Eduardo Campos: diferenças entre revisões

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Revisão das 15h37min de 21 de março de 2008

 Nota: Se procura o jornalista da Record News, veja Eduardo Campos (jornalista).

Predefinição:Político Eduardo Henrique Accioly Campos (Recife, 10 de agosto de 1965) é um político brasileiro e governador do Estado de Pernambuco.

Biografia

Formado em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco, é filiado ao PSB, com base no seu estado natal, Pernambuco. É casado com a também economista e auditora do Tribunal de Contas de Pernambuco Renata Campos e tem quatro filhos (Maria Eduarda, João Henrique, Pedro Henrique e José Henrique). É neto do ex-governador Miguel Arraes e é considerado seu principal herdeiro político.

Começou sua trajetória política no segundo governo de Miguel Arraes em 1987 como seu oficial de gabinete e no terceiro governo de Miguel Arraes, em 1994 foi seu secretário da Fazenda. Exerceu mandatos de deputado estadual e deputado federal. Foi líder do PSB na Câmara dos Deputados em duas legislaturas. Foi ministro da Ciência e Tecnologia no primeiro governo do presidente Lula.

Em 2006 se lançou candidato para governador do estado de Pernambuco, tendo como coordenadores o ex-deputado estadual José Marcos de Lima, também ex-prefeito de São José do Egito, sertão de Pernambuco, e o vereador da cidade do Recife Danilo Cabral(Atual secretário da educação), presidente do PSB no municipio, que já havia coordenado a campanha de Eduardo para deputado federal em 1998 quando foi o mais votado no estado de Pernambuco. Mas também contou com apoio de importantes lideranças do interior do estado de Pernambuco, como o deputado federal Inocêncio Oliveira e o então prefeito de Petrolina Fernando Bezerra Coelho.

O primeiro turno apresentou um fato curioso: o presidente Lula manifestou apoio para dois candidatos à sucessão estadual: Eduardo Campos, do PSB e Humberto Costa do PT. Tal posicionamento foi encarado pelos críticos políticos como uma estratégica dos partidos de esquerda do estado para quebrar a hegemonia do ex-governador Jarbas Vasconcelos, que apoiava a reeleição do candidato pelo PFL Mendonça Filho, governador que assumiu o poder após a renúncia de Jarbas em abril de 2006, que saiu do governo para disputar uma vaga de senador, visando levar as eleições estaduais para o segundo turno.

Eduardo Campos iniciou a campanha eleitoral, de acordo com as pesquisas eleitorais, na terceira colocação. Mas a coligação que apoiava Mendonça Filho, utilizou extensivamente denúncias de corrupção que pesavam sob o candidato Humberto Costa quando ocupou o cargo de ministro da saúde no governo Lula. Os aliados de Mendonça Filho e Jarbas Vasconcelos acreditavam que os votos dos potenciais eleitores de Humberto Costa poderiam migrar naturalmente para Mendonça Filho. Afirmavam que, mesmo as eleições sendo levadas para um segundo turno, o candidato Eduardo Campos seria um alvo mais fácil para ser atacado na campanha por causa do seu envolvimento, como secretário da Fazenda, nas operações dos precatórios no último governo de Miguel Arraes.

O segundo turno das eleições estaduais repetiu o clima de adversidade que tinha marcado a campanha de 1998. Dessa vez estavam em campos opostos o candidato de Jarbas Vasconcelos, Mendonça Filho e o neto e herdeiro político do ex-governador Miguel Arraes, Eduardo Campos. Os aliados de Mendonça Filho, como era esperado, utilizaram o caso da venda dos precatórios no governo de Miguel Arraes extensivamente nos discursos e propagandas gratuitas na rádio e TV, da mesma forma como foi utilizado por Jarbas Vasconcelos na sua campanha de 1998 para o governo do estado.

Humberto Costa, que saiu da campanha do primeiro turno na terceira colocação, manifestou logo de imediato apoio a Eduardo Campos. O candidato do PSB conseguiu aglutinar em seu palanque quase todas as forças sociais e partidos opositores de Mendonça Filho e Jarbas Vasconcelos. O governador candidato a reeleição Mendonça Filho não conseguiu ampliar suas intenções de voto, mantendo quase o mesmo percentual dos votos que obtivera no primeiro turno. Eduardo Campos vence o pleito com mais de 60% dos votos válidos.

Eduardo Campos tomou posse como governador dia 1º de janeiro de 2007, tendo como vice o ex-prefeito de Caruaru e empresário do setor de transportes João Lyra Neto. A cerimônia de posse foi marcada pela presença de várias lideranças populares, inclusive camponeses, repetindo, para muitos, o clima que marcou a posse de Miguel Arraes nos seus dois últimos governos.

Alguns analistas políticos acreditam que Eduardo Campos, apesar de ser herdeiro político e neto do ex-governador Miguel Arraes, deixará imprenso sua marca como gestor, não ficará dependente do mito que foi criado em torno Arraes, uma vez que governará o estado numa situação bastante diferente de seu avô, que nos seus dois últimos governos era uma das principais vozes da oposição ao governo federal. Diferente de Miguel Arraes, Eduardo Campos terá mais facilidade de inclementar projetos com apoio do governo federal porque é um dos principais aliados do presidente reeleito Lula. Promete realizar parcerias com o governo federal, principalmente para realizar e finalizar obras estruturadoras para o estado, como a Transnordestina, a Refinaria de Petróleo Abreu e Lima em SUAPE e a recuperação da BR-101.

Trajetória política

Legislativo

Executivo

Precedido por
Mendonça Filho
Governador de Pernambuco
2007 — atualidade
Sucedido por