Turismo no Brasil

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O turismo no Brasil é um setor crescente e fundamental para a economia de várias regiões do país. O Brasil recebeu 6,5 milhões de turistas estrangeiros em 2018, sendo classificado, em termos de chegadas de turistas internacionais, como o principal destino da América do Sul e o terceiro na América Latina, depois do México e da Argentina.[1] As receitas geradas pelos turistas internacionais atingiram 5,8 bilhões de dólares em 2015.

O Brasil oferece aos turistas nacionais e internacionais uma ampla gama de opções, sendo que as áreas naturais são o seu produto turístico mais popular, uma combinação de ecoturismo com lazer e recreação, principalmente sol e praia e turismo de aventura, bem como o turismo histórico e cultural. Entre os destinos mais populares estão: praias do Rio de Janeiro e Santa Catarina, praias e dunas da região Nordeste, as viagens de negócios na cidade de São Paulo, as Cataratas do Iguaçu, o turismo cultural e histórico de Minas Gerais, a Floresta Amazônica na Norte e o Pantanal no Centro-Oeste.[2] A maioria dos visitantes internacionais que chegaram em 2011 vieram da Argentina (30,8%), dos Estados Unidos (11,5%) e do Uruguai (5,0%), sendo o Mercosul e os países vizinhos da América do Sul os principais emissores de turistas.[3] O turismo interno é um segmento de mercado fundamental para a indústria, uma vez que 51 milhões de pessoas viajaram pelo país em 2005.[3]

No Índice de Competitividade em Viagens e Turismo (TTCI - sigla em inglês) de 2015, uma média dos fatores que avaliam se um país é atraente para o desenvolvimento de uma indústria turística, o Brasil ficou no 28º lugar entre os 141 países avaliados, sendo a terceira melhor pontuação do continente americano, atrás de Canadá e Estados Unidos.[4] As principais vantagens competitivas do Brasil avaliadas pelo TTCI são seus recursos naturais, critério no qual o país ficou em primeiro lugar entre todos os países considerados, e seus recursos culturais, onde o país foi classificado na 23ª posição, devido a seus muitos sítios do Patrimônio Mundial.[5] O Best in Travel 2014, uma classificação anual dos melhores destinos feita pelo guia de viagens Lonely Planet, classificou o Brasil como o melhor destino turístico do mundo em 2014.[6]

No entanto, o relatório de 2013 do TTCI também observa os principais pontos fracos do Brasil: a sua infraestrutura de transporte terrestre continua subdesenvolvida (classificada em 129º lugar), sendo que a qualidade das estradas foi avaliada no 121º lugar, enquanto a qualidade do transporte aéreo na 131ª posição. Além disso, o país continua a sofrer com a falta de competitividade dos preços (classificado em 126º), em parte devido aos preços elevados e crescentes impostos sobre passagens e taxas de aeroporto. A segurança tem melhorado significativamente, avaliada no 73º lugar em 2013, saindo da 128ª posição em 2008.[5]

Características[editar | editar código-fonte]

Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, um dos principais atrativos turísticos de Goiás.[7]

O produto turístico brasileiro caracteriza-se por oferecer tanto ao turista brasileiro quanto ao estrangeiro uma gama diversificada de opções, com destaque aos atrativos naturais, aventura e histórico-cultural. Nos últimos anos, o governo tem concentrado esforços em políticas públicas para desenvolver o turismo brasileiro,[8] procurando baratear o deslocamento interno, desenvolvendo infra-estrutura turística e capacitando mão de obra para o setor, além de aumentar consideravelmente a divulgação do país no exterior.[9] São notáveis a procura pela Amazônia na Região Norte,[10] o litoral no Nordeste,[11] o Pantanal e o Planalto Central no Centro-Oeste. O turismo histórico em Minas Gerais, as praias do Rio de Janeiro e os negócios em São Paulo dividem o interesse no Sudeste, e os pampas e o clima frio no Sul do país.

Na classificação do Índice de Competitividade em Viagens e Turismo (TTCI pela sigla em inglês) de 2013, que mensura os fatores preponderantes à consolidação de negócios no setor turístico de cada país, o Brasil alcançou o 28º lugar mundial, sendo o segundo colocado entre países da América Latina e o quarto no continente americano.[12] As vantagens competitivas do Brasil para desenvolver empreendimentos turísticos consolidaram-se na área de recursos humanos, e nos aspectos culturais e naturais, nos quais o país classificou-se, em 2013, no quarto lugar mundial, com maior destaque para indicadores relativos a recursos naturais e culturais, dado que, considerando-se somente seus recursos naturais, o Brasil posiciona-se no primeiro lugar do ranking mundial. O relatório do TTCI também aponta que as principais deficiências do setor turístico brasileiro estão a competitividade de seus preços (91º lugar), na infra-estrutura do transporte terrestre (110º lugar), e na segurança pública (130º lugar dos 133 países avaliados).

O Brasil, de acordo com a International Congress & Convention Association (ICCA), ocupa o primeiro lugar entre os países latino-americanos que mais recebem eventos internacionais, é o segundo do continente Americano e o 7º do mundo, depois de Estados Unidos, Alemanha, Espanha, França, Reino Unido e Itália, respectivamente.[13] O Brasil já sediou grandes eventos, como as Copas do Mundo FIFA de 1950 e Copa do Mundo FIFA de 2014, os Jogos Olímpicos de Verão de 2016 no Rio de Janeiro, a ECO-92 e os Jogos Pan-Americanos de 1963 e 2007.

Vista panorâmica da Praia do Cachorro, no Arquipélago de Fernando de Noronha, Pernambuco.

Turismo internacional[editar | editar código-fonte]

Série histórica de chegadas de turistas
internacionais ao Brasil 1995-2019
Ano Chegadas
turistas
estrang.
(x1000)
Var.
anual
(%)
Receitas
geradas
(bilhões
USD)
Var.
anual
(%)
1995[14][15] 1.991 - 972 -
2000[14][15] 5.313 - 1,810 -
2003[14][15] 4.133 - 2,479 -
2004[14][15] 4.794 16,0 3,222 30,0
2005[16] 5.358 11,8 3,861 19,8
2006[16] 5.019 -6,3 4,316 11,8
2007[17] 5.026 0,1 4,953 14,8
2008[17] 5.050 0,5 5,785 16,7
2009[17] 4,802 -4,9 5,305 -8,2
2010[18][19] 5,161 7.5 5,702 7.5
2011[18] 5,433 5.3 6,555 14.9
2012[18] 5,677 4.5 6,645 1.3
2013[20] 5,813 2.4 6,704 0.9
2014 6,430 - - -
2015 6,306 - - -
2016[21] 6,578 - - -
2017[21] 6,589 0.6 5,809 -
2018[22] 6,621 0.5 5,921 -
2019[22] 6,353 -4.4 5,995 -

Com cinco milhões de visitantes estrangeiros em 2008,[23][24] o Brasil é o principal destino do mercado turístico internacional na América do Sul, e ocupa o segundo lugar na América Latina em termos de fluxo de turistas internacionais.[24]

Os gastos dos turistas estrangeiros em visita ao Brasil alcançaram 5,8 bilhões de dólares em 2008, 16,8% a mais do que em 2007[25] e o país abarcou 3,4% do fluxo turístico internacional no continente americano em 2008.[24] Em 2005, o turismo contribuiu com 3,2% das receitas nacionais advindas da exportação de bens e serviços, responsável pela criação de 7% dos empregos diretos e indiretos na economia brasileira.[26] Em 2006, estima-se que 1,87 milhão de pessoas foram empregadas no setor, com 768 mil empregos formais (41%) e 1,1 milhão de ocupações informais (59%).[27]

Segundo números da Organização Mundial do Turismo (OMT), os esforços no sentido de desenvolver a atividade no Brasil têm surtido o resultado esperado. Nos últimos anos, conforme mostra a tabela abaixo, os números foram recordes na série histórica para o país e o turismo brasileiro cresceu em 2004 e 2005 mais do que os principais países no ranking da OMT. Porém, em 2006, foi registrada uma queda, mantendo-se quase constante o fluxo de turistas internacionais ao decorrer de 2006 a 2008.[23][24][16][28] Entretanto, as receitas do turismo internacional continuam crescendo, passando de 3,9 bilhões de dólares em 2005 para 4,9 bilhões em 2007 e 5,7 bilhões em 2008.[25] Em 2010, o gasto de turistas estrangeiros no Brasil cresceu 11,05%, comparando com 2009.[29] Estes resultados foram considerados uma grande conquista para o setor, principalmente, em virtude da forte valorização do câmbio do Real perante o Dólar americano que aconteceu até agosto de 2008, o que fazia do Brasil um destino mais caro para os estrangeiros; dos problemas causados pela crise aérea nos aeroportos brasileiros; e da crise financeira da Varig, considerada responsável pela desistência estimada de perto de 400 mil turistas estrangeiros em 2006.[30] Esta tendência de crescimento mudou em 2009, quando o número de visitantes aumentou para 4,8 milhões e as receitas caíram para US$ 5,3 bilhões como resultado da crise económica de 2008-2009.[17]

Parque Nacional do Catimbau, Pernambuco
Parque Nacional do Iguaçu, na fronteira Brasil-Argentina, é o segundo destino mais procurado pelos turistas estrangeiros que vêm ao Brasil a lazer.[31]
O Pantanal, no Mato Grosso do Sul, é um destino muito visado pelos ecoturistas.
Destino preferido no rio Amazonas: o Encontro das Águas na confluência dos rios Solimões e Negro, em Manaus.
Porto de Galinhas, em Pernambuco, foi eleita por 10 vezes consecutivas a Melhor Praia do Brasil segundo a Revista Viagem e Turismo, da Editora Abril.[32]
Jericoacoara, no Ceará, é um dos destinos mais valorizados no turismo brasileiro e muito apreciado pelos turistas europeus, eleita a quarta melhor praia do mundo segundo o jornal americano Huffington Post.[33]
Praia de Tambaba, no município de Conde, Paraíba.

