Alagoinhas Atlético Clube
![]() | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Nome | Alagoinhas Atlético Clube | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Alcunhas | Carcará | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Mascote | Carcará | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Principal rival | Catuense Fluminense de Feira UNIRB | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Fundação | 2 de abril de 1970 (52 anos) | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Estádio | Antônio Carneiro | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Capacidade | 16 000 espectadores | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Localização | Alagoinhas, BA | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Presidente | Albino Leite | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Treinador(a) | Renna (interino) | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Patrocinador(a) | Cevacom Nutrição Animal | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Material (d)esportivo | Niory | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Competição | Baiano - Série A Brasileirão - Série D Copa do Brasil Copa do Nordeste | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Ranking nacional | ![]() | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Website | atleticodealagoinhas.com.br | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
| |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
![]() |
O Alagoinhas Atlético Clube, Atlético da Bahia ou simplesmente Atlético de Alagoinhas é um clube de futebol fundado em 2 de abril de 1970 e sediado na cidade de Alagoinhas, no estado da Bahia. Atualmente, o clube é o campeão da elite do Campeonato Baiano de 2022, título vencido contra o Esporte Clube Jacuipense.
Fundação[editar | editar código-fonte]
Após análises dos sucessivos sucessos dos campeonatos de futebol amador da cidade de Alagoinhas, em que destacavam-se o Grêmio, Ferroviário, Agulha, Juventus, Botafogo e Gato Preto, e das participações da Seleção Alagoinhense nos campeonatos intermunicipais de seleções, com a inauguração do Estádio Municipal Antônio de Figueiredo Carneiro (Estádio Antônio Carneiro - o Carneirão), os desportistas de Alagoinhas, resolveram fundar e inscrever um clube para disputa do Campeonato Baiano de Futebol. Como o clubismo era muito grande, foi consenso a fundação de um outro clube que não os já existentes, daí o Alagoinhas Atlético Clube, fundado em 2 de abril de 1970.[2]
Escudo e Bandeira[editar | editar código-fonte]
Sócio fundador, conselheiro e torcedor apaixonado, Saturnino Peixoto Pinto concentrou seu poder de imaginação para criar o escudo do Atlético, clube de seu coração e, explicando seu significado: “O escudo é de forma circular e sua periferia é contornada por uma roda dentada com 16 dentes em esmalte sable (preto), significando pela forma, o trabalho e, pela cor, a prudência e o poder. Segue-se a faixa concêntrica em metal prata (branco), significando pureza e paz, Nessa faixa está colocada a legenda Alagoinhas Atlético Clube, sendo separada por três estrelas que representam os elementos da natureza: Terra, Água e Ar. O círculo central, em esmalte galês (vermelho), significa soberania e luta e nele está localizada as letras “AAC”, de traçado concêntrico e em metal prata (branco)".
Símbolo e mascote[editar | editar código-fonte]
Para a festa que a cidade de Alagoinhas preparou para inauguração do Estádio do Carneirão em 24 de janeiro de 1971, com o jogo Bahia 3 - 1 Corinthians (que tinha como principal atração o tricampeão mundial Roberto Rivelino), foi reservado a emoção de naquele dia, ver nascer o símbolo do Atlético, o Carcará.
O "pai da ideia" foi o desportista, conselheiro e sócio fundador Heraldo Aragão. Com outros desportistas (Edvalson Lima e Walter Campos), todos eles sentiram a necessidade de criarem um fato que lembrasse o Atlético, nesse evento, que seria a invenção do símbolo do clube. O Radialista Antonio Pondé visualizou um boneco, com a cabeça em forma de laranja, para ser o mascote, o que não vingou. Na época, havia um feirante que vendia folhas medicinais que possuía um pássaro, o carcará, que fora lembrado por Heraldo e, procurando-o, combinou para no dia dessa festa, levasse seu pássaro para o estádio e desse uma exibição diante da torcida. Foi uma sensação, mas diante de tanta gente, o animal ficou assustado e, bateu asas sumindo, levando o dono ao desespero, pela perda, vindo a cobrar do pai da ideia, a quantia de 50 mil cruzeiros de indenização. O pássaro voltou, para alegria não só do dono, como também, de Heraldo Aragão que seria obrigado a desembolsar tal quantia.
A partir daí, o Carcará, já consagrado, passou a ser o símbolo do Atlético.
Nota – O Carcará: Ave de Rapina – Espécie de águia que vive no Nordeste do Brasil. Ave de bico forte e adunco, com fortes garras.
