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Economia da Região Sudeste do Brasil: diferenças entre revisões

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O setor [[agropecuária|agropecuário]] apresenta-se bem desenvolvido e extremamente diversificado. A existência de um setor agrícola forte nessa região deve-se à existência de vastos solos férteis (a [[Terra roxa (solo)|terra roxa]]). Embora o [[café]] tenha sido a força econômica pioneira da ocupação do [[São Paulo|estado de São Paulo]] e de seu grande desenvolvimento econômico, o seu cultivo tem se reduzido cada vez mais (sendo atualmente a principal área produtora a região do sul de [[Minas Gerais]]) e, atualmente intercala-se com outras culturas ou foi inteiramente substituído.
O setor [[agropecuária|agropecuário]] apresenta-se bem desenvolvido e extremamente diversificado. A existência de um setor agrícola forte nessa região deve-se à existência de vastos solos férteis (a [[Terra roxa (solo)|terra roxa]]). Embora o [[café]] tenha sido a força econômica pioneira da ocupação do [[São Paulo|estado de São Paulo]] e de seu grande desenvolvimento econômico, o seu cultivo tem se reduzido cada vez mais (sendo atualmente a principal área produtora a região do sul de [[Minas Gerais]]) e, atualmente intercala-se com outras culturas ou foi inteiramente substituído.


Destacam-se, na produção agrícola regional, a [[cana-de-açúcar]], a [[soja]] e a [[laranja]]. O Sudeste é responsável pela maior parte da produção de [[cana-de-açúcar]] do país, concentrada na [[Baixada Fluminense]], na [[Zona da Mata]] mineira e no estado de São Paulo (50% do total nacional). Já o cultivo da [[soja]] apresenta crescente avanço, pois é largamente utilizada na [[indústria]] de óleos e de rações para animais, sendo uma grande parte [[exportação|exportada]]. Em sua maior parte destinada à industrialização e exportação de suco, a produção de [[laranja]]s é realizada principalmente no estado de São Paulo, que responde por 80% do total nacional. Também são produtos de destaque na agricultura do Sudeste, o [[algodão]], o [[milho]], o [[arroz]], a [[mamona]] e o [[amendoim]], entre outros.
Destacam-se, na produção agrícola regional, a [[cana-de-açúcar]], a [[soja]] e a [[laranja]]. O Sudeste é responsável pela maior parte da produção de [[cana-de-açúcar]] do país, concentrada na [[Baixada Fluminense]], na [[Zona da Mata]] mineira e no estado de São Paulo (50% do total nacional). Já o cultivo da [[soja]] apresenta crescente avanço, pois é largamente utilizada na [[indústria]] de óleos e de rações para animais, sendo uma grande parte [[exportação|exportada]]. Em sua maior parte destinada à industrialização e exportação de suco, a produção de [[laranja]]s é realizada principalmente no estado de São Paulo, que responde por 80% do total nacional. Também são produtos de destaque na agricultura do Sudeste, o [[algodão]], o [[milho]], o [[arroz]], a [[mamona]] e o [[amendoim]],bolo entre outros.


[[Ficheiro:Coffee Plantation.jpg|thumb|400px|centro|[[Plantação]] de [[café]] em [[São João do Manhuaçu]], interior de [[Minas Gerais]].]]
[[Ficheiro:Coffee Plantation.jpg|thumb|400px|centro|[[Plantação]] de [[café]] em [[São João do Manhuaçu]], interior de [[Minas Gerais]].]]

Revisão das 22h05min de 10 de maio de 2016

A região Sudeste, situada na maior região geoeconômica do país, possui uma economia muito forte e diversificada.

Na agricultura, os principais produtos cultivados são: cana-de-açúcar, café, algodão, milho, mandioca, arroz, feijão e frutas. Na pecuária, o maior rebanho da região é o de bovinos e o estado de Minas Gerais é o principal criador. Eqüinos e suínos também são encontrados. Também há prática o extrativismo mineral, cujos principais minérios explorados são ferro, manganês, ouro e pedras preciosas. As maiores jazidas são encontradas no estado de Minas Gerais.

Destacam-se as seguintes indústrias:

Existem também indústrias de produtos alimentícios, de beneficiamento de produtos agrícolas, de bebidas, de móveis, etc.

Setor primário

Cana-de-açúcar: uma das culturas mais praticadas na região.

Agricultura

O setor agropecuário apresenta-se bem desenvolvido e extremamente diversificado. A existência de um setor agrícola forte nessa região deve-se à existência de vastos solos férteis (a terra roxa). Embora o café tenha sido a força econômica pioneira da ocupação do estado de São Paulo e de seu grande desenvolvimento econômico, o seu cultivo tem se reduzido cada vez mais (sendo atualmente a principal área produtora a região do sul de Minas Gerais) e, atualmente intercala-se com outras culturas ou foi inteiramente substituído.

