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Club Atlético Boca Juniors: diferenças entre revisões

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=== Rivalidades ===
=== Rivalidades ===
* [[Superclássico do futebol argentino|Boca Juniors vs. River Plate]]
* [[Superclássico do futebol argentino|Boca Juniors vs. River Plate]]
* [[Boca Juniors vs Argentinos Juniors]]
* [[Boca Juniors vs Independiente]]
* [[Boca Juniors vs San Lorenzo]]
* [[Boca Juniors vs San Lorenzo de Almagro]]


=== Títulos ===
=== Títulos ===

Revisão das 16h57min de 27 de maio de 2016

Boca Juniors
Nome Club Atlético Boca Juniors
Alcunhas Azul y Oro
La Mitad Más Uno
Senhor Libertadores
Torcedor(a)/Adepto(a) Xeneizes
Fundação 3 de abril de 1905 (119 anos)
Estádio La Bombonera
Capacidade 49.000 pessoas
Localização Buenos Aires, Argentina
Presidente Argentina Daniel Angelici
Treinador(a) Argentina Guillermo Barros Schelotto
Patrocinador(a) Argentina Espanha BBVA Francés
França Citroën
Material (d)esportivo Estados Unidos Nike
Competição Argentina Campeonato Argentino
Argentina Copa Argentina
Copa Libertadores da América
Copa Sul-Americana
Website www.bocajuniors.com.ar
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
titular
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo
Temporada atual

O Club Atlético Boca Juniors, conhecido como Boca Juniors ou simplesmente Boca, é um clube de futebol argentino da cidade de Buenos Aires, considerado um dos maiores clubes de todos os tempos por suas conquistas relevantes.

Seu nome provém do bairro de La Boca, e é um dos clubes com o maior número de conquistas relevantes, com destaque para seus 6 títulos da Copa Libertadores da América e para os seus 3 títulos intercontinentais, sendo ainda um dos clubes com mais conquistas internacionais, 18, ao lado do Associazione Calcio Milan e Real Madrid Club de Fútbol e atrás somente do Al-Ahly Sporting Club com 20 títulos.

O Boca tem uma tradicionalíssima rivalidade com o Club Atlético River Plate, e os jogos entre as equipes, além de serem muito disputados, atraem a atenção de muitos fãs do futebol na Argentina e no resto do mundo. O clássico é conhecido como Boca x River ou "El Superclásico". Além de River, o Boca também rivaliza com Club Atlético Independiente, Racing Club de Avellaneda e Club Atlético San Lorenzo de Almagro, juntos, esses clubes são considerados os cinco grandes do futebol argentino.

Suas cores provêm de um acordo entre os fundadores da equipe, que na indecisão de quais cores escolher para seu novo time, combinaram que elas seriam as mesmas da bandeira do primeiro navio que atracasse no porto de Buenos Aires. Esse acabou sendo um navio sueco, razão esta pela qual as cores do Boca Juniors são azul e amarela.

História

Ver artigo principal: História do Boca Juniors

A História do Boca Juniors[1] decorre do ano de 1905, quando o time foi fundado em Buenos Aires (Argentina), até a atualidade. O futebol foi desde o começo a essência do clube, mesmo depois que o crescimento da instituição promoveu o desenvolvimento de outras atividades, aquela permaneceu até hoje como a disciplina esportiva sobre a qual se sustenta a entidade e a que lhe valeu seu reconhecimento a nível nacional e internacional.

A História do Boca Juniors divide-se em dois períodos, a época amadora até 1930, e a profissional. A nível internacional conquistou 18 torneios oficiais (11 deles a partir de 1999), incluindo três vezes a máxima concorrência mundial de clubes, o que o localiza como a primeira equipe, ao lado do italiano Milan, com a maior quantidade de torneios internacionais ganhos.

Futebol

O início (1905-1907)

Fundação

Esteban Baglietto: um dos cinco adolescentes que fundaram o Boca Juniors, seu primeiro presidente e goleiro da primeira equipe xeneize. Sua casa na Ministro Brin, nº 1232, é considerada como a sede oficial da fundação, pois ali foi iniciada a reunião do dia 3 de abril de 1905, em que o time seria criado.[2]

O Boca Juniors foi fundado em Buenos Aires em 3 de abril de 1905, numa década fundacional em que foram criados não menos do que 300 clubes de futebol.[3] Já fazia quase quarenta anos que o futebol era praticado na Argentina, e quatorze anos desde a criação da união amadora, a mais antiga do mundo depois da inglesa. O primeiro clube argentino de futebol, o Buenos Aires Football Clube, foi fundado em 9 de maio de 1867, e em 20 de junho desse ano jogou-se a primeira partida do futebol argentino. A Argentine Football Association League, união amadora primária do futebol argentino, foi criada em 1891, ano em que se realizou o primeiro campeonato.[4]

A fundação do Boca Juniors foi obra de cinco adolescentes, filhos de italianos e vizinhos do bairro La Boca, formado por trabalhadores imigrantes e de forte identidade genovesa, estes eram chamados de xeneizes, uma distorção da palavra zeneïze, do dialeto falado em Liguria, cuja capital é Génova, que traduzido significa, justamente, "genovês".[5] Os jovens fundadores do time azul e ouro foram: Esteban Baglietto, Alfredo Scarpatti, Santiago Sana e os irmãos Juan e Teodoro Farenga.[6] Baglietto, Scarpatti e Sana, eram parceiros na Escola Superior de Comércio, então localizada na rua Bartolomé Mitre 1364. Tinham como professor de educação física o irlandês Paddy Mac Carthy, um dos precursores do boxe na Argentina, que também tinha sido futebolista e, ao mesmo tempo que ensinava boxe, introduzia à seus alunos a prática do futebol.[7] O diretor do colégio, Santiago Fitz Simon, foi um dos pioneiros na inclusão da educação física como disciplina sistemática na educação dos jovens argentinos, incluindo-a no ensino educacional dos jovens no ano de 1888.[8]

