Ilan Goldfajn
Ilan Goldfajn | |
---|---|
Ilan Goldfajn em 2016. | |
26.º Presidente do Banco Central do Brasil | |
Período | 9 de junho de 2016 a 27 de fevereiro de 2019 |
Presidentes | Michel Temer (2016-2019) Jair Bolsonaro (2019) |
Antecessor(a) | Alexandre Tombini |
Sucessor(a) | Roberto Campos Neto |
Dados pessoais | |
Nascimento | 12 de março de 1966 (56 anos) Haifa, Israel |
Nacionalidade | Brasileiro Israelense |
Alma mater | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Prêmio(s) | |
Profissão | economista |
Assinatura | ![]() |
Ilan Goldfajn GCRB (Haifa, 12 de março de 1966)[3][4] é economista e professor israelense-brasileiro. Foi presidente do Banco Central do Brasil de 2016 a 2019.
Biografia[editar | editar código-fonte]
De origem judaica,[5] nasceu em Haifa, Israel. Parte de sua criação deu-se no Rio de Janeiro, onde estudou no Colégio Israelita Brasileiro A. Liessin.[6]
Formação acadêmica e carreira[7][editar | editar código-fonte]
Em 1988, graduou-se em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Em 1991, obteve mestrado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) - da qual se tornaria professor.
Em 1995, obteve doutorado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).[4]
Antes de assumir o Banco Central do Brasil, atuou na academia, em organismos internacionais e no setor financeiro. Entre as instituições em que trabalhou, estão a Brandeis University, a Pontifícia Universidade Católica e o Fundo Monetário Internacional. (Veja a seção "Funções exercidas").
Presidência do Banco Central[editar | editar código-fonte]

Em 17 de maio de 2016, foi indicado ao cargo de presidente do Banco Central pelo ministro da Fazenda Henrique Meirelles. Seu nome foi submetido a aprovação no Senado Federal,[8] contando com 53 votos favoráveis e 13 contrários.[9] Foi empossado no cargo em 9 de junho.[10]
Goldfajn assumiu a presidência do BC no contexto da crise econômica do 2014 no país, tendo como missão o seu combate e o controle da inflação por meio do ajuste da taxa básica de juros da economia, entre outros meios.[11] Foi eleito pela revista britânica The Banker como o melhor banqueiro central do mundo em 2018.[12]
Funções exercidas[7][editar | editar código-fonte]
- Economista Chefe e Sócio, Itaú Unibanco (abr/2009 - mai/2016);[13]
- Diretor Centro Debate Políticas Públicas (jul/2013 - mai/2016);
- Economista, Ciano Assessoria Econômica (set/2008 - abr/2009);
- Sócio, Ciano Investimentos (jan/2007 - ago/2008);
- Diretor do Instituto de Estudos de Política Econômica da Casa das Garças - IEPE-CdG (jan/2006 - abril/2009).
- Sócio e Economista, Gávea Investimentos (nov/2003 - jun/2006);
- Diretor de Política Econômica, Banco Central do Brasil (set/2000 - jul/2003);
- Consultor de organizações internacionais (Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional e Nações Unidas), bancos internacionais, governo Brasileiro e bancos (fev/99 - set/2000);
- Professor Assistente, Departamento de Economia, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (fev/1999 - abr/2009).
- Economista, Fundo Monetário Internacional (out/1996 - jan/1999);
- Professor Assistente, Brandeis University (set/1995 - ago/1996);
Publicações mais recentes[7][editar | editar código-fonte]
- Latin America During the Crisis: The Role of Fundamentais, Journal Monetaria do Centro de Estudios Monetarios Latinoamericanos com João Pedro Bumachar Resende, Volume XXXV, Jan Jun, pgs 167-198, 2013.
- Comentário sobre o artigo "Sudden Stops anel IMF-Supported Programs", de Barry Eichengreen, Poonam Gupta e Ashoka Mody, em Financial Markets Volatility and Performance in Emerging Markets editado por Sebastian Edwards e Márcio G. P. Garcia, Chicago University Press, 2007.
- "Capital Flows anel Contrais in Brazil: What Have We Leamed?", Goldfajn, Ilan and Minella, A., in Capital Contrais and Capital Flows in Emerging Economies, editado por Sebastian Edward, Chicago University Press, 2007.
- "O que fazer com as FTs? Estimando o custo de sua redução", Goldfajn, Ilan; Carvalho, Bernardo; Parnes, Beny, in Mercado de Capitais e Dívida Pública, Tributação, Indexação e Alongamento, Bacha, Edmar and Chrysostomo, Luiz ,orgs., Contracapa ed., 2006.
