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Ariranha: diferenças entre revisões

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A gestação de uma ariranha dura entre 65 e 72 dias<ref name=G1/> e apenas a fêmea dominante do grupo se reproduz. No início da estação seca, a fêmea dá à luz a uma ninhada de um a cinco filhotes, que ficam na toca durante os primeiros três meses de vida. No Parque Estadual do Cantão, os filhotes emergem da toca nos meses de outubro e novembro, que são o auge da seca, quando os lagos estão mais rasos e os peixes estão mais concentrados. Todo o grupo ajuda a cuidar dos filhotes e a capturar peixes para alimenta-los enquanto não aprendem a caçar por si próprios.
A gestação de uma ariranha dura entre 65 e 72 dias<ref name=G1/> e apenas a fêmea dominante do grupo se reproduz. No início da estação seca, a fêmea dá à luz a uma ninhada de um a cinco filhotes, que ficam na toca durante os primeiros três meses de vida. No Parque Estadual do Cantão, os filhotes emergem da toca nos meses de outubro e novembro, que são o auge da seca, quando os lagos estão mais rasos e os peixes estão mais concentrados. Todo o grupo ajuda a cuidar dos filhotes e a capturar peixes para alimenta-los enquanto não aprendem a caçar por si próprios.


As ariranhas permanecem no grupo em que nasceram pelo menos até atingir a maturidade sexual, entre os dois e os três anos de vida. Eventualmente deixam o grupo e saem em busca de um par para acasalar e formar seu próprio grupo. Um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) com animais que viveram em cativeiro demonstraram, por meio das contagens de Grupos de Camadas de Crescimento (GLGs) presentes no cemento dos dentes caninos, que as ariranhas podem atingir 20 ano de idade <ref>{{Citar periódico|ultimo=Oliveira|primeiro=G. C.|ultimo2=Barcellos|primeiro2=J. F. M.|ultimo3=Rosas|primeiro3=F. C. W.|data=2007|titulo=Age estimation in giant otters ( Pteronura brasiliensis ) (Carnivora: Mustelidae) using growth layer groups in canine teeth|url=http://www.lajamjournal.org/index.php/lajam/article/view/274|jornal=Latin American Journal of Aquatic Mammals|lingua=en|volume=6|numero=2|paginas=155–160|doi=10.5597/lajam00120|issn=2236-1057}}</ref>. Os machos de ariranha já são maduros sexualmente aos 2 anos de idade<ref>{{Citar periódico|ultimo=de Oliveira|primeiro=Gabriel|ultimo2=Rosas|primeiro2=Fernando|ultimo3=Barcellos|primeiro3=José|ultimo4=Lazzarini|primeiro4=Stella|data=2011|titulo=Gross anatomy and histology of giant otter (Pteronura brasiliensis) and neotropical otter (Lontra longicaudis) testes|url=https://brill.com/view/journals/ab/61/2/article-p175_5.xml|jornal=Animal Biology|volume=61|numero=2|paginas=175–183|doi=10.1163/157075511X566506|issn=1570-7555|acessodata=}}</ref>. Os primeiros sucessos reprodutivos em cativeiro foram produzidos pela Fundação Zoológico de Brasília, onde os animais desfrutam de um ótimo recinto.
As ariranhas permanecem no grupo em que nasceram pelo menos até atingir a maturidade sexual, entre os dois e os três anos de vida. De acordo com análises histológicas dos testículos, os machos com dois anos de idade já são maduros sexualmente, onde já apresentam espermatozoides no interior dos túbulos seminíferos e epidídimo<ref>{{Citar periódico|ultimo=de Oliveira|primeiro=Gabriel|ultimo2=Rosas|primeiro2=Fernando|ultimo3=Barcellos|primeiro3=José|ultimo4=Lazzarini|primeiro4=Stella|data=2011|titulo=Gross anatomy and histology of giant otter (Pteronura brasiliensis) and neotropical otter (Lontra longicaudis) testes|url=https://brill.com/view/journals/ab/61/2/article-p175_5.xml|jornal=Animal Biology|volume=61|numero=2|paginas=175–183|doi=10.1163/157075511X566506|issn=1570-7555|acessodata=}}</ref>. Após atingirem a idade de maturação sexual, as ariranhas tendem deixar o grupo e saem em busca de um par para acasalar e formar seu próprio grupo. Um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) com animais que viveram em cativeiro demonstraram, por meio das contagens de Grupos de Camadas de Crescimento (GLGs) presentes no cemento dos dentes caninos, que as ariranhas podem atingir 20 ano de idade <ref>{{Citar periódico|ultimo=Oliveira|primeiro=G. C.|ultimo2=Barcellos|primeiro2=J. F. M.|ultimo3=Rosas|primeiro3=F. C. W.|data=2007|titulo=Age estimation in giant otters ( Pteronura brasiliensis ) (Carnivora: Mustelidae) using growth layer groups in canine teeth|url=http://www.lajamjournal.org/index.php/lajam/article/view/274|jornal=Latin American Journal of Aquatic Mammals|lingua=en|volume=6|numero=2|paginas=155–160|doi=10.5597/lajam00120|issn=2236-1057}}</ref>. Os primeiros sucessos reprodutivos em cativeiro foram produzidos pela Fundação Zoológico de Brasília, onde os animais desfrutam de um ótimo recinto.