Torcidas Organizadas[editar | editar código-fonte]
- Torcida Jovem Coral - Fundada em 1 de outubro de 1975 pelos torcedores Gilberto Araújo e Almiro Abade (in memoriam), é a torcida mais velha do estado da Bahia, mesmo passando por dificuldades, nunca deixou o Carcará na mão. Atualmente vem realizando um trabalho de renovação em seu quadro social, voltando a ser a torcida mais influente no clube.
- Torcida Nação Carcará - Fundada em 1 de janeiro de 2008 pelos torcedores Anádio Fonseca, Anderson Fonseca, Antonio Alberto Barbosa (in memoriam), Rodrigo Mercês.
- Raça Independente - Fundada pelos torcedores Caio Schramm, Danilo Villa Flor, Leo Santos e Ivo Nogueira [carece de fontes]
- Torcida Caveirão Carcará - Fundada por jovens torcedores Atleticanos, moradores do conjunto Pinto de Aguiar os quais tem em mente apoiar o Carcará em qualquer lugar.
- Torcida Organizada Só Canta Atlético - Fundada no final de 2012 com o intuito de cantar e apoiar o time durante todo o jogo, a torcida tem em média 5 ou 6 torcedores que nunca cansam de cantar para apoiar o Carcará cantando sua principal música chamada Atlético. Os fundadores são: João Henrique Santos, Raymundo Neto, Felipe Sampaio (Diretor Principal)
Estreia e Trajetória[editar | editar código-fonte]
Ingresso no Campeonato Baiano[editar | editar código-fonte]
Com a documentação em dia, diretoria já constituída, com o time formado e o Estádio Antonio Carneiro (o Carneirão), pronto, só faltava disputar o campeonato baiano de profissionais.
A diretoria do Atlético fora à Federação Baiana de Futebol para convencer ao então interventor, Dr. Cícero Bahia Dantas, à inclusão no campeonato. Mesmo não garantindo, prometeu lutar, alegando as qualidades do Estádio do Carneirão, que era um dos melhores do estado. Não deu tempo em atender a reivindicação por Ter sido substituído pelo Dr. Jorge Radel que deu a triste notícia: “o Atlético não deverá participar do campeonato de 71, os novos estatutos não permitem”.
Com o prestígio do então Prefeito de Alagoinhas, Dr. Murilo Cavalcante, que levou a Diretoria ao Governador do Estado, Dr. Luiz Viana Filho, para exporem a situação, veio o sinal verde, após interferir junto a FBF.
A Estreia[editar | editar código-fonte]
A primeira partida amistosa, disputada pelo Atlético, foi em 30 de janeiro de 1971, num jogo amistoso, no Estádio do Carneirão, contra o Fluminense de Feira de Santana, em que fora vencido pelo placar de 1 x 0.
A primeira partida oficial, válida pelo Campeonato Baiano/71, foi no dia 11 de abril de 1971, também no Carneirão, contra o Leônico, em que o Atlético venceu pelo escore de 2 x 1. O primeiro gol surgiu aos 37 minutos da fase inicial, quando Dida recebeu um lançamento de Olívio, driblou dois zagueiros e da entrada da grande área, chutou no ângulo esquerdo do goleiro “adversário”, sem chance de defesa. Alegria total nas arquibancadas, era gol do Atlético. No segundo tempo, o Leônico voltou ameaçador empatando aos 18 minutos, emudecendo por completo a plateia que lotava o estádio. Mas, houve uma reação, jogando melhor e, aos 43 minutos, Dida aproveitando a cobrança de um escanteio, pela direita, fez um bonito gol, levando a torcida ao delírio e, um carnaval tomou conta da cidade. Era o Atlético ingressando no cenário esportivo profissional.
