Batalha da Grã-Bretanha: diferenças entre revisões
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Em agosto, a Luftwaffe havia reunido 2 669 aeronaves operacionais, que abrangiam 1 015 bombardeiros, 346 bombardeiros de mergulho, 933 caças e 375 caças com armamento pesado. |
Em agosto, a Luftwaffe havia reunido 2 669 aeronaves operacionais, que abrangiam 1 015 bombardeiros, 346 bombardeiros de mergulho, 933 caças e 375 caças com armamento pesado. |
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Embora hoje, se lembre merecidamente o papel que os caças '''[[Supermarine Spitfire]]''' desempenharam na batalha devido aA resistência britânica[[Ficheiro:LondonBombedWWII full.jpg|thumb|right|280px|Destruição em [[Londres]].]] |
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Embora hoje, se lembre merecidamente o papel que os caças '''[[Supermarine Spitfire]]''' desempenharam na batalha devido a estarem encarregados de dar combate aos caças de escolta alemães, frequentemente se esquece o importante papel do outro modelo de caça britânico, o [[Hawker Hurricane]] encarregado de abater os bombardeiros. Adolf Hitler havia planejado uma invasão terrestre à Grã-Bretanha com uma força de 20 divisões. Uma grande desvantagem dos britânicos é que eles não podiam empregar todos os seus escassos recursos na defesa da sua ilha, pois era preciso manter suas posições no exterior, principalmente no Mar Mediterrâneo ([[Gibraltar]], [[Malta]], [[Chipre]] e outros territórios). |
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== A resistência britânica == |
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Numa fase mais avançada da batalha, o [[Reino Unido]] chegou em situação de extrema necessidade. Não havia mais contingente de pilotos, recrutas com pouco mais de duas horas de vôo eram levados a linha de frente e eram abatidos muito facilmente pelos pilotos alemães, que tinham a maior [[força aérea]] do [[mundo]] naquela época. A resistência [[nacionalismo|nacionalista]] de Winston Churchill, que insuflava a [[população]] em discursos no [[Radiodifusão|rádio]], e também o fato da rainha Elizabeth, esposa do [[Jorge VI do Reino Unido|Rei Jorge VI]] (e mãe da rainha [[Elizabeth II]]) não aceitar [[asilo político]] em local seguro oferecido pelos [[Estados Unidos da América|Estados Unidos]], ajudavam a manter o moral da população britânica alto. |
Numa fase mais avançada da batalha, o [[Reino Unido]] chegou em situação de extrema necessidade. Não havia mais contingente de pilotos, recrutas com pouco mais de duas horas de vôo eram levados a linha de frente e eram abatidos muito facilmente pelos pilotos alemães, que tinham a maior [[força aérea]] do [[mundo]] naquela época. A resistência [[nacionalismo|nacionalista]] de Winston Churchill, que insuflava a [[população]] em discursos no [[Radiodifusão|rádio]], e também o fato da rainha Elizabeth, esposa do [[Jorge VI do Reino Unido|Rei Jorge VI]] (e mãe da rainha [[Elizabeth II]]) não aceitar [[asilo político]] em local seguro oferecido pelos [[Estados Unidos da América|Estados Unidos]], ajudavam a manter o moral da população britânica alto. |
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MEU ORGAO GENITAL MASCULINO È GIGANTE |
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- "''Morrerei com meu povo''", citação de [[Elizabeth Bowes-Lyon]] durante os grandes ataques alemães. |
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Isso deveu ao uso de uma [[tecnologia]] até então nova na aérea militar: o [[radar]]. Esta tecnologia teve função estratégica determinante pois diminuía a necessidade de aviões caças voando em função de ronda, pois passou a ser possível definir a localização dos aviões de ataque alemães minutos após sua descolagem no [[Europa continental|continente europeu]]. |
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== Agosto == |
== Agosto == |
Revisão das 12h22min de 23 de junho de 2017
Batalha da Grã-Bretanha | |||
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Segunda Guerra Mundial | |||
Imagem feito a partir de uma câmera instalada no bico de um caça britânico Spitfire mostrando a aeronave abatendo um avião-bombardeiro alemão Heinkel He 111. | |||
Data | 10 de julho de 1940 – 31 de outubro de 1940 | ||
Local | Espaço aéreo do Reino Unido. | ||
Desfecho | Vitória britânica. | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Forças | |||
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Baixas | |||
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Batalha da Grã-Bretanha, também conhecida como Batalha da Inglaterra, foi travada entre as forças aéreas da Alemanha nazista (Luftwaffe) e a força aérea britânica (RAF - Royal Air Force). Essa batalha representou o primeiro movimento alemão com o objetivo de concretizar a posterior invasão das ilhas britânicas.