Os três rapazes levaram ao grupo de amigos do bairro a proposta de criar um clube de futebol, à que aderiram imediatamente os irmãos Farenga. Na segunda-feira, dia 3 de abril, depois de finalizadas as aulas, os cinco adolescentes reuniram-se no singelo lar de Baglietto, na rua Ministro Brin 1232, para concretar o projeto,[9] porém, o pai de um dos garotos os pôs pra fora da residência devido o alvoroço que causavam. Assim sendo, os cinco cruzaram a rua para continuar a reunião na Praça Solís. Nesse mesmo dia, num dos bancos daquela praça, nascia aquele que mais tarde seria o maior clube do futebol argentino, e um dos mais prestigiados e bem sucedidos ao redor do mundo inteiro.[10]

A camisa

Juan Brichetto, trabalhador da ponte sobre o Rio Matanza-Riachuelo e presidente do Boca em 1906 e de 1910 à 1913. Foi ele quem propôs tornar as cores da bandeira da Suécia as oficiais da equipe.

O Boca teve, em seus primeiros anos, três ou quatro equipagens antes de adotar a definitiva, de cor azul com uma ampla faixa amarela horizontal, que usaria até os dias atuais. Em sua página oficial a equipe informa que existe uma versão não verificada contando que a primeira camiseta foi de cor rosa, e que foi utilizada só nos dois primeiros jogos, no entanto, reportagens feitas com os fundadores e os primeiros sócios indicam que o time adotou camisas de fundo branco com listras pretas verticais bem finas, confeccionadas pela irmã dos Farenga. Após isso ainda foram testadas mantas celestes, azuis, e outras listradas em azul e branco.[11]

Em 1907 o time abandonou a equipagem que utilizara desde 1905. A tradição oficial relata que uma equipe do bairro de Almagro possuía uma casaca parecida, e que para resolver a questão, decidiram apostar o uniforme numa partida. A esquadra de La Boca perdeu e teve de mudar as cores. Não foram encontradas provas documentadas desses fatos.

A eleição das cores definitivas do clube foi deixada a esmo. Juan Brichetto, presidente da equipe no ano anterior (seria-o novamente em 1910), propôs adotar as cores da bandeira do primeiro navio que aportasse no dia seguinte; Brichetto era o operador encarregado de uma das pontes do porto, seu trabalho era girá-la para dar passagem aos barcos que passavam de um dique a outro.[12] Desta forma, Juan propôs como cores oficiais as da bandeira sueca, azul e amarelo, embora o manto usado ainda não fosse o definitivo, pois até 1913 ostentava uma faixa amarela diagonal, da esquerda para a direita, extinta logo após para dar espaço do desenho tradicional vertical, proposto nesse mesmo ano e mantido dali em diante.

Primeira partida e primeiros passos

Primeira foto da equipe de futebol do Boca Juniors, em 1906, depois de ganhar a Copa Reformista. O time aparece com a manta original. O bandeirinha à esquerda da foto é Juan Brichetto, aquele que elegeu as cores azul e amarelo do clube, e que foi duas vezes presidente deste.

A primeira partida disputada pelo Boca foi em 21 de abril de 1905; um amistoso contra o clube Mariano Moreno, utilizando a indumentária branca com tiras negras. O jogo aconteceu em Dársena Sur e a esquadra azul e ouro impôs-se por contundentes 4-0, com dois gols de Juan Farenga, um de seu irmão José Farenga e outro de Santiago Sana.[13][14]

A equipe do Boca Juniors que entrou em campo era formada por: Esteban Baglietto, José María Farenga, Santiago Sana, Vicente Oñate, Guillermo Tyler, Luis De Harenne, Alfredo Scarpatti, Pedro Moltedo, Amadeo Gelsi, Alberto Tallent e Juan Antonio Farenga. Após vários amistosos, o time começou a participar de pequenos torneios, em 1905 inscreveu-se no campeonato de Villa Lobos, em 1906 inscreveu-se no torneio Central, e acabou por ganhar a Copa Reformista, o mais antigo troféu que o clube possui. Em 1907 participou do torneio Albión, que também venceu. Nesse mesmo ano atuou na copa organizada pela Associação Porteña, em que também jogava o Universal de Montevideo, contra quem disputou sua primeira partida internacional, em 8 de dezembro de 1907, perdendo pelo placar de 1-0.[15]

Durante muitos anos o clube se desenvolveu com as muitas necessidades características de um bairro operário, sobre a base do esforço voluntário de seus membros. A ata mais antiga que se conhece data de 20 de fevereiro de 1906, e registra o seguinte texto, demostrando as carências, mas também toda a dedicação dos jovens dirigentes:

O amadorismo (1908-1930)

O primeiro superclássico

Boca Juniors em 1911.

