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Alagoas: diferenças entre revisões

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* [http://www.keroir.com/br/index.php?option=com_events&region_info=AL&city_info=all&Itemid=105&task=view_year&month=03&year=2009 Eventos no Estado de Alagoas | keroir.com - banco de eventos]
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Revisão das 20h15min de 17 de julho de 2009

 Nota: Para outros significados, veja Alagoas (desambiguação).

Predefinição:DadosEstadoBrasil2

Alagoas é uma das 27 unidades federativas do Brasil e está situado a leste da região Nordeste. Tem como limites: Pernambuco (N e NO); Sergipe (S); Bahia (SO); e oceano Atlântico (L). Ocupa uma área de 27.767 km², sendo ligeiramente maior que o Haiti. Sua capital é a cidade de Maceió.

É formado por 102 municípios e suas cidades mais populosas são Maceió, Arapiraca, Palmeira dos Índios, Rio Largo, Penedo, União dos Palmares, São Miguel dos Campos, Santana do Ipanema, Delmiro Gouveia, Coruripe e Campo Alegre.

História

Ver artigo principal: História de Alagoas

A costa do atual Estado de Alagoas, reconhecida desde as primeiras expedições portuguesas, desde cedo também foi visitada por embarcações de outras nacionalidades para o escambo de pau-brasil (Caesalpinia echinata).

Quando da instituição do sistema de Capitanias Hereditárias (1534), integrava a Capitania de Pernambuco, e a sua ocupação remonta à fundação da vila do Penedo (1545), às margens do rio São Francisco, pelo donatário Duarte Coelho, que incentivou a fundação de engenhos na região. Palco do naufrágio da Nau Nossa Senhora da Ajuda e subseqüente massacre dos sobreviventes, entre os quais o Bispo D. Pero Fernandes Sardinha, pelos Caeté (1556), o episódio serviu de justificativa para a guerra de extermínio movida contra esse grupo indígenas pela Coroa portuguesa.

Ao se iniciar o século XVII, além da lavoura de cana-de-açúcar, a região de Alagoas era expressiva produtora regional de farinha de mandioca, tabaco, gado e peixe seco, consumidos na Capitania de Pernambuco. Durante as invasões holandesas do Brasil (1630-1654), o seu litoral se tornou palco de violentos combates, enquanto que, nas serras de seu interior, se multiplicaram os quilombos, com os africanos evadidos dos engenhos de Pernambuco e da Bahia. Palmares, o mais famoso, chegou a contar com vinte mil pessoas no seu apogeu.

Constituiu-se em Comarca de Alagoas em 1711, e foi desligado da Capitania de Pernambuco (Decreto de 16 de setembro de 1817), em conseqüência da Revolução Pernambucana daquele ano. O seu primeiro governador, Sebastião Francisco de Melo e Póvoas, assumiu a função a 22 de janeiro de 1819.

Durante o Brasil Império (1822-1889), sofreu os reflexos de movimentos como a Confederação do Equador (1824) e a Cabanagem (1835-1840). A Lei Provincial de 9 de dezembro de 1839 transferiu a capital da Província da cidade de Alagoas (hoje Marechal Deodoro), para a vila de Maceió, então elevada a cidade.

A primeira Constituição do Estado foi assinada em 11 de junho de 1891, em meio a graves agitações políticas que assinalaram o início da vida republicana. Os dois primeiros presidentes da República do Brasil, Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, nasceram no estado.

Quilombo dos Palmares

O Quilombo dos Palmares localizava-se na serra da Barriga, região hoje pertencente ao estado brasileiro de Alagoas. Foi o mais emblemático dos quilombos formados no período colonial, tendo resistido por mais de um século, o seu mito transformando-se em moderno símbolo da resistência do africano à escravatura, ainda que, paradoxalmente, tenha-se conhecimento do uso de escravos em muitos quilombos.

A ação de Domingos Jorge Velho

Domingos Jorge Velho

Após várias investidas relativamente infrutíferas contra Palmares, o governador e Capitão-general da capitania de Pernambuco, Caetano de Melo e Castro, contratou o bandeirante Domingos Jorge Velho e o Capitão-mor Bernardo Vieira de Melo para erradicar de vez a ameaça dos escravos fugitivos na região.