Tendo em vista o objetivo maior que era a invasão terrestre no Reino Unido, o líder alemão Adolf Hitler queria o domínio aéreo de toda a extensão do Canal da Mancha, como também do sul da ilha britânica, pois isso era estrategicamente relevante.[carece de fontes]
Antecedentes
Segundo Winston Churchill, Adolf Hitler disse ao Grande Almirante Erich Raeder em 31 de julho:
"Se, depois de oito dias de guerra aérea intensiva, a Luftwaffe não houver conseguido uma destruição considerável da RAF, dos portos e das esquadras inimigas, a operação (de invasão) terá que ser adiada até maio de 1942".
Para tanto, Hitler dispôs nessa linha grandes quantidades de recursos militares, dentre eles caças Me-109 e bombardeiros leves. Estes ataques tiveram, nos seus movimentos iniciais, grande êxito. Além de ataques às cidades, os generais de Hitler deram a ele a opção de bombardear importantes centros industriais britânicos, minando assim sua estrutura interna econômica.
A preparação
Durante o mês de junho e o início de julho, a Força Aérea alemã revitalizou e reagrupou suas formações. Só começou o primeiro ataque maciço em 10 de julho, sendo que outras datas de suprema importância se destacam 15 de agosto e 15 de setembro.
No tocante à qualidade dos aviões de combate, os alemães eram mais rápidos e tinham maior velocidade de subida, os britânicos eram mais manobráveis e mais bem armados. É importante lembrar que Hitler reconstruiu os caças utilizados, e, juntamente com seus generais, diminuiu os tanques dos aviões para colocar mais armamentos. Assim, os pilotos nazistas tinham que voltar à França para reabastecer, dando tempo à RAF de se restabelecer.
Em agosto, a Luftwaffe havia reunido 2 669 aeronaves operacionais, que abrangiam 1 015 bombardeiros, 346 bombardeiros de mergulho, 933 caças e 375 caças com armamento pesado.
Embora hoje, se lembre merecidamente o papel que os caças Supermarine Spitfire desempenharam na batalha devido aA resistência britânica
Numa fase mais avançada da batalha, o Reino Unido chegou em situação de extrema necessidade. Não havia mais contingente de pilotos, recrutas com pouco mais de duas horas de vôo eram levados a linha de frente e eram abatidos muito facilmente pelos pilotos alemães, que tinham a maior força aérea do mundo naquela época. A resistência nacionalista de Winston Churchill, que insuflava a população em discursos no rádio, e também o fato da rainha Elizabeth, esposa do Rei Jorge VI (e mãe da rainha Elizabeth II) não aceitar asilo político em local seguro oferecido pelos Estados Unidos, ajudavam a manter o moral da população britânica alto.
MEU ORGAO GENITAL MASCULINO È GIGANTE
Agosto
No dia 25 de agosto de 1940, em resposta ao bombardeio acidental da cidade de Londres, no dia anterior, pela aviação alemã, 81 bombardeiros da RAF atacaram a Berlim. O fato assombrou os berlinenses, o alto comando alemão e o próprio Hitler.
Vale lembrar que a Europa Ocidental estava quase que completamente nas mãos dos nazistas. Enfurecido, Hitler prometeu vingança, num discurso a 4 de setembro. Simultaneamente, Hermann Goering, comandante da Luftwaffe, recebeu ordens para arrasar Londres. A Alemanha acreditava que a destruição da capital britânica arrasaria o moral do povo e poderia levar o país à capitulação. A chamada blitz começou a 7 de setembro.
Blitz Aérea
A determinação do comando alemão em revidar o ataque aéreo a Berlim, teve papel decisivo na batalha. Isto porque pela primeira semana de setembro, o comando de caça aéreo britânico encontrava-se a beira do colapso.[3] Tendo até então concentrado seus ataques aos aeródromos da RAF e estações de radar, o objetivo da Luftwaffe em obter superioridade aérea para preparar uma invasão (conforme o plano original da Operação Leão Marinho), havia sido atingido.[4] No entanto, tal superioridade não podia ser mantida indefinidamente, sem um prosseguimento do plano original. Assim, na prática a determinação do comando alemão em "castigar" os britânicos, tentando coergir-los a um acordo de paz através de uma campanha de terror aéreo, selou o destino da batalha.[5]