Ao longo de sua história o Boca encontrou no Club Atlético River Plate (1901) o seu clássico rival. As duas equipes se formaram em "La Boca" e ambos reconheciam explicitamente sua herança genovesa, no caso do River ,inclusive, as cores da indumentária foram tomadas da bandeira de Génova. Mais tarde, cada confronto entre as duas principais equipes do futebol argentino passariam a paralisar o país, dividindo suas torcidas entre ambos, até atingir a categoria de "Superclássico do futebol argentino". O clássico Boca-River foi considerado como um dos cinquenta melhores espetáculos esportivos do mundo.[17]

O primeiro confronto oficial entre ambas esquadras se concretizou no torneio da Primeira Divisão de 1913, no campo do Racing, tendo o River como vencedor por 2-1.[18] Anteriormente houve outros confrontos amistosos, mas os historiadores discordam sobre datas e resultados. Diego Estévez sustenta que o primeiro Boca-River foi uma partida amistosa jogada em 2 de agosto de 1908, na casa do Boca, e a equipe azul e ouro sagrou-se vencedora pelo placar de 2-1; do mesmo não se encontraram provas documentadas.[19] O historiador Sergio Lodise sustenta que o primeiro Boca-River registrado em fontes escritas aconteceu em 1912.[20] O site "Informe Xeneize" afirma, sem precisão, que o primeiro superclásico finalizou com um empate em 0-0 e uma grande algazarra entre os simpatizantes.[2]

Tour pela Europa

Em 1925 Boca converteu-se na primeira equipa argentina em competir na Europa, jogando em Espanha (13), Alemanha (5) e França (1). Ganhou 15 encontros, perdeu 3 e empatou o restante, convertendo 40 gols a favor e recebendo 16 na contramão. Os partidos mais importantes de gira-a foram os dois triunfos contra o Atlético de Madrid e o Real Madrid, este último ante a presença do Rei de Espanha Alfonso XII. Ao regressar a Associação Argentina de Football entregou-lhe a Copa de Honra, em reconhecimento do lucro atingido em Europa.

Boca Juniors e Real Madrid em 1925.

Nessa oportunidade, a equipa foi acompanhada por um fanático boquense chamado Victoriano Caffarena, que financiou parte da gira, ajudou à equipa em tudo. Caffarena foi reconhecido como "Jogador Número 12", designação que desde então se adotaria para a "claque" de Boca.[21]

O detalhe de gira-a é o seguinte:

Os títulos amadores

1919: Primeira equipe do Boca a ser campeão. De pé: Ortega, Busso, Elli, López, Tesorieri e Cortella. Agachados: Calomino, Bosso, Garasini, Martín e Miranda.

O Boca associou-se à Argentine Football Association em 1908, participando em segunda divisão até sua ascensão a primeira em 1913. Em 1919 teve um cisma na entidade organizadora, realizando-se dois torneios paralelos até 1926. Boca permaneceu na agora renomeada Associação Argentina de FootballA Argentine Football Association, foi renomeada em 1912 como Associação Argentina de Football. com outras cinco equipas, enquanto os restantes catorze associaram-se na Associação Amateur de Football. A Associação Amateur de Futebol manteria uma une própria até 1926, quando ambas unes se fusionaron para criar a Associação Amateur Argentina de Football.[23] O torneio de 1919 da Associação Argentina iniciou-se com as seis equipas que permaneceram nela (Boca, Furacão, Estudantes da Prata, Porteño, Heureca e Sportivo Almagro), mas foi interrompido devido às graves irregularidades que se registraram no mesmo, se declarando ganhador a Boca devido ao fato de que tinha sacado uma diferença indescontable sobre as demais equipas.História de Boca Juniors - Nosso primeiro campeonato ganhado Por sua vez, no torneio da Asocación Amateur foi Racing quem consagrou-se campeão nesse ano. Em 1920 Boca e River foram campeões em ambas unes.[24]

A equipa voltaria a ganhar os torneios de seu une correspondentes a 1923, 1924 e 1926 (os campeões da outra nesses anos foram San Lorenzo, novamente San Lorenzo e Independente) e em 1930 ganhou seu primeiro torneio unificado, o último jogado pelo clube como amateur. Nesses anos Boca consolidou-se como um dos clubes mais populares do país,[25] com figuras como o goleiro Américo Tesoriere ("a Glória"),[26] desportista exemplar e ídolo sudamericano,[27] Pedro Calomino, inventor de "a bicicleta" e primeiro grande ídolo boquense,[28] Alfredo Garasini, seu primeiro goleador e jogador polifuncional que chegou a jogar nas onze posições e ser técnico no bicampeonato 1943-1944,[29] e Roberto Cherro que jogaria até 1938, convertendo 221 gols em 305 partidos, máximo goleador da história de Boca.[30]

Início do profissionalismo (1931-1944)

Boca e River, com seis títulos a cada um, ganharam doze dos primeiros quinze campeonatos argentinos (os outros três foram pára San Lorenzo e duas vezes Independiente).

Campeonato argentino

1931 (*)

O Boca ganhou o primeiro campeonato profissional do futebol argentino, realizado em 1931, seguido por San Lorenzo. Nesse campeonato a equipe jogou 34 partidos, ganhou 22, empatou 6 e perdeu 6, conseguindo um total de 50 pontos.[31]

Francisco Varallo, 2º máximo goleador do clube no profissionalismo (194 gols), atrás somente de Martín Palermo (195 gols); jogador chave para os primeiros títulos.

Para esse torneio Boca tinha comprado a Francisco Varallo uma de suas grandes estrelas de todos os tempos. Durante o campeonato o Boca goleou a equipe do Quilmes por 5-1 e enfrentou o River no primeiro Superclássico do profissionalismo o 20 de setembro, que terminou com um escândalo. Aos 30 minutos oRiver ganhava 1-0 e o Boca teve um penal a favor que foi executado por Varallo e defendido pelo goleiro Iribarren dando um rebote; Varallo então lutou pela bola convertendo para o gol e caindo sobre o arqueiro rival. Os jogadores do River protestaram tumultuosamente reclamando uma infração e o árbitro expulsou a três deles, ante o qual a equipa inteira decidiu se retirar do campo. Posteriormente, o tribunal de une-a atribuiu-lhe os pontos a Boca e considerou que devia se registrar um resultado de 1-0.[32] O Boca coroou-se campeão o 6 de janeiro de 1931 na última data, jogando novamente contra River, em seu estádio da rua Tagle e Alvear, com um triunfo por 3-0.

