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Revisão das 02h05min de 3 de outubro de 2020

 Nota: Se procura o atentado terrorista, veja Atentado do Riocentro.
Complexo para as competições de tênis de mesa no Riocentro, durante os Jogos Pan-Americanos de 2007.

O Riocentro é um centro de convenções localizado no bairro da Barra da Tijuca, na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil.[1][2] É o segundo maior centro de convenções da América Latina. É composto por cinco pavilhões interligados, que somam 100 000 metros quadrados em um parque de 571 000 metros quadrados, com estacionamento para cerca de 7 000 automóveis e 60 ônibus.[3] Foi eleito, nos anos de 2006 e 2007, o mais destacado da América do Sul pelo World Travel Awards.[4][5]

História

Vista aérea do Riocentro.

Inaugurado em 1977, foi projetado e construído especificamente para a realização de eventos de grande porte, tendo sediado, entre outros, a Conferência Internacional das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (ECO-92), o 17º Congresso Mundial de Petróleo 2002 e a Rio+20, além de sediar regularmente a Bienal do Livro do Rio de Janeiro. Era administrado pela Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, mas foi privatizado para a empresa francesa GL Eventos sob uma concessão de 50 anos, durante os preparativos para os Jogos Pan-americanos de 2007. A GL promoveu uma reforma parcial, com planos para uma reestruturação global, a fim de ampliar o complexo futuramente.

Atentado do Riocentro

Ver artigo principal: Atentado do Riocentro

Em 1981, durante o período da ditadura militar no Brasil, houve um atentado conhecido como Atentado do Riocentro, durante um show comemorativo do Dia do Trabalhador. Na ocasião o governo culpou radicais da esquerda pelo atentado. Essa hipótese já não tinha sustentação na época e atualmente já se comprovou, inclusive por confissão,[6][7] que o atentado no Rio centro foi uma tentativa de setores mais radicais do governo (principalmente do CIE e o SNI) de convencer os setores mais moderados do governo de que era necessária uma nova onda de repressão de modo a paralisar a lenta abertura política que estava em andamento.[6][7] Esse episódio marcou a decadência do regime militar no Brasil, que daria lugar ao restabelecimento da democracia.

Referências

  1. Machado, Sandra (8 de abril de 2014). «Camorim, patrimônio natural a ser preservado». MultiRio. Consultado em 3 de agosto de 2019 
  2. «Como chegar». Riocentro. Consultado em 1 de agosto de 2008 
  3. «Quem somos». Riocentro. Consultado em 1 de agosto de 2008. Arquivado do original em 10 de julho de 2009 
  4. «South America 2006». World Travel Awards. Dezembro de 2006. Consultado em 15 de maio de 2008 
  5. «South America 2007». World Travel Awards. Dezembro de 2007. Consultado em 15 de maio de 2008 
  6. a b Chico Otavio e Juliana Castro (16/02/2014). "Com novas provas, MP denuncia seis pessoas no caso Riocentro" (em português). O Globo. Consultado em 19 de maio de 2016.
  7. a b Tales Faria (2/05/2012). "A primeira confissão do atentado ao Riocentro" (em português). iG Brasília. Consultado em 19 de maio de 2016.
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