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África do Sul: diferenças entre revisões

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Revisão das 10h52min de 19 de abril de 2010

República da África do Sul
Bandeira da África do Sul adotada após o fim do apartheid
Bandeira da África do Sul adotada após o fim do apartheid
Brasão de armas da África do Sul
Brasão de armas da África do Sul
Bandeira Brasão de armas
Lema: !ke e: ǀxarra ǁke (ǀXam)
Verskillende mense verenig (Africâner)
Português: Diversos povos se unem.
Hino nacional: National anthem of South Africa
Gentílico: sul-africano(a)
austro-africano(a)[1]

Localização da África do Sul
Localização da África do Sul

Localização da África do Sul.
Capital Cidade do Cabo (legislativa)
Pretória (executiva)
Bloemfontein (judiciária)
25°44′42″S 28°11′25″E
Cidade mais populosa Joanesburgo
Língua oficial
Governo República Federal Parlamentarista
• Presidente Jacob Zuma
• Presidente do CNP (Conselho Nacional das Províncias) Mninwa Johannes Mahlangu
• Palestrante da Assembleia Nacional Baleka Mbete
• Chefe de Justiça Pius Langa
Independência do Reino Unido
• União Sul-Africana 31 de Maio de 1910
• Estatuto de Westminster 11 de Dezembro de 1931
• República 31 de Maio de 1961
Área
  • Total 1.221.037 km² (25.º)
População
 • Estimativa para 2008 47.900.000 hab. (25.º)
 • Censo 2001 44.819.778 hab. 
 • Densidade 39 hab./km² (170.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2007
 • Total US$ 467,95 bilhões(25.º)
 • Per capita US$ 10.600 (76.º)
IDH (2007) 0,683[2] (129.º) – médio
Gini (2000) 57,8
Moeda Rand (ZAR)
Fuso horário Tempo do Sul da África (UTC+2)
Cód. Internet .za
Cód. telef. +27

A África do Sul, oficialmente República da África do Sul, é um país situado no extremo sul da África, com 2.798 quilômetros de litoral[3][4] sobre os oceanos Atlântico e Índico.[5] O país divide suas fronteiras com a Namíbia, Botsuana e Zimbábue ao norte; Moçambique e Suazilândia a leste; e com o Lesoto, um enclave totalmente rodeado pelo território sul-africano.[6]

Os seres humanos modernos habitam a África Austral há mais de 100.000 anos. Na época do contato com os Europeus, os povos indígenas dominantes eram tribos que migraram de outras partes da África há cerca de mil anos antes da colonização europeia. Entre os séculos IV e V, tribos falantes do Bantu vieram para o sul, onde deslocaram, conquistaram e assimilaram os povos originários da África Austral. Na época da colonização europeia, os dois maiores grupos eram os povos Zulu e Xhosa.

Em 1652, um século e meio após a descoberta da Rota Marítima do Cabo, a Companhia Holandesa das Índias Orientais fundou uma estação de abastecimento que mais tarde viria ser a Cidade do Cabo.[7] A Cidade do Cabo tornou-se uma colônia britânica em 1806. A colonização européia expandiu-se na década de 1820 com os Bôeres (colonos de origem Holandesa, Flamenga, Francesa e Alemã) enquanto os colonos Britânicos se assentaram no norte e no leste do país. Nesse período, conflitos surgiram entre os grupos Xhosa, Zulu e Afrikaners que competiam por território.

Mais tarde, a descoberta de minas de diamante e de ouro desencadeou um conflito do século XIX conhecido como Segunda Guerra dos Bôeres, quando os Bôeres e os Britânicos lutaram pelo controle da riqueza mineral do país. Mesmo vencendo os Bôeres, os Britânicos deram independência limitada à África do Sul em 1910, como um domínio britânico. Durante os anos de colonização Holandesa e Britânica, a segregação racial era essencialmente informal, apesar de algumas leis terem sido promulgadas para controlar o estabelecimento e a livre circulação de pessoas nativas.[8][9][10]

Nas repúblicas Bôeres,[11] já a partir do Tratado de Pretória (Capítulo XXVI),[12] os subsequentes governos sul-africanos tornaram o sistema de segregação racial legalmente institucionalizado, o que mais tarde ficou conhecido como apartheid. O governo então estabeleceu três categorias de estratificação racial: brancos, colorados e negros, com direitos e restrições específicos para cada categoria.

A África do Sul conseguiu sua independência política em 1961 e declarou-se uma república. Apesar da oposição dentro e fora do país, o governo manteve o regime do apartheid. No início do século XX alguns países e instituições ocidentais começaram a boicotar os negócios com o país por causa das suas políticas de opressão racial e de direitos civis. Após anos de protestos internos, ativismo e revolta de sul-africanos negros e de seus aliados, finalmente, em 1990, o governo sul-africano iniciou negociações que levaram ao desmantelamento das leis de discriminação e às eleições democráticas de 1994. O país então aderiu à Comunidade das Nações.