No segundo torneio, jogado em 1932 e ganhado por River, Boca terminou em quarto posto, apesar de ser a equipa mais goleador.[33] No ano seguinte Boca chegou imbatível à última data, mas perdeu com River 3 a 1, enquanto San Lorenzo ganhou-lhe a Chacarita e consagrou-se campeão por um ponto de vantagem.[34]

Campeonato argentino

1934 (*)

O primeiro bicampeão

Campeonato argentino

1935 (*)

Nos anos que se seguiram o Boca conquistou seu primeiro bicampeonato nos torneios de 1934 e 1935. Em 1934, apesar de perder sete partidas e receber 62 gols, sagrou-se campeão, notabilizando-se por seu poder ofensivo, com 101 gols feitos no torneio, tornou-se a primeira esquadra a superar a barreira dos 100.[35] No torneio de 1935, o Boca converteu novamente 100 tentos e teve mais solidez defensiva, recebendo apenas 29 gols, muito disso se deve à incorporação do defensor brasileiro Domingos da Guia. Com um excepcional aproveitamento neste torneio, obteve 85,29% dos pontos disputados.[36]

O resto da década não foi tão frutífera para o clube, já que não conseguiu lograr êxito em nenhuma competição. Seu rival River Plate incumbiu-se de vencer os nacionais de 1936 e 1937, e o Independente de Arsenio Erico sagrou-se também bicampeão em 1938 e 1939. Nestes torneios, os xeneizes jogaram no Estádio de Ferro Carril Oeste devido à iniciação das obras de construção da Bombonera, finalizada em 1940.

Campeonato argentino de 1940 (*)

Inauguração da Bombonera e segundo bicampeonato

O Boca voltou a ser campeão no argentino de 1940. Dois anos antes tinha contratado seu primeiro diretor técnico, Carlos Sobral, uma função a que não se atribuía, até então, a importância que teria no futuro. A equipe manteve-se esperançosa durante grande parte do campeonato. No sexto jogo do calendário venceu o Racing por 4 a 1, e no nono inaugurou o Estádio Alberto J. Armando, a tradicionalíssima Bombonera, diante do Newell's Old Boys, derrotando-o por 2 a 0 com gols de Ricardo Alarcón e Bernardo Gandulla. No Superclássico, o Boca derrota o River por 3 a 1 e atinge o primeiro posto. Depois, com uma goleada de 7-1 como visitante, supera o Independiente para finalizar o primeiro turno na ponta da tabela. O Boca manteve-se em primeiro lugar durante toda a segunda fase e terminou levantando o caneco.[37]

Famoso gol "de boina" assinalado pelo uruguaio Severino Varela em cima do River, em 26 de setembro de 1943, um dos mais recordados da história do esquadrão azul y oro. O uruguaio costumava jogar usando uma boina branca, e foi um jogador decisivo na campanha do bicampeonato de 1943-1944.[38]

No campeonato de 1941, os xeneizes acabam em quarto e sofrem a pior derrota de sua história no Superclássico, um penoso 5 a 1 para o River Plate, que havia formado uma colossal equipe conhecida historicamente como "La Máquina".[39] Os "Millonarios" voltariam a conseguir o doblete na temporada seguinte, após ganhar o torneio de 1942, em que o Boca terminou em quinto e fez história ao golear o Club Atlético Tigre por 11 a 1, sendo esta a maior goleada aplicada em sua história e recorde argentino até 1967. As maiores goleadas da primeira divisão argentina na era profissional são: 1) Club Atlético Banfield 13 a 1 Porto Comercial de Engenheiro White (1974); 2) Argentinos Juniors 12 a 0 Oficinas de Córdoba (1985/86); 3) Club Atlético Vélez Sarsfield 11 a 0 Furacão de Engenheiro White (1967); 4) Boca Juniors 11 a 1 Tigre (1942); 5) Club Atlético Independiente 11 a 1 Platense (1971).[40]

Campeonato argentino

1943 (*)

O Boca obteve seu segundo bicampeonato ganhando os torneios de 1943 e 1944. Em 1943, tinha contratado o uruguaio Severino Varela e designado o cargo de diretor técnico da equipe a Alfredo Garasini, jogador histórico do clube desde a época do amadorismo. Na primeira rodada, tinha perdido três partidos contra San Lorenzo (2-5), River Plate (1-3) e Huracán (1-3), ficando a seis pontos da ponta. Esta seria, no entanto, sua última derrota. No segundo turno obteve duas vitórias, contra San Lorenzo (6-4) e River (2-1), esta última com um famoso gol de boina assinalado por Severino Varela, que permitiu ao esquadrão atingir a primeira posição. Chegou o último jogo, que seria contra o Club Ferro Carril Oeste como visitante, tendo apenas ponto de diferença sobre o arquirrival River. Faltando 15 minutos para o fim do embate, e o marcador mostrava um empate por zero a zero, enquanto o River ganhava o seu jogo, o que o faria atingir a ponta e levar a final do torneio para uma partida desempate. Entretanto, dois gols de Jaime Sarlanga aos 79' e aos 85' minutos, deram ao clube boquense o triunfo final. Durante muitos anos, os torcedores recordarão de cór a formação deste grupo: Vacca, Varante, Malussi, Sosa, Lazzatti, Pescia, Boyé, Corcuera, Sarlanga, Varela e Sánchez.

