Marcelo Djian

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Marcelo Djian
Informações pessoais
Nome completo Marcelo Kiremitdjian
Data de nascimento 6 de novembro de 1966 (57 anos)
Local de nascimento São Paulo, São Paulo, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Altura 1,80 m
destro
Informações profissionais
Clube atual aposentado
Posição ex-zagueiro
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos e gol(o)s
1987–1993
1993–1997
1997–2001
2001–2002
Corinthians
Lyon
Cruzeiro
Atlético Mineiro
00160 000 (4)
004 000 (0)
Seleção nacional
1989–1992 Brasil 0002 0000(0)

Marcelo Kiremitdjian mais conhecido como Marcelo Djian ou Marcelo (São Paulo, 6 de novembro de 1966) é um ex-futebolista brasileiro que atuava como zagueiro.[1][2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Corinthians[editar | editar código-fonte]

Paulistano de ascendência armênia, iniciou nas categorias de base do Corinthians.

Sua estreia nos profissionais aconteceu em 18 de outubro de 1987. Em seu primeiro jogo o Corinthians venceu o Internacional por 1–0, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro de 1987. Na ocasião, o jogador de 20 anos começou a partida entre os titulares.

Um dos melhores zagueiros revelados pelo Corinthians, Marcelo se manteve titular na equipe do Parque São Jorge por cinco anos. Raramente cometia erros bobos, embora tenha ficado injustamente marcado por um drible isolado que levou de Müller.

Firmou-se no time durante a campanha do título paulista de 1988, na qual, inclusive, iniciou a jogada do gol de Viola na final contra o Guarani, ao roubar a bola no meio de campo.

Dois anos depois, em 1990, Marcelo voltou a se destacar como o principal jogador da defesa do Corinthians, campeão brasileiro pela primeira vez, onde formou uma sólida defesa junto com Giba, Guinei e Jacenir. Naquele campeonato, Marcelo também ganhou a Bola de Prata, oferecida pela Revista Placar aos melhores jogadores de cada posição.

Mais tarde formou uma ótima dupla de zaga com Henrique, quando foi repentinamente vendido ao Lyon, da França, no meio do Campeonato Brasileiro de 1993.

Lyon[editar | editar código-fonte]

Em 1993, foi transferido ao Lyon, da França, sendo o segundo brasileiro a atuar no clube.

Djian vestiu a camisa do Lyon, num período que antecedeu a época gloriosa do clube nos anos 2000. Nesse período, os "Gones" foram vice-campeões franceses na temporada 1994/95, perdendo o título para o Nantes.

Na temporada 1995/96, apesar de uma campanha ruim no Campeonato Francês, o Lyon chegou à final da Copa da Liga, contra o Metz. Nos pênaltis, a equipe acaba derrotada, sendo que Marcelo perdeu uma das cobranças. Porém, já na época era um dos ídolos da torcida, algo que não diminuiu com o vice-campeonato.

Se despede do Lyon na temporada 1996/97. Encerrando sua passagem pelo clube na última rodada do Campeonato Francês, em um dia onde a equipe simplesmente estraçalhou o Olympique de Marseille por 8 a 0 em Gerland. Marcelo é aplaudido de pé quando é substituído, demonstrando todo o moral e respeito que tinha com o torcedor do Lyon. Foram 114 jogos e apenas um gol marcado com a camisa dos "Gones".

Foi, provavelmente, o maior responsável pela abertura de portas a jogadores brasileiros nos anos seguintes no Lyon, não só pelo fato de ter jogado lá, mas também pela sua colaboração como representante do clube no Brasil, indicando jogadores brasileiros para serem contratados pelo time francês (como Edmílson, Cláudio Caçapa, Juninho Pernambucano, Cris, Fred, entre outros). Tal fato seria decisivo na fase áurea do clube nos anos 2000, por motivos óbvios.

Djian permanece respeitado pelo torcedor até hoje, mesmo abaixo de outros nomes. Porém, seu pioneirismo foi essencial para o sucesso dos diversos jogadores brasileiros no time, numa relação com o país que segue viva até hoje.

Cruzeiro[editar | editar código-fonte]

Retornou ao Brasil em 1997, como jogador do Cruzeiro. Ali, para evitar confusão com o colega Marcelo Ramos, adicionou o "Djian", abreviação de seu sobrenome armênio, ao seu nome futebolístico.

Foi campeão mineiro em 1998. No mesmo ano, chegou a final do Campeonato Brasileiro, logo contra o Corinthians, o time que lhe deu projeção. Acabou amargando o vice-campeonato, mas recebeu a sua segunda Bola de Prata, como melhor zagueiro-central do campeonato brasileiro. Na sequência, faturaria ainda a Recopa Sul-Americana, e a Copa do Brasil, em 2000.

Atlético Mineiro[editar | editar código-fonte]

Em 2001, trocou o clube azul pelo rival Atlético Mineiro, sem o mesmo sucesso.

Aposentadoria[editar | editar código-fonte]

Aposentou-se no Galo em 2002, após serem eliminados pelo Brasiliense, na Copa do Brasil. Posteriormente tornando-se representante da equipe do Lyon, no Brasil.

Seleção Brasileira[editar | editar código-fonte]

Pela equipe canarinho teve poucas oportunidades, foram 14 convocações e apenas dois jogos.

Títulos[editar | editar código-fonte]

Clube[editar | editar código-fonte]

Corinthians
Lyon
Cruzeiro

Individual[editar | editar código-fonte]

Referências

Bandeira de BrasilSoccer icon Este artigo sobre um futebolista brasileiro é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.