Pádua Andrade

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Pádua Andrade
Pádua Andrade
Pádua Andrade, em audiência diante da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo, em 2018.
Secretário de Estado de Transportes do Pará
Período 1 de janeiro de 2019
a atualidade
Governador Helder Barbalho
Antecessor(a) Kleber Ferreira de Menezes
Ministro da Integração Nacional do Brasil
Período 10 de abril de 2018
1 de janeiro de 2019
Antecessor(a) Helder Barbalho
Sucessor(a) Gustavo Henrique Canuto
Secretário Nacional de Infraestrutura Hídrica do Brasil
Período 6 de janeiro de 2017
a 9 de maio de 2018
Antecessor(a) Rodrigo Mendes de Mendes
Sucessor(a) Marcus Aurelius Aragão Veras (interino)
Secretário de Viação e Obras Públicas de Marabá
Período 1º de janeiro de 2013
a 30 de junho de 2016
Antecessor(a) Weriton Aranha Figueiredo
Sucessor(a) Ney Calandrini de Azevedo
Dados pessoais
Nome completo Antônio de Pádua de Deus Andrade
Nascimento 1966 (58 anos)
Campo Maior
Nacionalidade Brasileiro
Alma mater Universidade Federal do Ceará
Partido MDB
Profissão Engenheiro civil

Antônio de Pádua de Deus Andrade (Campo Maior, 1966), conhecido como Pádua Andrade,[1] é um engenheiro civil que serviu como Ministro da Integração Nacional do Brasil.[2] Exerce atualmente o cargo de Secretário de Estado de Transportes do Pará.[3]

Embora piauiense, é radicado em Marabá, sendo, inclusive, cidadão honorário do município.[4]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nascido, em 1966, em Campo Maior, no estado do Piauí, rumou para o estado do Ceará na juventude em busca de melhores condição de vida e trabalho.

Em Fortaleza, formou-se em engenharia civil pela Universidade Federal do Ceará. Além disso, também é mestre em gestão de pessoas e pós-graduado em engenharia de segurança do trabalho pela Universidade Potiguar e pós-graduado em engenharia de produção pela Fundação Getúlio Vargas. Antônio ainda possui formação em teologia pela Faculdade Teológica Bereana Internacional.[4] Em 2019, Pádua Andrade recebeu o título de Cidadão Cearense, com a iniciativa da homenagem sendo proposta pelo deputado Leonardo Araújo, do MDB.[5]

Pádua Andrade começou a trabalhar em diversas empresas de engenharia nas regiões norte e nordeste do Brasil, em especial a CMT Engenharia, destacando-se suas obras nas cidades de Senador Pompeu, Manaus e Fortaleza. Sua assinatura está em construções como a Ponte Estaiada (Lajeado-TO – Miracema/TO) e a construção de onze pontes na BR-222, entre Marabá e Rondon do Pará.[4]

Em Marabá, capitaneou a ampliação do sistema de tratamento e abastecimento de água e de tratamento e coleta de esgoto, além da duplicação da BR-230, no trecho urbano da cidade.[4]

Trajetória política[editar | editar código-fonte]

O destaque que ganhou com a duplicação da BR-230, o gabaritou para ser indicado, em 2013, a ocupar a função de Secretário Municipal de Viação e Obras Públicas de Marabá (SEVOP),[4] na gestão de João Salame Neto. Deixou as funções, em 2016, para assumir como diretor de engenharia da Companhia Docas do Estado de São Paulo.[6][5]

Em 2017 foi indicado pelos irmãos João e Beto Salame para ser Secretário Nacional de Infraestrutura Hídrica;[7] tal ação foi possível porque filiou-se ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro em Marabá naquele mesmo ano, a convite do deputado João Chamon Neto.

Em 10 de abril de 2018, após a desincompatibilização de Helder Barbalho para concorrer ao governo do Pará, Pádua Andrade assumiu o Ministério da Integração Nacional. Em 1 de janeiro de 2019 deixa o cargo de ministro para assumir o cargo de Secretário de Estado de Transportes do Pará.[8]

Controvérsias[editar | editar código-fonte]

Em 2018, o economista Mário Ramos Ribeiro deixou o Ministério da Integração Nacional para denunciar o ministro Antônio de Pádua Andrade de acobertar um sistema de fraudes em contratos de Tecnologia da Informação no Ministério. Segundo Mário, ele teria alertado seus superiores sobre o perigo de tal atuação, que acobertava um sistema milionário de irregularidades. O Ministério da Integração Nacional nega qualquer envolvimento no caso, defendendo a utilização devida dos projetos de licitação.[9]

Referências

Bibliografia[editar | editar código-fonte]