Embora as receitas advindas do turismo internacional continuem batendo recordes, o número de turistas brasileiros no exterior tem crescido significativamente nos últimos anos, provocando um balanço negativo quando comparadas as receitas do turismo internacional com as despesas dos brasileiros fora do país. A despesa cambial turística aumentou de US$ 5,764 bilhões em 2006, para US$ 8,211 bilhões em 2007 (+42,45%), o que representou um déficit em 2007 de 3,258 bilhões de dólares, contra 1,448 bilhão de dólares em 2006, ou seja: um aumento de 125% no último ano.[34] Esta tendência crescente tem se mantido desde 2003 e é devida ao fato dos brasileiros estarem aproveitando a valorização do real para viajar e realizar maiores gastos no exterior.[34] A proporção de brasileiros que realizou viagens internacionais em 2006 foi de 3,9% da população.[35]

A maior parte dos turistas estrangeiros em visita ao Brasil em 2008 foi proveniente da América do Sul (40,99%) – principalmente da Argentina, Paraguai e do Chile -, da Europa (35,17%) - principalmente da Itália e da Alemanha -, e da América do Norte (15,16%), sobretudo dos Estados Unidos.[36] Os principais países de origem dos turistas estrangeiros que visitaram o Brasil entre 2006 e 2008 são:

Principais 15 países emissores de turistas para o Brasil[37]
Posição
2019
País de
origem
Turistas
estrangeiros
2019
 Argentina 1.954.725
 Estados Unidos 590.520
 Paraguai 406.526
 Chile 391.689
Uruguai 364.830
 França 257.504
 Alemanha 206.882
 Itália 182.587
Portugal Portugal 176.229
10º  Reino Unido 163.425
11º Espanha 145.325
12º  Peru 135.880
13º  Bolívia 132.069
14º  Colômbia 126.595
15º  México 82.921
Chegadas de turistas internacionais por região de origem (2016)[38]
América do Sul 3.732.722
Europa 1.606.495
América do Norte 735.062

As viagens dos turistas estrangeiros em 2005 foram majoritariamente motivadas por: lazer (44,4%), negócios, eventos e convenções (29,1%) e visitas a amigos e parentes (22,6%). Quanto ao tipo de hospedagem, 59,7% hospedaram-se em hotel, pousadas ou resorts, 24,3% em casas de amigos ou parentes, e 8,1% em imóveis alugados.[31] Os principais meios de locomoção empregados para se chegar ao Brasil em 2007 foram: transporte aéreo (74,6%), terrestre (22,9%) e marítimo (1,7%).[36]

Para o segmento do mercado turístico internacional, em 2005, os destinos mais visados para viagens de lazer foram Rio de Janeiro, Foz do Iguaçu e São Paulo, respectivamente. Para os turistas estrangeiros que visitaram o Brasil a negócios, eventos e convenções em 2005, os destinos mais procurados foram São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.[31] As pesquisas da EMBRATUR apontam que existe uma forte concentração das viagens dos turistas estrangeiros nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo, e nas regiões Sudeste e Sul do país, independentemente do motivo.

Principais destinos visitados pelos turistas estrangeiros em 2019[39]
Ranking dos 15 mais populares segundo o motivo da viagem
Lazer Negócios,
eventos e convenções
Outros
Posição
(2019)
Destino % Posição
(2019)
Destino % Posição
(2019)
Destino %
Rio de Janeiro 33,3 São Paulo 49,2 São Paulo 32,5
Florianópolis 17,0 Rio de Janeiro 19,1 Rio de Janeiro 19,3
Foz do Iguaçu 16,2 Curitiba 4,8 Curitiba 5,0
São Paulo 9,4 Porto Alegre 3,4 Belo Horizonte 4,8
Armação dos Búzios 8,0 Brasília 3,2 Salvador 4,1
Salvador 5,6 Foz do Iguaçu 3,1 Brasília 3,8
Bombinhas 4,8 Belo Horizonte 2,9 Foz do Iguaçu 3,6
Angra dos Reis 4,0 Campinas 2,8 Florianópolis 3,6
Balneário Camboriú 3,6 Florianópolis 2,3 Fortaleza 3,2
10º Paraty 3,1 10º Salvador 2,1 10º Porto Alegre 2,7
11º Ipojuca 3,0 11º Fortaleza 1,6 11º Recife 2,6
12º Natal 2,4 12º Recife 1,4 12º Goiânia 2,4
13º Cairu 2,1 13º Manaus 1,4 13º Campinas 2,2
14º Fortaleza 2,0 14º Santos 1,3 14º Vitória 1,9
15º Itapema 1,9 15º Guarulhos 1,1 15º Manaus 1,6
Ranking das regiões mais visitadas segundo o motivo de viagem em 2005[31]
Sudeste 52,7
Sudeste 82,8
Sudeste 68,3
Sul 42,1
Sul 18,4
Sul 17,3
Nordeste 29,0
Nordeste 5,8
Nordeste 14,9

A seguir é apresentado um resumo comparativo das principais estatísticas sobre o turismo do Brasil com países que estão entre os destinos mais populares da América Latina, incluindo indicadores que refletem a importância da atividade em suas economias, assim como seu potencial ou atrativo para realizar investimentos ou desenvolver negócios no setor de viagens e turismo de cada país, refletido pelo índice de competitividade do turismo.

Países selecionados da
América Latina
Chegadas
turistas
internl.[17]
2009
(em
milhões)
Receitas
turismo
internl.[17]
2009
(em USD
bilhões)
Receita
média
por chegada
2009[17]
(USD/turista)
Chegadas
Turistas
per 1000 hab
(estimado)
2007[28][40]
Receitas
per
capita [15]
2005
USD
Receitas
%
exportação
bens e
serviços[26]
2003
Receitas
turismo
 %
PIB[26]
2003
% Empregos
diretos
e indiretos
no turismo[26]
2005
Classif.
Mundial
Competitiv.
Turística[41]
TTCI
2011
Valor do
Índice
TTCI[41]
2011
 Argentina 4,329 3,916 905 115 57 7,4 1,8 9,1 60 4,20
 Brasil 4,802 5,305 1.105 26 18 3,2 0,5 7,0 52 4,36
 Chile 2,750 1,568 570 151 73 5,3 1,9 6,8 57 4,27
Costa Rica 1,923 2,075 1.079 442 343 17,5 8,1 13,3 44 4,43
 Cuba 2,405 2,080 865 188 169 n/d n/d n/d n/d n/d
 México 21,454 11,275 525 201 103 5,7 1,6 14,2 43 4,43
 Panamá 1,200 1,483 1.236 330 211 10,6 6,3 12,9 56 4,30
 Peru 2,140 2,046 956 65 41 9,0 1,6 7,6 69 4,04
República Dominicana 3,992 4,065 1.018 408 353 36,2 18,8 19,8 72 3,99
Uruguai 2,055 1,311 638 525 145 14,2 3,6 10,7 58 4,24
  • Nota : A cor sombreado verde denota o país com o melhor indicador e a cor sombreado amarelo corresponde aos indicadores do Brasil.


Turismo doméstico[editar | editar código-fonte]

Gruta do Lago Azul em Bonito, Mato Grosso do Sul

O turismo doméstico representa uma parcela fundamental do turismo brasileiro. Com mais de 50 milhões de viagens anualmente, gerou quase dez vezes mais viagens que o turismo internacional receptivo e receitas diretas 5,6 vezes superiores que as advindas do mercado turístico internacional.[42] A receita direta gerada pelo turismo interno em 2010 foi de 33 bilhões de dólares[43] – quase seis vezes mais do que é captado pelo país em relação ao turismo estrangeiro.[42]

Em 2005, os principais estados receptores foram São Paulo (27,7%), Minas Gerais (10,8%), Rio de Janeiro (8,4%), Bahia (7,4%) e Santa Catarina (7,2%). Os três principais estados de origem foram São Paulo (35,7%), Minas Gerais (13,6%) e Rio de Janeiro (8,2%).[3] Em termos de receita gerada, os principais estados são São Paulo (16,4%) e Bahia (11,7%). Os três principais motivos de viagem em 2005 foram visitar amigos e parentes (53,1%), sol e praia (40,8%), e turismo cultural (12,5%).[44]

Ao contrário do turismo internacional, os principais meios de transporte utilizados em 2005 para viajar foram: carro (45,7%), ônibus de linha (25,5%), avião (12,1%), ônibus de excursão ou fretado (7,9%) e carona (5,2%). Outra diferença marcante é o tipo de hospedagem. 60,2% dos turistas domésticos hospedaram-se em casas de amigos ou parentes, seguidos por hotel, pousadas ou resorts (25,1%) e imóvel alugado (6,4%). Como diferencial, o imóvel alugado representa uma importante alternativa de hospedagem apenas nas viagens com destino às regiões Sudeste e Sul.[45] Estas características do turismo doméstico explicam porque em 2005 o gasto médio dos brasileiros foi de apenas 429 dólares[35] em comparação com a média de 860 dólares dos turistas internacionais.[26]

Destinos principais visitados por turistas domésticos à lazer em 2020[46] Ranking dos 10 destinos mais visitados
Ranking
(2020)
Destino Estado
Rio de Janeiro RJ
São Paulo SP
Maceió AL
Gramado RS
Fortaleza CE
Natal RN
Foz do Iguaçu PR
Porto de Galinhas PE
Salvador BA
10º Florianópolis SC

Parques de diversões[editar | editar código-fonte]

Beto Carrero World.

