arrecadados cerca de 22 mil réis, uma quantia razoável e que mostra a boa condição social dos fundadores do clube.

Numa outra reunião, exatamente um ano depois, foi escolhido mudar o nome do time para Ceará Sporting Club e, devido a dificuldade de se obter camisas na cor roxa, mudou-se as cores do uniforme para preto e branco.[31][32]

Não se sabe bem o porquê da escolha do nome Rio Branco. Provavelmente uma homenagem ao famoso diplomata brasileiro Barão do Rio Branco, falecido em 1912. O nome reflete, contudo, a dureza, as dificuldades da época e as esperanças de um futuro melhor; queria-se um Rio Branco de águas limpas, transparentes para se banhar e aproveitar o vento e o sol. O nome Ceará relaciona-se a um aumento do regionalismo, uma consequente desilusão da Belle Époque, advinda com a Primeira Guerra Mundial. As cores alvinegras evidenciavam igualmente o momento: o branco da paz, a que homens almejavam naquele instante de guerra, mais ainda. Quanto ao preto, há uma significância toda especial: sabe-se que tal cor, por séculos associada ao luto e a morte, foi transformada pela nobreza absolutista da idade moderna e sobretudo pelas elites num tom solene de elegância, gala, luxo, força, poderio e aristocracia. Assim, foram misturados no Ceará, o poder, a nobreza e a ternura.

Apesar de muitos pensarem que o codinome Vovô se deva ao fato de o Ceará ser o mais velho clube do estado, depoimento de Aníbal Câmara Bonfim, um dos fundadores do América Futebol Club, em 1920, diz o real motivo do apelido. Ele contava que os jogadores do América costumavam treinar no campo do Ceará. O presidente do Ceará na época, Meton de Alencar Pinto, passou a tratá-los como "meus netinhos" e se auto-intitulava "Vovô".[33] Em 2009, o personagem ganhou vida. Uma pessoa fantasiada de Vovô passou a estar presente nos jogos em que o mando de campo é do alvinegro.

Década de 1910: O pentacampeonato cearense

Foto do primeiro time campeão estadual do Ceará, conquistado em 1915, e que daria início ao pentacampeonato cearense.

Depois de ser fundado em 1914, o Ceará Sporting Club conquistou seu primeiro título já no ano seguinte, vencendo o Campeonato Cearense de 1915 ao derrotar o Stella por 2 a 1 na final. Nos anos seguintes, o time voltou a triunfar: 1916 (2 a 0 sobre o Maranguape), 1917 (1 a 0 no Stella), 1918 (2 a 0 no Fortaleza) e 1919 (2 a 1 no Fortaleza), tornando-se pentacampeão estadual sob a organização da Liga Cearense Metropolitana de Futebol (LCMF), primeira entidade oficial do futebol cearense. [34]

Décadas depois, com base em pesquisas e documentos históricos que comprovaram a legitimidade das competições, o Tribunal de Justiça Desportiva do Ceará (TJDF-CE) reconheceu oficialmente, em 11 de dezembro de 2008, os títulos de 1915 a 1919, consolidando o Ceará como o maior campeão estadual e reforçando sua hegemonia no futebol cearense. [35] [36] [37]

Década de 1920: Mais títulos estaduais e o início da rivalidade do Clássico-Rei

Depois de conquistar o pentacampeonato estadual, o Ceará volta a vencer o campeonato cearense em 1922, agora com a organização da Associação Desportiva Cearense, que teve como artilheiro Walter Barroso, meio campista do alvinegro que marcou 14 gols. Na partida decisiva contra o Fortaleza, o Vozão venceu o jogo por 4 a 1. Após sagrar-se campeão, o Ceará foi comemorar no Rotissserie Sportman, mesmo local que havia sido reservado pela diretoria do Fortaleza, caso conquistasse o título. A partir daí surgia a maior rivalidade do futebol cearense.

Em 1925, o Ceará volta a conquistar o campeonato cearense, novamente em cima do Fortaleza, que ficou com o vice-campeonato da competição. O Vozão teve ainda o artilheiro do campeonato mais uma vez. Desta vez o jogador Pau Amarelo, marcou 16 tentos, sendo goleador máximo do certame.

Décadas de 1930 e 1940: Bicampeonatos e o maior jejum sem títulos

O time do Ceará, campeão cearense invicto de 1939.

Logo no início da década de 30, o Ceará conquista um bicampeonato cearense em 1931 e 1932. Em 1939, o clube enfrenta o seu maior jejum sem títulos: seis anos. O campeonato desse ano só se encerraria no dia 11 de fevereiro de 1940, com a goleada do Alvinegro de Porangabuçu sobre o Tramways, por 6x2, com Aníbal, Farnum e Biinha marcando dois gols cada. César e Zé Walter descontaram para o adversário.

Na década de 40, novamente o time inicia bem com os títulos de 1941 e 1942. O Vovô voltaria a vencer novamente o campeonato cearense em 1948.

Década de 1950: O primeiro time cearense a disputar uma competição nacional

O Ceará vence o campeonato de 1951 sobre o time do Ferroviário tendo o jogador Antonino, do alvinegro, terminando como artilheiro da competição com 13 gols. O Vozão conquista o campeonato cearense de 1957 contra o Usina Ceará, numa final em três partidas. Em 1958, veio o bicampeonato consecutivo contra o Fortaleza, título esse que valeu a classificação para o Campeonato Brasileiro de 1959.

No Campeonato Brasileiro de 1959, o Ceará estreou no grupo nordeste contra o time do ABC de Natal. Nas duas primeiras partidas, acabaram empatadas. No jogo de ida em Natal o placar foi 1x1. Jorginho marcou para os donos da casa e Claudinho empatou para o Vozão. Na segunda partida, empate sem gols no Estádio Presidente Vargas. A decisão da vaga foi para uma terceira partida, também no PV. Para esse jogo, o time do Ceará foi a campo com: Harry Carrey; William e Alexandre; Claudio, Claudinho e Carneiro; Neném, Zeca (Carlito), Doca, Valter Vieira e Gilberto. Desta vez, vitória do Ceará por 2 a 1, gols de Claudinho e Doca. Para a final do zonal Nordeste, o Ceará enfrentou o Bahia e empatou por 0 x 0 no Estádio Presidente Vargas. Na volta, novo empate no Estádio da Fonte Nova, 2 x 2 e a decisão foi para uma terceira partida, novamente em Salvador. No tempo normal, empate por 1 x 1. A partida foi para a prorrogação, onde o Bahia venceu por 2 a 1 e rumou para a disputa do título.

Década de 1960: A conquista do Tricampeonato cearense, terceiro lugar na Taça Brasil e o título do Torneio Norte-Nordeste

Nos início dos anos 60, veio a conquista do tricampeonato cearense. O esquadrão preto e branco tinha nomes inesquecíveis, que levaram o clube às vitórias: George, William, Alexandre, Benício, Mauro Calixto, Ivan Carioca, Gildo, Charuto, Carlito, Carneiro e Aloísio Linhares, dentre outros, conduziram o Vozão ao tricampeonato cearense em 1961, 1962 e 1963. Nos títulos de 1961 e 1962, o Ceará foi liderado pelo técnico húngaro Janos Tratay, que fez história no alvinegro com os dois títulos estaduais e 158 partidas no total.[38]

Imagem da Taça Brasil — Zona Norte–Nordeste de 1964, conquistada pelo Ceará.