Os alemães mudaram os seus alvos: além de Londres passaram a atacar outras cidades, com resultados semelhantes: muita destruição, mas nada de arrefecer o espírito de resistência britânico, dando tempo para que a RAF pudesse se recompor, a ponto de causar perdas entre os aviões bombardeiros alemães, que tornaram impraticável o prosseguimento da ofensiva aérea nazista. Disto resultou tanto a reviravolta da batalha nos meses de setembro e outubro, quanto para os nazistas, mais do que na sua primeira derrota militar tática, uma derrota política estratégica, quando ao se desgastarem se concentrando em um objetivo abstrato: destruir o moral do povo britânico, se desviaram de um objetivo militar prático: a obtenção da superioridade aérea como preparação de uma invasão. O que gerou dúvidas a respeito da eficácia e objetividade do poderio alemão, mesmo entre líderes simpatizantes a Hitler, como Franco e Pétain.[6][7]
Winston Churchill, em discurso na Câmara dos Comuns no dia 20 de agosto de 1940, declarou a frase que se tornou célebre:
- "Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos"
Estatística
Em retrospectiva, a Batalha da Inglaterra é considerada encerrada em 31 de outubro de 1940, quando o comando alemão "adiou indefinidamente" os bombardeios diurnos em larga escala sobre o Reino Unido,[8] embora os noturnos tenham prosseguido esporadicamente até as vésperas da Operação Barbarossa.[9]
Em termos numéricos, a RAF perdeu 1023 aviões (todos caças), enquanto a Luftwaffe 1887 (dos quais, 873 caças).[10] Assim, no total a RAF levou vantagem na razão de 1,8, embora nos registros de combates caça-caça a relação se inverta, tendo sido superada pela Luftwaffe na razão de 0,85, descendo ainda a 0,64 quando se tratou de combate entre caças monomotores.[11]
Na defesa aérea do Reino Unido, entre 10 de Julho e 31 de Outubro, do lado britânico contou-se 544 mortos militares, entre os quais além de 402 aviadores britânicos, 5 belgas, 7 tchecos, 29 poloneses, 3 canadenses e 3 neozelandeses. Os mortos alemães, incluindo os tripulantes de bombardeiros chegaram a 2698. No entanto, os maiores números de mortes foram civis. Dentre os britânicos, que tiveram o maior número de mortos civis nesta batalha, estima-se cerca de 40.000 mortos civis e 46.000 feridos e mutilados.[12]
Ficha técnica dos caças envolvidos
Caça Messerschmitt Bf 109 ( Alemanha Nazista)
- Modelo: Me109F-3
- Envergadura: 9,92 m
- Comprimento: 8,85 m
- Altura: 2,59 m
- Peso: 1.964;kg (vazio) e 2.746;kg (carregado)
- Motor: Daimler-Benz DB601E (1.600;hp)
- Velocidade Máxima: 628;km/h
- Teto Máximo: 11.600 m
- Alcance Normal: 1600;km
- Armamento: 2 metralhadoras MG 151 de 15;mm (sobre o motor) e 1 canhão MG FF de 20mm (eixo da hélice)
Caça Supermarine Spitfire ( Reino Unido)
- Modelo: Mk VA (Durante a Batalha da Inglaterra os ingleses somente utilizavam os modelos I e II do Spitfire. O Mk VA foi posterior. Utilizaram também o Hawker Hurricane)
- Envergadura: 11,23 m
- Comprimento: 9,12 m
- Altura: 3,02 m
- Peso: 2.267 kg (vazio) e 2.911;kg (carregado)
- Motor: Rolls Royce Merlin 45, V12 (1.487;hp)
- Velocidade Máxima: 594 km/h
- Teto Máximo: 11.125 m
- Alcance Normal: 675 km
- Armamento: 8 metralhadoras Browning de 7,7 mm (0.303 pol.)
Referências
- ↑ (em inglês)Chronological history of the ROYAL OBSERVER CORPS
- ↑ (em inglês)The Royal Observer Corps : 1925-1992
- ↑ Lespinois, 2012. Pág.126
- ↑ Ibidem Lespinois, 2012. Páginas 151-152
- ↑ Ibidem Lespinois, 2012.
- ↑ Ibidem Lespinois, 2012.
- ↑ Willmott, 2008. Págs 111-112.
- ↑ Ibidem Lespinois, 2012. Pág. 145.
- ↑ Ibidem Lespinois, 2012.
- ↑ Ibidem Lespinois, 2012. Pág. 147.
- ↑ Ibidem Lespinois, 2012.
- ↑ Ibidem Lespinois, 2012.
Bibliografia
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Outros Livros
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- Olson, Lynne and Stanley Cloud. A Question of Honor: The Kościuszko Squadron: Forgotten Heroes of World War II. New York: Knopf, 2003. ISBN 0-37541-197-6. NB: This book is also published under the following title:
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- Wellum, Geoffrey. First Light: The Story of the Boy Who Became a Man in the War-Torn Skies Above Britain. New York: Viking Books, 2002 (hardcover, ISBN 0-670-91248-4); Hoboken, NJ: Wiley & Sons, 2003 (hardcover, ISBN 0-471-42627-X); London: Penguin Books, 2003 (paperback, ISBN 0-14-100814-8).
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Ligações externas
- «Clubesomnium - Bombardeiros alemães na Batalha da Inglaterra» (PDF)
- «Jetsite - A Batalha da Grã-Bretanha»
- «Luftwaffe39-45 - Batalha da Inglaterra (O Primeiro Revés)»
- «Grandesguerras - A Batalha da Inglaterra, comparativo de forças»
- «Grandesguerras - Memórias do piloto alemão Adolf Galland, sobre a Batalha da Inglaterra»