Em 2023, segundo o ranking "Melhores Parques de Diversões e Aquáticos", do prêmio "Travelers' Choice", do site TripAdvisor, o Brasil teve 4 dos 25 melhores parques de entretenimento do mundo: Beto Carrero World (2º), em Santa Catarina; Beach Park (3º), no Ceará; Parque Terra Mágica Florybal (13º), no Rio Grande do Sul; e Hot Park (18º), em Goiás.[47]

Turismo por regiões[editar | editar código-fonte]

Sudeste[editar | editar código-fonte]

É nessa região que se localizam vários dos pontos turísticos mais visitados do país. O Rio de Janeiro é internacionalmente conhecido por suas praias e pelo carnaval carioca, além de ser um grande pólo de turismo cultural. São Paulo, também conhecida mundialmente, é o maior centro financeiro do Brasil, e conta com diversos centros culturais e de entretenimento. Em Minas Gerais, localizam-se as mais importantes cidades históricas do Brasil, como Ouro Preto, Tiradentes e Diamantina. O Espírito Santo atrai milhares de turistas todos os anos devido a suas praias.

Rio de Janeiro[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Turismo no Rio de Janeiro
Búzios foi a 5a cidade mais visitada do país em 2019 por turistas internacionais.[48]
Prainha, Arraial do Cabo.

O Estado do Rio de Janeiro tem 4 das 10 cidades mais visitadas do país por turistas internacionais. Pelo estudo do Ministério do Turismo, em 2019, o Rio de Janeiro era a cidade mais visitada, Búzios estava em 5º lugar, Angra dos Reis em 8º, e Paraty em 10º.[48] O Rio de Janeiro é a cidade que recebe mais turistas estrangeiros em toda a América Latina. No Brasil, ela recebe quase quarenta porcento dos turistas estrangeiros que visitam o país e a que mais recebe turistas em todo o Brasil. Foi eleita uma das dez cidades mais bonitas do mundo pelo site de guia de turismo mundial Ucityguides.[49] É a cidade que mais recebe turistas de cruzeiros marítimos. Durante o verão a cidade recebe mais de três milhões de turistas, sendo a cidade brasileira mais conhecida no exterior.[50][51] A capital fluminense é internacionalmente conhecida pela beleza de suas praias e morros, além de ser um grande pólo de turismo cultural, contemplada por diversos museus, teatros e casas de espetáculos. Segundo a EMBRATUR, é o destino mais procurado pelos turistas estrangeiros que visitam o Brasil a lazer, e o segundo colocado no turismo de negócios e eventos.[31][52] A cidade também abriga a maior floresta urbana do mundo, no Parque Estadual da Pedra Branca.[53]

O Cristo Redentor, eleito uma das sete maravilhas do mundo moderno, o morro do Pão de Açúcar (com seu famoso teleférico), a lagoa Rodrigo de Freitas, as praias de Copacabana, Ipanema e Barra da Tijuca, a floresta da Tijuca, a Quinta da Boa Vista, o Jardim Botânico, o Largo do Boticário, a Cinelândia e o Estádio do Maracanã estão entre os principais pontos de visitação. Entre os maiores eventos do calendário carioca, destacam-se o Carnaval, que, segundo o Guinness Book é a maior festa do planeta com cinco milhões de foliões brincando pelas ruas da cidade, o Festival Internacional de Cinema, a Mostra do Filme Livre, a Bienal do Livro, o Fashion Rio, que tem a maior feira de negócios de moda da América Latina, o Anima Mundi e a festa do réveillon em Copacabana, que também está no Guinness Book como a maior festa de ano novo do mundo, com mais de 4 milhões de pessoas espalhas pelas prais da cidade, sendo 2 milhões só na praia de Copacabana.

Quanto aos pontos de referência do turismo cultural, podem-se elencar, entre tantos, o Museu Histórico Nacional, o Museu Nacional de Belas Artes, o MAM, o Real Gabinete Português de Leitura, o Palácio do Catete e o Theatro Municipal.

No sul do estado, a cidade de Paraty, com sua arquitetura colonial, Angra dos Reis com suas ilhas e Ilha Grande são os destaques. Ao norte do estado, são muito procuradas as praias da Região dos Lagos, com Búzios e Cabo Frio. A região serrana conta com Teresópolis, Petrópolis, Nova Friburgo, a vila de Visconde de Mauá, no município de Resende, e Penedo no município de Itatiaia, como refúgios de inverno para se aproveitar o frio.

Vista panorâmica de Santa Teresa, com Corcovado, Cristo Redentor e Floresta da Tijuca à direita e a Enseada de Botafogo e o Pão de Açúcar à esquerda, ao fundo. O Rio de Janeiro é um dos principais destinos turísticos na América Latina e em todo o Hemisfério Sul.[54]

São Paulo[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Turismo em São Paulo
Ponte Octávio Frias de Oliveira em São Paulo, a maior cidade do país e a mais visitada por estrangeiros que viajam a negócios e eventos.[31]
Praia da Feiticeira, no município de Ilhabela

A cidade de São Paulo tem como característica principal o turismo de negócios, por ser considerada um dos principais centros financeiros da América Latina. Segundo a EMBRATUR, São Paulo é o destino mais procurado pelos turistas estrangeiros que visitam o Brasil a negócios, eventos e convenções, e o terceiro colocado nas viagens de lazer.[31] Estima-se que na cidade ocorra um evento a cada seis minutos.[55] A maior cidade do país também possui a maior rede hoteleira brasileira. Por especulação imobiliária em meados dos anos 1990, hoje existe excesso de oferta em número de vagas.

Após receber o título de capital mundial da gastronomia, a cidade conta com grande procura pelo turismo gastronômico. Muitos dos melhores restaurantes do Brasil encontram-se na capital paulista, bem como uma enorme variedade de culinárias para todos os bolsos. O turismo cultural também é destaque, dada a quantidade de museus, teatros e eventos como a Bienal de Arte de São Paulo, a Bienal do Livro de São Paulo, a São Paulo Fashion Week, o Carnaval de São Paulo, o Anima Mundi, a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, o Salão do Automóvel, o Grande Prêmio do Brasil, o réveillon da Avenida Paulista e a Parada do Orgulho Gay (a maior do mundo).[carece de fontes?]

A cidade possui uma agitada vida noturna, principalmente no distrito do Itaim Bibi, na zona oeste da cidade, com suas casas noturnas e restaurantes, que se tornam outro atrativo da cidade.

Seus principais marcos e cartões-postais são: a Avenida Paulista, o MASP, o Museu do Ipiranga, o Memorial da América Latina, a Estação da Luz/Museu da Língua Portuguesa, o Teatro Municipal de São Paulo, os edifícios Altino Arantes, Itália e Copan, a Ponte Octávio Frias de Oliveira, o Parque do Ibirapuera e a Praça da Sé.

Cidades do interior do estado de São Paulo como Campinas, Campos do Jordão, Atibaia, Bragança Paulista, Sorocaba, São José dos Campos, São Carlos, São José do Rio Preto e outras nas proximidades da Grande São Paulo, como Juquitiba e Embu das Artes e da Região Metropolitana de Campinas também costumam receber considerável número de turistas.

Pequenas cidades do interior também apresentam um fluxo considerável de turistas, sobretudo as estâncias turísticas, climáticas e hidrominerais como Águas de Lindoia, Águas de São Pedro, Aparecida, Atibaia, Campos do Jordão, São Pedro, Serra Negra e Socorro, que contam com grande infraestrutura hoteleira.[56]

Outro grande atrativo é o litoral. As cidades mais procuradas são: Santos, Bertioga, Ilha Bela, Guarujá, Caraguatatuba e Ubatuba.

Campos do Jordão, o município com a altitude mais elevada do Brasil (1 628 metros) e uma das cidades mais frias do país (temperatura média de 8,1 °C).[57]

Minas Gerais[editar | editar código-fonte]

Ouro Preto, foi a primeira cidade brasileira declarada Patrimônio Mundial pela UNESCO.
Ver artigo principal: Turismo em Minas Gerais

Já em Minas Gerais, o enfoque é o turismo histórico, com destaque para as cidades de Tiradentes, São João del-Rei, Diamantina e Ouro Preto.