Em 1964, o Ceará sagrou-se campeão da Taça Brasil — Zona Norte–Nordeste, também conhecida como Taça Norte[39], ao vencer o Náutico na final, por 4 a 0. A conquista deu o direito do Ceará se classificar para as fases finais da Taça Brasil de 1964, principal competição nacional da época, na qual o Ceará terminou em 3º lugar, sendo eliminado pelo Flamengo nas semifinais.[40][41]

No final da década, o Alvinegro conquistou o Torneio Norte-Nordeste de 1969, competição organizada e chancelada pela CBD, disputada paralelamente ao Torneio Roberto Gomes Pedrosa. Pelo quadrangular final do Grupo Nordeste, o Vovô terminou a frente de Galícia, CSA e Sport, que deu o direito de disputar o título na decisão contra o Remo, campeão do Grupo Norte. Na primeira partida da final, vitória do Remo por 2 a 1. No jogo da volta, o Ceará venceu por 3 a 2, forçando uma terceira partida. Na finalíssima, vitória do Ceará por 3 a 0, confirmando o título de Campeão do Norte-Nordeste do Brasil de 1969. Foram 18 jogos; 11 vitórias, 6 empates e apenas 1 derrota. 33 gols marcados e 13 gols sofridos.

Década de 1970: Maior vencedor da década, com o tetracampeonato estadual e o jogo mil de Pelé pelo Santos

Logo no início dos anos 70, o Ceará obtém um bicampeonato cearense em 1971 e 1972, fazendo também o artilheiro em ambas edições com Victor (26 gols) e Da Costa (18 gols), respectivamente.

Em 1972, o Santos esteve em Fortaleza para jogar contra o Ceará levando sua maior estrela e melhor jogador de todos os tempos, Pelé, para jogar sua milésima partida pelo clube. No confronto de alvinegros, quem se deu bem foi o Vovô, que bateu o Santos por 2 a 1 de virada. O Ceará saiu perdendo no primeiro tempo com um gol de Pelé, o 1.015 de sua carreira, mas os cearenses voltaram a campo dispostos a virar o placar e, aos 17 minutos da etapa complementar, Samuel empatou. Treze minutos depois, Da Costa fez de cabeça o gol da virada do Vovô.

O Ceará venceu o Santos por 2 a 1, de virada, no Estádio Presidente Vargas, no histórico milésimo jogo de Pelé.

"Já estava no finalzinho do jogo, o placar era 1 a 1 porque o Samuel tinha empatado para nós no começo do segundo tempo", contou Da Costa, autor do gol da vitória alvinegra. "A jogada foi assim: Samuel ou Edmar, não lembro direito, meteu uma bola para o Jorge Costa na ponta direita. O Jorge ganhou na carreira do Rildo (lateral esquerdo do Santos), foi à linha de fundo e cruzou. Eu ameacei ir para a marca do pênalti e voltei… O Carlos Alberto subiu, mas eu subi na frente dele e cabeceei, a bola bateu no pau da trave e entrou lá no cantinho. É um gol que guardo comigo até hoje." Da Costa conta ainda de uma curiosa aposta feita por Paulino Rocha na época. "Eu vou revelar coisa que pouca gente sabe. O Paulino Rocha desceu lá nos vestiários durante o intervalo e me disse: 'Da Costa, eu apostei com o Rolim (torcedor rival), e, se você fizer o gol da vitória, eu lhe dou o dinheiro todinho da aposta.' Pois ele me deu tudo… eram 3 mil cruzeiros, era muito dinheiro na época."[42]

A partida, realizada em 3 de novembro, foi presenciada por um grande número de torcedores, que abarrotaram as arquibancadas do Presidente Vargas, cerca de 35.752 pagantes. Ceará: Hélio, Paulo Tavares, Odélio, Mauro Calixto, Dimas, Edmar, Joãozinho, Nado, Jorge Costa, Samuel e Da Costa. Santos: Joel Mendes, Turcão, Paulo, Altivo, Murias (Vicente), Léo, Pitico, Roberto Carlos, Afonsinho (Edu), Pelé e Ferreira.[42]

O Ceará volta a vencer o campeonato cearense em 1975, o primeiro dos quatro títulos consecutivos sobre o maior rival. Na sequência veio a conquista dos campeonatos de 1976, 1977 e 1978, onde neste último, o título histórico aconteceu no dia 28 de dezembro, com uma vitória por 1 a 0, gol de Tiquinho, diante de 47.340 torcedores, confirmando tetracampeonato cearense.

Pelo Campeonato Brasileiro, o Vovô esteve em todas as edições do Brasileirão na década, tendo como melhor colocação o 13° lugar em 1972.

Década de 1980: Conquista de cinco estaduais e boa campanha no Brasileiro de 1985

A década começa com um bicampeonato cearense em 1980 e 1981 sobre o Ferroviário. Depois de ficar fora das finais de 1983, o Ceará volta a ganhar o estadual em 1984. Nos anos 80 ainda venceria os campeonatos cearenses de 1986 e 1989.[43]

Já no Campeonato Brasileiro, a equipe do Ceará disputou a Série B pela primeira vez em 1981. Jogou a segundona ainda em 1983, 1984, 1988 e 1989.

Após retornar à Serie A em 1983, foi em 1985, que o Alvinegro de Porangabuçu fez a sua melhor campanha na década com um ótimo 7° lugar.

Década de 1990: O vice-campeonato da Copa do Brasil, a participação na Copa Conmebol de 1995 e o segundo tetracampeonato estadual

A década de 90 marcou a história do Ceará. Foram sete títulos estaduais, sendo um tetracampeonato, além de um sucesso na arquibancada. O alvinegro liderou todo tipo de estatística de público no estado, de 1991 a 1999, a torcida alvinegra ficou em primeiro lugar, em média de público, de 1991 a 1996, seis anos seguidos, onde nenhum outro clube conseguiu tal marca no estado.

Na disputa da Copa do Brasil de 1994, o Ceará começou eliminando o Campinense, e em seguida desclassificou o então bicampeão brasileiro Palmeiras (time de Edmundo, Evair, César Sampaio, Mazinho, entre outros). Na sequência, o alvinegro despachou o Internacional, depois o já extinto Linhares EC, do Espírito Santo, nas semifinais, e chegou, pela primeira vez, à final de uma Copa do Brasil, disputando o título contra o Grêmio.[44]

O primeiro jogo no estádio Castelão foi 0 a 0, com recorde de público. No jogo da volta, a equipe acabou perdendo por 1 a 0 para o Grêmio de Carlos Miguel e Nildo, e com Luiz Felipe Scolari como treinador, no Estádio Olímpico. O alvinegro foi prejudicado por um erro do árbitro Oscar Roberto Godói, um pênalti não validado e uma expulsão controversa por reclamação pela marcação da referida penalidade pelo jogador Sérgio Alves.[45][46]

- No caminho ele foi logo me apresentando o cartão amarelo. Como tinha certeza do pênalti, prossegui e lhe dei uma peitada. Então, ele me expulsou. Perdemos o título por causa de um erro e não por falta de capacidade.

— - Sérgio Alves, atacante do Ceará.

- Formamos um time com muitos pratas da casa, como Ronaldo, Airton, Jaime, Ivanildo e Claudemésio. Ninguém acreditava, mas, aos poucos, o time foi crescendo e se tornou a sensação da competição.

