Imperialismo: diferenças entre revisões
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A concepção de neo-imperialismo foi realizada por economistas ingleses e franceses no início do século XIX. Este conceito constituiu-se em duas características fundamentais: o investimento de capital externo e a propriedade econômica monopolista. “Um país imperialista era um país que dominava economicamente o outro”, e desse modo a capitalização das nações imperialistas gradativamente se ampliava, assim como a "absorção" dos países dominados pelos [[monopólio]]s, [[mão-de-obra]] barata e abundante e [[mercado]]s consumidores, levavam ao ciclo do novo colonialismo, que é o produto da expansão constante do imperialismo. |
A concepção de neo-imperialismo foi realizada por economistas ingleses e franceses no início do século XIX. Este conceito constituiu-se em duas características fundamentais: o investimento de capital externo e a propriedade econômica monopolista. “Um país imperialista era um país que dominava economicamente o outro”, e desse modo a capitalização das nações imperialistas gradativamente se ampliava, assim como a "absorção" dos países dominados pelos [[monopólio]]s, [[mão-de-obra]] barata e abundante e [[mercado]]s consumidores, levavam ao ciclo do novo colonialismo, que é o produto da expansão constante do imperialismo. |
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Os países imperialistas dominaram muitos povos de várias partes do planeta, em especial dos continentes [[África|africano]] e [[Ásia|asiático]]. Porém, a maior parte dos capitalistas e da população desses países se sobrepunham tendo como afirmativa que suas ações eram justas e até benéficas à humanidade em nome da ideologia do progresso. Dessa forma, tinham 3 visões explicativas: o [[etnocentrismo]], baseado na ideia de que existiam povos superiores a outros (europeus superiores a asiáticos, [[indígenas]] e africanos, exemplos clássicos), da mesma forma o [[racismo]] e o [[darwinismo social]] que interpretava a [[teoria da evolução]] de uma forma errônea, afirmando a hegemonia de alguns sobre outros pela [[seleção natural]]. |
Os países imperialistas dominaram muitos povos de várias partes do planeta, em especial dos continentes [[África|africano]] e [[Ásia|asiático]]. Porém, a maior parte dos capitalistas e da população desses países se sobrepunham tendo como afirmativa que suas ações eram justas e até benéficas à humanidade em nome da ideologia do progresso. Dessa forma, tinham 3 visões explicativas: o [[etnocentrismo]], baseado na ideia de que existiam povos superiores a outros (europeus superiores a asiáticos, [[indígenas]] e africanos, exemplos clássicos), da mesma forma o [[racismo]] e o [[darwinismo social]] que interpretava a [[teoria da evolução]] de uma forma errônea, afirmando a hegemonia de alguns sobre outros pela [[seleção natural]]. Maria buceta branca |
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Assim, no final do século XIX e o começo do século XX, os países imperialistas se lançaram numa corrida por matéria-prima, mercados consumidores e países com uma fragilidade política, com o intuito de colonizar, o que desencadeou rivalidade entre os mesmos e concretizou o principal motivo da [[Primeira Guerra Mundial]], dando princípio à “nova era imperialista". |
Assim, no final do século XIX e o começo do século XX, os países imperialistas se lançaram numa corrida por matéria-prima, mercados consumidores e países com uma fragilidade política, com o intuito de colonizar, o que desencadeou rivalidade entre os mesmos e concretizou o principal motivo da [[Primeira Guerra Mundial]], dando princípio à “nova era imperialista". |
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Imperialismo é a política de expansão e o domínio territorial, cultural e econômico de uma nação sobre outras, ou sobre uma ou várias regiões geográficas.
O imperialismo contemporâneo pode ser também denominado como neocolonialismo, por possuir muitas semelhanças com o regime vigorado entre os séculos XV e XIX, o colonialismo.
Esta prática está registrada na história da humanidade através de muitos exemplos de impérios que se desenvolveram e, em muitos casos, foram aniquilados ou substituídos por outros. No entanto, o conceito, derivado de uma prática assente na teoria econômica, só surgiu no início do século XX.
O conceito de imperialismo moderno
No final do século XIX e começo do século XX, a economia mundial viveu grandes mudanças. A tecnologia da Revolução Industrial aumentou ainda mais a produção, o que gerou uma grande necessidade de mercado consumidor para esses produtos e uma nova corrida por matérias primas.