Anos 2000 e o domínio na América

O início dos anos 2000 foram tempos de glória para o Boca Juniors. O time contava com diversos craques e jogadores de peso, habilidosos e raçudos, como Martín Palermo, Carlos Tévez e Riquelme. Em 2000 o Boca foi campeão do Campeonato Argentino, da Copa Libertadores da América batendo o Palmeiras na decisão e em dezembro fachou o ano com a conquista do Mundial de Clubes da FIFA batendo os galácticos do Real Madrid por 2 a 1. Em 2001 conquista o bícampeonato da Libertadores. Confirmando a hegemonia na América do Sul o Boca conquistou novamente a Libertadores em 2003, novamente sendo carrasco dos brasileiros, eliminando o Santos e o Paysandu. Nesse mesmo ano foi campeão do Campeonato Argentino. Na decisão do Mundial de Clubes de 2003 o Boca Juniors bateu a equipe do AC Milan, conquistando seu terceiro título mundial. Em 2004 o Boca foi para a final da Libertadores pela quarta vez em cinco anos, eliminando a equipe brasileira do São Caetano. Além de vice-campeão da Libertadores, o Boca foi campeão da Copa Sul-Americana, eliminando o Internacional na semifinal. No ano seguinte venceu novamente a Sul-Americana, eliminando outra vez a equipe do Internacional. Também em 2005 foi campeão argentino.

Em 2007, com a volta de Palermo e Riquelme, o Boca Juniors contou com uma base forte para vencer pela sexta vez em sua história a Copa Libertadores. Na final o Boca bateu o Grêmio por 5 a 0 no placar agregado (2 x 0 no jogo de ida no Estádio Olímpico e 3 x 0 no jogo de volta no Estádio La Bobonera). Em 2008 o Boca sofreu sua primeira eliminação para equipes brasileiras desde o Santos de Pelé, diante do Fluminense na semifinal da Copa Libertadores. Nesse mesmo ano foi eliminado na semifinal da Copa Sul-Americana pelo Internacional e foi campeão argentino.

2009 - atualmente

Em 2009 disputou a Libertadores pelo décimo ano consecutivo. Em 2012 volta a disputar a Libertadores, chegando até a final da competição, sendo derrotado pelo Corinthians. Em 2013 elimina o Corinthians na oitavas de finais da Libertadores numa partida que envolveu bastante polêmica, mas acabou eliminado nas fase seguinte pelo Newells Old Boys numa histórica decisão por pênaltis, terminada em 10 x 9, totalizando mais de 20 cobranças. Em 2014 foi eliminado na semifinal da Copa Sul-Americana pelo arquirrival River Plate. Em 2015 o Boca é eliminado novamente pelo seu arquirrival, nas oitavas de final da Libertadores, numa partida que terminou aos 45' do primeiro tempo devido a violência da torcida do Boca Juniors. Nesse mesmo ano, com o retorno do ídolo Carlos Tévez, e a chegada do uruguaio Lodeiro o Boca foi campeão do Campeonato Argentino e da Copa da Argentina.

Na fase de grupos da Libertadores de 2016 o Boca Juniors aplicou uma goleada de 6 a 2 no Deportivo Cali, avançando para as oitavas de final, sob o comando de Tévez e do meia Chávez. Nas oitavas de final o Boca não tomou conhecimento do tradicional Cerro Porteño, venceu por 2 a 1 no Paraguai e venceu novamente, na Bobonera, por 3 a 1, com Tévez brilhando novamente, marcando um gol em cada partida.

Tabus

Com um recorde histórico e Mundial, os xeneizes mantinham um tabu de 31 anos de invencibilidade em partidas dentro de casa contra equipes brasileiras, tendo este iniciado em 1963 e durado até o dia 16/03/1994, quando o Cruzeiro Esporte Clube derrota o time em La Bombonera por 2 a 1 em jogo válido pela Taça Libertadores da América. Nesse ano o Boca seria desclassificado na fase de grupos, mas posteriormente voltaria a ser carrasco de times brasileiros, conquistando as Libertadores de 2000, 2003 e 2007 em cima de Palmeiras, Santos e Grêmio, respectivamente.

Boca x Arsenal de Sarandí em 2010.

Em 2008 o Boca sofreu sua primeira eliminação na Libertadores para times brasileiros desde o Santos de Pelé, perdendo para o Fluminense na fase semifinal da competição. Em 2012 perde a final diante do Corinthians, time que eliminaria nas oitavas-de-final um ano depois, descontando a derrota de um ano antes e acabando com o sonho do bicampeonato adversário. Neste mesmo ano o Boca seria eliminado por outra equipe argentina, o Club Atlético Newell's Old Boys.

Boca vs. Times brasileiros

1963
final da Copa Libertadores da América

Ida: Brasil Santos 3x2 Argentina Boca Juniors

Volta: Argentina Boca Juniors 1x2 Brasil Santos

1993
oitavas de final da Copa Libertadores da América

Ida: Brasil Flamengo 2x1 Argentina Boca Juniors

Volta: Argentina Boca Juniors 3x0 Brasil Flamengo

1997
Copa Mercosul

Ida: Brasil Flamengo 0x1 Argentina Boca Juniors

Volta: Argentina Boca Juniors 3x0 Brasil Flamengo

2000
Final da Copa Libertadores da América

Ida: Brasil Palmeiras 2x2 Argentina Boca Juniors

Volta: Argentina Boca Juniors 0x0 BrasilPalmeiras

2001
Quartas de final da Copa Libertadores da América

Ida: Brasil Vasco 0x1 Argentina Boca Juniors

Volta: Argentina Boca Juniors 3x0 Brasil Vasco

2001
Semi-final da Copa Libertadores da América

Ida: Argentina Boca Juniors 2x2 Brasil Palmeiras

Volta: Brasil Palmeiras 2x2 Argentina Boca Juniors (2x3 nos pênaltis)