== Ataques a humanos ==
== Ataques a humanos ==

Revisão das 21h31min de 17 de janeiro de 2020

 Nota: Para outros significados, veja Ariranha (desambiguação).
Como ler uma infocaixa de taxonomiaAriranha
Ariranha no Parque do Leste, em Caracas, na Venezuela
Ariranha no Parque do Leste, em Caracas, na Venezuela
Estado de conservação
Espécie em perigo
Em perigo (IUCN 3.1) [1]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Mustelidae
Subfamília: Lutrinae
Género: Pteronura
Gray, 1837
Espécie: P. brasiliensis
Nome binomial
Pteronura brasiliensis
(Gmelin, 1788)
Distribuição geográfica

A ariranha (Pteronura brasiliensis), também conhecida como onça-d'água[2], lontra-gigante e lobo-do-rio, é um mamífero mustelídeo, característico do Pantanal e da bacia do Rio Amazonas, na América do Sul.[3]

Etimologia

"Ariranha" provém do termo tupi-guarani ari'raña que significa "onça d'água".[2] No espanhol são usados ocasionalmente "lobo do rio" (lobo de río) e cachorro d'água (perro de agua), e podem ter sido mais comuns nos relatos de exploradores espanhóis nos séculos XIX e início do XX.[4] Todos os três nomes são usados com variações regionais, junto com lontra-gigante (em português) e nutria-gigante (em espanhol). No povo Achuar são conhecidas como wankanim[5], e entre os Sanumá como hadami.[6][7]. O nome do gênero "Pteronura" deriva do grego antigo pteron/πτερον (pena ou asa) e ura/ουρά (cauda)[8], em referência a sua distinta cauda parecida com uma asa.[9]

Taxonomia

As lontras formam a subfamília Lutrinae dentro da família dos mustelídeos e a ariranha é a única espécie do gênero Pteronura. Duas subespécies são reconhecidas pelo canônico Mammal Species of the World, P. b. brasiliensis e P. b. paraguensis. Descrição incorreta da espécie levou a vários sinônimos (a última subespécie é frequentemente chamada P. b. paranensis na literatura).[10] P. b. brasiliensis ocorre na porção norte da distribuição da ariranha, incluindo o rio Amazonas e os sistemas fluviais das Guianas. Ao sul, P. b. paraguensis teve ocorrência sugerida no Paraguai, Uruguai, sul do Brasil e norte da Argentina,[11] embora possa estar extinta nos últimos três locais. A IUCN considera a presença na Argentina e Uruguai incerta.[1] Na Argentina, uma investigação mostrou remanescentes populacionais escassamente distribuídos. [12] P. b. paraguensis é supostamente menor e mais sociável, com dentição e morfologia craniana diferentes. Carter e Rosas, entretanto, rejeitaram a divisão subespecífica em 1997, observando que a classificação só foi validada uma vez, em 1968, e o espécime-tipo de P. b. paraguensis era muito similar a P. b. brasiliensis[13] Biólogo Nicole Duplaix chama a divisão de "valor duvidoso".[14]