A concepção de neo-imperialismo foi realizada por economistas ingleses e franceses no início do século XIX. Este conceito constituiu-se em duas características fundamentais: o investimento de capital externo e a propriedade econômica monopolista. “Um país imperialista era um país que dominava economicamente o outro”, e desse modo a capitalização das nações imperialistas gradativamente se ampliava, assim como a "absorção" dos países dominados pelos monopólios, mão-de-obra barata e abundante e mercados consumidores, levavam ao ciclo do novo colonialismo, que é o produto da expansão constante do imperialismo.
Os países imperialistas dominaram muitos povos de várias partes do planeta, em especial dos continentes africano e asiático. Porém, a maior parte dos capitalistas e da população desses países se sobrepunham tendo como afirmativa que suas ações eram justas e até benéficas à humanidade em nome da ideologia do progresso. Dessa forma, tinham 3 visões explicativas: o etnocentrismo, baseado na ideia de que existiam povos superiores a outros (europeus superiores a asiáticos, indígenas e africanos, exemplos clássicos), da mesma forma o racismo e o darwinismo social que interpretava a teoria da evolução de uma forma errônea, afirmando a hegemonia de alguns sobre outros pela seleção natural. Maria buceta branca
Assim, no final do século XIX e o começo do século XX, os países imperialistas se lançaram numa corrida por matéria-prima, mercados consumidores e países com uma fragilidade política, com o intuito de colonizar, o que desencadeou rivalidade entre os mesmos e concretizou o principal motivo da Primeira Guerra Mundial, dando princípio à “nova era imperialista".
Liberalismo e imperialismo
O primeiro estudo sistemático do imperialismo surgiu em 1902 com "Imperialismo", do autor inglês John Hobson, para quem o fenômeno se devia à acumulação de capital excedente que devia ser exportado. Seriam motivações importantes do expansionismo a busca de novas fontes de matérias-primas e de mercados. A originalidade da obra de Hobson consiste em atribuir ao imperialismo raízes econômicas, o que forneceu as bases para a interpretação marxista.
Na década de 1950, as alterações às políticas económicas de Taiwan transformou a ilha em uma tecnologia orientada a economia desenvolvida industrializados, após um período de altas taxas de crescimento e rápida industrialização. Na China continental, na década de 1970, as reformas conhecida como Quatro Modernizações melhoria da agricultura, indústria, tecnologia e defesa, elevando os padrões de vida e tornando a RPC uma das grandes potências.
Para o economista Joseph Schumpeter, que em sua obra mais conhecida, "Capitalism, Socialism and Democracy" (1942), conclui que o capitalismo acabaria por esgotar-se e dar lugar a alguma forma de controle centralizado da economia, e que a política imperialista não tem relação com a natureza do capitalismo, que é pacifista em essência. O expansionismo se deve a um impulso atávico de luta, remanescente em estruturas e camadas sociais pré-capitalistas, que dependem para sua sobrevivência de guerras e conquistas.
O Imperialismo do Século XIX
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/8/89/Colonisation2.gif/500px-Colonisation2.gif)
Os principais países que adotaram a prática do imperialismo
Reino Unido
França
Bélgica
Itália
Alemanha
Portugal
Espanha
Países Baixos
Japão
Rússia
Império Otomano
Alguns exemplos do Imperialismo Britânico
África do Sul, Guerra dos Bôeres
Nos finais do século XIX, a África do Sul estava dividida nas repúblicas bôeres e nas colónias britânicas do Cabo e do Natal. Com a descoberta de minas de diamante na região, o Reino Unido decidiu dominar e explorar esse território, o que deu início às Guerras dos Bôeres. O Reino Unido ganhou a Segunda Guerra dos Bôeres e consequentemente o domínio efetivo do território, sob promessa de autonomia, o que deu origem à União Sul-Africana.[1]
Índia, Revolta dos Cipaios, Gandhi e Imperialismo Britânico
A Índia foi mais um país afetado pelo Imperialismo Britânico, que impôs através da formalidade o domínio militar e cultural através da justificativa do Darwinismo Social e do Eurocentrismo (Europa como centro do mundo e cultura superior às outras).