— - Dimas Filgueiras, técnico do Ceará em 1994.

[47]

Em caso de conversão desse pênalti (aos 30 minutos da etapa final), o time cearense jogaria pelo empate durante os quinze últimos minutos. Mesmo com o gosto amargo da derrota e do sentimento de injustiça, o vice-campeonato de 1994 deu ao Ceará o direito de disputar sua primeira competição internacional: a Copa Conmebol de 1995.[48]

O Ceará foi primeiro time do estado a participar de uma competição internacional, a Copa Conmebol, representada pelas equipes que não conseguiram vaga para a Copa Libertadores da América. O adversário do Ceará nas oitavas de final da Copa CONMEBOL foi o Corinthians. O primeiro jogo terminou empatado em 1 a 1, e o segundo, em 2 a 2. Nos pênaltis, a equipe paulista levou a melhor, vencendo por 7 a 6.

No período de 1996 a 1999 o Ceará conquistou outro tetracampeonato estadual. Em 1996, o alvinegro cearense conquistou o título após ganhar a final contra o Ferroviário por 2 a 1. O gol do título só foi marcado aos 44 minutos do segundo tempo, quando o chute de Jaime foi desviado por Betinho para dentro do gol. Em 1997 o Ceará conquistou novamente o campeonato ao bater o Fortaleza na final. O jogo só foi decidido na prorrogação, após empate em 2 a 2 no tempo regulamentar. Aos 13 minutos do primeiro tempo da prorrogação, após a cobrança de um escanteio, Mário César, de cabeça, fez o gol do título para o Ceará.[49]

Em 1998, o Ceará decidiu o título contra o Ferroviário, perdendo o segundo jogo por 2 a 1 e vencendo na prorrogação por 1 a 0. O ano de 1999 foi marcado pela segunda conquista de um tetracampeonato na história do clube. Na final, em 21 de julho, o adversário foi o novato Juazeiro-CE. O placar de 0 a 0 garantiu a conquista.

Década de 2000: Tempos difíceis e o tão sonhado retorno a Série A do Campeonato Brasileiro

Em 2000, perde o título que seria seu pentacampeonato para o seu maior rival, se reestrutura e volta a conquistar estadual no ano de 2002. Passa três anos sem títulos no cearense, voltando a conquistar em 2006, com duas finais "eletrizantes" contra o Fortaleza.

O cearense Iarley, meia-atacante e um dos ídolos da história do Ceará.

Apesar da situação financeira difícil dos anos 2000, o Ceará teve um dos melhores trios de ataque da sua história. Mota, Iarley e Sérgio Alves protagonizaram muitos gols e assistências para o time alvinegro, que ainda tinha bons jogadores como França, Vágner Mancini, Jairo Lenzi, etc. No ano de 2001, no Campeonato Brasileiro Série B, Sérgio Alves foi o artilheiro do Vovô com 21 gols marcados e o maior artilheiro do futebol brasileiro com 54 gols na temporada.[50]

Em 2008, com o clube numa situação delicada financeira e estrutural, Evandro Leitão assume o Ceará,[51] começando uma reconstrução do clube com o apoio massivo do seu torcedor. Em 2009, após um começo de ano difícil no estadual e na Série B, o Vovô deu a volta por cima e com uma campanha de “arrancada”, terminou a competição em 3º lugar e conseguiu o tão sonhado acesso a Série A do Campeonato Brasileiro. Com uma campanha memorável, foram 19 vitórias, 11 empates e apenas 8 derrotas,[52] voltando à elite depois de dezesseis longos anos sem poder disputá-la, levando 429.722 pagantes para o estádio nos 19 jogos realizados em casa, obtendo assim a segunda melhor média de público (22.617 pagantes por jogo) daquele ano e, ainda, a segunda melhor arrecadação do ano, 5.7 milhões de reais.[53]

O "jogo do acesso" foi contra a Ponte Preta, pela 37ª rodada da Série B, no estádio Moisés Lucarelli. O Ceará venceu por 2 a 1, com gols de Renan (contra) e Fabrício. Após a partida, muita festa em Campinas (SP) e na volta para Fortaleza, a torcida alvinegra preparou uma festa que parou a cidade.[54]

Década de 2010: Participacão na Sul-Americana, tetracampeonato em 2014 e a primeira conquista da Copa do Nordeste

Ceará 0x0 Corinthians - Série A 2010 - Festa de sinalizadores da torcida do Ceará

Em 2010, o Ceará perde o campeonato estadual nos pênaltis para o seu maior rival, Fortaleza. No entanto, em seu retorno a Série A, o Vovô surpreendeu a todos no início do Brasileirão 2010. Durante o campeonato, o Ceará ficou 11 rodadas no G4, sendo 4 delas na vice-liderança.[55] O alvinegro cearense terminou a competição na 12º colocação conseguindo vaga para a sua segunda participação em competições internacionais, a Copa Sul-Americana 2011.[56]

Recorde nacional com o goleiro Diego

Em 2010, o goleiro alvinegro, Diego, entrou para a história do futebol brasileiro ao ficar mais minutos sem sofrer gols na Série A. Foram 608 minutos, superando o ex-goleiro Washington, do Palmeiras, que ficou 533 em 1986. Diego não foi vazado contra Vitória, Goiás, Cruzeiro, Avaí, Atlético Mineiro e Corinthians, só voltando a sofrer um gol diante do Internacional, aos 16 minutos do 1º tempo.[57]

A saga do terceiro tetra da história e o ano centenário de 2014

Em 2011, o Vovô alcançou seu 40º título do Campeonato Cearense, tendo um público 59% maior que o do rival, mesmo jogando alguns jogos em Horizonte, na melhor campanha já registrada por um clube cearense. O alvinegro cearense fez 65 pontos e perdeu apenas 3 partidas, nos 26 jogos que realizou. Venceu os dois turnos sem deixar dúvidas de que era o grande favorito ao título.[58]

O Vozão também fez uma campanha de destaque na Copa do Brasil de 2011, chegando às semifinais da competição.

O Ceará foi rebaixado no Brasileirão após uma derrota para o Bahia na 38ª rodada.[59] Na Sul-Americana de 2011, apesar da vitória inicial contra o São Paulo, o Ceará foi eliminado no jogo de volta, ao perder por 3 a 0 no Morumbi.

Em 2012, o Vozão liderou o Campeonato Cearense com melhor ataque, defesa e média de público, consagrando-se bicampeão ao empatar nas finais com o Fortaleza. Na Série B, ficou em 11º lugar.

Em 2013, conquistou o tricampeonato estadual ao empatar em 1 a 1 com o Guarany de Sobral.

No centenário em 2014, o Ceará se reforçou bem para a temporada com a contratação dos jogadores: Assisinho, Luís Carlos, Bill, Souza e trouxe de volta o zagueiro Anderson.

O 1º jogo do Ceará, foi contra o Barbalha, valendo o primeiro título da Copa dos Campeões Cearenses, onde o Ceará venceu por 2x0 com gols de Magno Alves e Anderson.[60] O Ceará ainda foi vice na Copa do Nordeste e tetra no Campeonato Cearense.[61], mas não conseguiu o tão sonhado retorno a elite do futebol brasileiro.

Em 2015, venceu sua primeira Copa do Nordeste de forma invicta.[62] Em 2016, iniciou a temporada sendo campeão da Taça Asa Branca, no entanto, não obteve sucesso no estadual e também não conseguiu o retorno à Série A.

