Gustavo Canuto
Gustavo Canuto | |
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Gustavo Canuto | |
Presidente do Dataprev | |
Período | 11 de fevereiro de 2020 3 de abril de 2023 |
Antecessor(a) | Christiane Almeida Edington |
Sucessor(a) | Rodrigo Assumpção |
1º Ministro do Desenvolvimento Regional do Brasil | |
Período | 1.º de janeiro de 2019 a 11 de fevereiro de 2020 |
Antecessor(a) | Cargo criado |
Sucessor(a) | Rogério Simonetti Marinho |
Secretário Executivo do Ministério da Integração Nacional | |
Período | 1.º de agosto de 2018 a 31 de dezembro de 2018 |
Sucessor(a) | Cargo abolido |
Dados pessoais | |
Nome completo | Gustavo Henrique Rigodanzo Canuto |
Nascimento | 4 de julho de 1978 (46 anos) Paranavaí, PR |
Nacionalidade | Brasileiro |
Progenitores | Mãe: Anizia Canuto Pai: Sebastião Canuto |
Alma mater | Universidade de Campinas Centro Universitário de Brasília |
Prêmio(s) |
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Religião | Cristão |
Ocupação | Engenheiro da computação Advogado servidor público |
Gustavo Henrique Rigodanzo Canuto (Paranavaí, 4 de julho de 1978) é um servidor público de carreira engenheiro da computação e advogado brasileiro, ex-Ministro do Desenvolvimento Regional do Brasil e ex-presidente do Dataprev[2].
Canuto assumiu a presidência do Dataprev, deixando o Ministério do Desenvolvimento Regional[3]. Foi integrante da carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG).
Exerceu o cargo de Ministro de Estado do Desenvolvimento Regional nos 400 primeiros dias do governo do presidente Jair Bolsonaro.
Foi Secretário Executivo do Ministério da Integração Nacional, entre agosto e dezembro de 2018. Além de ter exercido cargos em outros órgãos federais, como: Secretarias de Aviação Civil e Geral da Presidência da República e na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Canuto é graduado em Engenharia de Computação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e em Direito pelo Centro Universitário de Brasília (UniCEUB). Antes de integrar o serviço público, trabalhou durante 6 anos na IBM.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Nascido no estado do Paraná, na cidade de Paranavaí,[4] O ex-ministro, é filho de Sebastião Canuto e Anizia Canuto,[5] formou-se em Engenharia de Computação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e em Direito pelo Centro Universitário de Brasília (UniCEUB). O ministro é também servidor federal da carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental. Entre 2015 e 2017 foi chefe de gabinete do Ministro da Integração Nacional.[6] Além disso, já trabalhou nas Secretarias de Aviação Civil e Geral da Presidência da República, além da Agência Nacional de Aviação Civil.[7] Indicado em 28 de novembro de 2018 pelo presidente Jair Bolsonaro,[8] Gustavo Canuto assumiu o cargo de ministro do desenvolvimento regional após a tomada de posse do presidente.[5]
Atuação no ministério
[editar | editar código-fonte]À frente do Ministério do Desenvolvimento Regional, administrando um orçamento que varia entre 6 e 8 bilhões de reais,[9] Canuto se pronunciou defendendo a união da estrutura das antigas pastas do Ministério da Integração Nacional e do Ministério das Cidades. O ministro, que não possui filiação partidária,[10] tem assumido uma postura técnica e dialógica na condução das questões referentes ao ministério.[11] Apesar de pouco conhecido, o político tem trabalhado, principalmente, com governadores e prefeitos da região nordeste, tendo em vista o desenvolvimento estrutural e urbano das localidades, assim como a diminuição das desigualdades regionais.[11][12]
Após os primeiros meses de governo Bolsonaro, anunciou-se no início de maio a retomada das duas pastas que originaram o Ministério do Desenvolvimento Regional, em decorrência da sobrecarga de demandas sobre o ministério e pela pressão partidária sobre o governo.[13][14] Diante disso, Gustavo Canuto tem seu nome firmado para a liderança do Ministério da Integração, enfrentando resistências internas relativas à expectativa do Congresso sobre a indicação de um novo líder para o ministério pelo Senado Federal.[15][16][17][18] A medida do desmembramento é colocada como ato de constituição da base parlamentar do presidente, tendo em vista a geração de apoio para as reformas administrativas e previdenciárias.[19][13][14]
No dia 6 de fevereiro de 2020, pediu exoneração do cargo de ministro do Desenvolvimento Regional. De acordo com interlocutores da equipe econômica, os motivos seriam desavenças com o atual Ministro da Economia, Paulo Guedes, o que levou à nomeação do Secretário Especial da Previdência, Rogério Marinho. Canuto foi escalado para a presidência da Dataprev, a fim de ajudar a diminuir a fila de 1,3 milhões de pedidos de aposentadoria e benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).[20][21]
Referências
- ↑ «DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO - Seção 1 | Edição Extra | Nº 82-B, terça-feira, 30 de abril de 2019». Imprensa Nacional. 30 de abril de 2019. p. 8. Consultado em 15 de fevereiro de 2024
- ↑ «Rodrigo Assumpção assume a presidência da Dataprev com o compromisso de fortalecer a cidadania por meio da transformação digital». Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. 4 de abril de 2023. Consultado em 13 de setembro de 2024
- ↑ Sousa & Rodrigues 2020.
