Grupo de pressão

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Um grupo de pressão ou lóbi (do inglês lobby) constitui um grupo organizado de pessoas que objetivam influir nas realidades econômicas e sociais, através de mecanismos não propriamente econômicos, tais como greves, boicotes, manifestações, apelos à opinião pública, intervenções políticas, entre outros, na definição do geógrafo Max Derruau, e cujos resultados dependem da solidariedade e coesão de seus integrantes.[1] [2]

Estudo feito em França, nos anos 1950, por J. Meynaud, mostrava que naquela época havia uma gama variada de grupos que iam desde os sindicatos operários, associação de doadores de sangue até uma confederação dos plantadores de beterraba.[1]

Formas de atuação

Basicamente, há três tipos de atuação, que podem ser usadas simultaneamente:

  • Lóbi direto (direct lobbying): consiste na apresentação directa da proposta defendida pelo lobbista ao grupo com poder de decisão, também designado de público-alvo do lóbi.
  • Lóbi de topo (top lobbying ou grass top lobbying): consiste em atuar acima da esfera de decisão directa do grupo alvo, fazendo pressão sobre as chefias dos decisores.
  • Lóbi de base (bottom lobbying, grassroot lobbying ou outside lobbying) consiste em divulgar um tema através dos meios de comunicação, de modo a criar uma pressão da opinião pública para que esse tema entre na agenda politica.

Referências

  1. a b Derruau, Max. «Livro Terceiro, 2ª parte: Os mecanismos e os sistemas econômicos - 2. Os mecanismos impostos por grupos econômicos: Grupos de pressão». In: Editorial Presença (Portugal) Martins Fontes (Brasil). Geografia Humana (1º vol.). maio de 1977 2ª ed. Lisboa (tradução: LOPES, Helena de Araújo; SAMPAIO, Carlos D'Almeida: [s.n.] pp. 502 p. (p.230) 
  2. Lampreia,J Martins,Lóbi: Ética Técnica e Aplicação, Texto Editores, 2005, ISBN 972-47-2915-X

Ver também

Ligações externas

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