Destacam-se, na produção agrícola regional, a cana-de-açúcar, a soja e a laranja. O Sudeste é responsável pela maior parte da produção de cana-de-açúcar do país, concentrada na Baixada Fluminense, na Zona da Mata mineira e no estado de São Paulo (50% do total nacional). Já o cultivo da soja apresenta crescente avanço, pois é largamente utilizada na indústria de óleos e de rações para animais, sendo uma grande parte exportada. Em sua maior parte destinada à industrialização e exportação de suco, a produção de laranjas é realizada principalmente no estado de São Paulo, que responde por 80% do total nacional. Também são produtos de destaque na agricultura do Sudeste, o algodão, o milho, o arroz, a mamona e o amendoim,bolo entre outros.

Plantação de café em São João do Manhuaçu, interior de Minas Gerais.


Pecuária

A pecuária tem grande destaque na região Sudeste, sendo o seu rebanho bovino o segundo maior do país. A grande produção de carne bovina (pecuária de corte) e suína permite a instalação e o desenvolvimento de frigoríficos e indústrias de laticínios (pecuária leiteira). A criação de aves (avicultura) e a produção de ovos são as maiores do país (aproximadamente 40% do total nacional), concentrando-se no estado de São Paulo.

Setor secundário

Indústria

REPLAN, a maior refinaria de petróleo do Brasil, em Paulínia-SP.

Na região Sudeste, iniciou-se a industrialização do país, tornando-se a indústria de transformação a principal divisa(dinheiro)e trabalho nos seus estados. O estado de São Paulo tornou-se o maior parque industrial da América do Sul.

Por estar concentrada quase metade da população nacional, além de estar concentrado o maior e mais diversificado parque industrial do país e de concentrar um amplo sistema de transportes, a região necessita de bastante energia. A maior parte da energia consumida na região (assim como acontece no país) é produzida por usinas hidrelétricas, como Furnas, Ilha Solteira, Três Marias, Marimbondo, Jupiá e outras; aproveitando-se do relevo acidentado e da presença de rios caudalosos.

Uma parte pequena da energia produzido na região vem das usinas termonucleares Angra I e Angra II.

Setor terciário

Ciência

A região abriga os três maiores pólos de pesquisa e desenvolvimento do Brasil, representados pelas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas, as quais respondem, respectivamente, por 28%, 17% e 10% da produção científica nacional – segundo dados de 2005.[1]

Transportes

Rodovia dos Imigrantes cortando a represa Billings em São Paulo.
Porto de Santos, o maior do Brasil.

Por concentrar a metade da população brasileira e as cidades mais industrializadas e bem desenvolvidas do país, a região Sudeste é a que apresenta a mais alta taxa de urbanização e a melhor infra-estrutura de transportes do Brasil.

Sua rede ferroviária, que se desenvolveu principalmente em função da expansão do café, representa praticamente a metade de todas as estradas de ferro do Brasil. O Sudeste conta ainda com cerca de 35% das rodovias, concentradas principalmente no estado de São Paulo e Minas Gerais. Algumas delas — Rodovia dos Imigrantes, Rodovia Castelo Branco e outras — são comparáveis às melhores e mais seguras da América do Sul e das Américas.

Nos últimos anos, entretanto, o decréscimo dos investimentos governamentais não tem permitido a ampliação da rede rodoferroviária e tem prejudicado a manutenção da já existente.

O desenvolvimento industrial da região, associando a uma política francamente exportadora do governo federal, funcionou como alavanca da grande expansão portuária do Sudeste, onde Santos e Rio de Janeiro se projetam como os portos de maior movimento do país.

A região é bem servida também por modernos e bem equipados aeroportos internacionais como Guarulhos, Galeão, Confins, Santos Dummont, Congonhas, Pampulha e Viracopos e por diversos aeroportos que atendem ao intenso tráfego aéreo doméstico e local. Por outro lado, a navegação fluvial é muito pouco explorada, embora haja trechos navegáveis em rios como o Tietê e o Paraná, para os quais há projetos de criação de uma hidrovia.

Encontra-se também na região Sudeste, o único trem de passageiros que liga diariamente duas capitais do Brasil, pela Estrada de Ferro Vitória a Minas, ligando Vitória a Belo Horizonte e tambem a cidade araguatins.

Turismo

Uma outra atividade econômica importante na região é o turismo. É nessa região que se localizam vários dos pontos turísticos mais visitados do país. O Rio de Janeiro é mundialmente conhecido por suas belas praias e pelo carnaval, além de ser um grande centro cultural. São Paulo, conhecida internacionalmente, é o maior centro financeiro do Brasil, e conta também com diversos centros culturais e de entretenimento. Em Minas Gerais, localizam-se as mais importantes cidades históricas do Brasil, como Ouro Preto, Tiradentes e Diamantina. O Espírito Santo atrai milhares de turistas todos os anos devido a suas praias e regiões de montanhas.

Referências