Em 2017, o ano foi inesquecível para os alvinegros, o time foi campeão estadual e garantiu o acesso à Série A.

Em 2018, bicampeão cearense. No Brasileirão, após um início ruim e amargando a lanterna, o Vovô decide apostar no retorno do técnico Lisca para tentar uma reabilitação no campeonato. Com uma belíssima campanha após chegada do treinador, o Ceará cresceu de rendimento e o que parecia impossível, se tornou possível quando a equipe alvinegra confirmou sua permanência na elite com uma rodada de antecedência, na 37ª rodada, eliminando qualquer possibilidade de rebaixamento e finalizando o campeonato em 15º lugar.[63][64]

Década de 2020: O Ceará de Elite e o surgimento de novas conquistas

Vinícius Vina, eleito artilheiro e melhor jogador da Copa do Nordeste 2020. Também é o jogador com mais gols pelo Ceará no Brasileirão na era dos pontos corridos.[65][66]

Em 2020, apesar da pandemia, o Ceará teve uma sólida campanha na Série A do Brasileirão, terminando em 11º lugar com 52 pontos e garantindo vaga na Copa CONMEBOL Sudamericana. Destaque para Vina, maior artilheiro do clube no Brasileirão até 2021.[67] No mesmo ano, conquistaram o bicampeonato invicto da Copa do Nordeste, liderados por Vina, Rafael Sobis e Fernando Prass.[68]

Na temporada seguinte, em 2021, o Ceará mais uma vez chegou à final da Copa do Nordeste, a 4ª final da história do alvinegro. Dessa vez, o Vovô acabou ficando com o vice-campeonato diante do Bahia.

Mesmo com dificuldades para vencer fora de seus domínios, o Ceará fez uma campanha regular no Brasileirão de 2021, conquistando mais uma vez uma vaga na Copa Sul-Americana no ano seguinte.[69]

O ano de 2022 do Ceará ficou marcado pelo seu rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Com uma campanha irregular durante a competição, o Vovô sofreu mais um rebaixamento para Série B, interrompendo uma sequência de 5 anos consecutivos na Elite do futebol brasileiro.[70]

Em 2023, o Vozão foi tricampeão do Nordeste, vencendo o Sport nos pênaltis, após eliminar o seu maior rival, Fortaleza, nas semifinais. O Ceará é também o time com mais finais na Copa do Nordeste desde que a competição retornou em 2013, com 5 finais e 3 títulos.[71]

No ano seguinte, terminou a Série B na quarta colocação, conquistando o acesso de volta à elite nacional.[72]

A invasão alvinegra na Argentina e a virada histórica em La Paz

Em 2021 e 2022, o Vovô disputou a Copa CONMEBOL Sudamericana, e na sua última participação, chegou às quartas de final, melhor campanha do clube em uma competição internacional até o momento.[73]

Em 2022, o Ceará fez a melhor campanha de um clube brasileiro na fase de grupos do atual formato da Copa CONMEBOL Sudamericana, com 100% de aproveitamento. Foram 6 jogos, 6 vitórias, 17 gols marcados e apenas 1 gol sofrido.[74]

No formato de 2022, apenas o 1º colocado do grupo classificava-se para as oitavas de final da competição. O grupo do Vovô tinha Deportivo La Guaira da Venezuela, General Caballero JLM do Paraguai e o Independiente da Argentina. Por ser o maior campeão da Copa Libertadores da América, com 7 títulos conquistados e 2 títulos de Copa CONMEBOL Sudamericana, o Independiente era o favorito do grupo, no entanto, durante a competição, o Ceará mostrou sua força e se classificou dentro do Estádio Libertadores de América com uma vitória por 2 a 0. A torcida alvinegra invadiu Avellaneda, colocando mais de 2 mil pessoas no estádio do Independiente.[75]

Ainda em 2022, o Ceará tinha pela frente o The Strongest da Bolívia, pelas oitavas de final da Copa CONMEBOL Sudamericana. O jogo de ida foi no Estádio Hernando Silles, em La Paz, com mais de 3.640 metros de altitude.

O último time brasileiro que tinha conseguido vencer na altitude de La Paz foi o Atlético Mineiro, em 2013, pela Copa Libertadores da América. O Ceará quebrou o tabu de quase uma década, com uma vitória histórica e de virada, por 2 a 1.[76]. No jogo da volta, o Vozão não tomou conhecimento do time boliviano e aplicou uma vitória por 3 a 0, com direito a mosaico e festa da sua torcida.

Estrutura

Estádios

Torcida no Castelão durante a final do Campeonato Cearense de 2013
Nome Localização Anos de Uso
Vovozão Capital do Ceará 1968–presente (Treinos e sede do clube)
Presidente Vargas Benfica, Capital do Ceará 1942–presente (Jogos de médio e grande porte)
Castelão Castelão, Capital do Ceará 1973–presente (Grandes jogos)

Estádio Carlos de Alencar Pinto

Estádio Carlos de Alencar Pinto

O Estádio Carlos de Alencar Pinto, mais conhecido com Vovozão, é o estádio oficial e a sede oficial do clube do Ceará. O estádio possui capacidade para 3 000 pessoas e só é utilizado em treinos e pelas seleções de base. Já foi apresentado um projeto de ampliação do estádio, que poderia abrigar 30 000 espectadores, podendo abrigar jogos oficiais. O custo da reforma foi previsto para 15 milhões de reais. No entanto, o Ceará não manda os seus jogos no Vovozão, e sim no Castelão, no qual tem contrato de exclusividade, ou no estádio Presidente Vargas, em casos em que o Castelão estiver em manutenção ou estiver apresentando outros serviços.

Cidade do Vozão/CT Luís Campos

O Ceará adquiriu o Centro de Treinamento do Nordeste (CETEN), em 2013, como forma de presentear a torcida pelos 99 anos do clube. O contrato foi fechado por R$ 6 milhões de reais. Com as correções de 2014 até 2019, o valor atualizado do total quitado foi de R$ 8.394.874,50.[77]

O CT, localizado na cidade de Itaitinga, foi eleito o melhor do Nordeste. Chamado pela torcida de Cidade Vozão, conta com uma área total de 80.000 m² e atualmente aloca os atletas das categorias de base do clube.[78]

Ginásio Vozão

Em 2015, o Ceará inaugurou o seu ginásio poliesportivo, denominado de "Ginásio Vozão", com o objetivo de resgatar a categoria profissional de futsal, além da possibilidade de realizar outros esportes de quadra e eventos internos do clube.[79]

O ginásio tem capacidade para 1.500 pessoas e atualmente comporta os treinos e jogos das categorias de base e futsal adulto do alvinegro. O ginásio ainda possui oito camarotes e já sediou competições como campeonato cearense de diversas categorias e a Taça Brasil de futsal Sub-20 em 2019.[80]

Símbolos

Escudos

Evolução dos escudos do Ceará Sporting Club

O Ceará possui cinco escudos que foram utilizados em momentos distintos:

  • O primeiro escudo oficial (1914 – 1915), ainda como Rio Branco Foot-Ball Club, mudaria suas cores pela dificuldade de se obter uniformes com as cores do símbolo, roxo e branco.
  • O segundo escudo (1915 – 1954) continha sete listras alternadas em branco e preto, além de trazer as iniciais CSC.
  • O terceiro (1955 – 1969) era inspirado no escudo do Santos, de São Paulo, e continha uma bola na parte superior, para simbolizar o futebol, o nome "Ceará", além de nove listras alternadas em branco e preto.
  • O quarto (1973 – 2003) trazia em destaque o nome do clube, além de nove listras alternadas em preto e branco.
  • O quinto escudo (2003 – atual) é fruto de um trabalho de re-estilização do símbolo anterior, feito pelo publicitário Orlando Mota, da Mota Comunicação. Traz o ano de fundação do clube (1914), além das cinco estrelas na parte superior do símbolo, representando o pentacampeonato estadual (1915 – 1919). Traz o preto como tom principal, mas não deixa de lado o branco, simbolizado pelas listras.[81]

Torcida

Torcida alvinegra lotando o Estádio Governador Plácido Castelo (Castelão)

Diversas pesquisas, tanto nacional como regional, indicam o Ceará como a maior torcida do estado e da capital do Ceará, com cerca de 2,2 milhões de torcedores em todo o Brasil,[82] tendo assim uma das mais consideráveis torcidas do Nordeste (ao lado de Fortaleza, Náutico, Bahia, Sport, Vitória e Santa Cruz) e do Brasil. O Alvinegro de Porangabuçu aparece em 16º colocado no ranking nacional de torcidas pelo Brasil, enquanto o seu rival Fortaleza, aparece logo abaixo, segundo levantamento feito pela AtlasIntel em junho de 2025.[83] O clube é tradicionalmente ligado às massas populares, razão pela qual é chamado de "O Mais Querido" e "Time do Povo".

Em 2012, uma pesquisa realizada pelo instituto IBOPE e divulgada no dia 1° de setembro de 2012 demonstrou que o Ceará possui a maior torcida na Capital do Estado, com 28% do total de torcedores, o Fortaleza vem em segundo com 23% e o Ferroviário aparece em seguida com 1% dos torcedores.[84]

Também em 2012, no dia 8 de setembro de 2012, em mais uma pesquisa realizada pelo instituto Datafolha, em parceria com o jornal O Povo, foi revelado que o Ceará possui a maioria entre os fortalezenses. Com 28% dos entrevistados, o Ceará aparece como o time de maior público na capital. O Fortaleza vem em segundo lugar, com 21%. Equipes locais aparecem à frente de clubes do sudeste, Corinthians (8%) e Flamengo (7%).[85]

Em 2016, em nova pesquisa realizada na capital cearense pelo instituto Datafolha, em parceria com o jornal O Povo, registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE) – Nº CE-02799/2016, constatou-se que a diferença da torcida do Ceará para a torcida do Fortaleza caiu em relação aos dados levantados em 2012. De acordo com números apresentados pela nova pesquisa, o Vovô tem 26% da preferência dos entrevistados, enquanto o rival tricolor tem 25%, havendo empate técnico, tendo em vista a margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos. Ainda segundo o Datafolha, entre os homens, 31% escolheu o Vovô e 26% o Leão do Pici.[86]

Em diversas pesquisas e levantamentos, o Alvinegro de Porangabuçu foi considerado o detentor da maior torcida do estado, sendo a terceira maior do Nordeste,[87][88] segundo a Pluri,[89] o IBOPE,[90] o Datafolha,[91] a Ipsos Marplan,[92] o Lance! e Ibope.[93] A última pesquisa relevante foi em outubro de 2024 feita pelo Instituto Datafolha, instituto esse que faz o levantamento de torcidas a cada quatro anos na nossa capital e, mais uma vez, o Alvinegro levou a melhor, assim como em 2020, 2016 e 2012. [94] Outra pesquisa, ainda mais recente, foi realizada pelo Instituto Opnus, encomendada pelo Sistema Verdes Mares em março de 2025 e, entre os clubes cearenses, o Alvinegro também levou a melhor. [95]

As principais torcidas organizadas do Alvinegro são: Torcida Organizada Cearamor, Movimento Organizado Força Independente (MOFI), Torcida Ceará Chopp, Cangaceiros Alvinegros, Setor Alvinegro, Ceará Gospel, Ceará Cana e Torcida Fúria Jovem do Ceará.

  • De acordo com a FCF, o Ceará foi o clube que mais levou torcedores ao estádio em 2009, 2010 e 2011 pelo Campeonato Cearense.[96]
  • De acordo com a CBF, foi o clube do estado que mais levou torcedores ao estádio no Campeonato Brasileiro de 2006, 2007, 2008, 2009, 2010 e 2011. Em 2009, na Série B, o Vovô ficou com a 6ª maior média de público do Brasil, enquanto seu arquirrival ficou com a 22ª melhor média. Já em 2010, ficou com a 2ª maior média de público do Brasileirão (Série A).[97][97]
  • Em julho de 2002, o Datafolha fez nova pesquisa e estimou cerca de 1,5 milhão de simpatizantes do Ceará em todo o Brasil, o que colocava o clube como 15º do Brasil, segundo do Nordeste (perdendo somente para o Bahia) e primeiro em seu estado. Em 2022 e 2023, o GE, em uma nova pesquisa, colocou o Ceará como segundo no estado e quarto no Nordeste.[98]
  • A Pesquisa Datafolha/O POVO, feita apenas no estado do Ceará, em setembro de 2010, reforçou que o Ceará é o clube cearense com a maior torcida: 13% dos entrevistados se declararam alvinegros, contra 8% do rival; o Flamengo apareceu com 19% e o Corinthians teve 10%. Na região metropolitana de Fortaleza, o Ceará é o clube com a maior torcida: 26% dos entrevistados se declararam alvinegros, contra 17% do rival.[99]
  • Em 2009, durante a Série B, o Vozão levou 429 722 pagantes para o estádio nos 19 jogos, obtendo, assim, a segunda melhor média de público (22 617 pagantes por jogo) daquele ano e, ainda, a segunda melhor arrecadação do ano, com R$ 5,7 milhões.[53]
  • O Ceará conseguiu a 2ª melhor média de público da Série A 2010, com 23 467 pagantes por jogo. O time recebeu, em casa, 445 869 pagantes nos 19 jogos. O Vozão conseguiu o 4º, 5º e 6º maiores públicos do Brasileirão 2010. Além de conseguir, pela primeira vez na história do futebol cearense, rendas superiores a R$ 1 milhão em uma única partida. No total, o Ceará arrecadou R$ 7,43 milhões no Campeonato Brasileiro de 2010. Nenhum outro time cearense conseguiu arrecadar tanto em uma competição.
  • Em seu programa de torcedores oficiais, a marca VOZÃO, ocupa atualmente a décima terceira posição em número de sócios-torcedores entre clubes de futebol de todo o Brasil, com mais de 43 mil torcedores oficiais adimplentes cadastrados até o fim de julho de 2025.[100][101]
  • O Ceará levou a melhor média de público da Copa do Nordeste nas edições de 2013 (23.541), 2014 (20.283) e 2015 (24.282).
  • Levou cerca de 1 200 000 de pagantes aos estádios em 2009 e 2010.