Um gênero extinto, Satherium, acredita-se ser o ancestral da espécie, tendo migrado do Novo Mundo durante o Plioceno ou início do Pleistoceno.[9] A ariranha divide o continente sul-americano com três dos quatro membros do gênero 'Lontra: a lontra-neotropical, a Lontra provocax e a Lontra felina.[15] Parece ter evoluído de forma independente de Lontra na América do Sul, apesar da sobreposição. A Lutrogale perspicillata da Ásia pode ser seu parente mais próximo: comportamento, vocalizações e morfologia craniana similares foram observadas.[9] Ambas espécies também apresentam forte laço entre casais e empenho em criar os filhotes.[16]

Características

A ariranha é a maior espécie da subfamília Lutrinae (as lontras) e pode chegar a medir quase de 2 metros de comprimento,[3] dos quais 65 centímetros compõem a cauda. Os machos são geralmente mais pesados que as fêmeas e podem pesar até 34 kg[3]. A ariranha tem olhos relativamente grandes, orelhas pequenas e arredondadas, patas curtas e espessas e cauda comprida e achatada. Os dedos das patas estão unidos por membranas interdigitais que facilitam a natação. A pelagem é espessa, com textura aveludada e cor escura, exceto na zona da garganta onde apresentam uma mancha branca.

A ariranha é claramente distinguível das demais lontras pelas características morfológicas e comportamentais. Ela é o maior membro da família Mustelidae em comprimento, sendo a lontra-marinha a maior em peso. Os machos possuem de 1,5 a 1,8 metros de comprimento e as fêmeas, de 1,5 a 1,7 metros. O peso varia de 32 a 45,3 quilogramas para machos e de 22 a 26 kg para fêmeas.

Estado de conservação

Trata-se de uma espécie em perigo, e a principal ameaça à sua sobrevivência é o desmatamento e a destruição do seu habitat[3]. A poluição dos rios, por agrotóxicos, resíduos industriais e sobretudo mercúrio, usado na extração de ouro, causam vítimas entre as lontras neotropicais, que se alimentam de peixes contaminados por metais, e afetam mais ainda as lontras gigantes (ariranhas), que estão no topo da cadeia alimentar. Há também algumas perdas devidas à caça furtiva, que já foi bem mais intensa no passado,[3] quando a pele da ariranha era exportada para os Estados Unidos e a Europa, para se transformar em preciosos casacos e chapéus. Os próprios indígenas caçavam os animais e trocavam suas peles por armas e outros artefatos. Em 1975, o Brasil aderiu a uma convenção internacional que proibia o comércio de espécies ameaçadas - incluindo a ariranha. Desde então, por todo o mundo, a demanda por peles de animais diminuiu, permitindo que as ariranhas começassem a se recuperar. Os mais recentes indícios da recuperação da espécie foram divulgados em 2018.[17]

Uma pesquisa liderada pela bióloga Natália Pimenta analisou sinais da presença de ariranhas na bacia do rio Içana, no noroeste do Amazonas, onde o animal era considerado extinto. O estudo no Içana teve início depois que indígenas do povo Baniwa alertaram sobre o retorno das ariranhas ao seu território, dentro da Terra Indígena Alto Rio Negro. [18]A ariranha não era vista na região desde os anos 1940, quando o valor da sua pele era superior ao da pele de onça, por exemplo. Entre 1904 e 1969, cerca 23 milhões desses animais foram caçados na Amazônia Ocidental, para a extração de peles. No passado, ariranhas eram encontradas da Venezuela até o sul da Argentina. Mas a caça predatória fez com que ficassem confinadas em poucas áreas, como o Pantanal e as cabeceiras de alguns rios amazônicos. Ultimamente, porém, outras pesquisas já haviam indicado uma tendência de recuperação da espécie em várias partes da Amazônia, como a bacia do Solimões e a região da Usina Hidrelétrica de Balbina. Países vizinhos - como a Bolívia, a Colômbia e as Guianas - também viram as ariranhas ressurgirem. "As ariranhas estão voltando, mas é só o início de um processo de recuperação", segundo Natália Pimenta, e a densidade da população ainda é baixa, na região do Içana. Para que a recuperação se consolide, é necessário que haja diversidade genética entre os grupos remanescentes.[17] [19]