O quilombo passou a ser atacado pelas forças do bandeirante e, mesmo experientes na guerra de extermínio, tiveram grandes dificuldades em vencer as táticas dos quilombolas, mais elaboradas que a dos indígenas com quem haviam tido contato. Adicionalmente, tiveram problemas para contornar a inimizade surgida com os colonos da região, vítimas de saques dos bandeirantes em diversas ocasiões.

Em janeiro de 1694, após um ataque frustrado, as forças do bandeirante iniciaram uma empreitada vitoriosa, com um contingente de seis mil homens, bem armados e municiados, inclusive com artilharia. Um quilombola, Antônio Soares, foi capturado e, mediante a promessa de Domingos Jorge Velho de que seria libertado em troca da revelação do esconderijo do líder, Zumbi foi encurralado e morto em uma emboscada, a 20 de novembro de 1695.

A cabeça de Zumbi foi cortada e conduzida para Recife, onde foi exposta em praça pública, no alto de um mastro, para servir de exemplo a outros escravos.

Sem a liderança militar de Zumbi, por volta do ano de 1710, o quilombo desfez-se por completo.

Geografia

Foz do Rio São Francisco
Relevo

O relevo é modesto, Os Tabuleiros Costeiros são uma superfície de agradação composta basicamente por terrenos plio-pleistocênicos, também conhecidos como baixo planalto sedimentar costeiro. Apresenta relevo tipicamente plano com suaves ondulações e altitudes em geral inferiores a 100 metros em geral abaixo dos 300 metros. Planície litorânea, planalto a norte e depressão no centro.

Ponto mais elevado

Serra Santa Cruz (844 metros).

Rios principais

Mundaú e Paraíba do Meio. (Veja a lista de rios de Alagoas)

O encontro do rio com o Oceano Atlântico é uma atração turística em Alagoas.
Vegetação

Na costa, há alguns remanescentes de floresta tropical, e também mangues litorâneos e coqueirais ao longo de todo o litoral; mata atlântica na zona da mata. No interior semi-árido do estado é o domínio da caatinga.

Clima

Clima tropical úmido na costa, com sol no verão e temporais no inverno. Clima semi-árido no oeste do estado.

Demografia

Cor/Raça Porcentagem
Brancos 36%
Negros 3%
Pardos 59%

Fonte: PNAD (dados obtidos por meio de pesquisa de autodeclaração).

A população branca do estado é descendente em sua grande parte de portugueses. Os pardos são compostos da mistura entre negros, índios e brancos. Os índios não apareceram na pesquisa, embora haja presença indígena no interior do estado. Os autodeclarados negros perfazem o menor grupo étnico alagoano. Atualmente, um expressivo número de estrangeiros, pincipalmente da Itália, Portugal, Espanha e Inglaterra, tem procurado residência em Alagoas, estabelecendo-se principalmente na região litorânea, atraídos pelas belezas naturais.

Indicadores

As pessoas na faixa etária de 0 a 14 anos representam 40,3% do total da população; os habitantes na faixa etária de 15 a 59 anos respondem por 53,3% do total e aqueles de 60 anos ou mais representam apenas 6,4% da população. Um total de 58,3% da população vive nas zonas urbanas, enquanto 41,7% encontram-se na zona rural. A população de mulheres corresponde a 51,2% do total de habitantes e os homens somam 48,8%. O índice de mortalidade do Estado é de 6,2 por mil habitantes e a taxa de mortalidade infantil é de aproximadamente 66 óbitos antes de completar um ano de idade, para cada mil crianças nascidas vivas.

Alagoas apresenta o menor IDH do Brasil: 0,677, equivalente ao IDH do Gabão, 119º do mundo[1]. As cidades do Litoral e o centro do estado apresentam IDH médio, que varia de 0,551 a 0,750. Enquanto as cidades do oeste, mais conhecido como "sertão", apresentam IDH baixo, que varia de 0,460 a 0,560.[carece de fontes?]