2003
Oitavas de final da Copa Libertadores da América

Ida: Argentina Boca Juniors 0x1 Brasil Paysandu

Volta: Brasil Paysandu 2x4 Argentina Boca Juniors

2003
Final da Copa Libertadores da América

Ida: Brasil Santos 1x2 Argentina Boca Juniors

Volta: Argentina Boca Juniors 3x1 Brasil Santos

2004
quartas de final da Copa Libertadores da América

Ida: Brasil São Caetano 0x0 Argentina Boca Juniors

Volta: Argentina Boca Juniors 1x1 Brasil São Caetano (4x3 nos pênaltis)

2004
Semifinal da Copa Sul-Americana

Ida: Brasil Internacional 1x1 Argentina Boca Juniors

Volta: Argentina Boca Juniors 4x1 Brasil Internacional

2005
quartas de final da Copa Sul-Americana

Ida: Brasil Internacional 1x0 Argentina Boca Juniors

Volta: Argentina Boca Juniors 4x2 Brasil Internacional

2006
Decisão da Recopa Sul-Americana

Ida: Argentina Boca Juniors 2x1 Brasil São Paulo

Volta: Brasil São Paulo 2x2 Argentina Boca Juniors

2007
Final da Copa Libertadores da América

Ida: Brasil Grêmio 0x2 Argentina Boca Juniors

Volta: Argentina Boca Juniors 3x0 Brasil Grêmio

2008
Oitavas de final da Copa Libertadores da América

Ida: Argentina Boca Juniors 2x1 Brasil Cruzeiro

Volta: Brasil Cruzeiro 1x2 Argentina Boca Juniors

2008
Semifinal da Copa Libertadores da América

Ida: Brasil Fluminense 2x1 Argentina Boca Juniors

Volta: Argentina Boca Juniors 1x1 Brasil Fluminense

2008
Semifinal da Copa Sul-Americana

Ida: Argentina Boca Juniors 1x2 Brasil Internacional

Volta: Brasil Internacional 1x1 Argentina Boca Juniors

2012
Fase de Grupos da Copa Libertadores da América

1° jogo: Brasil Fluminense 1x1 Argentina Boca Juniors

2° jogo: Argentina Boca Juniors 1x2 Brasil Fluminense

2012
Quartas de Final da Copa Libertadores da América

Ida: Argentina Boca Juniors 2x0 Brasil Fluminense

Volta: Brasil Fluminense 1x1 Argentina Boca Juniors

2012
Final da Copa Libertadores da América

Ida: Argentina Boca Juniors 1x1 Brasil Corinthians

Volta: Brasil Corinthians 2x0 Argentina Boca Juniors

2013
Oitavas de Final da Copa Libertadores da América

Ida: Argentina Boca Juniors 0x0 Brasil Corinthians

Volta: Brasil Corinthians 0x1 Argentina Boca Juniors


Boca vs. Times europeus

1977
Final do Mundial de Clubes

1° jogo: Argentina Boca Juniors 2x2 Alemanha Borussia Mönchengladbach

2° jogo: Alemanha Borussia Mönchengladbach 0x3 Argentina Boca Juniors

2000
Final do Mundial de Clubes

Argentina Boca Juniors 2x1 Espanha Real Madrid

2001
Final do Mundial de Clubes

Argentina Boca Juniors 0x1 Alemanha Bayern de Munique

2003
Taça Joan Gamper (final)

Argentina Boca Juniors 1x1 Espanha Barcelona (3x5 nos pênaltis)

2003
Final do Mundial de Clubes

Argentina Boca Juniors 1x1 Itália AC Milan (3x1 nos pênaltis)

2007
Final do Mundial de Clubes

Argentina Boca Juniors 2x4 Itália AC Milan

2008
Taça Joan Gamper (final)

Argentina Boca Juniors 1x2 Espanha Barcelona

Obs: O confronto entre Boca Juniors e Liverpool pelo Mundial de Clubes em 1978 foi cancelado porque os jogadores das duas equipes se recusaram a disputar o torneio.

Últimas participações na Libertadores da América

2007: Campeão

2008: Semifinal

2009: Oitavas de Final

2012: Vice-Campeão

2013: Quartas de Final

2015: Oitavas de Final

2016: Em andamento

Últimas participações no Mundial Interclubes

2000: Campeão

2001: Vice-Campeão

2003: Campeão

2007: Vice-Campeão

Rivalidades

Títulos

INTERCONTINENTAIS
Competição Títulos Temporadas
Ficheiro:Coppaintercontinentale.png Copa Intercontinental 3 1977, 2000 e 2003
CONTINENTAIS
Competição Títulos Temporadas
Ficheiro:Troféu Copa Libertadores.png Copa Libertadores da América 6 1977, 1978, 2000, 2001, 2003 e 2007
Ficheiro:Troféu Copa Sulamericana.png Copa Sul-Americana 2 2004 e 2005
Ficheiro:Troféu Recopa Sulamericana.png Recopa Sul-Americana 4 1990, 2005, 2006 e 2008
Ficheiro:Supercopa Sudamericana.png Supercopa Libertadores 1 1989
Copa Master da Supercopa 1 1992
Copa Ouro 1 1993
NACIONAIS
Competição Títulos Temporadas
Campeonato Argentino 31 6 - Era Amadora (1919, 1920, 1923, 1924, 1926 e 1930)
10 (1931, 1934, 1935, 1940, 1943, 1944, 1954, 1962, 1964 e 1965)
3 - Nacional (1969, 1970 e 1976)
2 - Metropolitano (1976 e 1981)
2 - Clausura (1999 e 2006)
1 - Primera Division (2015)