A capital e maior cidade do estado, Belo Horizonte, um dos maiores centros financeiros do Brasil, com o complexo da Pampulha, o turismo de negócios e um rico acervo cultural. Sua região metropolitana, com a segunda maior cidade do estado, Contagem.

O Triângulo Mineiro, com suas duas maiores cidades, Uberlândia e Uberaba, a primeira conta principalmente com o turismo de negócios, sendo um dos principais centros econômicos do estado de Minas Gerais.

Na região da Zona da Mata, Juiz de Fora e Carangola se destacam pelo turismo de eventos e negócios, contando com museus e diversos pontos turísticos.

Espírito Santo[editar | editar código-fonte]

Vitória, a capital do Espírito Santo.

Sua capital é Vitória, mas a cidade mais populosa é Vila Velha. Em setembro de 2006, surgiu o "Projeto Visitar", que visa a revitalização do centro de Vitória. O projeto encontra-se na etapa inicial e, com a abertura dos seculares patrimônios para visitação na capital do estado, contabilizou mais de 10 mil visitantes nos primeiros seis meses.

O estado demonstra um grande potencial turístico, embora pouco explorado. Conta com a versatilidade de ter o clima de montanha a menos de duas horas da praia, construções históricas, belezas naturais e até cidades inteiras fundadas por imigrantes italianos e alemães inteiramente preservadas, dentre outras atrações.[58][59]

As principais cidades visitadas por turistas são: Vitória, Vila Velha, Serra, Guarapari, Linhares, Iriri, São Mateus, Marataízes, Conceição da Barra, incluindo as dunas e a vila de Itaúnas.

Sul[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Turismo no Sul do Brasil

A Região Sul do Brasil, composta pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, tem como principais atrações turísticas as suas belezas naturais, praias, cidades históricas e suas colônias europeias, além do clima bem definido, marcado principalmente pelo inverno rigoroso.

Santa Catarina[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Turismo em Santa Catarina
Praia da Ilha do Campeche, Florianópolis.
Oktoberfest de Blumenau.

O estado de Santa Catarina tem 4 das 15 cidades mais visitadas do país por turistas internacionais. Pelo estudo do Ministério do Turismo, em 2019, Florianópolis era a 2ª cidade mais visitada, Bombinhas estava em 7º lugar, Balneário Camboriú em 9º, e itapema em 15º lugar.[48] Santa Catarina possui um território eivado de contrastes: as serras contrapõem-se ao litoral de belas de praias, baías, enseadas e dezenas de ilhas; na arquitetura, vários municípios mantêm as construções típicas da época da colonização; enquanto a capital, Florianópolis, é uma cidade de edificações modernas, marcada pela forte presença dos jovens, dos esportes náuticos e dos campeonatos de surfe.

As praias mais procuradas em Santa Catarina, são as belas praias de Bombinhas, Itajaí, Itapema e Balneário Camboriú

Santa Catarina também é marcada pela intensa colonização europeia, que se perpetuou, plantando suas raízes no estado, notadas pela arquitetura e costumes. As tradicionais "festas de Outubro" são um dos pontos altos em matéria de turismo, com a versão brasileira da Oktoberfest, que ocorre anualmente em Blumenau (evento semelhante ao que acontece em Munique, Alemanha).

A proximidade com a Argentina também reforça o número de turistas estrangeiros em busca do litoral catarinense. Florianópolis, a capital do estado, é quarta cidade mais visita por turistas estrangeiros no Brasil a lazer.[31]

Em Santa Catarina, encontra-se a cidade mais fria do Brasil, São Joaquim, que nos últimos anos tem observado a expansão de seu potencial turístico devido a presença de neve durante o inverno, acontecimento raro em países como o Brasil.

Em Santa Catarina também se encontra o maior parque multemático da América Latina, o Beto Carrero World é destino de muitos turistas estrangeiros, inclusive argentinos. O parque concentra mais de 100 atrações para todas as idades.

Balneário Camboriú, a "Dubai Brasileira".

Paraná[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Turismo no Paraná
Jardim Botânico de Curitiba

O Paraná é um dos estados que tem um grande número de parques nacionais, destacando-se o Parque Nacional do Iguaçu e o Parque Nacional do Superagui, com cerca de 250 quedas-d’águas e 75 metros de altura. Foz do Iguaçu é conhecida internacionalmente, sendo a 3a cidade mais visitada do país por turistas internacionais, de acordo com estudo do Ministério do Turismo, em 2019, devido principalmente às Cataratas do Iguaçu, à Represa de Itaipu e por ser fronteira com o Paraguai e a Argentina, onde brasileiros visitam as cidades vizinhas, Ciudad del Este e Puerto Iguazú. [48] [60] A Garganta do Diabo é uma das atrações do maior conjunto de cataratas do mundo.

Em Maringá existe a Catedral de Maringá (Basílica Menor de Nossa Senhora da Glória), segundo monumento mais alto da América do Sul e décimo do mundo.[61]

A Serra do Mar, porção de Mata Atlântica no estado, é também um dos grandes fortes no turismo do Paraná. É possível descer a serra, por trem, de Curitiba às pequenas cidades históricas de Morretes e Antonina, e provar o barreado, prato típico da região.

Na divisa do Primeiro Planalto com o Segundo encontra-se o sexto maior cânion do mundo, com abertura entre 100 e 130 metros e aproximadamente 40 km de extensão o Cânion Guartelá é um importante campo de pesquisa geológico e geomorfológico do Brasil.[62]

Passarelas das cataratas visto do lado brasileiro.

Rio Grande do Sul[editar | editar código-fonte]

Cascata do Caracol em Canela.
A aparência europeia das cidades gaúchas, como Gramado, na Serra Gaúcha, atrai milhares de turistas.
Ver artigo principal: Turismo no Rio Grande do Sul

O Rio Grande do Sul é um estado com vastas opções de turismo. Recebe anualmente grande número de turistas. As praias do litoral norte das cidades de Capão da Canoa, Tramandaí e Torres são as mais conhecidas do estado, esta última apresentando falésias. São três pedras à beira-mar, sendo que uma delas avança mar adentro, emergindo a uma altura de 30 metros.

A Serra Gaúcha, colonizada por imigrantes italianos e alemães, atrai milhares de turistas todos os anos, no inverno e no verão. As cidades de Gramado e Canela são conhecidas na época de Natal pela decoração das ruas, juntamente com os parques natalinos.

No inverno, os turistas visitam essas cidades juntamente com Caxias do Sul (que também recebe milhares de turistas durante a Festa da Uva), São José dos Ausentes, São Francisco de Paula, Cambará do Sul e Nova Petrópolis, devido às temperaturas baixas, frequentemente negativas e com a possibilidade de queda de neve. Nas mesmas, encontram-se os cânions de Itaimbezinho e da Fortaleza, entre os maiores do Brasil.

Na região conhecida como "Pequena Itália", em que se localizam as cidades de Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Garibaldi, podem-se encontrar as melhores vinícolas do Brasil. Nesta região, o enoturismo é largamente praticado.[63]

Ainda, mais a oeste, encontram-se as Missões Jesuíticas, na cidade de São Miguel das Missões e arredores, onde os visitantes encontram, além das ruínas, trilhas para caminhadas, gastronomia internacional e produção local de vinhos. [64]

Nordeste[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Turismo no Nordeste do Brasil
Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, Maranhão.
Vista de Cabedelo, na Paraíba.

O imenso litoral da região Nordeste do Brasil é o principal fator que contribui no turismo local. Com belas praias, milhões de turistas desembarcam nos modernos aeroportos nordestinos todos os anos. Há alguns anos vêm se investindo intensamente na melhoria da infraestrutura na região, como a construção de parques aquáticos, complexos hoteleiros, resorts e pólos de ecoturismo. Esse crescimento, no entanto, favorece a especulação imobiliária, que, em muitos casos, ameaça a preservação de importantes ecossistemas.[65]

Segundo a pesquisa "Hábitos de Consumo do Turismo Brasileiro 2009", realizada pelo Vox Populi em novembro de 2009, a Bahia é o destino turístico preferido dos brasileiros,[66] já que 21,4% dos turistas que pretendem viajar nos próximos dois anos optarão pelo estado. Pernambuco, com 11,9%, é o segundo colocado. Os dois estados mais bem colocados da pesquisa estão localizados na região.

A cultura nordestina é um atrativo à parte para o turista.[65] Em cada estado, há danças e hábitos seculares preservados. As rendas de bilros e a cerâmica são as formas mais tradicionais de artesanato da região.[67] Segundo o Guinness Book, o Carnaval de Salvador é a maior festa popular do mundo,[68] contando com cerca de 2,7 milhões de foliões em seis dias de festa. Para se ter uma ideia, este mesmo número é quase equivalente ao número de moradores da cidade. No período de alta-estação, o verão, a capital baiana chega a receber cerca de dois milhões de turistas.[69] Outro carnaval de grande destaque no Nordeste é o Carnaval Recife–Olinda, considerado a folia de momo mais democrática e culturalmente diversa do país, e conhecida por seus característicos bonecos gigantes e pelo ritmo do frevo e do maracatu, como também pelo maior bloco carnavalesco do mundo segundo o Guinness Book 1995, o Galo da Madrugada.[70]

Outro evento característico nordestino são as festas juninas, como as de Caruaru (PE) e Campina Grande (PB), as mais populares do país durante a época.[71] O nordeste é a região brasileira que abriga o maior número de Patrimônios Culturais da Humanidade, título concedido pela UNESCO. Alguns exemplos são a cidade de Olinda (PE), São Luís (MA) e o centro histórico do Pelourinho, em Salvador (BA).[72]

Outros grandes destaques em nível nacional e mundial são Fernando de Noronha, com suas maravilhosas paisagens naturais e mar cristalino, local que abriga, entre outros, os golfinhos rotadores, conhecidos em todo o mundo, e o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, um paraíso ecológico com 155 mil hectares de dunas, rios, lagoas e manguezais, localizado no nordeste do estado do Maranhão, ocupando uma área de 270 km de dunas que se formam conforme a combinação dos ventos. Há ainda o Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí, um dos mais importantes sítios arqueológicos do país.