Com o fim de acabar com o imperialismo britânico na Índia a população fez a Revolta dos Cipaios, em que nacionalistas indianos apoiados pela população local e pelo exército da Índia reivindicavam o direito indiano à liberdade. Mas a revolta foi sufocada pela Inglaterra. Mais tarde, Mahatma Gandhi propôs uma luta sem armas e sem sangue derramado através do boicote de varios produtos ingleses.
A Conquista do Sudeste Asiático e o Império Japonês
A conquista da Ásia foi-se aos poucos, primeiramente com o abrir de alguns portos em pequenas ilhas durante o século XVIII e antigas colônias hispano-holandesas nas Filipinas (cedida aos Estados Unidos pela Espanha depois) e ilhas da Indonésia (holandeses).
Mas a desenfreada exploração que se deu por estas bandas foi a partir da Rússia, que construiu uma estrada de ferro ligando a Rússia européia até suas margens do Pacífico Oriental, com o objetivo de influenciar e dominar a Mongólia e a China.
Já a entrada do Japão no grupo dos países imperialistas foi por pressão dos Estados Unidos e do Reino Unido de tempos. Sob muita pressão dos estadunidenses, o Japão governado formalmente por um monarca, mas quem tinha plenos poderes era o comandante das Forças Militares Japonesas, o Xogun, decidiu abrir alguns portos para os países ocidentais. Isso causou uma revolta por vários motivos na ilha, conhecido como Restauração Meiji, onde restaurava plenamente os poderes do Imperador, que fez o Japão dar um salto no desenvolvimento industrial e economico do país. Isso fez com que a concorrência entre Reino Unido, França, Rússia e os Estados Unidos ficasse mais acirrada e incluísse o Japão na disputa imperialista.
Para tanto, o exército japonês invadiu a China e obteve sucesso em suas missões, anexando ao seu território a região correspondente à Manchúria, as atuais Coreias e a Ilha de Formosa. Na tentativa de expulsar os japoneses, os chineses buscaram apoio - em vão - da Rússia. Este país teve de indenizar o Japão.
O Reino Unido começou sua investida, através de acordos comerciais com o Imperador da China. Em 1839, o Imperador proíbe o comércio de Ópio em seu território, cujo era comercializado pelo Reino Unido na Índia. Mas os britânicos não acataram as ordens e continuaram a comercializar a droga. Como punição o governo chinês afunda alguns navios britânicos.
Este fato serve de pretexto para o Reino Unido declarar guerra à China. Com uma marinha superior a da chinesa o Reino Unido vence, e como pagamento ao vencedor a China teve que ceder a Ilha de Hong-Kong e abrir diversos portos.
Com o domínio meridional da China, a Indochina cedida pela França, devido à Guerra dos Sete Anos, o Reino Unido conquistou a hegemonia também do Sudeste Asiático. Nesse decorrer de tempos ocorreram várias revoltas, uma muito importante ocorreu na Índia, mas ela foi sufocada, e assim os britânicos abocanham de vez a Índia integrando-a como parte de seu Império Colonial. Já no ano de 1895, a China sofre sua pior humilhação, a partilha de seu território em áreas de influência entre: Reino Unido, França, Japão, Alemanha e Rússia, isso gerou a Revolta dos Boxers.
Para vencer essa batalha, as potências européias e nipônica, tiveram que se unir e com muita luta conseguiram vence-la. Já os Estados Unidos recolonizaram as Filipinas e conquistaram e anexaram ilhas como o Havaí entre outras.
Em 1884, teve início a Conferência de Berlim, que reuniu representantes de potências européias para promover a "partilha amigável" do continente africano. As maiores beneficiadas com a partilha foram a França e a Inglaterra, com maior número de colônias em áreas economicamente mais interessantes. A Conferência de Berlim não contou com participação de nenhum representante africano, a partilha foi feita sem qualquer consulta ou uma participação dos povos que seriam atingidos pelas decisões, sem levar em conta os aspectos culturais e étnicos de cada povo.
Referências
- ↑ (em português) MASON, Anthony. Memórias do Século XX: Vol. 1 - O Surgimento da Era Moderna. Tradução de Maria Clara de Mello Motta. Rio de Janeiro: Reader's Digest, 2003.
Ver também
- Império
- Imperialismo cultural
- Imperialismo Asiático
- Imperialismo na África
- Conferência de Berlim
- Império colonial