Estatísticas

Participações

Participações em 2025
Competição Temporadas Melhor campanha Estreia Última A Aumento R Baixa
Ceará Campeonato Cearense 108 Campeão (47 vezes) 1915 2025
Copa do Nordeste 20 Campeão (2015, 2020 e 2023) 1997 2025
Brasil Campeonato Brasileiro 27 3º colocado (1964) 1959 2025 3
Série B 31 3º colocado (2009 e 2017) 1981 2024 4
Copa do Brasil 28 Vice-campeão (1994) 1990 2025
Copa Sul-Americana 3 Quartas de Final (2022) 2011 2022
Copa Conmebol 1 Oitavas de final (1995) 1995

Os 10 maiores públicos[nota 1]

Público Pagante Mandante Placar Visitante Estádio Competição
1 63.908[102] Ceará 1 x 0 América Mineiro Castelão Série B 2024
2 63.399[103][nota 2] 2 x 1 Bahia Copa do Nordeste 2015
3 60.068[105][nota 3] 1 x 1 Sport Copa do Nordeste 2014
4 59.838[107][108] 2 x 1 Sport Copa do Nordeste 2023
5 57.752[109] 1 x 1 Flamengo Série A 2025
6 57.223[110] 0 x 0 Vasco da Gama Série A 2018
7 56.005[111] 1 x 0 ABC Série B 2017
8 55.445[112] 0 x 0 Vasco da Gama Série B 2016
9 55.227[113] 2 x 5 Palmeiras Copa do Brasil 1997
10 55.000[114] 1 x 1 Flamengo Copa do Brasil 2005
55.000[115] 2 x 0 Atlético Mineiro Copa do Brasil 2005
Torcida Cearamor no Estádio Castelão na capital cearense

Alguns jogos em que a torcida alvinegra lotou o Presidente Vargas

  • 11 de agosto de 1971: Ceará x Corinthians (Campeonato Brasileiro): 41.099 (público pagante)
  • Ceará x Ferroviário (Campeonato Cearense de 1989): 38.515 (público pagante)
  • 3 de dezembro de 1972: Ceará x Santos (Campeonato Brasileiro): 35.752[116] (público pagante)

Rivalidades

Clássico-Rei

Ceará 2x1 Fortaleza, 30 de janeiro de 2011

O Clássico-Rei é o nome do clássico disputado entre Ceará e Fortaleza, considerado o mais tradicional do Ceará e uma das maiores rivalidades brasileiras.

O primeiro clássico ocorreu em 17 de dezembro de 1918, com vitória do Ceará por 2 a 0, em partida válida por um dos torneios da antiga Liga Metropolitana Cearense de Futebol.

Última atualização: Fortaleza 1-1 Ceará, pela Copa do Nordeste, em 05 de Fevereiro de 2022
Rival J V E D GP GC
Fortaleza 588 198 209 181 796 761

É como é conhecido o clássico entre Ceará e Ferroviário, devido à paz e à harmonia entre as duas torcidas. O Ceará leva uma vantagem de sessenta e cinco vitórias sobre o Tubarão da Barra. A maior goleada do Clássico da Paz ocorreu no Campeonato Cearense de 1941, quando o Ceará venceu por 10 a 1. Outra goleada a favor do Ceará ocorreu em meados de 1993: 9 a 1.

A estatística referente aos embates oficiais do Clássico da Paz é esta:

Última atualização: Ferroviário 0-3 Ceará, pelo Campeonato Cearense, em 19 de maio de 2021.
Rival J V E D GP GC
Ferroviário 300 140 90 70 469 307

Retrospecto Internacional - Partidas e Torneios Amistosos

  • 25 de agosto de 1949 – Ceará 16 x 0 Inglaterra Westfield F.C. – Partida amistosa
  • 13 de julho de 1957 – Ceará 1 x 0 Uruguai Montevideo Wanderers – Partida amistosa
  • 10 de fevereiro de 1964 – Suriname Suriname 0 x 1 Ceará – Partida amistosa
  • 12 de fevereiro de 1964 – Suriname Suriname 1 x 1 Ceará – Partida amistosa
  • 15 de fevereiro de 1964 – Suriname Suriname 2 x 2 Ceará – Partida amistosa
  • 17 de fevereiro de 1964 – Suriname Suriname 0 x 2 Ceará – Partida amistosa
  • 29 de janeiro de 1971 – Ceará 0 x 0 República Checa Sparta Praga – Partida amistosa
  • 31 de janeiro de 1971 – Ceará 1 x 1 República Checa Sparta Praga – Partida amistosa
  • 18 de julho de 1996 – Ceará 1 x 2 Uruguai Peñarol – Partida amistosa
  • 6 de maio de 2010 – Ceará 1 x 1 Países Baixos PSV Eindhoven – Partida amistosa

Retrospecto Internacional - Jogos Oficiais

Treinadores e jogadores estrangeiros

  • Peru Emílio Palestrini (jogador; 1929)
  • Moldávia Mara Grinberg (jogador; 1936)
  • Hungria János Tátrai (treinador; 1960–1962)
  • Argentina Jorge Travasso (jogador; 1976)
  • Costa Rica David "Madrigal" Diach (atacante; 2002)
  • Brasil Hong Kong Hélio (zagueiro; 2006–2007)
  • Brasil Guiné Equatorial André Neles (atacante; 2009)
  • Colômbia Javier Reina (meia-atacante; 2010, 2012 e 2018)
  • Camarões Arnold Meveng (lateral-esquerdo; base; 2013–2015)
  • Brasil Togo Hamílton (volante; 2013)
  • Colômbia Luis Salazar (zagueiro; 2016)
  • Argentina Paraguai Itália Emanuel Biancucchi (meia; 2016)
  • Argentina Paraguai Itália Maxi Biancucchi (atacante; 2017)
  • Colômbia Jown Cardona (meia; 2018)
  • Colômbia Yony González (atacante; 2021)
  • Colômbia Stiven Mendoza (atacante; 2021–2022)
  • Colômbia Jhon Vásquez (atacante; 2022)
  • Argentina Lucho González (treinador; 2022)
  • Paraguai Gustavo Morínigo (treinador; 2023)
  • Brasil Moldávia Henrique Luvannor (atacante; 2023)
  • Paraguai Alfredo Aguilar (goleiro; 2023)
  • Colômbia Luis Manuel Orejuela (lateral-direito; 2023)
  • Gana Stanley Boateng (zagueiro; base; 2023)
  • Gana Stiven Nufour (volante; base; 2023)
  • Argentina Lucas Mugni (meia; 2024)
  • Paraguai Jorge Recalde (meia-atacante; 2024)
  • Uruguai Facundo Castro (atacante; 2024)
  • Uruguai Facundo Barceló (atacante; 2024)
  • Portugal Rafael Ramos (lateral-direito; 2024)
  • Argentina Alejandro Martínez (atacante; 2025)
  • Paraguai Antonio Galeano (atacante; 2025)

[117][118]

Elenco atual

Última atualização: 8 de agosto de 2025

Elenco atual do Ceará Sporting Club[119]
N.º Pos. Nome N.º Pos. Nome N.º Pos. Nome
1 G Brasil Richard 18 G Brasil Keiller 70 LD Brasil Fabiano Souza
2 LD Portugal Rafael Ramos 20 LD/V Brasil Dieguinho 75 M/A Brasil Rodriguinho
3 Z Brasil Marllon 23 Z Brasil Willian Machado 77 A Brasil Fernandinho
7 A Brasil Pedro Henrique 25 V Brasil Vinicius Zanocelo 79 LE Brasil Matheus Bahia
8 M Brasil Matheus Araújo 26 V Brasil Richardson 80 A Brasil Guilherme
9 A Brasil Pedro Raul 27 A Paraguai Galeano 88 V Brasil Fernando Sobral
10 M Argentina Lucas Mugni 29 M Brasil Vina 94 G Brasil Bruno Ferreira
11 A Brasil Aylon 30 LE Brasil Nicolas 97 V Brasil Lourenço
13 Z Brasil Luiz Otávio Lesionado 31 V Brasil Lucas Lima 99 A Brasil Lucca
15 Z Brasil Gabriel Lacerda 33 Z Brasil Éder
16 G Brasil Fernando Miguel 44 Z Brasil Marcos Victor

Técnico: Brasil Léo Condé

Ídolos

A história vitoriosa e recheada de conquistas do Ceará sempre foi alimentada por grandes jogadores e vários destes viraram ídolos, para todos os gostos e posições. De geração em geração o Alvinegro produziu ídolos inconteste para sua apaixonada torcida.

