Rapid prompting method: diferenças entre revisões

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Revisão das 14h52min de 2 de novembro de 2021

Rapid prompting method é uma técnica pseudocientífica conhecida por tentar auxiliar a comunicação de autistas ou outras deficiências para se comunicar escrevendo, apontando ou escrevendo. Também é conhecida pelo termo Spelling to Communicate[1][2] e está altamente relacionada a técnica de comunicação facilitada, cientificamente desacreditada.[3][4][5][6] Os defensores do RPM não conseguiram avaliar a autoria das mensagens com base em metodologias científicas simples e diretas, e afirmam que fazer isso seria estigmatizante. Alguns autores também alegaram que permitir críticas científicas à técnica privaria autistas do direito de se comunicar.[2][7].[8][9] Organizações como a American Speech-Language-Hearing Association se opõem à prática do RPM.[10]

A autoria da RPM é creditada à Soma Mukhopadhyay, embora outras pessoas tenham criados técnicas semelhantes.[3] Profissionais e familiares que usam RPM relatam habilidades de alfabetização inesperadas em seus clientes,[2] bem como uma redução em alguns dos problemas comportamentais associados ao autismo. Stuart Vyse afirma que embora o RPM seja diferente da comunicação facilitada em alguns aspectos, há o mesmo problema de sugestões do facilitador.[8]

Os críticos alertam que o excesso de confiança do RPM nos prompts (sugestões verbais e físicas dos facilitadores) pode inibir o desenvolvimento da comunicação independente em sua população-alvo.[11] Em abril de 2017, foi conduzido um estudo para tentar investigar a eficácia da RPM, mas o estudo tinha sérias falhas metodológicas.[11][12] Vyse notou que ao invés de proponentes do RPM sujeitarem a técnica à prova, eles respondem às críticas com ofensas. Em 2019, uma revisão de literatura concluiu que a técnica não deve ser utilizada por profissionais da educação e saúde.[13][14]

Referências

  1. Clayton, Renee. «A boy with autism learns life-changing communication skills». Stuff.NZ. Consultado em 4 January 2020  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  2. a b c Tostanoski, Amy; Lang, Russell; Raulston, Tracy; Carnett, Amarie; Davis, Tonya (August 2014). «Voices from the past: Comparing the rapid prompting method and facilitated communication». Developmental Neurorehabilitation. 17 (4): 219–223. PMID 24102487. doi:10.3109/17518423.2012.749952Acessível livremente  Verifique data em: |data= (ajuda)
  3. a b Todd, James (2013). «Rapid Prompting». Encyclopedia of Autism Spectrum Disorders. [S.l.: s.n.] pp. 2497–2503. ISBN 978-1-4419-1697-6. doi:10.1007/978-1-4419-1698-3_1896 
  4. Lilienfeld; et al. «Why debunked autism treatment fads persist». Science Daily. Emory University. Consultado em 10 November 2015  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  5. Facilitated Communication: Sifting the Psychological Wheat from the Chaff. American Psychological Association. June 13, 2016.
  6. Todd, James T. (13 July 2012). «The moral obligation to be empirical: Comments on Boynton's 'Facilitated Communication - what harm it can do: Confessions of a former facilitator'». Evidence-Based Communication Assessment and Intervention. 6 (1): 36–57. doi:10.1080/17489539.2012.704738  Verifique data em: |data= (ajuda)
  7. Chandler, Michael Alison (March 1, 2017). «The key to unlock their autistic son's voice». The Washington Post. Washington, D.C. p. A.1. Consultado em 14 April 2017  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  8. a b Vyse, Stuart. «Autism Wars: Science Strikes Back». Center for Inquiry. Consultado em 9 November 2018  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  9. Beach, Patrick (January 20, 2008). «Understanding Tito». Austin Statesman. Austin, Texas. p. J.1  Verifique data em: |data= (ajuda)
  10. Association (ASHA), American Speech-Language-Hearing (2018). «Rapid Prompting Method». American Speech-Language-Hearing Association (em inglês). Consultado em 7 July 2019  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  11. a b Lang, Russell; Harbison Tostanoski, Amy; Travers, Jason; Todd, James (January 2014). «The only study investigating the rapid prompting method has serious methodological flaws but data suggest the most likely outcome is prompt dependency». Evidence-Based Communication Assessment and Intervention. 8 (1): 40–48. doi:10.1080/17489539.2014.955260. Consultado em 9 April 2017  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  12. Hemsley, Bronwyn (December 11, 2016). «Evidence does not support the use of Rapid Prompting Method (RPM) as an intervention for students with autism spectrum disorder and further primary research is not justified». Evidence-Based Communication Assessment and Intervention. 10 (3–4): 122–130. doi:10.1080/17489539.2016.1265639. hdl:1959.13/1327023Acessível livremente  Verifique data em: |data= (ajuda)
  13. Schlosser, Ralf; Hemsley, Bronwyn; Shane, Howard; Todd, James; Lang, Russell; Lilienfeld, Scott; Trembath, David; Mostert, Mark; Fong, Seraphine; Odom, Samuel (2019). «Rapid prompting method and autism spectrum disorder: Systematic review exposes lack of evidence». Review Journal of Autism and Developmental Disorders. 6 (4): 403–412. doi:10.1007/s40489-019-00175-wAcessível livremente 
  14. Zeliadt, Nicholette (15 August 2019). «Analysis finds no evidence for popular autism communication method». Spectrum | Autism Research News. Consultado em 15 August 2019  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)