- ↑ «Futuro ministro de Desenvolvimento Regional é filho de médicos de Paranavaí». www.crmpr.org.br. Consultado em 2 de setembro de 2021
- ↑ a b Diário do Nordeste 2018.
- ↑ Ferrari & Valença 2018.
- ↑ Mazui 2018.
- ↑ Caleiro 2018.
- ↑ Amaral 2018.
- ↑ «Desenvolvimento Regional terá servidor Gustavo Canuto como ministro, anuncia Bolsonaro». G1. Consultado em 2 de setembro de 2021
- ↑ a b Cesarotti 2019.
- ↑ Melo 2019.
- ↑ a b Camarotti 2019.
- ↑ a b Brito & Marcello 2019.
- ↑ G1/Brasília 2019.
- ↑ Correio do Povo e R7 2019.
- ↑ Frazão 2019.
- ↑ Boghossian & Uribe 2019.
- ↑ Cunto 2019.
- ↑ Trindade et al. Portinari.
- ↑ Dantas 2020.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Amaral, Luciana (2018). «Bolsonaro indica Gustavo Canuto para Ministério de Desenvolvimento Regional». Consultado em 23 de julho de 2019. Cópia arquivada em 29 de março de 2019
- Brito, Ricardo; Marcello, Maria Carolina (2019). «Bolsonaro cede e aceita recriar ministérios das Cidades e Integração». Reuters. Consultado em 30 de julho de 2019. Cópia arquivada em 7 de maio de 2019
- Boghossian, Bruno; Uribe, Gustavo (2019). «Governo contraria Congresso e quer manter nome técnico em ministério cobiçado por senadores». Consultado em 23 de julho de 2019. Cópia arquivada em 24 de julho de 2019
- Caleiro, João Pedro (2018). «Gustavo Canuto chefiará novo ministério do Desenvolvimento Regional». Consultado em 23 de julho de 2019. Cópia arquivada em 29 de novembro de 2018
- Camarotti, Gerson (2019). «Para garantir Coaf na Justiça, parlamentares cobram ampliação do número de ministérios». G1. Consultado em 30 de julho de 2019. Cópia arquivada em 7 de maio de 2019
- Cesarotti, Fernando (2019). «Gustavo Canuto: um ilustre desconhecido tenta deixar o Brasil menos desigual». Consultado em 23 de julho de 2019. Cópia arquivada em 4 de abril de 2019
- Correio do Povo e R7 (2019). «Planalto autoriza recriação de dois ministérios, diz líder do governo no Senado». Consultado em 23 de julho de 2019. Cópia arquivada em 7 de maio de 2019
- Cunto, Raphael Di (2019). «Líder do PSL diz que dividir ministério em dois ajuda a construir base». Consultado em 30 de julho de 2019. Cópia arquivada em 30 de julho de 2019
- Dantas, Claudio (2020). «Exclusivo: Canuto vai comandar Dataprev, após demissão do Ministério do Desenvolvimento Regional». Consultado em 7 de fevereiro de 2020. Cópia arquivada em 7 de fevereiro de 2020
- Diário do Nordeste (2018). «Natural de Paranavaí, Gustavo Canuto vai compor governo de Jair Bolsonaro». Consultado em 23 de julho de 2019. Cópia arquivada em 2 de dezembro de 2018
- Ferrari, Hamilton; Valença, Lucas (2018). «Gustavo Henrique Canuto será ministro do Desenvolvimento Regional». Correio Braziliense. Consultado em 11 de janeiro de 2019. Cópia arquivada em 11 de janeiro de 2019
- Frazão, Felipe (2019). «Porta-voz diz que ministro Gustavo Canuto fica à frente da Integração Nacional». Consultado em 23 de julho de 2019. Cópia arquivada em 11 de maio de 2019
- G1/Brasília (2019). «Líder diz que governo decidiu dividir Desenvolvimento Regional em dois ministérios». Consultado em 23 de julho de 2019. Cópia arquivada em 16 de maio de 2019
- Mazui, Guilherme (2018). «Desenvolvimento Regional terá servidor Gustavo Canuto como ministro, anuncia Bolsonaro». G1. Consultado em 23 de julho de 2019. Cópia arquivada em 11 de abril de 2019
- Melo, Jamildo (2019). «Gustavo Canuto diz que Bolsonaro 'pensa além do mandato', com projeto para o Nordeste». Consultado em 23 de julho de 2019. Cópia arquivada em 24 de maio de 2019
- Sousa, Yvna; Rodrigues, Mateus (2020). «Canuto assume Dataprev, e Marinho é o novo ministro do Desenvolvimento Regional». Consultado em 28 de fevereiro de 2020
- Trindade, Naira; Maia, Gustavo; Doca, Geralda; Arbex, Thais; Portinari, Natália (2020). «Bolsonaro demite ministro do Desenvolvimento Regional». Consultado em 7 de fevereiro de 2020. Cópia arquivada em 7 de fevereiro de 2020
- Nascidos em 1978
- Naturais de Paranavaí
- Alunos da Universidade Estadual de Campinas
- Ministros do Governo Jair Bolsonaro
- Ministros do Desenvolvimento Regional do Brasil
- Engenheiros do Paraná
- Engenheiros de computação do Brasil
- Alunos do Centro de Ensino Unificado de Brasília
- Advogados do Paraná
- Grã-Cruzes da Ordem de Rio Branco