Sérgio Machado (político)
Sérgio Machado | |
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Sérgio Machado | |
Senador do Brasil pelo Ceará | |
Período | 1 de fevereiro de 1995 até 1 de fevereiro de 2003 |
Deputado federal pelo Ceará | |
Período | 1 de fevereiro de 1991 até 22 de dezembro de 1994 |
Presidente da Transpetro | |
Período | 30 de dezembro de 2003 até 12 de outubro de 2014 |
Antecessor(a) | Mauro Campos |
Sucessor(a) | Antônio Rubens Silva Silvino |
Dados pessoais | |
Nome completo | José Sérgio de Oliveira Machado |
Nascimento | 18 de dezembro de 1946 (77 anos) Fortaleza, Ceará |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Daisy de Oliveira Machado Pai: Expedito Machado da Ponte |
Alma mater | Fundação Getúlio Vargas |
Cônjuge | Suely Firmeza Machado |
Partido | PMDB (1980-1990) PSDB (1990-2001) MDB (2001-presente) |
Ocupação | Empresário |
José Sérgio de Oliveira Machado mais conhecido por Sérgio Machado (Fortaleza, 18 de dezembro de 1946) é um ex-senador filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e atual empresário brasileiro, com atuação no Ceará.[1] Foi presidente da Transpetro durante os governos Lula e Dilma Rousseff.
Ficou conhecido nacionalmente por ter feito gravações de áudio em que derrubou os ministros Romero Jucá (Planejamento) e Fabiano Silveira (Transparência) no início do governo interino de Michel Temer.[1][2]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Nasceu em Fortaleza, Ceará, o mais velho dos cinco filhos de Expedito Machado da Ponte, que foi ministro no governo João Goulart e de Daisy de Oliveira Machado. É casado com Suely Firmeza Machado, sobrinha do ex-Parlamentar Pedro Firmeza, com quem teve quatro filhos.
Sérgio Machado se filiou ao PMDB em 1986 e iniciou sua trajetória política pelas mãos do então futuro governador do Ceará, Tasso Jereissati, quando foi coordenador da campanha. Após eleição de Jereissati, foi secretário de Governo de 1987 a 1990.[1]
Este cargo o projetou para disputar vaga na Câmara dos Deputados do Brasil e se elegeu pelo Partido da Social Democracia Brasileira na legislatura de 1991 a 1994, quando renunciou mandato para se candidatar ao Senado Federal do Brasil e foi eleito senador no mesmo ano.[1]
Durante o Governo FHC, tinha trânsito no PSDB e no PMDB no Senado. Tentou se eleger governador do Ceará em 2002, mas não foi eleito e terminou mandato em 2003. No mesmo ano, sob Governo Lula, se tornou presidente da Transpetro, por indicação política do PMDB para garantir apoio ao governo, por 11 anos.[1]
Atuação como deputado e senador
[editar | editar código-fonte]Na Câmara dos Deputados do Brasil foi vice-líder do PSDB em 1991; titular da comissão mista de planos, orçamentos públicos e fiscalização de 1991 a 1993. De 1991 a 1992 foi titular da comissão de economia, indústria e comércio; suplente da comissão de finanças e tributação no período de 1991 a 1994; titular da comissão de desenvolvimento urbano e interior entre 1993 e 1994; Primeiro-secretário da direção do PSDB de 1991 a 1994; segundo vice-presidente do PSDB em 1994. No senado, líder do PSDB. Membro titular das comissões: de educação, de fiscalização e controle, de constituição, justiça e cidadania; membro suplente da comissão de assuntos econômicos e assuntos sociais e da comissão representativa do Congresso Nacional.[3]
Controvérsias
[editar | editar código-fonte]Delação
[editar | editar código-fonte]Após renunciar à presidência da Transpetro, em 2014, foi acusado de envolvimento no escândalo da Petrobras investigado pela Operação Lava Jato. Em maio de 2016, fechou acordo de delação premiada com a Procuradoria Geral da República em que detalha a sua participação no esquema de corrupção da estatal.[4] O conteúdo dos seus depoimentos estão sob sigilo judicial.[1]
Diálogos gravados por Sérgio Machado divulgados pela imprensa, derrubou um dos principais ministros do presidente da República, Michel Temer (PMDB), o senador Romero Jucá (PMDB), além do ministro Fabiano Silveira, como também outros áudios que implicam o ex-presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o ex-presidente José Sarney (PMDB-AP).[1][2]
Referências
- ↑ a b c d e f g Fernanda Calgaro, Laís Alegretti, Gustavo Garcia e Fabio Amato (29 de maio de 2016). «Pivô de gravações, delator Machado teve atuação parlamentar discreta». G1. Consultado em 29 de maio de 2016
- ↑ a b «Após gravação Ministro da Transparência decide sair do cargo». Folha de S.Paulo. 30 de maio de 2016. Consultado em 30 de maio de 2016
- ↑ BRASIL. Dados Biográficos dos Senadores do Ceará 1826 a 2000. (série dados biográficos dos senadores por Estado volume .12). Brasília: Senado Federal/ secretaria de documentação e informação. 2000. páginas 137 a 139
- ↑ Mariana Oliveira (25 de maio de 2016). «Teori homologa delação de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro». G1. Globo. Consultado em 30 de maio de 2016
Precedido por Mauro Campos |
Presidente da Transpetro 30 de dezembro de 2003 — 12 de outubro de 2014 |
Sucedido por Antônio Rubens Silva Silvino |