Torquato Jardim
Torquato Jardim | |
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Ministro da Justiça do Brasil | |
Período | 31 de maio de 2017 até 1° de janeiro de 2019 |
Presidente | Michel Temer |
Antecessor | Osmar Serraglio |
Sucessor | Sérgio Moro |
Ministro da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União do Brasil | |
Período | 2 de junho de 2016 até 31 de maio de 2017 |
Presidente | Michel Temer |
Antecessor | Carlos Higino Ribeiro de Alencar (interino) |
Sucessor | Wagner de Campos Rosário (interino) |
Ministro do Tribunal Superior Eleitoral do Brasil | |
Período | 26 de maio de 1988 até 18 de abril de 1996 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 12 de dezembro de 1949 (69 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Nacionalidade | brasileiro |
Alma mater | Centro Universitário de Brasília |
Torquato Lorena Jardim (Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 1949) é um jurista brasileiro. Considerado um dos maiores especialistas em direito eleitoral do país,[1][2][3][4][5] foi ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de 1988 a 1996.[6] Foi também Ministro da Transparência, Fiscalização e CGU[7] e Ministro da Justiça no Governo Temer. É professor da Universidade de Brasília (UnB).
Familiares[editar | editar código-fonte]
A família Jardim integra uma das oligarquias mais antigas do estado de Goiás. O trisavô e o bisavô de Torquato Jardim, respectivamente, coronel José Rodrigues Jardim e José Rodrigues Jardim Filho, foram presidentes da Província de Goiás no período imperial. O avô, Eugênio Rodrigues Jardim, além de militar e presidente da província, já no período republicano, foi também senador.[8]
O pai, José Torquato Caiado Jardim, foi instrutor na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), escola de ensino superior em Resende (RJ). Torquato também é primo de segundo grau do senador Ronaldo Caiado (DEM), um dos líderes da bancada ruralista no congresso.[8]
Seus filhos, os músicos Gustavo e Tomas, são membros da banda de rock Scalene.[8]
Carreira[editar | editar código-fonte]
Torquato Jardim formou-se em direito em 1975 pela Faculdade de Direito de Brasília, atual Centro Universitário de Brasília, e em 1979 tornou-se mestre em direito pela Universidade de Michigan. Ingressou em 1977 como professor da Universidade de Brasília.[6]
No período da ditadura militar, durante os governos Médici e Geisel, foi assessor do Ministério da Educação (1972-1973), da Siderurgia Brasileira S.A. (1973-1974), do Ministério da Indústria e Comércio (1974-1975) e do Supremo Tribunal Federal (1975-1978), secretário-geral da presidência do Tribunal Superior Eleitoral (1979-1980) e assessor da Secretaria de Cooperação Econômica e Técnica Internacional (1980-1981). Foi chefe do Gabinete Civil da Presidência da República durante o governo do general João Figueiredo (1981-1985).[8] No governo José Sarney, foi consultor jurídico adjunto da Secretaria de Planejamento da Presidência da República (1985-1986).[6]
Foi ministro do Tribunal Superior Eleitoral, em vaga destinada a jurista, no período de 26 de maio de 1988 a 18 de abril de 1996.[6]
Em 2 de junho de 2016, foi nomeado pelo presidente Michel Temer para o cargo de Ministro da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União,[9] ali permanecendo até 31 de maio de 2017, quando foi nomeado Ministro da Justiça e Segurança Pública.[10][11]
No dia 31 de outubro do mesmo ano, Torquato Jardim afirmou que o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, e o secretário de segurança, Roberto Sá, não controlam a Polícia Militar, e que o comando da instituição decorre de acerto com deputados estaduais, cujos nomes não foram citados, e o crime organizado. Essa declaração foi confirmada graças à Operação Cadeia Velha, um dos desdobramentos da Operação Lava Jato no Rio.[12]
Referências
- ↑ «Torquato Jardim é o novo ministro da Justiça, no lugar de Osmar Serraglio». G1. 28 de maio de 2017. Consultado em 28 de maio de 2017
- ↑ Radiobrás (visitado em 5/8/2009)
- ↑ JusBrasil Consultado em 5 de agosto de 2009
- ↑ «IFC Consultado em 5 de agosto de 2009». Consultado em 6 de agosto de 2009. Arquivado do original em 23 de maio de 2009
- ↑ TSE Consultado em 5 de agosto de 2009[ligação inativa]
- ↑ a b c d «Ministro Torquato Lorena Jardim». Tribunal Superior Eleitoral. Consultado em 14 de agosto de 2016
- ↑ DOU. Ano LVII Nº- 104. Seção 2. página 1. ISSN 1677-7050. Brasília - DF, quinta-feira, 2 de junho de 2016
- ↑ a b c d «Conheça Torquato Jardim: um ministro para "controlar" a PF e a Lava Jato». Carta Capital. 31 de maio de 2017. Consultado em 3 de outubro de 2018
- ↑ Filipe Matoso (1 de junho de 2016). «Planalto anuncia Torquato Jardim para o Ministério da Transparência». G1. Consultado em 1 de junho de 2016
- ↑ «Nomeação de Torquato para Ministério da Justiça é publicada no 'Diário Oficial'». G1. 31 de maio de 2017. Consultado em 31 de maio de 2017
- ↑ «Temer dá posse a Torquato Jardim como ministro da Justiça, sem presença de Serraglio». Uol. 31 de maio de 2017. Consultado em 31 de maio de 2017
- ↑ G1 (1 novembro de 2017). «Ministro da Justiça volta a criticar a política de segurança pública do RJ: 'Voltamos à Tropa de Elite 1 e 2'». Consultado em 1 de novembro de 2017
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- Página pessoal
- Obras de ou sobre Torquato Jardim (em inglês) nas bibliotecas do catálogo WorldCat
Precedido por Carlos Higino Ribeiro de Alencar |
Lista de ministros da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União 2016 — 2017 |
Sucedido por Wagner de Campos Rosário (interino) |
Precedido por Osmar Serraglio |
Ministro da Justiça do Brasil 2017-2019 |
Sucedido por Sérgio Moro |