Kátia Abreu
Kátia Abreu | |
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Foto:Elza Fiuza/ABr | |
Ministra da Agricultura do Brasil | |
Período | 1º de janeiro de 2015 até atualidade |
Presidente | Dilma Rousseff |
Antecessor(a) | Neri Geller |
Senadora pelo Tocantins | |
Período | 1 de fevereiro de 2007 até 31 de dezembro de 2014 |
Deputada Federal pelo Tocantins | |
Período | 1 de fevereiro de 2003 até 31 de janeiro de 2007 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 2 de fevereiro de 1962 (62 anos) Goiânia, GO |
Partido | PFL (1998-2007) DEM (2007-2011) PSD (2011-2013) PMDB (2013-presente) |
Profissão | Pecuarista |
Assinatura |
Kátia Regina de Abreu (Goiânia, 2 de fevereiro de 1962) é uma empresária, pecuarista e política brasileira. Desde 1º de janeiro de 2015 é a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.[1] Está licenciada do mandato de senadora do PMDB pelo estado do Tocantins.
Formada em psicologia na Universidade Católica de Goiás, tornou-se pecuarista ao assumir, com a morte do marido em 1987, uma fazenda no antigo norte goiano, atualmente Tocantins. Mudou-se para a fazenda mesmo sem muito conhecimento de como conduzi-la. Ao chegar à fazenda, encontrou dentro do cofre da propriedade um roteiro completo sobre o que fazer caso o seu marido não pudesse gerenciar a fazenda. Segundo Kátia, Irajá Silvestre havia deixado uma espécie de inventário, no qual explicava coisas como onde aplicar o dinheiro, quais dívidas deveriam ser pagas primeiro e quais eram os investimentos prioritários para o aumento da produtividade da fazenda.[carece de fontes]
Líder dos agropecuaristas
Destacou-se entre os produtores da região e logo tornou-se presidente do Sindicato Rural de Gurupi.
Em seguida, foi eleita presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins, cargo que exerceu por quatro mandatos consecutivos entre 1995 e 2005.
Em novembro de 2008 foi eleita presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), para o triênio 2008 a 2011. A entidade representa 27 federações estaduais, 2142 sindicatos rurais por todo o Brasil e mais de um milhão de produtores sindicalizados.
Carreira política
Em 1998, Kátia Abreu disputou pela primeira vez uma cadeira na Câmara dos Deputados, ficando como primeira suplente. Assumiu a vaga em duas oportunidades entre abril de 2000 e abril de 2002. Foi escolhida para presidir a Bancada ruralista no Congresso Nacional, sendo a primeira mulher no país a comandá-la, que na época contava com 180 integrantes.
Em 2002 foi efetivamente eleita para a Câmara dos Deputados com 76.170 votos, a mais votada no Estado do Tocantins.
Em 2006 concorreu e venceu a eleição a uma vaga ao Senado Federal, derrotando Siqueira Campos, que tentava a reeleição.
Em 2007, criticou a CPMF, criticando o presidente Lula.
Em 2009 a Kátia Abreu figurou entre as cem personalidades mais influentes do Brasil, numa lista seleta publicada pela edição especial da Revista Época.[2] Dentre as cem personalidades destacam-se trinta personalidades políticas, dentre os quais somam cinco senadores da República.
Em entrevista a revista Veja a senadora, fez críticas as políticas para o agronegócio dos ministérios do trabalho, desenvolvimento agrário e meio ambiente do governo Lula. Na ocasião fez um desafio aos ministros:
“ | Quero fazer um desafio aos ministros: administrar uma fazenda de qualquer tamanho em uma nova fronteira agrícola e aplicar as leis trabalhistas, ambientais e agrárias completas na propriedade...Se depois de três anos eles conseguirem manter o emprego e a renda nessa propriedade, fazemos uma vaquinha, compramos a terra para eles e damos o braço a torcer, reconhecendo que estavam certos.[3] | ” |
Em 2010, apoiou José Serra na Campanha presidencial de 2010, foi cotada vice de Serra, mas admitiu ser vice de Serra, criticou Dilma e o Presidente Lula durante a campanha de 2010.[4]
Em 2011, torna-se líder do governo Dilma.
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Em dezembro de 2014, foi indicada por Dilma Rousseff para ocupar o cargo de ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.[1]
Críticas
Sua atuação em defesa dos agropecuaristas tem gerado animosidade entre alguns ecologistas. Foi rotulada pelos ativistas ambientalistas como "Miss Desmatamento".[5]
Também é criticada por manter dois terrenos improdutivos que concentram 2500 hectares de terra.[6]
Recentemente, como presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, Kátia Abreu contratou a organização Contas Abertas para descobrir quanto custou e quem produziu a Campanha de TV e rádio "Carne Legal" (a campanha se constitui de três peças intituladas "Churrasco de desmatamento", "Picadinho de trabalho escravo" e "Filé de lavagem de dinheiro"), encomendada pelo Ministério Público Federal.[7]
Kátia também defende a política de uso de sementes alteradas em laboratório patenteadas por grandes corporações de biotecnologia como a Monsanto.[8] O uso dessas sementes é considerado polêmico pois não está claro que o seu consumo possa a longo prazo ser prejudicial ao ser humano.
No dia 26 de junho de 2013, em uma palestra no Congresso Internacional de Carnes sediado em Goiânia, Kátia defendeu a PEC 37,[9] em seu discurso e manifestou repudio a todos aqueles que rejeitam a Emenda. De acordo com as palavras da Senadora Kátia Abreu, os políticos devem ser livres e a atuação do Ministério Público dificulta a governabilidade.
Referências
- ↑ a b Kátia Abreu é nova ministra da Agricultura
- ↑ A Notícia
- ↑ SCHELP, Diogo (2010). Entrevista Kátia Abreu. Revista Veja, editora Abril, edição 2162, ano 43, nº 17, pág. 25.
- ↑ «Estou pronta para ser vice de Serra, diz Kátia Abreu». Terra. 10 de abril de 2010. Consultado em 7 de outubro de 2010
- ↑ «Ativistas detidos no Senado em entrega de faixa de Miss Desmatamento para Kátia Abreu». Greenpeace. Consultado em 2 de junho de 2009
- ↑ Carta Capital diz que Kátia foi beneficiada por golpe contra camponeses
- ↑ «O tempero da "Carne Legal"». contasabertas.uol.com.br. Consultado em 31 de julho de 2010
- ↑ «Proposta para uso das sementes Terminator partiu da então deputada Kátia Abreu»
- ↑ http://pt.wikipedia.org/wiki/PEC_37 Em falta ou vazio
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(ajuda)
Ligações externas
- «Página oficial»
- «Dados do Deputado». Câmara dos Deputados
Precedido por Neri Geller |
Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento 2015 – atual |
Sucedido por — |
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