Bahia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Turismo na Bahia
Salvador, maior município da região Nordeste e capital da Bahia, atrai cerca de dois milhões de turistas somente no verão.[69]
Praia Barra do Gil, na Ilha de Itaparica.

A Bahia é o maior estado da região e possui o maior litoral do país, num total de 932 km, correspondente a 12,4% do total. No litoral baiano, localiza-se o distrito da Costa do Sauípe, maior complexo turístico do Brasil, construído dentro do município de Mata de São João e projetado desde o seu princípio visando o turismo. O Arquipélago dos Abrolhos se destaca por possuir uma excelente área para mergulho autônomo e livre além de atrações como a temporada das baleias jubarte, que se inicia no mês de julho. Na região metropolitana de Salvador, está a Baía de Aratu. Também é marcante a Baía de Camamu, terceira maior baía brasileira. O litoral baiano ainda possui outros lugares bastante turísticos como Arraial d'Ajuda, em Porto Seguro (local do desembarque de Pedro Álvares Cabral em 22 de abril de 1500), Morro de São Paulo, Praia do Forte e Maraú.

Na capital do estado, Salvador, localiza-se a Baía de Todos os Santos, a maior baía brasileira, tendo 1.052 km² de extensão, profundidade de até 42 metros com visibilidade de mergulho entre 10 e 20 metros. Na cidade, destaca-se também o Farol da Barra, localizado na praia da Barra. Construído no século XVII, o farol possui uma localização geográfica única no planeta, onde é possível ver tanto o nascer quanto o pôr-do-sol no mar, pois ocupa o vértice da península em que está a cidade. O farol é um dos mais famosos cartões-postais da cidade, junto ao Elevador Lacerda. No quesito história, em Salvador há o bairro do Pelourinho, considerado Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO e que guarda vestígios da época em que a cidade era a capital do Brasil e principal sede político-administrativa do Brasil Colonial.

O carnaval de Salvador é o segundo maior do país, superado apenas pelo do Rio de Janeiro, que segundo o Guinness Book é o maior do mundo. Durante o período do carnaval de Salvador, dezenas dos cantores e grupos musicais famosos do Brasil desfilam nos trios elétricos como Ivete Sangalo, Daniela Mercury, Cláudia Leitte, Chiclete com Banana, Asa de Águia, a apresentadora Eliana com seu bloco destinado ao público infantil, entre muitos outros.

A gastronomia é outro atrativo da região. A culinária da Bahia, uma das mais conhecidas do Brasil, é baseada em especiarias com tempero forte, à base de azeite de dendê, leite de coco, gengibre e, naturalmente, pimenta (a gosto) de muitos diferentes tipos. Na culinária baiana, algumas das principais iguarias — muitas delas de origem africana — são o acarajé, o abará, o caruru e o vatapá.

Assim como em toda a região Nordeste, o ecoturismo ainda está se desenvolvendo na Bahia. Nele, destaca-se a Chapada Diamantina, onde está localizado o Pico do Barbado, ponto mais alto do Nordeste brasileiro, com cerca de 2.033 metros.

Panorama da Chapada Diamantina a partir do Morro do Pai Inácio, no Parque Nacional da Chapada Diamantina, Bahia.

Pernambuco[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Turismo em Pernambuco
Olinda, mais antiga entre as cidades brasileiras declaradas Patrimônio Cultural da Humanidade, tendo ao fundo a cidade do Recife, sede da maior concentração urbana da região Nordeste.[73]
Praia dos Carneiros, eleita uma das 15 melhores praias do mundo pelos usuários do TripAdvisor.[74]

O turismo no estado de Pernambuco oferece diversas atrações históricas, naturais e culturais.

As principais localidades turísticas do estado de Pernambuco são Fernando de Noronha, Porto de Galinhas, Cabo de Santo Agostinho, Olinda, Recife, Igarassu, Itamaracá, Gravatá, Triunfo, Garanhuns e Caruaru.[75]

O litoral do estado de Pernambuco tem cerca de 187 quilômetros de extensão, entre praias e falésias, zonas urbanas e locais praticamente intocados. Faz divisa ao norte com a Paraíba e ao sul com Alagoas. Além do litoral, possui o arquipélago de Fernando de Noronha e suas 16 praias.[76] Entre as praias mais procuradas do estado estão as de Boa Viagem, Porto de Galinhas, Carneiros, Serrambi, Guadalupe, Calhetas, Maria Farinha, Nossa Senhora do Ó, Ilha de Itamaracá e a Ilhota da Coroa do Avião.[77]

O Litoral Sul do estado, que tem cerca de 110 km de praias, é totalmente protegido por corais, que formam irresistíveis piscinas naturais de águas mornas. É famoso por diversas praias conhecidas nacional e internacionalmente, como Porto de Galinhas, e pelo cabo de Santo Agostinho, local da descoberta do Brasil pelo navegador espanhol Vicente Yáñez Pinzón no dia 26 de janeiro de 1500.[78]

Turistas de todo o país se hospedam nos luxuosos hotéis e resorts do litoral sul do estado.[77][76] O Litoral Norte do estado é mais densamente habitado que o litoral sul, quase urbanizado por completo desde a Região Metropolitana do Recife até a divisa com a Paraíba. Tem alguns dos sítios históricos mais importantes do Brasil, como os dos municípios de Olinda, Igarassu, Itamaracá e Goiana. Construções do Brasil Colônia, como o Forte Orange na Ilha de Itamaracá e a Igreja dos Santos Cosme e Damião em Igarassu, são muito visitadas por turistas que passam pela região.

O arquipélago de Fernando de Noronha tem destaque nacional e mundial. Pelas ilhas é possível avistar os golfinhos saltadores. As principais atrações do arquipélago são o Forte de Nossa Senhora dos Remédios de Fernando de Noronha, a Vila dos Remédios, a Praia da Conceição, a Praia do Boldró, a Baía dos Porcos, a Baía do Sancho (cercada por falésias cobertas de vegetação), a Baía dos Golfinhos, a Praia da Cacimba do Padre, o Morro Dois Irmãos, o Reduto de São Joaquim de Fernando de Noronha, o Reduto de Santa Cruz do Morro do Pico de Fernando de Noronha e o Reduto de Santana de Fernando de Noronha. O arquipélago foi declarado Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO no ano de 2001.[77][79]

A Baía do Sancho, em Fernando de Noronha, foi eleita a melhor praia do mundo pelos usuários do TripAdvisor.[74]

O Circuito do Frio é uma opção para os que procuram um clima ameno.

Trata-se de um evento multicultural, realizado no mês de julho e começo de agosto em cinco cidades serranas do interior pernambucano: Garanhuns, Triunfo, Gravatá, Pesqueira e Taquaritinga do Norte.[80] O Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), criado em 1991, foi o primeiro evento, que deu início ao costume de seguir para o interior de Pernambuco na época mais fria do ano. O FIG apresenta uma maratona de atrações nacionalmente conhecidas nas praças e parques. São 12 polos, espalhados por toda a cidade de Garanhuns, num evento que mistura diversos estilos musicais – rock, MPB, blues, jazz, forró e música instrumental, para citar alguns –, teatro, cinema, circo, gastronomia, folguedos populares e outras formas de manifestação cultural.[80]

Triunfo, por sua vez, é um dos destinos mais concorridos do circuito, com antigas construções e conventos, o Cine-Teatro Guarany, os engenhos de cana-de-açúcar e a Lagoa João Barbosa.[80] Em Gravatá, o Circuito do Frio recebe o nome de Festa da Estação.[80] Cidade de larga tradição rendeira, Pesqueira realiza há cinco anos a Festa da Renascença, justamente o nome da renda feita na região.[80] Na cidade das praças e das flores, Taquaritinga do Norte, comanda a Festa das Dálias.[80]

O Instituto Ricardo Brennand, no Recife, abriga um dos maiores acervos de armas brancas do mundo, com mais de 3.000 peças, entre elas 27 armaduras medievais completas.[81] Foi eleito o melhor museu da América Latina pelos usuários do TripAdvisor.[82]

Norte[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Turismo no Norte do Brasil

Por ser uma região pouco habitada e de ocupação mais tardia, o ecossistema da região Norte do Brasil encontra-se preservado, o que propicia as atividades de ecoturismo. Como parte do recente planejamento de desenvolvimento sustentável, a exploração do turismo cresce a cada dia com mais infraestrutura para os turistas.