Crescimento populacional

Praia de Pajuçara.
Ano Habitantes
1872 348.009
1890 511.440
1900 649.273
1920 978.748
1940 951.300
1950 1.093.137
1960 1.258.107
1970 1.588.109
1980 1.982.591
1991 2.512.991
1996 2.633.251
2000 2.819.172
2007 3.037.103

Fontes: Barsa Planeta Ltda e IBGE

Povos indígenas

Praia dos Sete Coqueiros.

Economia

Ver artigo principal: Economia de Alagoas

Setor primário

Entre os principais produtos agrícolas cultivados no Estado encontram-se o abacaxi, o coco, a cana-de-açúcar, o feijão, o fumo, a mandioca, o algodão,o arroz e o milho.

Na pecuária, destacam-se as criações de eqüinos, bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e suínos.

Existem também no Estado, reservas minerais de sal-gema, Alagoas é o maior produtor de gás natural do Brasil ALGÁS, além do petróleo já mencionado.

Setor secundário

A atividade industrial tem como sub-setores predominantes o químico, a produção de açúcar e álcool, de cimento, e o processamento de alimentos. Ultimamente tem crescido bastante os índices de novas indústrias em Alagoas (que em apenas 1 ano chegaram 12 novas indústrias).

A participação da indústria da cultura canavieira na economia do estado atinge 45 por cento. As outras atividades com contribuição significativa são o turismo, com 23%, a indústria alimenticia, com 20% e a de química e mineração, com 12%.

Setor terciário

Nos últimos anos, o turismo tem crescido nas praias do estado com a chegada de brasileiros e também de estrangeiros, graças a melhorias no aeroporto de Maceió e na infraestrutura hoteleira. O litoral norte, especialmente Maragogi e Japaratinga tem recebido nos últimos anos grandes empreendimentos de resorts.

Infra-estrutura

Transportes

O Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares está localizado na Região Metropolitana de Maceió, entre a capital e a cidade de Rio Largo e é um dos maiores (tamanho do terminal de passageiros) aeroportos do Nordeste.

Foi o desenvolvimento econômico e comercial do Porto de Jaraguá, próximo às margens da lagoa Mundaú, chamada maçaio, que fez surgir uma grande povoação que recebeu o nome de Maceió. O Porto de Jaraguá é considerado um "porto natural" que facilita o atracamento de embarcações, por onde os produtos mais exportados na época da colonização foram açúcar, fumo, coco e especiarias. E hoje o porto de Maceió é o 3º principal do nordeste, e o 8º do Brasil. Planos do Governo federal, pretende ampliar o espaço para Navios Cargueiros, e os Cruzeiros que sempre atracam na cidade.

Educação

Resultados no ENEM
Ano Portugues Redação
2006[2]
Média
32,32 (21º)
36,90
48,01 (23º)
52,08
2007[3]
Média
44,12 (23º)
51,52
52,77 (23º)
55,99
2008[4]
Média
34,76 (26º)
41,69
56,13 (27º)
59,35
Universidade Federal de Alagoas, em Maceió.
Pólo da Ufal em Viçosa (CECA).
Faculdades e universidades
Escolas Federais
  • IFETCampus Maceió
  • IFETCampus Satuba
  • IFETCampus Marechal Deodoro
  • IFETCampus Palmeira dos Índios
Futuras Construções
  • IFET PIRANHAS
  • IFET MARAGOGI
  • IFET PENEDO
Escolas primárias e secundárias

Cultura

Pontos turísticos

Praia de Pajuçara, em Maceió.

Os destinos mais procurados atualmente são: Maceió, Maragogi, Japaratinga, Barra de São Miguel e Penedo, esse último tem um grande potencial turístico e histórico. Além de festejos de Bom Jesus dos Navegantes que começam de 08 a 15 janeiro com balsas que atravessam desde Alagoas até Sergipe e voltam a Penedo,depois em terra começa os Fogos sinalizando a chegada das embarcações e assim as festas com os shows de bandas Musicais.

Filhos ilustres

Referências

Ver também

Ligações externas