Mitotônio, cearense e alvinegro apaixonado, fez 151 gols em 222 jogos, sendo o segundo maior artilheiro da história do Ceará e tricampeão cearense. Ídolo eterno do Mais Querido.
Ricardinho, ex-meia e um dos ídolos recentes do Ceará, com sete títulos e dois acessos à Série A do Campeonato Brasileiro. Atualmente, atua como assessor de futebol do clube.[120]

No gol, vários nomes que até hoje são lembrados pelo torcedor: Pintado, Ivan Roriz, Aloísio Linhares, Hélio Show, Chico, Sérgio Gomes e mais recentemente Adílson, “o paredão”, gravaram seus nomes na galeria de ídolos do clube.

O sistema defensivo, composto por laterais e zagueiros e que é um ponto sempre tão delicado e difícil de fabricar jogadores símbolos para a torcida, também tem representantes na história do Mais Querido: Alexandre Nepomuceno, Mauro Calixto, Artur, Argeu dos Santos, Lula Pereira - que foi também um treinador vitorioso-, Airton Tanque, Bezerra, Jaime, Erivelton, Arlindo Maracanã, Carlindo (eleito pela Revista Placar o melhor lateral-esquerdo do futebol brasileiro em 1971, atuando pelo Ceará), Everaldo e o mais recente, Luiz Otávio, que está construindo uma magnífica história no Vozão.

O meio-campo, setor que mais produz jogadores marcantes em qualquer clube, também é um celeiro de atletas que representaram muito bem o Vozão. Na história centenária do Ceará, vários meio-campistas ficaram marcados como ídolos e ficaram para sempre na memória dos torcedores, seja pela raça demonstrada com a camisa alvinegra ou por assistências e gols. Edmar, João Marcos, Michel, Zé Eduardo, Magela e Ricardinho, com seus mais de 300 jogos pelo Alvinegro, são alguns destes nomes.

O ataque é, sem dúvida alguma, o setor com maior índice na produção de ídolos. O gol, a alegria maior do torcedor, revela sempre os nomes que caem nas graças da torcida. Mitotônio, Antonino, Carlito, Marco Aurélio, Ivanir, Da Costa, Katinha, Iarley, Mota -“o torcedor em campo”-, Sérgio Alves – o Carrasco, de tantos gols e momentos gloriosos -, Magno Alves – o Magnata, com uma técnica apurada e faro de gol - e Gildo, o maior artilheiro da história do Ceará, fazem uma linha de frente invejável e que deu alegrias inesquecíveis ao torcedor alvinegro.

Ao longo da história do Vozão, o torcedor alvinegro também se sente bem representado na borda do campo. Alguns técnicos se identificaram bastante com o clube e a torcida ao ponto de virarem ídolos. Ivonísio Mosca e Caiçara são alguns exemplos de treinadores que entraram para a história do clube. Entre tantos técnicos um se destaca dos demais. Dimas Filgueiras, “o soldado alvinegro”, elevou a relação torcida/técnico. Além de ter representado o Mais Querido em campo, Dimas é um dos maiores nomes que já comandou o Alvinegro. Foram mais de 500 jogos representando o Vozão, sendo atleta e treinador.

Essa seleção de nomes que marcaram a história do clube não é taxativa. Existem outros grandes atletas que se dedicaram ao clube durante suas carreiras, e que também entraram para a galeria de ídolos do Vozão.

[121]

Títulos

Taça do Torneio Norte-Nordeste de 1969.
Imagem das taças da Copa do Nordeste do Ceará.
Títulos oficiais
INTER-REGIONAIS
Competição Títulos Temporadas
Taça Brasil — Zona Norte–Nordeste 1 1964 [122]
Torneio Norte-Nordeste 1 1969
REGIONAIS
Competição Títulos Temporadas
Copa do Nordeste 3 2015, 2020 e 2023
ESTADUAIS
Competição Títulos Temporadas
Campeonato Cearense 47 1915, 1916, 1917, 1918, 1919, 1922, 1925, 1931, 1932, 1939, 1941, 1942, 1948, 1951, 1957, 1958, 1961, 1962, 1963, 1971, 1972, 1975, 1976, 1977, 1978, 1980, 1981, 1984, 1986, 1989, 1990, 1992*, 1993, 1996, 1997, 1998, 1999, 2002, 2006, 2011, 2012, 2013, 2014, 2017, 2018, 2024 e 2025
Copa dos Campeões Cearenses 1 2014
Torneio Início do Ceará 12 1922, 1923, 1926, 1932, 1936, 1937, 1943, 1947, 1952, 1953, 1967 e 1978
TOTAL
Conquistas Títulos Categorias
Títulos oficiais 65 2 Inter-regionais, 3 Regionais e 60 Estaduais
Notas e legenda
* O título do Campeonato Cearense de 1992 foi dividido com Fortaleza, Icasa EC e Tiradentes-CE.
Torneio com chancela da CBD/CBF.
Título conquistado de forma invicta.
Outros títulos
REGIONAIS
Competição Títulos Temporadas
Taça Asa Branca 1 2016
Taça Vetorial do Torneio do Nordeste - Edição 1969 Torneio do Nordeste 1 1969
Taça Brasil — Grupo Nordeste 1 1964
INTERESTADUAIS
Competição Títulos Temporadas
PernambucoParaíbaCeará Taça Pontes do Recife 1 1997
ParáCeará Torneio Pará-Ceará 1 1993
MaranhãoCeará Torneio Interestadual 51 Anos do Maranhão 1 1983
Ceará Torneio Josenéas Barroso 1 1983
PiauíCeará Torneio Prefeito Joel Ribeiro 1 1972
MaranhãoCeará Torneio João Bonadies 1 1969
Rio de JaneiroCeará Taça Batalha do Tuiuti 1 1966
MaranhãoCeará Torneio Moisés Pimentel 1 1962
ParaíbaCeará Torneio Eurimar Castro Oliveira 1 1961
PiauíCeará Torneio Interestadual Paulo Sarasate 1 1956
OUTROS TÍTULOS ESTADUAIS E TORNEIOS AMISTOSOS
Competição Títulos Temporadas
Taça Pedro Basílio 1 2023
Troféu Chico Anysio 1 2012
Taça Cidade de Fortaleza 1 1978
Copa Estado do Ceará 1 1967
Torneio Coronel Edivio Caldas Santos 1 1967
Torneio Tenente-Coronel Ivã Teixeita Leite 1 1967
Troféu Válter Tavares 1 1966
Torneio Eliatar Bezerra 1 1961
Taça Nilo Porfírio Sampaio 1 1958
Torneio da Pacificação 1 1957
Torneio Tríplice Aliança 1 1955
Torneio Pentagonal 1 1955
Troféu Cel. Machado Lopes 1 1947
Torneio Presidente Vargas 1 1942
Troféu J. Markan 1 1923
Troféu LV. Cácia 1 1922
Torneio de Futebol de Fortaleza 1 1914