Outro atrativo da região é o centro histórico, encontrado nas cidades de: Belém, Boa Vista, Itacoatiara, Manaus, Rio Branco, Santarém e Bragança.

As cidades que são mais visitadas pelos turistas na Amazônia são: Manaus, Belém, Salinópolis, Porto Velho, Santarém, Boa Vista, Macapá, Rio Branco, Palmas, Bragança e Parintins.

Amazonas[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Turismo em Manaus
O Teatro Amazonas, inaugurado em 1896, é a expressão mais significativa da riqueza de Manaus durante o ciclo da borracha. É considerado como uma das mais belas casas de ópera do mundo.[83] Por ser uma obra singular no país, foi tombado como Patrimônio Histórico Nacional pelo IPHAN em 1966.[84]

O Amazonas recebeu o prêmio de melhor destino verde da América Latina, concedido em votação feita pelo mercado mundial de turismo, durante a World Travel Market, ocorrido em Londres em 2009.[85] Em pesquisa realizada entre 2018 e 2019, a taxa de satisfação dos turistas de navios cruzeiros que passaram pelo Amazonas alcançou o percentual de 77,38%. Os turistas entrevistados em um estudo realizado pela Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur) responderam a um questionário contendo 16 itens, entre comidas regionais, internet, opções de lazer, informações turísticas, bares e restaurantes.[86]

Manaus, a capital do estado, é uma metrópole de 2,1 milhões de habitantes no centro da Amazônia e o maior destino turístico da Região Norte, oferecendo uma boa estrutura aos visitantes.[87] Apresenta hotéis de selva, tanto nos seus limites territoriais, quanto em sua região metropolitana.[87] O turismo cultural também é destaque, dada a quantidade de museus, eventos e teatros, como o Teatro Amazonas, considerado Patrimônio Histórico Nacional;[84] o Carnaval de Manaus; o Festival Amazonas de Ópera; o Mercado Municipal de Manaus (polo gastronômico e comercial de produtos amazônicos); o Palacete Provincial (museu); o Jardim Botânico de Manaus;[88] o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (bosque da ciência);[88] o Parque Municipal do Mindu; a Catedral Metropolitana de Manaus e o Palácio da Justiça (museu).

O Parque Nacional de Anavilhanas é um arquipélago que abrange cerca de 400 ilhas. É considerado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.[90]

O ecoturismo, comumente chamado de turismo de natureza, também atrai milhares de visitantes ao estado. Entre as atrações naturais, destaca-se o Encontro das Águas, um fenômeno natural causado pelo encontro das águas barrentas do rio Solimões com as águas escuras do Rio Negro, as quais percorrem cerca de seis quilômetros sem se misturarem. Esse fenômeno acontece em decorrência da temperatura e densidade das àguas, e, ainda a velocidade de suas correntezas. A Praia da Ponta Negra, uma praia fluvial às margens do rio Negro, localizada a 13 km do Centro. Possui orla urbanizada, quadras para prática de esporte e um anfiteatro onde são realizadas apresentações musicais, espetáculos teatrais e outras atrações, tornando-a um dos principais pontos turísticos de Manaus.[88] A Praia da Lua, Praia do Tupé e a Praia Dourada também são atrativos turísticos naturais.

A Praia da Lua está localizada na zona rural de Manaus, à margem esquerda do rio Negro, tem o formato de uma Lua em quarto crescente e uma extensão de areia branca banhada pelo rio Negro, límpidas.[91] A Praia do Tupé e a Dourada estão localizadas em Manaus, sendo esta última banhada pelo igarapé do Tarumã.[92][93] Outro ponto natural também visitado é a Cachoeira do Paricatuba, situada na margem direita do Rio Negro, num pequeno afluente.[94] A cachoeira é formada por rochas sedimentares e cercada por vegetação abundante e o acesso é feito por via fluvial.[94] O Parque Nacional de Anavilhanas, um arquipélago com cerca de 400 ilhas, distribuído entre os municípios de Manaus, Iranduba e Novo Airão. É considerado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.[90][95]

Em Parintins, segunda maior cidade do Amazonas, é realizado o maior evento folclórico a céu aberto do mundo, com repercussão internacional: o Festival Folclórico de Parintins, baseado no boi-bumbá (ou bumba meu boi em outros estados), onde duas agremiações — bois-bumbá Garantido e Caprichoso — se enfrentam em um evento de luxo, cultura e brilho, que ocorre no último fim de semana de junho. O festival é o evento cultural que mais atrai turistas.[96][97]

Itacoatiara, terceira cidade mais populosa do estado, realiza desde 1985 o Festival da Canção de Itacoatiara, considerado o maior festival de música da Região Norte.[98] Já a cidade de Manacapuru, localizada Grande Manaus, realiza outro festival importante para o estado: o Festival de Ciranda de Manacapuru, que acontece desde 1997 e atrai cerca de 50 mil turistas.[99]

Outro município muito visitado é Presidente Figueiredo, que tem paisagens naturais, como cavernas, floresta virgem, fauna, flora e cachoeiras, além de Reservas como a Reserva Biológica do Uatumã e a Reserva Indígena Waimiri Atroari. Já foram catalogadas mais de cem quedas-d'água em sua região, o que lhe conferiu o título de "terra das cachoeiras".[100] Outro ponto forte do município é o turismo de aventura, com práticas esportivas radicais (rapel, rafting, canyoning) e pesca esportiva. Maués também é um dos polos turísticos, com extensas faixas de praias de rios de águas límpidas que possibilitam a prática de caça subaquática. Grande exportador de guaraná, realiza nos meses de novembro e dezembro a Festa do Guaraná, que chega a reunir um público de 120 mil pessoas.[101]

Barcelos é considerada referência na exportação de peixes ornamentais, tendo inclusive um Festival Cultural do gênero. Mas o grande atrativo turístico é a pesca esportiva, tendo o município a maior concentração de Tucunarés do estado do Amazonas, sendo muito valorizada pelos seus habitantes e que fazem tal esporte de forma ecologicamente correta. Em suas terras, encontra-se parte do Parque Nacional do Jaú e a cachoeira do El Dorado, considerada a maior queda d’água livre do Brasil, com cerca de 400m de altura, e o Abismo Guy Collet, que é a caverna mais profunda do mundo formada por quartzito, com 671 metros de profundidade. O Parque Estadual da Serra do Aracá é outro grande atrativo.[102]

O ecoturismo é um dos principais atrativos turísticos do Amazonas. O visitante tem a oportunidade de conhecer, aprender e valorizar a importância da Floresta Amazônica e os habitantes que nela vivem, que são os principais responsáveis pela sua conservação. Na foto, rios Negro e Solimões formando o rio Amazonas, o maior rio em volume de água do mundo.[103]

Pará[editar | editar código-fonte]

Ver-o-Peso em Belém do Pará

É um dos estados mais visitados da região norte, possuindo diversos atrativos turísticos. O estado apresenta um considerável patrimônio cultural e gastronômico, este ultimo se focando nas comidas típicas como: tacacá, maniçoba, pato no tucupi, o açaí, entre muitos outros, todos encontrados no mercado Ver-o-Peso.

Um dos atrativos naturais de destaque no Pará é a praia de Alter-do-Chão, no município de Santarém, praia esta considerada o "caribe brasileiro".[carece de fontes?] Belém, capital do Pará, sedia o Círio de Nazaré, considerada a maior manifestação religiosa do Brasil e do mundo.[carece de fontes?] Outros destinos turísticos paraenses são os rios de água doce, como Outeiro, Mosqueiro, Icoaraci,ou mesmo os refrescantes igarapés.Também existem praias oceânicas como Salinópolis, Marudá e localidades da Ilha de Marajó. Além de centros históricos Bragança, Vigia.

A sua capital Belém, oferece uma grande variedade de serviços como uma ampla rede hoteleira, bancos, lojas, shoppings e supermercados. É apelidada carinhosamente de "Cidade das Mangueiras", porém sua arborização tem desaparecido nos últimos anos. Em pesquisa realizada pelo IBGE em 15 municípios acima de 1 milhão de habitantes, Belém aparece como o menos arborizado.[104]

Rondônia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Turismo em Rondônia

Centro-Oeste[editar | editar código-fonte]

Distrito Federal[editar | editar código-fonte]

O Distrito Federal compreende a cidade de Brasília, além de suas cidades satélites, que estão localizadas fora do plano piloto. Brasília, capital do Brasil, é uma cidade moderna que além de centro político, é um dos principais centros financeiros do país. A cidade recebe grandes eventos, e possui uma boa rede hoteleira. É uma cidade planejada, e alguns de seus principais pontos turísticos são obras de Oscar Niemeyer.

Vista aérea do Plano Piloto de Brasília ao longo do Eixo Monumental, com destaque para o novo Estádio Mané Garrincha (à esquerda), o Congresso Federal e a Praça dos Três Poderes (à direita). Toda a área residencial da Asa Norte é vista no meio da imagem. A cidade é tombada Patrimônio Mundial pela UNESCO
Bonito, principal pólo de ecoturismo do país.[105]

Goiás[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Turismo em Goiás

Goiás é um estado muito conhecido por suas belezas naturais, entre elas, o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, suas águas termais, encontradas principalmente em Caldas Novas, sua cultura e história, encontrada em Pirenópolis, cidade fundada no início do século XVIII.

