Miss Universo 1966

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Miss Universo 1966
Data 16 de julho de 1966
Apresentadores Jack Linkletter
Local Miami Beach Auditorium, Miami Beach, Flórida, Estados Unidos
Emissoras CBS
Candidatas 58
Semifinalistas 15
Estreias Guam, Guiana, Trinidad e Tobago
Retiradas Austrália, Guiana Britânica, República Dominicana, Hong Kong, México, Portugal, Tunísia, Uruguai
Retornos Argentina, Chile, Líbano, Marrocos, Singapura, Suriname
Vencedora Margareta Arvidsson
 Suécia

Miss Universo 1966 foi a 15.ª edição do concurso Miss Universo, realizada em 16 de julho de 1966 no Miami Beach Auditorium, em Miami Beach, Flórida, nos Estados Unidos. Candidatas de 58 países e territórios competiram pelo título. No final do evento, a Miss Universo 1965, Apasra Hongsakula, da Tailândia, coroou a sueca Margareta Arvidsson como sua sucessora.

Algumas novidades, nas regras e tecnológicas, aconteceram nesta edição. Pela primeira vez desde 1952, as 15 semifinalistas passaram a ser anunciadas ao vivo na noite no ínicio da final televisada, ao invés de ser feito ao final das preliminares, e a rede CBS realizou a primeira transmissão em cores do concurso para os Estados Unidos.[1]

Antes de Miami Beach, algumas das misses concorrentes da América Latina e a Miss EUA, junto com a Miss Universo 1965 Apasra Hongsakula, compareceram ao Miss Brasil, no Rio de Janeiro, então considerado pela direção do Miss Universo. o mais organizado e bem realizado concurso nacional do mundo.[1] Aspara e Judith Remenyi, a Miss EUA, fizeram sucesso com o público e a imprensa brasileira por se comunicarem em português. Do Rio, junto com Ana Cristina Ridzi, a Miss Brasil recém-eleita pela Guanabara, seguiram todas para Nova York ao encontro das demais candidatas da Europa e do Oriente Médio e dali, de ônibus para Miami, parando a caravana em algumas cidades pelo caminho, para divulgar o concurso.

Evento[editar | editar código-fonte]

Cinquenta e oito candidatas participaram da edição que teve o território americano de Guam como sua única estréia oficial. Trinidad e Tobago, então se apresentando com esse nome, já havia participado apenas como Trinidad. E a Guiana, recém-independente do Reino Unido, também já havia participado antes como Guiana Britânica.

Durante a Parada das Nações, o desfile das misses em carro aberto pela Flag Street, evento que acontecia nos primeiros anos do Miss Universo, as misses dos EUA, Suécia, Brasil, Colômbia, Finlândia, Israel e Alemanha foram as mais aplaudidas pelo público, tornando-se as favoritas. A Miss Tailândia também foi muito notada pela beleza, mas descartada para uma vitória pela imprensa, pela miss vigente já ser tailandesa.

Desde a chegada das misses à Miami, depois de vencer o Miss Suécia, Margareta Arvidsson tornou-se uma favorita do público e da mídia durante as preliminares do concurso, não apenas por sua beleza – também ganhou o prêmio de Miss Fotogenia – mas por sua coleção de roupas, coloridas e representando a última tendência da moda na Europa.[1]

Em 16 de julho de 1966, ela foi eleita Miss Universo como uma das vencedoras mais relutantes em aceitar a coroa. Aos 18 anos, não queria o título e durante a competição tinha pedido aos organizadores para voltar para casa porque estava cansada e com saudades da família.[2] Outro dos motivos alegado, é que não queria passar um ano inteiro numa 'prisão', sendo acompanhada por uma governanta da organização onde quer que fosse. Quando foi coroada, Margareta chorou mais de desespero com a situação do que de emoção.[1]

Já tendo declarado desde a véspera da final que não queria o título, sua disposição, porém, mudou quando, sentada no trono, ouviu da segunda colocada, Satu Östring, da Finlândia, que ela se decidisse ali mesmo, pois se Margareta não queria o título, ela, Satu, queria, pois "tinha ido a Miami para vencer".[1] A partir dali sua disposição mudou, e no dia seguinte, perguntada pela imprensa sobre o fato, declarou que não se lembrava de nada da véspera e estava pronta para assumir as funções de Miss Universo.

Resultados[editar | editar código-fonte]

Colocação Candidata
Miss Universo 1966
2.ª colocada
3.ª colocada
4.ª colocada
5.ª colocada
Top 15

Prêmios especiais[editar | editar código-fonte]

Miss Simpatia[editar | editar código-fonte]

  • Vencedora: Espanha — Paquita Torres.

Miss Fotogenia[editar | editar código-fonte]

  • Vencedora:  Suécia — Margareta Arvidsson.

Melhor Traje Típico[editar | editar código-fonte]

  • Vencedora:  Israel — Aviva Israeli.

Candidatas[editar | editar código-fonte]

Em negrito, a candidata eleita Miss Universo 1966. Em itálico, as semifinalistas.[3]

Referências

  1. a b c d e «Miss Universe 1966 - Margareta Arvidsson». globalbeauties.com. Consultado em 4 de julho de 2011. Arquivado do original em 23 de junho de 2011  Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "global" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  2. «MARGARETA ARVIDSSON - MISS UNIVERSO 1966». Consultado em 4 de julho de 2011. Arquivado do original em 26 de março de 2012 
  3. «1966». pageantopolis.com. Consultado em 4 de julho de 2011. Arquivado do original em 4 de julho de 2014 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]