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Pavuna: diferenças entre revisões

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Seu IDH, no ano 2000, era de 0,790, o 99º melhor da cidade do Rio de Janeiro.<ref>[http://www.armazemdedados.rio.rj.gov.br/arquivos/1172_%C3%ADndice%20de%20desenvolvimento%20humano%20municipal%20(idh).xls Tabela 1172 - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH), por ordem de IDH, segundo os bairros ou grupo de bairros - 2000]</ref>

Revisão das 16h41min de 16 de abril de 2012

Pavuna
Bairro do Rio de Janeiro
Ficheiro:RuaDaPavuna.jpg
Pavuna
Área 831,14 ha (em 2003)
Dia Oficial 23 de Julho
Fundação 23 de julho de 1981
IDH 0,790[1](em 2000)
Habitantes 97 350 (em 2010)[2]
Domicílios 33 803 (em 2010)
Limites Anchieta, Guadalupe, Costa Barros,
Coelho Neto, Acari, Irajá,
Jd.América e Parque Colúmbia[3]
Distrito Pavuna
Subprefeitura Zona Norte
Região Administrativa XXV R.A.(Pavuna)
Mapa
Ficheiro:Vpav.jpg
Village Pavuna, um condomínio do bairro
O bairro visto do Condomínio Village Pavuna
Ficheiro:Cpav.jpg
Outro condomínio da Pavuna
Ficheiro:Mpav.jpg
Exterior da estação de metrô Pavuna
Interior da estação de metrô Pavuna
Ficheiro:Ipav.jpg
Praça Nossa Senhora das Dores e Paróquia Santo Antônio

A Pavuna é um bairro residencial e industrial de classe média da Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. Faz divisa com os bairros de Anchieta, Guadalupe, Costa Barros, Coelho Neto, Acari, Irajá, Jardim América e Parque Colúmbia, e também faz divisa com o município de São João de Meriti.[4]

Seu IDH, no ano 2000, era de 0,790, o 99º melhor da cidade do Rio de Janeiro.[5]

Topônimo

Segundo o Dicionário Aurélio, "pavuna" é um termo que designa vales fundos e escarpados. O termo é originário do tupi pab'una, que significa "lugar escuro"[6][7].

História

A coroa portuguesa estimulou o plantio de cana-de-açúcar na região, a partir do século XVI. Com a cultura da cana-de-açúcar, vieram os escravos africanos. As fábricas de açúcar e aguardente prosperaram de tal forma que incentivaram a criação da primeira freguesia fora do Centro do Rio de Janeiro, a de Nossa Senhora da Apresentação de Irajá, em meados do século XVII.

A crise provocada pela descoberta das Minas Gerais, no século XVIII, afetou a produção de açúcar na área. Os senhores de engenho conseguiram, no entanto, recuperar grande parte do prestígio e da produção durante o século seguinte, possibilitando até que o número de engenhos aumentasse. Mas, a sedução exercida pelo plantio do café, aliada à insuficiência de capital acumulado para promover melhorias nas fábricas, contribuíram para que os antigos senhores do açúcar transformassem os engenhos em fazendas.

Não foram poucos os esforços para dinamizar a produção cafeeira e revitalizar a prosperidade do passado. O traçado da Estrada de Ferro Dom Pedro II facilitou o escoamento das mercadorias. O mesmo se deu com a construção de um canal, retificando o traçado do Rio Pavuna, que também contribuiu para livrar a região do fantasma das febres que despovoavam outras áreas do recôncavo, tal como a cidade de Piedade de Iguaçu, em plena decadência. Esta fora a última vila organizada em terras da cidade, cujo perímetro definitivo se estabelecera em 1833, com a criação do Município Neutro, a Corte imperial.

A Pavuna ocupava ambas as margens do rio de mesmo nome, cada uma delas pertencente a uma freguesia da cidade: a da direita, a Irajá e a da esquerda, a São João de Meriti. A divisão do território entre as cidades do Rio de Janeiro e Iguaçu - esta transferida, em meados do século XIX, para um local da Freguesia de Jacutinga, daí o nome "Nova" que adquiriu, deu origem a uma polêmica quanto à posse das terras situadas entre os rios Pavuna e São João. A cidade de Nova Iguaçu requeria as terras de ambas as margens do Rio Pavuna, transferindo-se a fronteira para o Rio São João; mas, venceu a disputa a freguesia de Irajá, fixando a fronteira no divisor tradicional das freguesias, isto é, no Rio Pavuna. Assim, a Pavuna ficou pertencendo à cidade do Rio de Janeiro.

Em 1910, foi inaugurada a estação de trem Pavuna/São João de Meriti, pertecente ao antigo ramal do Rio do Ouro, ramal este que possuia duas linhas. Numa delas subsiste o ramal de Belford Roxo, e na outra linha, cujo trecho foi desativado para transporte de passageiros em 1970, expandiu-se posteriormente a linha 2 do metrô.

Com a proliferação das moradias, acelerou-se o processo de fragmentação da malha urbana. Vieram migrantes internos e externos, face às oportunidades oferecidas pela cidade florescente. Em 1998, foi inaugurada a estação de metrô do bairro, a Estação Pavuna.

Na Cultura Popular

Em 1930, foi lançada a canção "Na Pavuna", de Homero Dornelles e Almirante, que alcançou grande sucesso popular[8].

Dados

Pavuna é sede da XXV Região administrativa da cidade do Rio de Janeiro, abrange os seguintes bairros: Acari, Barros Filho, Coelho Neto, Costa Barros e Pavuna.

Saúde

A Pavuna recebeu no ano passado uma unidade da Clinica da Família na Avenida Crhisóstomo Pimentel de Oliveira ao lado da Escola Municipal Comandante Arnaldo Varella . Atualmente se encontra em construção uma unidade da UPA 24 horas na Praça Edmundo da Luz Pinto s/n.

Serviços

Possui um parque industrial de pequenas, médias e grandes indústrias. O comércio é formado por cinco supermercados (Supermarket, Extra, Supermercados Intercontinental, Vianense, uma loja de atacado (Atacadão Pavunense), farmácias, lanchonetes e três bancos, além de possuir uma feira permanente chamada "Feirinha da Pavuna", que virou música através de Jovelina Pérola Negra[9].

Transporte

No bairro da Pavuna, existia um terminal rodoviário que fazia a ligação de toda a região e de parte da Baixada Fluminense com o Centro da cidade do Rio de Janeiro.

Recentemente, foi anunciado, pelo prefeito da cidade, a demolição desse terminal rodoviário devido a seu péssimo estado de conservação.[10] A mudança está sendo feita atualmente, com as linhas intermunicipais que paravam no terminal agora passando a ser circulares[11]. sendo em 5 de fevereiro de 2012, o Terminal Rodoviário da Pavuna implodido, além de um centro comercial e um edifício que funcionava como garagem[12].

Moradia

A Pavuna é um bairro com muitas fábricas e indústrias, mas a maioria de seu território é ocupado por casas térreas de classe média construídas na segunda metade do século XX , condomínio de prédios como o Condomínio Residencial Pavuna ( Conhecido como Bradesco ) e o Village Pavuna , além de conjunto de casas como o condomínio Green House .

Referências