Além da Cidade de Goiás,antiga capital que em 2001 recebeu título de patrimônio da humanidade pela Unesco

Mato Grosso do Sul[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Turismo em Mato Grosso do Sul

O Mato Grosso do Sul é mundialmente conhecido por sua biodiversidade, encontrada principalmente no Complexo do Pantanal e no Parque Nacional da Serra da Bodoquena. Sua capital é Campo Grande e suas principais cidades turísticas são: Bonito, Jardim e Bodoquena, no Parque Nacional da Serra da Bodoquena; Corumbá, Aquidauana, Anastácio e Porto Murtinho no Complexo do Pantanal; Ponta Porã e Bela Vista na fronteira com o Paraguai.

Mato Grosso[editar | editar código-fonte]

O Mato Grosso é um estado muito conhecido, devido as suas belezas naturais, e a mais famosa está o Pantanal. Sua capital é Cuiabá, que está entre seus pontos turísticos de maior destaque. A Chapada dos Guimarães é outro local que atrai milhares de turistas que a visitam em busca de suas cachoeiras de águas cristalinas, margeadas pela flora típica do cerrado.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Blog do Planalto, ed. (29 de janeiro de 2014). «Número de turistas estrangeiros no Brasil subiu acima da média mundial em 2013». Consultado em 29 de setembro de 2014 
  2. Guilherme Lohmann Palhares (2012). Tourism in Brazil: Environment, Management and Segments. [S.l.]: Routledge. p. 126. ISBN 978-0-415-67432-4 
  3. a b c Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (2007). «Caracterização e Dimensionamento do Turismo Domêstico no Brasil 2002 e 2006» (PDF). Ministério do Turismo. Consultado em 22 de setembro de 2013. Arquivado do original (PDF) em 3 de outubro de 2008 
  4. «The Travel & Tourism Competitiveness Report 2015» (PDF). World Economic Forum. Maio de 2015. Consultado em 23 de julho de 2015 
  5. a b Jennifer Blanke and Thea Chiesa, Editors (2013). «Travel & Tourism Competitiveness Report 2013» (PDF). Fórum Econômico Mundial, Genebra, Switzerland. Consultado em 14 de abril de 2013  Veja a Tabela 4, pp. 18-19 e Perfil País/Economia: Brazil, p. 116-117.
  6. BBC Brasil, ed. (29 de outubro de 2013). «Brasil é o melhor país para se visitar em 2014, diz Lonely Planet». Consultado em 31 de outubro de 2013 
  7. Turismo Brasil (2006). «Chapada dos Veadeiros - Goiás». Turismo Brasil. Consultado em 27 de janeiro de 2011. Arquivado do original em 21 de maio de 2011 
  8. UESC (2007). «Políticas Públicas de Turismo e Sustentabilidade: O Pólo Turístico Cabo Branco em Análise» (PDF). Cultur - Cultura e Turismo (Universidade do Estado de Santa Catarina). Consultado em 27 de janeiro de 2011 
  9. Embratur (10 de dezembro de 2009). «Embratur divulga o Brasil no exterior como destino de luxo». Ministério do Turismo. Consultado em 27 de janeiro de 2011 
  10. Oeco (10 de maio de 2010). «Abertura para o turismo no Amazonas». Oeco. Consultado em 27 de janeiro de 2011 
  11. BNE. «Um país chamado Nordeste do Brasil». Banco do Nordeste do Brasil. Consultado em 27 de janeiro de 2011. Arquivado do original em 6 de julho de 2011 
  12. Jennifer Blanke and Thea Chiesa, Editors (2009). «The Travel & Tourism Competitiveness Report 2009» (PDF) (em inglês). World Economic Forum, Geneva, Switzerland. Consultado em 5 de março de 2009. Arquivado do original (PDF) em 1 de outubro de 2009 
  13. «Paris ties with Vienna as top conference city in ICCA rankings» 
  14. a b c d Organización Mundial del Turismo (2005). «Datos Tourism Market Trends, Annex 5, 2005 Edition» (PDF) (em inglês). Consultado em 30 de março de 2008 
  15. a b c d e Organización Mundial del Turismo (2006). «Datos Tourism Market Trends, Annex 12, 2006 Edition» (PDF) (em inglês). Consultado em 30 de março de 2008 
  16. a b c Organização Mundial do Turismo (2007). «UNWTO Datos Esenciales del Turismo, Edición 2007» (PDF) (em espanhol). UNWTO. Consultado em 20 de junho de 2008 
  17. a b c d e f g «UNTWO Tourism Highlights 2010 Edition» (em inglês). Organização Mundial de Turismo. 2010. Consultado em 7 de novembro de 2010  Clicar no link "UNWTO Tourism Highlights" para acessar o relatório em pdf.
  18. a b c «UNWTO Tourism Highlights, 2013 Edition» (PDF). Organização Mundial de Turismo (UNWTO). Junho de 2013. Consultado em 14 de abril de 2014. Arquivado do original (PDF) em 27 de novembro de 2013  pp. 10
  19. «UNWTO Tourism Highlights - 2011 Edition» (PDF) (em inglês). Organização Mundial de Turismo. Junho de 2011. Consultado em 29 de setembro de 2011 
  20. "UNWTO Tourism Highlights, 2015 Edition. [S.l.]: Organização Mundial de Turismo (UNWTO). 2015. ISBN 9789284416899. doi:10.18111/9789284416899. Consultado em 15 de novembro de 2017. Cópia arquivada em 24 de outubro de 2017  pp.10
  21. a b «UNWTO Tourism Highlights: 2018 Edition». UNWTO Elibrary (em inglês). World Tourism Organization - UNWTO. p. 17. doi:10.18111/9789284419876. Consultado em 2 de março de 2022 
  22. a b «International Tourism Highlights, 2020 Edition». UNWTO Elibrary (em inglês). World Tourism Organization - UNWTO. p. 19. doi:10.18111/9789284422456. Consultado em 2 de março de 2022 
  23. a b Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome EMBRATUR09
  24. a b c d «UNWTO Tourism Highlights, 2009 Edition». World Tourism Organization. 2009. Consultado em 4 de outubro de 2009. Arquivado do original em 10 de julho de 2007  Clicar no link "UNWTO Tourism Highlights" para acessar o relatório em pdf.
  25. a b Adair de Oliveira Júnior (27 de janeiro de 2009). «Gasto de turistas estrangeiros registra recorde em 2008». Centro de Excelência em Turismo, UNB. Consultado em 1 de fevereiro de 2008  Dados do Banco Central
  26. a b c d e Carmen Altés (2006). «El Turismo en América Latina y el Caribe y la experiencia del BID». Inter-American Development Bank; Sustainable Development Department, Technical Paper Series ENV-149, Washington, D.C. p. 9 and 47 
  27. Margerida Coelho (2008). «Distribução Espacial da Ocupação no Setor de Turismo: Brasil e Regiões» (PDF). Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Consultado em 22 de junho de 2008 
  28. a b «UNWTO World Tourism Barometer June 2008» (PDF) (em inglês). World Tourism Organization. Junho de 2008. Consultado em 8 de agosto de 2008  Dados para 2007
  29. Ministério do Turismo. «Gasto de turistas estrangeiros no Brasil cresce 11,05% e supera 2009». Ministério do Turismo. Consultado em 28 de dezembro de 2010 
  30. Facultade Getúlio Vargas (2007). «Boletim de Desempenho Econômico do Turismo» (PDF). Ministério de Turismo. Consultado em 21 de junho de 2008. Arquivado do original (PDF) em 3 de outubro de 2008  Fevereiro 2007, Ano IV, nº 13, pp. 3
  31. a b c d e f g h EMBRATUR (2006). «Anúario Estatístico Volume 33 2006» (PDF). Ministério do Turismo. Consultado em 22 de junho de 2008. Arquivado do original (PDF) em 9 de setembro de 2008  Tabelas 4.1 a 4.4: Síntese Brasil por motivo de viagem 2004-2005
  32. «Porto de Galinhas - Notícias». www2.uol.com.br 
  33. «Jericoacoara é eleita a quarta melhor praia do mundo por jornal americano». www.opovo.com.br 
  34. a b Facultade Getúlio Vargas (2008). «Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo» (PDF). Ministério de Turismo. Consultado em 22 de junho de 2008. Arquivado do original (PDF) em 3 de outubro de 2008  Março 2008, Ano IV, pp. 11
  35. a b Ministério do Turismo (2005). «Estudos da competitividade do Turismo brasileiro» (PDF). Consultado em 27 de janeiro de 2011. Arquivado do original (PDF) em 6 de julho de 2011 
  36. a b Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome Anuario08
  37. «Anuário Estatístico de Turismo 2021» (PDF). 12 de maio de 2022. Consultado em 13 de maio de 2022 
  38. «Wayback Machine». web.archive.org. 9 de setembro de 2017. Consultado em 28 de abril de 2021 
  39. Anuário Estatístico de Turismo 2021
  40. United Nations. «UNData. Country profiles». Consultado em 8 de agosto de 2008  Estimativa população para 2007 (procure os valores na ficha de cada país)
  41. a b Jennifer Blanke and Thea Chiesa, Editors (2011). «Travel & Tourism Competitiveness Report 2011» (PDF) (em inglês). World Economic Forum, Geneva, Switzerland. Consultado em 19 de março de 2011 
