Bosque Rodrigues Alves
Este artigo ou se(c)ção cita fontes confiáveis, mas que não cobrem todo o conteúdo. (Março de 2012) |
Jardim Botânico e Bosque Rodrigues Alves | |
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Jardim Botânico e Bosque Rodrigues Alves | |
Localização | Avenida Almirante Barroso, bairro do Marco, Belém, PA. |
Tipo | Público |
Área | 15 hectares |
Inauguração | 25 de Agosto de 1883 |
Administração | Prefeitura de Belém |
Nº de visitas anuais | Todos os dias aberto para visitação. |
Coordenadas | -1.431067,-48.457958 |
O Jardim Botânico da Amazônia Bosque Rodrigues Alves, ou simplesmente Bosque Rodrigues Alves (inicialmente chamado Bosque Municipal do Marco da Légua)[1] é uma área de preservação ambiental brasileira localizada no bairro Marco, Zona Leste de Belém. O espaço, inaugurado em 1883, abriga mais de 80 mil espécies de flora e fauna e recebe, em média, 20 mil visitantes por mês.[2] Este inspirado nos amplos boulervards franceses, como o Bois Bolonge.[1]
História[editar | editar código-fonte]
Inaugurado durante o governo Antônio Lemos, tornou-se símbolo do embelezamento da capital da Borracha na época, conservando até hoje estruturas originais do período em que foi erguido, como obras como o monumento aos Intendentes Municipais, a estátua aos legendários guardiões da floresta Mapinguari e Curupira, o quiosque chinês, o chalé de ferro, a Gruta de Pedra-Sabão e o portão monumental da entrada principal.
Em 2002, o Bosque foi elevado a categoria de Jardim Botânico, integrando assim a rede de espaços nacionais e internacionais de preservação natural e histórica, a Botanic Gardens Conservation Internacional (BGCI).[3]
Fauna e flora[editar | editar código-fonte]
Contém uma área de 150 mil metros quadrados, é uma área retangular que preserva parte da natureza originária daquela área antes da expansão de Belém na década de 1950, contendo por volta de 85 mil espécies de animais e plantas, sendo que quase a totalidade é recoberta de área preservada, sendo o resto coberto por edificações históricas e vias de exploração.
A vegetação é curiosa e impressionante, por ser constituída da floresta original da época em que o bairro do Marco foi ocupado, uma área preservada desde o inicio do século XX, com plantas e arvores características da Amazônia.
No bosque predominam arvores como a maçaranduba, acariquara e acapu. Conta também com a carapanauba branca, o marupá, o cedro vermelho, além da famosa seringueira, que tanta riqueza trouxe à região em épocas passadas; da andiroba, usada na região para fins medicinais e da majestosa castanheira sapucaia uma das maiores árvores da floresta equatorial
Muitas pessoas deduzem que os espécimes foram plantados nesta área, o que não é verdade, elas só foram preservadas, já estavam ali quando foi finalizado o Bosque, servindo hoje para se se haver uma ideia de como era a floresta original na época em que o Jardim Botânico foi finalizado, já que o resto de mata daquela área não existe mais graças a urbanização; 90% da vegetação é original, ou melhor dizendo, já estavam ali antes da idealização do bosque, e 10 % compreende plantas exóticas plantadas posteriormente.
A fauna é exclusivamente constituída por animais originários da floresta amazônica, tendo animais em cativeiro, ou semi cativeiro, alguns poucos em liberdade, como as pacas; A fauna constitui vários mamíferos, anfíbios, repteis e insetos. Possui um viveiro de pássaros e abriga diversos animais em extinção (criando programas de preservação ambiental das espécies ameaçadas).
Podem-se observar, logo em primeira vista, araras, macacos-prego, tucanos, jandaias-verdadeiras, garças, periquitos-de-asa-branca, jabutis, jacarés, papagaios e ararajubas. E outras espécies em liberdade, como: cutias, macacos-de-cheiro e preguiças.
O bosque conta ainda com um aquário com várias espécies de peixes da Amazônia, como o bengalinha, o acará-bandeira, o rosaceus, a arraia-motoro, o corydoras, o acará-apaiari, o acará-disco, entre outros. Segundo vários estudos feitos por instituições que desejam desenvolver e expandir os conhecimentos sobre a fauna e a flora amazônica, o Bosque tem no total 5 mil árvores, dividas em 50 famílias botânicas, 200 em gênero e 300 em espécimes, além de haver um trabalho sobre o comportamento dos animais no ambiente que é quase um verdadeiro simulador da vida natural.
Referências
- ↑ a b Correa, Homero Vilar (10 de agosto de 2014). «A representação social de áreas verdes em cidades: o caso bosque rodrigues alves - jardim botânico da amazônia». Revista Margens Interdisciplinar (11): 70–88. ISSN 1982-5374. doi:10.18542/rmi.v8i11.3243. Consultado em 17 de setembro de 2020
- ↑ «Prefeitura Municipal de Belém: Jardim Botânico Bosque Rodrigues Alves festeja 128 anos». belem.pa.gov.br. 2012. Consultado em 20 de março de 2012
- ↑ Lueni Pantoja Souza (2016). "O bosque rodrigues alves como patrimônio cultural: o processo de urbanização de belém e a (res) significação da paisagem urbana" (PDF) ISBN 978.85.99907.07-8. . XVIII Encontro Nacional de Geógrafos.