Alimentação

As Ariranhas alimentam-se principalmente de peixes,[3] na maioria das vezes de caracídeos, como a piranha e a traíra. Elas vivem e caçam em grupos que podem chegar até dez indivíduos. Ingerem o alimento sempre com a cabeça fora d'água, frequentemente nadando pitorescamente para trás. Em condições de escassez, os grupos caçam pequenos jacarés e cobras, que podem inclusive ser pequenas sucuris. No seu habitat, as ariranhas adultas são predadores de topo da cadeia alimentar.

Distribuição

Uma ariranha selvagem no Parque Estadual do Cantão

Originalmente, a espécie ocorria em quase todos os rios tropicais e subtropicais da América do Sul. Atualmente, encontra-se extinta em 80% de sua distribuição original. Populações remanescentes ocorrem em áreas isoladas, principalmente no Brasil, no Peru e nas Guianas. No Brasil, os principais santuários conhecidos da ariranha são os rios Negro e Aquidauana, no Pantanal e o médio Rio Araguaia, em especial o Parque Estadual do Cantão, com seus 843 lagos.

Reprodução e ciclo de vida

A gestação de uma ariranha dura entre 65 e 72 dias[3] e apenas a fêmea dominante do grupo se reproduz. No início da estação seca, a fêmea dá à luz a uma ninhada de um a cinco filhotes, que ficam na toca durante os primeiros três meses de vida. No Parque Estadual do Cantão, os filhotes emergem da toca nos meses de outubro e novembro, que são o auge da seca, quando os lagos estão mais rasos e os peixes estão mais concentrados. Todo o grupo ajuda a cuidar dos filhotes e a capturar peixes para alimenta-los enquanto não aprendem a caçar por si próprios.

As ariranhas permanecem no grupo em que nasceram pelo menos até atingir a maturidade sexual, entre os dois e os três anos de vida. De acordo com análises histológicas dos testículos, os machos com dois anos de idade já são maduros sexualmente, onde já apresentam espermatozoides no interior dos túbulos seminíferos e epidídimo[20]. Após atingirem a idade de maturação sexual, as ariranhas tendem deixar o grupo e saem em busca de um par para acasalar e formar seu próprio grupo. Um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) com animais que viveram em cativeiro demonstraram, por meio das contagens de Grupos de Camadas de Crescimento (GLGs) presentes no cemento dos dentes caninos, que as ariranhas podem atingir 20 ano de idade [21]. Os primeiros sucessos reprodutivos em cativeiro foram produzidos pela Fundação Zoológico de Brasília, onde os animais desfrutam de um ótimo recinto.

Ataques a humanos

Ataques registrados de ariranhas são raros. Porém, em 1977, um ataque resultou na morte do sargento Silvio Delmar Hollenbach no Jardim Zoológico de Brasília. O sargento atirou-se no recinto das ariranhas objetivando salvar um garoto que lá caíra e, apesar de ter concluído seu objetivo, acabou morrendo dias depois, em virtude de uma infecção generalizada causada pelas inúmeras mordidas. Ressalta-se, no entanto, que a vítima entrou no recinto dos animais, os quais se sentiram encurralados e, sem possibilidade de fuga, atacaram. Na natureza, as ariranhas selvagens não demonstram agressividade a seres humanos e, frequentemente, se aproximam de embarcações por curiosidade, sem nenhum incidente registrado de ataques.