  42. a b JPTurismo (2010). «Os prazeres do turismo doméstico». Consultado em 27 de janeiro de 2010. Arquivado do original em 6 de julho de 2011 
  43. Festival do Turismo de Gramado (2010). «O Turismo Brasileiro». Congresso do 22º Festival do Turismo de Gramado. Consultado em 28 de dezembro de 2010. Arquivado do original em 6 de julho de 2011  Ver 2.1.3 Receitas setor trurístico 2005.
  44. Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas e EMBRATUR (2006). «Caracterização e Dimensionamento do Turismo Domêstico no Brasil 2002 e 2006: Metodologia e Desenvolvimento» (PDF). Ministério do Turismo. Consultado em 22 de junho de 2008. Arquivado do original (PDF) em 30 de novembro de 2006 
  45. Click Foz (2009). «Pesquisa dimensiona fluxo de turismo doméstico no Brasil». Click Foz - Ministério do Turismo. Consultado em 27 de janeiro de 2011 
  46. Rio de Janeiro foi a cidade mais procurada por Brasileiros em 2020
  47. Melhores parques de diversões do mundo: Brasil emplaca 4 no ranking de 2023 de site de viagens
  48. a b c d ANUÁRIO ESTATÍSTICO DE TURISMO 2021
  49. «The Top 10 MOST BEAUTIFUL CITIES in the World». www.ucityguides.com 
  50. [1]
  51. «Brasil - Wikitravel». wikitravel.org 
  52. «Tipos de Turismo». Brasil.gov.br. 2010. Consultado em 27 de janeiro de 2011. Arquivado do original em 20 de maio de 2011 
  53. «A maior floresta urbana do mundo». Parque Estadual da Pedra Branca. Consultado em 7 de junho de 2008. Arquivado do original em 15 de julho de 2011 
  54. «Rio de Janeiro é o principal destino turístico do Hemisfério Sul, segundo pesquisa». O Globo. 28 de janeiro de 2010. Consultado em 10 de outubro de 2012 
  55. «Cópia arquivada». Consultado em 7 de agosto de 2008. Arquivado do original em 28 de fevereiro de 2010 
  56. «Conheça SP - Governo do Estado de São Paulo». Governo do Estado de São Paulo 
  57. Viviane Palladino. Revista Mundo Estranho, ed. «Qual é a cidade mais alta do Brasil?». Consultado em 7 de junho de 2013 
  58. Saletto, Nara (2000). "Sobre a composição étnica da população capixaba" . Dimensões - Revista de História da UFES, Vitória, ES, v. 11, p. 11-364. Acessado em 20 de abril de 2008.
  59. Mattedi, José Carlos. «Consulado italiano vai abrir dois escritórios em Vitória para agilizar pedidos de cidadania». Diário de Vitória. Consultado em 27 de outubro de 2008. Arquivado do = T&proj = internet&gen = Doc+Diario2 original Verifique valor |url= (ajuda) em 5 de dezembro de 2011 
  60. Foz do Iguaçu: melhor época, hotéis, restaurantes e passeios
  61. «Northern Paraná: a growing business and tourist destination» (em inglês). Secretaria de Estado do Turismo do Paraná. 29 de fevereiro de 2012. Consultado em 1 de julho de 2012. Cópia arquivada em 23 de abril de 2012 
  62. «Cânion Guartelá». UEPG. Consultado em 18 de outubro de 2010 
  63. Com flexibilizações e avanço da vacina, enoturismo se consolida como alternativa de lazer na Serra
  64. Atrativos na região das Missões vão muito além das ruínas
  65. a b «Programa Turismo no Nordeste». Avança Brasil. Consultado em 27 de janeiro de 2011. Arquivado do original em 6 de julho de 2011 
  66. «Bahia é o destino turístico preferido dos brasileiros». Comunicação do Governo da Bahia. 4 de novembro de 2009. Consultado em 23 de janeiro de 2010 [ligação inativa]
  67. Brasil Viagem (2010). «Região Nordeste». Brasil Viagem. Consultado em 27 de janeiro de 2011 
  68. «Começa a maior festa popular do mundo». Governo da Bahia. 2009. Consultado em 27 de janeiro de 2011 
  69. a b «Carnaval em Salvador injeta cerca de R$ 1 bilhão na economia da cidade». R7. 14 de fevereiro de 2011 
  70. «O Galo da Madrugada». Fundação Joaquim Nabuco. Consultado em 3 de maio de 2015 
  71. «Festas populares» (PDF). Biblioteca - Sebrae. Consultado em 27 de janeiro de 2011. Arquivado do original (PDF) em 6 de julho de 2011 
  72. «Turismo no Brasil - Nordeste». Portal São Francisco. Consultado em 27 de janeiro de 2011 
  73. «Mais da metade da população vive em 294 arranjos formados por contiguidade urbana e por deslocamentos para trabalho e estudo». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 25 de março de 2015. Consultado em 28 de março de 2015 
  74. a b «Praia de Fernando de Noronha é eleita a mais bela do mundo; veja lista». G1. Consultado em 18 de março de 2014 
  75. «Tudo sobre o turismo em Pernambuco». Diario de Pernambuco. Consultado em 21 de setembro de 2014 
  76. a b «Erosão e progradação do litoral brasileiro - Pernambuco» (PDF). Ministério do Meio Ambiente. Consultado em 21 de setembro de 2014 
  77. a b c «Praias de Pernambuco». Diario de Pernambuco. Consultado em 21 de setembro de 2014 
  78. Henri Beuchat. «Manual de arqueología americana» (em espanhol). p. 77. Consultado em 27 de abril de 2019 
  79. «Unesco declara Fernando de Noronha Patrimônio da Humanidade». Folha de S.Paulo. Consultado em 21 de setembro de 2014 
  80. a b c d e f «Circuito do frio esquenta o inverno». Diario de Pernambuco. Consultado em 21 de setembro de 2014 
  81. Calsavara, Katia. «Ricardo Brennand: o senhor das armas». Guia do Estudante - Editora Abril. Consultado em 21 de setembro de 2014 [ligação inativa]
  82. «Brasil tem dois museus entre os melhores do mundo segundo turistas». G1. Consultado em 21 de setembro de 2014 
  83. «Teatro Amazonas». Portal Cultura Amazonas. Consultado em 18 de outubro de 2019 
  84. a b «Teatro Amazonas». Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN. 20 de dezembro de 1966. Consultado em 18 de outubro de 2019 
  85. «Amazonas recebe prêmio de melhor destino verde da america latina». Mercados e eventos. 2009. Consultado em 27 de janeiro de 2011. Arquivado do original em 6 de julho de 2011 
  86. «Média de satisfação dos turistas no Amazonas é de 77,38%». Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur). Consultado em 12 de outubro de 2019 
  87. a b «Visite Manaus». Viva Manaus. Consultado em 18 de outubro de 2019 
  88. a b c «Atrativos naturais». Viva Manaus. Consultado em 18 de outubro de 2019 
  89. «Boi Bumbá do Amazonas agora é Patrimônio Cultural do Brasil». Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Consultado em 12 de outubro de 2019 
  90. a b «Complexo de Conservação da Amazônia Central». UNESCO. Consultado em 17 de agosto de 2018 
  91. «Praia da Lua». Visit Brasil. Consultado em 18 de outubro de 2019 
  92. «Praia do Tupé». Visite o Brasi. Consultado em 18 de outubro de 2019 
  93. «Praia Dourada». Em tempo. Consultado em 18 de outubro de 2019 
  94. a b «Conheça a história e as belezas de Iranduba». Portal Amazônia. 18 de outubro de 2019 
  95. «Parque Nacional de Anavilhanas». Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Consultado em 11 de agosto de 2018 
  96. «Parintins: Terra da Magia». Amazonastur. Consultado em 18 de outubro de 2019 
  97. «Parintins». Ministério do Turismo - Destinos turísticos. 2011. Consultado em 27 de janeiro de 2011. Arquivado do original em 28 de junho de 2011 
  98. «AM: Petrobras apresenta Festival da Canção de Itacoatiara - Fecani». Agência Petrobras. Consultado em 25 de setembro de 2018 
  99. «Festival de Ciranda agita Manacapuru no fim de semana». Portal Cultura Amazonas. Consultado em 29 de setembro de 2019 
  100. «Presidente Figueiredo». Amazonastur. Consultado em 18 de outubro de 2019 
  101. «Maués». Amazonastur. Consultado em 18 de outubro de 2019 
  102. «Barcelos». Amazonastur. Consultado em 18 de outubro de 2019 
  103. «Rio Amazonas». Agência Nacional de Águas. Consultado em 24 de novembro de 2019 
  104. «'Cidade das mangueiras', Belém, é a que possui menos árvores nas ruas». G1. Consultado em 18 de outubro de 2019 
  105. Bonito é eleito o Melhor Destino de Ecoturismo do Brasil pela 16ª vez

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • FIPE (2005) – Pesquisa Meios de Hospedagem – Estrutura de Consumo e Impactos na Economia,

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Wikilivros
Wikilivros
O Wikilivros tem um livro chamado Turismo no Brasil