7 - Apertura (1992, 1998, 2000, 2003, 2005, 2008 e 2011)

Copa da Argentina 11 3 - Copa Argentina (1969 , 2011/12 e 2014/15)
1 - Copa de Honor (1925)
2 - Copa de Competencia JC (1919 e 1925)
5 - Copa Dr. Carlos Ibarguren (1919, 1923, 1924, 1940 e 1944)

Campeão Invicto

Elenco Boca Juniors

Última atualização: 19 de fevereiro de 2024.[41]

Elenco atual do Club Atlético Boca Juniorss
N.º Pos. Nome N.º Pos. Nome N.º Pos. Nome
1 G Argentina Sergio Romero Capitão³ 11 A Argentina Lucas Janson 22 M Argentina Kevin Zenón
2 Z Argentina Cristian Lema 12 G Argentina Leandro Brey 23 LE Argentina Lautaro Blanco
3 LE Uruguai Marcelo Saracchi 13 G Argentina Javier García 29 A Arménia Norberto Briasco
4 Z Argentina Nicolás Figal 14 A Argentina Luca Langoni 36 M Argentina Cristian Medina
5 M Argentina Ezequiel Bullaude 15 Z Argentina Nicolás Valentini 38 Z Argentina Aaron Anselmino
6 Z Argentina Marcos Rojo Capitão 16 A Uruguai Miguel Merentiel 39 M Argentina Vicente Taborda
7 A Argentina Exequiel Zeballos 17 LD Peru Luis Advíncula 42 LD Argentina Lucas Blondel
8 M Argentina Pol Fernández Capitão² 18 LE Colômbia Frank Fabra 47 V Argentina Jabes Saralegui
9 A Argentina Darío Benedetto 20 M Argentina Juan Ramírez 49 V Colômbia Jorman Campuzano
10 A Uruguai Edinson Cavani 21 V Argentina Ezequiel Fernández 57 LD Argentina Marcelo Weigandt

Técnico: Argentina Diego Martínez

Jogadores históricos

Martín Palermo, um dos grandes ídolos da história recente do Boca Juniors, em partida contra o Barcelona, em 2008.
Juan Román Riquelme, um dos ídolos máximos do Boca Juniors.
Antonio Rattín, um dos ídolos históricos do Boca Juniors.

Além da exponencial figura de Juan Román Riquelme, pode-se mencionar, da história recente da equipe azul e ouro, Martín Palermo, Federico Insúa, Rodrigo Palacio, Jesús Dátolo, Cata Díaz, Fernando Gago, Guillermo Barros Schelotto, Nicolás Burdisso, Carlos Tevez, Ezequiel González e "Pato" Abbondanzieri, muitos destes que rumaram para o futebol europeu. De outras épocas, destacam-se Gabriel Batistuta, Óscar Córdoba, Roberto Cherro, Francisco Varallo, Claudio Caniggia, Rattin, Hugo Gatti, Blas Giunta, Silvio Marzolini, Alfredo Rojas, Navarro Montoya, e acima de todos, a mitológica figura de Diego Armando Maradona, maior ídolo do futebol argentino e um dos grandes nomes da história do futebol mundial, entre outros históricos jogadores. Neste hall da fama, há também jogadores brasileiros, como Domingos da Guia,Leon Pavani , Heleno de Freitas, Dino Sani , Almir Pernambuquinho e o principal , massimo artilhero contra o River Plate, Paulo Valentím

Jogadores Notaveis

Uniformes

Uniformes dos jogadores

  • 1º Uniforme : Camisa azul com faixa amarela, calção e meias azuis;
  • 2º Uniforme : Camisa amarela, calção e meias amarelas.
  • 3º Uniforme : Camisa preta, calção e meias pretas.
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Uniformes dos goleiros

  • Camisa preta, calção e meias pretas;
  • Camisa branca, calção e meias brancas;
  • Camisa amarela, calção e meias amarelas;
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Uniformes de treino

  • Camisa azul, calção azul;
  • Camisa amarela, calção azul.
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Uniformes anteriores

  • 2014-15
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  • 2013-14
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  • 2012-13
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  • 2011-12
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  • 2010-11
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Sedes e estádios

La Bombonera

Ver artigo principal: La Bombonera
Bandeira do Boca Juniors.

La Bombonera, ou oficialmente Estádio Alberto J. Armando, é um estádio com capacidade para 49.000 pessoas, localizado no bairro de La Boca, em Buenos Aires, Argentina. Tem como proprietário e mandante a equipe do Boca Juniors. O campo segue as medidas mínimas permitidas pela FIFA (105m x 68m). O nome oficial homenageia o ex-presidente Alberto Jacinto Armando, foi inaugurado com vitória dos donos da casa por 2x1 em um amistoso contra o San Lorenzo.

Em 2012 o presidente do clube, Daniel Angelici, diz ter vontade de construir um novo estádio para os Xeneizes com capacidade para 75,000 pessoas dentro dos padrões da FIFA.

Torcida Barra Brava "La 12" do Boca Juniors.

Estrutura Social

O Boca tem o quinto maior numero de sócios da América com 102.000 pessoas cadastradas, somente atrás de River Plate, Sport Club Corinthians Paulista, Sociedade Esportiva Palmeiras e Sport Club Internacional, com esse número o boca é o décimo segundo time com mais torcedores no mundo.