A escalação do time
A escalação do time naquele dia foi:
- Deiviton
- Juliano Martins
- Neto da Farinha
- Jefferson da Peruquinha
- Pavio
- Sr. Omar
- Silas (Robsão)
- Ayrton Reis
- Beh Azevedo
- Arnold
Técnico: Antônio Conceição
Títulos[editar | editar código-fonte]
Principais títulos[editar | editar código-fonte]
ESTADUAIS | |||
---|---|---|---|
Competição | Títulos | Temporadas | |
![]() |
Campeonato Baiano | 2 | 2021 e 2022 |
![]() |
Campeonato Baiano - Segunda Divisão | 1 | 2018 |
Campanhas de destaque[editar | editar código-fonte]
- 2º Lugar: Campeonato Baiano: 1973 e 2020
- 2º Lugar: Copa Governador do Estado da Bahia: 2010 e 2011
- 2º Lugar: Campeonato Baiano - 2ª Divisão: 1993 e 1998
Categorias de base[editar | editar código-fonte]
ESTADUAIS | |||
---|---|---|---|
Competição | Títulos | Temporadas | |
![]() |
Campeonato Baiano de Futebol Juniores | 1 | 1982 |
![]() |
Copa Gazetinha Infanto-Juvenil | 1 | 1999 |
![]() |
IV Copa Interestadual Nordestina Sub-20 | 1 | 2001 |
Estatísticas[editar | editar código-fonte]

Participações[editar | editar código-fonte]
Participações em 2023 |
Competição | Temporadas | Melhor campanha | Anos | P ![]() |
R ![]() | |
![]() |
Campeonato Baiano | 44 | Campeão (2021 e 2022) | 1971-92, 1994-95, 1999-2013, 2019-2023 | 3 | |
Segunda Divisão | 8 | Campeão (2018) | 1993, 1996, 1998, 2014-18 | 3 | ||
![]() |
Série B | 2 | 3º colocado (1972) | 1972, 1984 | – | – |
Série C | 5 | 9º colocado (1981) | 1981, 1988, 2004, 2007-08 | – | – | |
Série D | 5 | 2ª fase (2020) | 2009, 2020-2023 | – | ||
Copa do Brasil | 4 | 1ª fase (4 vezes) | 2020-2023 | |||
Copa do Nordeste | 2 | Quartas de final (2022) | 2022-2023 |
Campeonato Baiano[editar | editar código-fonte]
Ano | Posição |
1971 | |
1972 | 3º |
1973 | 2º |
1974 | |
1975 | 3º |
1976 | 3º |
1977 | 6º |
1978 | 6º |
1979 | 6º |
1980 | 6º |
1981 | 9º |
1982 | |
1983 | 10º |
1984 | 9º |
1985 | 11º |
1986 | 10º |
1987 | 6º |
1988 | 7º |
1989 | 8º |
1990 | 8º |
1991 | |
1992 | |
1994 | |
1995 | 13º (Rebaixado) |
1999 | 7º |
2000 | 9º |
2001 | 9º |
2002 | 9º |
2003 | 10º |
2004 | 12º |
2005 | 7º |
2006 | 12º |
2007 | 3º |
2008 | 5º |
2009 | 4º |
2010 | 6º |
2011 | 6º |
2012 | 6º |
2013 | 12º (Rebaixado) |
2019 | 3º |
2020 | 2º |
2021 | 1º |
2022 | 1º |
2023 | 8º |
Campeonato Baiano 2ª Divisão[editar | editar código-fonte]
Ano | Posição |
1995 | 2º (Promovido) |
1996 | 3º |
1998 | 2º (Promovido) |
2014 | 4º |
2015 | 8º |
2016 | 4º |
2017 | 3º |
2018 | 1º (Promovido) |
Copa Governador do Estado da Bahia[editar | editar código-fonte]
Ano | Posição |
2010 | 2º |
2011 | 2º |
2012 | 3º |
2016 | 7º |
Campeonato Brasileiro Série B[editar | editar código-fonte]
Ano | Posição |
1972 | 3º |
1984 | 26º |
Campeonato Brasileiro Série C[editar | editar código-fonte]
Ano | Posição |
1981 | 9º |
1988 | 24º |
2004 | 34º |
2007 | 49º |
2008 | 43º |
Campeonato Brasileiro Série D[editar | editar código-fonte]
Ano | Posição |
2009 | 37º |
2020 | 25º |
2021 | 39° |
2022 | 57° |
Copa do Brasil[editar | editar código-fonte]
Ano | Posição |
2020 | 60º |
2021 | 85º |
Ranking da CBF[editar | editar código-fonte]
- Posição: 148º[3]
- Pontuação: 32 pontos
Ranking criado pela Confederação Brasileira de Futebol que pontua todos os times do Brasil.
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ CBF (1 de março de 2021). «RNC - Ranking Nacional dos Clubes 2021» (PDF)
- ↑ «O Gol». www.ogol.com.br
- ↑ «Ranking CBF» (PDF). www.cbf.com.br. Consultado em 22 de abril de 2011. Arquivado do original (PDF) em 14 de dezembro de 2010