Categorias de base

Conquistas Nacionais

Conquistas Regionais

Conquistas Estaduais

Campeão invicto

Futebol feminino

NACIONAIS
Competição Títulos Temporadas
Campeonato Brasileiro Feminino Série A2 1 2022
ESTADUAIS
Competição Títulos Temporadas
Campeonato Cearense Feminino 6 2018, 2019, 2021, 2023,2024 e 2025

Futebol americano

Futsal

Títulos

NACIONAIS
Competição Títulos Temporadas
Copa do Brasil 1 2021
REGIONAIS
Competição Títulos Temporadas
Liga Nordeste 1 2019
ESTADUAIS
Competição Títulos Temporadas
Campeonato Cearense 7 2003, 2004, 2005, 2019, 2020, 2021 e 2022 [126]
Copa Estado do Ceará 1 2021
CAMPANHAS DE DESTAQUE
Competição Títulos Temporadas
Brasil Vice-campeão da Taça Brasil - 1ª. Divisão 1 2021
Brasil Vice-campeão da Copa do Brasil 1 2020

Vôlei

Vôlei de quadra

O Ceará lançou em junho de 2023 a sua equipe masculina e feminina de vôlei de quadra. O Alvinegro conta agora com um time nas categorias Sub-17 (masculino e feminino) e Sub-19 (feminino) dentro da modalidade. Por ser vinculado ao Comitê Brasileiro de Clubes, o Ceará não terá custos com a categoria.

O Alvinegro vinculou-se ao Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) no início deste mês de junho, passando a integrar a Política de Formação de Atletas em parceria com os clubes formadores, Confederações e Ligas Nacionais.

Além do vôlei de quadra, o Alvinegro terá ainda as modalidades de Vôlei de Praia e Basquete. O clube irá trabalhar dentro dessas modalidades na formação de base olímpica para os ciclos olímpicos e disputar as competições do CBC chamada de CBI (Campeonato Brasileiro Interclubes) que são realizadas mensalmente em todo o país.

Vôlei de praia

Em setembro de 2023, o Ceará contratou Ana Luiza e Carol Horta para representar o Alvinegro na oitava etapa do Circuito Brasileiro de vôlei de praia, que acontecerá em Fortaleza.

A dupla foi campeã da etapa Miguel Pereira; campeã sul-americana em Santiago, no Chile, e também em Lima, no Peru; e campeã na etapa regional disputada em Natal-RN.

Na competição, a dupla será comandada pelo técnico Reis Castro, que, em nove vezes, conquistou o título brasileiro da modalidade e em oito oportunidades sagrou-se como campeão mundial.

Reis Castro é o treinador na base e no feminino adulto. André Índio comandará a base e a categoria masculina.

Presidentes

  • Brasil Gilberto Gurgel (1914 – 1920)
  • Brasil Felinto Moraes (1920 – 1920)
  • Brasil Virgílio Brígido Filho (1921 – 1921)
  • Brasil Aluísio Barroso (1921 – 1921)
  • Brasil Sílvio Gentil de Lima (1922 – 1922)
  • Brasil Joaquim Magalhães (1923 – 1923)
  • Brasil Carlos de Alencar Pinto (1923 – 1923)
  • Brasil Henrique Ellery (1924 – 1924)
  • Brasil Felinto de Moraes (1925 – 1925)
  • Brasil Bolívar Purcell (1926 – 1928)
  • Brasil Meton Pinto (1929 – 1929)
  • Brasil Carlos de Alencar Pinto (1930 – 1931)
  • Brasil Clóvis de Alencar Matos (1932 – 1933)
  • Brasil Felinto Moraes (1934 – 1934)
  • Brasil Walter Barroso (1935 – 1935)
  • Brasil João Batista Furtado (1936 – 1937)
  • Brasil Oliveira Paula (1938 – 1938)
  • Brasil Joaquim Lima (1938 – 1938)
  • Brasil Oscar Jansen Barroso (1939 – 1940)
  • Brasil Antônio da Frota Filho (1941 – 1941)
  • Brasil Ananias Frota (1942 – 1942)
  • Brasil João Batista Furtado (1943 – 1946)
  • Brasil José Bastos Mitoso (1947 – 1947)
  • Brasil Tarcísio Soriano Aderaldo (1948 – 1948)
  • Brasil Humberto Ellery (1949 – 1949)
  • Brasil Antônio Viana Rodrigues (1950 – 1951)
  • Brasil José Maria Catunda (1952 – 1952)
  • Brasil Edgardo Ellery (1953 – 1953)
  • Brasil Humberto Ellery (1954 – 1955)
  • Brasil José Elias Bachá (1956 – 1960)
  • Brasil Afonso Ésulo de Oliveira (1960 – 1961)
  • Brasil José Jaime Guimarães (1961 – 1963)
  • Brasil José Elias Bachá (1964 – 1965)
  • Brasil Edmar Uchoa (1966 – 1966)
  • Brasil Paulo Benevides (1967 – 1968)
  • Brasil José Lino Filho (1968 – 1972)
  • Brasil Luiz Nogueira Marques (1973 – 1973)
  • Brasil Luís França (1974 – 1974)
  • Brasil Fernando Façanha (1974 – 1975)
  • Brasil Euler Pontes (1975 – 1977)
  • Brasil Eulino Oliveira (1978 – 1979)
  • Brasil Franzé Moraes (1980 – 1980)
  • Brasil João Hildo Furtado (1981 – 1981)
  • Brasil Raimundo Chaves (1981 – 1981)
  • Brasil Danilo Marques (1982 – 1983)
  • Brasil Franzé Moraes (1984 – 1985)
  • Brasil Raimundo Chaves (1987 – 1988)
  • Brasil Marcone Borges (1988 – 1989)
  • Brasil Franzé Moraes (1990 – 1992)
  • Brasil Raimundo Chaves (1992 – 1992)
  • Brasil Antônio Góis (1992 – 1993)
  • Brasil Luiz Teixeira de Pádua (1994 – 1995)
  • Brasil Emanuel Gurgel (1996)
  • Brasil Carlos Osterne (1996)
  • Brasil José Lino S. Filho (1996 – 1997)
  • Brasil Elísyo Serra (1998 – 1998)
  • Brasil Átila Bezerra (1998 – 1999)
  • Brasil Eulino Oliveira (2000)
  • Brasil Edmílson Moreira (2001 – 2001)
  • Brasil Átila Bezerra (2001 – 2004)
  • Brasil Alexandre Frota (2004 – 2005)
  • Brasil Eugênio Rabelo (2005 – 2008)
  • Brasil Evandro Leitão (2008 – 2015)
  • Brasil Robinson de Castro (2015 – 2023)
  • Brasil Carlos Moraes (2023 – 2023)
  • Brasil João Paulo Silva (2023 – presente)

[127]

Ver também

Notas

  1. Exceto partidas do Clássico-Rei
  2. Público total: 63 903[104]
  3. Público total: 61 240[106]

Referências

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Bibliografia

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Ligações externas

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