- "Inflation Targeting, Debt and the Brazilian Experience, 1999 to 2003" , Giavazzi, Francesco; Goldfajn, Ilan and Herrera, Santiago (eds.), The MIT Press, 2005.
- "Overview: Lessons from Brazil" em Giavazzi, Francesco; Goldfajn, Ilan and Herrera, Santiago (eds.) Inflation Targeting, Debt and the Brazilian Experience, 1999 - 2003.The MIT Press, 2005.
- "Policy Responses to External Schocks: The Experience of Australia, Brazil and Chile". Economía Chilena, vol. 8 nº 2, Agosto 2005. Banco Central do Chile. Em conjunto com Céspedes, Luis Felipe; Lowe, Phil e Valdés, Rodrigo.
- "Inflation Targeting in Brazil: Constructing Credibility under Exchange Rate Volatility", Joumal of lntemational Money and Finance, 2004 (também em Texto para Discussão n. 77 do Banco Central do Brasil). Em conjunto com Minella, André; Freitas, Paulo e Muinhos, Marcelo Kfoury.
- "Fiscal Rules and Debt Sustainability in Brazil", Rules- Based Fiscal Policy in Emerging Markets, editado por Kopvitz, George, FMI, 2004 (também em Nota Técnica n. 39 do Banco Central do Brasil). Em conjunto com Guardia, Eduardo.
- Há Razões para Duvidar de Que a Dívida Pública é Sustentável?", BIS, v. Especial, 2003, (também em Nota Técnica n. 25 do Banco Central do Brasil)
- Outras publicações.
Referências
- ↑ «Decreto presidencial de 18 de abril de 2017». Imprensa Nacional (pdf). Consultado em 2 de outubro de 2020
- ↑ «Decreto presidencial de 20 de fevereiro de 2020». Imprensa Nacional. Consultado em 2 de outubro de 2020
- ↑ «Copa chega em boa hora, afirma economista Ilan Goldfajn». Veja. 6 de junho de 2013. Consultado em 11 de junho de 2016
- ↑ a b «Senado Federal Mensagem 167 de 2000». Senado Federal do Brasil. 24 de agosto de 2000. Consultado em 11 de junho de 2016
- ↑ Nascimento, Bárbara; Ribeiro, Ana Paula; Carneiro, Lucianne; Setti, Rennan (13 de maio de 2016). «Ilan Goldfajn: excelência acadêmica e tranquilidade no comando do BC». O Globo. Consultado em 11 de junho de 2016
- ↑ Galembeck, Flavia (13 de maio de 2016). «Troca de guarda no Banco Central». Isto É. Consultado em 11 de junho de 2016
- ↑ a b c «Currículo de Ilan Goldfajn». Portal do Banco Central do Brasil. Banco Central do Brasil. Consultado em 23 de novembro de 2016
- ↑ «Meirelles indica Ilan Goldfajn para a presidência do BC». Terra Networks. 17 de maio de 2016. Consultado em 11 de junho de 2016
- ↑ Cucolo, Eduardo (7 de junho de 2016). «Senado aprova Ilan Goldfajn para presidência do Banco Central». Folha de S.Paulo. Consultado em 11 de junho de 2016
- ↑ «Ilan Goldfajn é empossado presidente do Banco Central». Portal Brasil. 9 de junho de 2016. Consultado em 11 de junho de 2016
- ↑ «Ilan Goldfajn toma posse na presidência do Banco Central». www.nsctotal.com.br. Consultado em 2 de outubro de 2020
- ↑ «Ilan Goldfajn é eleito melhor banqueiro central pela "The Banker"»
. Valor Econômico. Consultado em 6 de novembro de 2020
- ↑ «Ilan Goldfajn, do Itaú-Unibanco fala sobre a crise mundial em entrevista ao 'El País'». Jornal do Brasil. 13 de fevereiro de 2016. Consultado em 11 de junho de 2016
Precedido por Alexandre Tombini |
Presidente do Banco Central do Brasil 2016 – 2019 |
Sucedido por Roberto Campos Neto |
- Nascidos em 1966
- Alunos da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
- Alunos da Universidade Federal do Rio de Janeiro
- Alunos do Instituto de Tecnologia de Massachusetts
- Economistas de Israel
- Economistas do Brasil
- Israelenses expatriados no Brasil
- Judeus de Israel
- Judeus do Brasil
- Ministros do Governo Michel Temer
- Naturais de Haifa
- Pessoas com dupla nacionalidade
- Presidentes do Banco Central do Brasil