Basquetebol

Elenco 2013/2014

Club Atlético Boca Juniors (Basquete)
Jogadores Comissão Técnica
Pos. # País Nome Altura Nascimento Último Clube
PF 0 Argentina Facundo Vallejos (J) 2,01 m 20/02/1995 Argentina (Base)
PF 1 Estados Unidos Gary Flowers 2,03 m 22/04/1986 Israel Ironi Nes Ziona
PG 3 Argentina Lucas Faggiano 1,91 m 21/03/1989 Argentina Club Estudiantes de Bahía Blanca
PF 4 Argentina Alejandro Diez 2,01 m 21/02/1987 Argentina Club Atlético Peñarol
SF 7 Argentina Lucas Gargallo (J) 1,96 m 20/02/1995 Argentina (Base)
PG 10 Argentina Luis Cequeira 1,80 m 04/02/1985 Argentina Centro Juventud Sionista
F 11 Argentina Rodrigo Funes (J) 1,91 m 26/03/1995 Argentina (Base)
C 12 Argentina Marcos D'Elia 2,08 m 08/04/1992 Argentina (Base)
PF 15 Argentina Federico Aguerre 2,03 m 27/10/1988 Argentina Club Estudiantes de Bahía Blanca
SG 16 Argentina Selem Safar 1,91 m 18/12/1987 Argentina Club Atlético Peñarol
G 20 Argentina Patricio Prato 1,96 m 24/11/1979 Argentina Club Atlético Lanús
C 23 Estados Unidos Robert Battle 2,06 m 05/05/1981 Venezuela Marinos
Técnico
Auxiliar Técnico
Outros Membros



Legenda
  • (C) Capitão
  • (S) Suspenso
  • (J) Juvenil
  • (INJ) Contundido

Elenco
• Última atualização: 28/02/2014

Ficheiro:Boca basketball logo.png
Escudo.
Equipe do Boca na década de 60.

Títulos

Basquete

Continentais

Nacionais

Referências

  1. Também História do Clube Atlético Boca Juniors, ou História do Boca Juniors. A ausência do artigo é um particularismo do espanhol falado na região de Rio de Prata Diário Clarín, 25 de março de 2007, Qüestões de gênero ao longo e largo de Hispanoamérica
  2. a b Relatório Xeneize. «História de Boca: 1». Relatório Xeneize. Consultado em 10 de janeiro de 2008 
  3. Frydenberg, Julio David. «Práticas e valores no processo de popularización do futebol. Buenos Aires 1900-1910». EFDeportes. Consultado em 10 de janeiro de 2008 
  4. «Origens. O futebol, uma paixão argentina». Associação do Futebol Argentino. Consultado em 15-ene-2008  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  5. http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080102155503AAqcXB7
  6. Galdi, Fabián. «Boca, cem anos de transgresión». Diário Ande-los, Mendoza, 14 de abril 2005. Consultado em 15-ene-2008  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  7. «História de Boca». Agrupamento Resurgimiento Boquense, Lugar oficial. Consultado em 15-ene-2008  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  8. Albornoz, Oscar Orlando. «O futebol e a educação física, da mão de um Correntino. (Dr. Enrique José Romero Brest)». Fundação Nexus. Consultado em 15-ene-2008  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  9. Urquiza, Pedro. «A história de uma paixão inigualable». Diário Clarín, Buenos Aires, 30 de novembro de 1998. Consultado em 15-ene-2008  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  10. «História». Clube Atlético Boca Juniors, Lugar oficial. Consultado em 16-ene-2008  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  11. Clube Atlético Boca Juniors. «A t-shirt». Clube Atlético Boca Juniors. Consultado em 10 de janeiro de 2008 
  12. «A Boca». Barriada. Consultado em 16-ene-2008  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  13. Lisandro, Diego. «E num dia Boca saiu ao campo». Rádio O Espectador, 21 de abril de 2005. Consultado em 18-ene-2008  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  14. Veloso, Claudio. «Boca, levo-te no alma e no Site». Diário Clarín, 29 de abril de 1998. Consultado em 18-ene-2008  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  15. «Clube Boca Juniors (Argentina)». Universidade do CEMA. Consultado em 10 de janeiro de 2008 
  16. Zaiber2005. «Os Começos de Boca Juniors». Federação Internacional de Boca Juniors. Consultado em 10 de janeiro de 2008 
  17. The Observer Sports. «50 sporting things you must do before you die (50 espetáculos esportivos que deves ver dantes de morrer)». The Observer, April 4, 2004. Consultado em 10 de janeiro de 2008 
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  20. Barnade, Oscar. «O superclásico: 300 vezes cara a cara». Diário Clarín, 9 de novembro de 2003. Consultado em 10 de janeiro de 2008 
  21. Dana, Fabio; Infanzón, Cristian. «O Jogador Número 12». Diário Olé, Buenos Aires, 26 de novembro de 2002. Consultado em 20-ene-2008  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  22. Amistosos de 1925 Amistosos de 1925 História de Boca, Historiadeboca.com.ar
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  35. História de Boca. «Campeonato 1934». História de Boca. Consultado em 14-ene-2008  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  36. História de Boca. «Campeonato 1935». História de Boca. Consultado em 14-ene-2008  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  37. História de Boca. «Campeonato 1940». História de Boca. Consultado em 14-ene-2008  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  38. História de Boca. «Varela, Severiano». História de Boca. Consultado em 14-ene-2008  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  39. História de Boca. «Campeonato 1941». História de Boca. Consultado em 14-ene-2008  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  40. História de Boca. «Campeonato 1942». História de Boca. Consultado em 14-ene-2008  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  41. «El Plantel» (em espanhol). Club Atlético Boca Juniors. Consultado em 16 de agosto de 2023 

Ligações externas

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