Referências

  1. a b Duplaix, N., Waldemarin, H.F., Groenedijk, J., Munis, M., Valesco, M. & Botello, J.C. (2008). Pteronura brasiliensis (em inglês). IUCN {{{anoIUCN1}}}. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. {{{anoIUCN1}}}. Página visitada em 21 de setembro de 2015..
  2. a b FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.163
  3. a b c d e f g «Ariranha - Fauna - G1». Sítio de notícias G1. Grupo Globo. 23/12/2014 (atual. em 13/01/2015). Consultado em 8 de março de 2017  Verifique data em: |data= (ajuda)
  4. Duplaix 1980, p. 547
  5. Descola, Philippe (1994). In the Society of Nature: A Native Ecology in Amazonia. [S.l.]: Cambridge University Press. pp. 280–282. ISBN 0-521-41103-3 
  6. Ramos, Alcida Rita (1995). Sanuma Memories: Yanomami Ethnography in Times of Crisis. [S.l.]: University of Wisconsin Press. p. 219. ISBN 0-299-14654-5 
  7. «sem título». Sociedad de Ciencias Naturales La Salle (Fundación La Salle de Ciencias Naturales). Antrapológica. 55–58: 107. 1981–1982 
  8. Liddell, Henry George e Robert Scott (1980). A Greek-English Lexicon (Abridged Edition). Reino Unido: Oxford University Press. ISBN 0-19-910207-4 
  9. a b c Koepfli, K.-P; Wayne, R.K. (Dezembro de 1998). «Phylogenetic relationships of otters (Carnivora: Mustelidae) based on mitochondrial cytochrome b sequences». Journal of Zoology. 246 (4): 401–416. doi:10.1111/j.1469-7998.1998.tb00172.x 
  10. Wozencraft, W.C. (2005). Wilson, D.E.; Reeder, D.M. (eds.), ed. Mammal Species of the World 3 ed. Baltimore: Johns Hopkins University Press. 605 páginas. ISBN 978-0-8018-8221-0. OCLC 62265494 
  11. «Pteronura brasiliensis (giant otter)». Carnivores. Food and agricultural organization of the United Nations. Consultado em 21 de setembro de 2015. Arquivado do original em 27 de novembro de 2007 
  12. Chehebar, C. (Fevereiro de 1991). «Searching for the Giant Otter in Northeastern Argentina». IUCN Otter Specialist Group. 6 (1): 17–18. Consultado em 6 de novembro de 2007 
  13. Carter & Rosas 1998, p. 4
  14. Duplaix 1980, p. 511
  15. Foster-Turley, Pat; Macdonald, Sheila; Mason, Chris (eds.) (1990). «Otters: An Action Plan for their Conservation». International Conservation Union. IUCN/SSC Otter Specialist Group: Sections 2 and 12. Consultado em 21 de setembro de 2015 
  16. Duplaix 1980, p. 614
  17. a b Após serem quase extintas, ariranhas retornam a rios na Amazônia. Por João Fellet. BBC News Brasil, 6 de agosto de 2018.
  18. Pimenta NC, Antunes AP, Barnett AA, Macedo VW, Shepard GH Jr (2018) Differential resilience of Amazonian otters along the Rio Negro in the aftermath of the 20th century international fur trade. PLoS ONE 13(3): e0193984.
  19. A caça predatória na Amazônia e a recuperação das ariranhas do rio Negro. Pesquisa mostra como o comércio internacional de peles impactou severamente as populações de lontras neotropicais e ariranhas no século XX. A presença desses animais aumentou com o surgimento de novas leis e a criação de Terras Indígenas, que se mostraram fundamentais na proteção da fauna explorada historicamente. Museu Paraense Emílio Goeldi, 4 de maio de 2018.
  20. de Oliveira, Gabriel; Rosas, Fernando; Barcellos, José; Lazzarini, Stella (2011). «Gross anatomy and histology of giant otter (Pteronura brasiliensis) and neotropical otter (Lontra longicaudis) testes». Animal Biology. 61 (2): 175–183. ISSN 1570-7555. doi:10.1163/157075511X566506 
  21. Oliveira, G. C.; Barcellos, J. F. M.; Rosas, F. C. W. (2007). «Age estimation in giant otters ( Pteronura brasiliensis ) (Carnivora: Mustelidae) using growth layer groups in canine teeth». Latin American Journal of Aquatic Mammals (em inglês). 6 (2): 155–160. ISSN 2236-1057. doi:10.5597/lajam00120 

Bibliografia

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