A África do Sul é conhecida por sua diversidade de culturas, idiomas e crenças religiosas. Onze línguas oficiais são reconhecidas pela Constituição do país.[5] O Inglês é a língua mais falada na vida pública oficial e comercial, entretanto, é apenas o quinto idioma mais falado em casa.[5] A África do Sul é um país multiétnico, com as maiores comunidades europeias, indianas e racialmente mistas da África. Embora 79,5% da população sul-africana seja negra,[13] os habitantes são de diferentes grupos étnicos que falam línguas bantas, um dos nove idiomas que têm estatuto oficial.[5] Cerca de um quarto da população do país está desempregada[14] e vive com menos de US$ 1,25 por dia.[15]

As cidades sul-africanas Buffalo City, Johannesburgo e Ekurhuleni são apontadas como as mais desiguais do mundo, segundo relatório da ONU divulgado em 2010.[16]

O país é um dos membros fundadores da União Africana e é a maior economia do continente. É também membro fundador da Organização das Nações Unidas e da NEPAD, além de ser membro do Tratado da Antártida, do Grupo dos 77, da Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul, da União Aduaneira da África Austral, da Organização Mundial do Comércio, do Fundo Monetário Internacional, do G20 e do G8+5.

História

Pintura da chegada de Jan van Riebeeck na Baía da Mesa (por Charles Bell).
Ficheiro:Nelson mandela.jpg
Monumento a Nelson Mandela em Sandton.

Os primeiros navegadores europeus, portugueses principalmente, chegaram à África do Sul no século XV. Diogo Cão alcançou a costa sul-africana em 1485 e em 1488 foi a vez de Bartolomeu Dias.

No século XVII inicia-se a ocupação permanente da região do Cabo da Boa Esperança pelos holandeses. Em 1909, a união das colónias britânicas de Cabo, Natal, Transval e Orange River origina a nação da África do Sul.

De 1948 a 1993/1994, a estrutura política e social é baseada no apartheid, o sistema legalizado de discriminação racial que manteve o domínio da minoria branca nos campos político, económico e social.

Em 1983, é adotada uma nova constituição que garante uma política de direitos limitados às minorias asiáticas, mas continua a excluir os negros do exercício dos direitos políticos e civis. A maioria negra, portanto, não tem direito de voto nem representação parlamentar. O partido branco dominante, durante a era do apartheid, é o Partido Nacional, enquanto a principal organização política negra é o Congresso Nacional Africano (ANC), que durante quase 50 anos foi considerado ilegal.

Mais tarde, em 1990, sob a liderança do presidente F. W. de Klerk, o governo sul-africano começa a desmantelar o sistema do apartheid, libertando Nelson Mandela, líder do ANC, e aceitando legalizar esta organização, bem como outras antiapartheid.

Os passos seguintes no sentido da união nacional são dados em 1991. A abertura das negociações entre os representantes de todas as comunidades, com o objetivo de elaborar uma Constituição democrática, marca o fim de uma época na África do Sul.

No dia 10 de abril de 1993, um dos principais líderes do movimento negro da África do Sul, Chris Hani, tombou vítima de dois tiros, diante da própria residência. O que seus assassinos não previram é que essa morte acabaria por acelerar o fim do apartheid.

Em 1993, o governo e a oposição negra acordam nos mecanismos que garantam a transição para um sistema político não discriminatório. É criado um comité executivo intermediário, com maioria negra, para supervisionar as primeiras eleições multipartidárias e multirraciais, e é criado, também, um organismo que fica encarregado de elaborar uma Constituição que garanta o fim do Apartheid.

Em Abril de 1994 fazem-se eleições multirraciais para o novo Parlamento. O ANC ganha as eleições e Nelson Mandela, formando um Governo de unidade nacional, torna-se o primeiro presidente sul-africano negro. Em 2004, ano em que Thabo Mbeki completou cinco anos como sucessor de Nelson Mandela, o presidente da república da África do Sul prometeu acabar com toda a violência de carácter político que ainda possa existir no país. Mbeki demitiu-se do cargo em 20 de Setembro de 2008 após pressões do seu próprio partido sob acusação de interferência no poder judicial. Dois dias depois o ANC apontou Kgalema Motlanthe para chefe-de-estado.

Em Abril de 2010 foi assassinado o líder de extrema-direita Eugène Ney Terre'Blanche, que defendia a supremacia branca no país. O acontecimento marca o aumento da violência e da tensão racial no país. Terreblanche foi encontrado morto na sua casa, no nordeste do país, com ferimentos na cabeça. O assassinato foi atribuído a dois dos seus empregados.

rayssa

Geografia

Ver artigo principal: Geografia da África do Sul
Imagem de satélite da África do Sul (The Map Library).

A África do Sul está localizada no extremo sul do continente africano, com uma região costeira que se estende por mais de 2500 km, sendo também banhada por dois oceanos (Atlântico e Índico). Com uma extensão territorial de 1 219 912 km². O país é o 25.º maior do mundo em área.

A África do Sul tem uma paisagem variada. Na parte ocidental, estende-se um grande planalto composto em parte por deserto e em parte por pastagens e savanas, cortado pelo curso do rio Orange e do seu principal afluente, o Vaal. A sul, erguem-se as cordilheiras do Karoo e, a leste, o Drakensberg, a maior cadeia montanhosa da África meridional. A norte, o curso do rio Limpopo serve de fronteira com o Botsuana e o Zimbabué.

O clima varia entre uma pequena zona de clima mediterrânico, no extremo sul, na região do Cabo, a desértico a noroeste. No Drakensberg há áreas com clima de montanha.

A maior cidade é Joanesburgo. A Cidade do Cabo, Durban, Bloemfontein e Pretória são outras cidades importantes. A administração oficial (governo, tribunais, presidência e parlamento) encontra-se dispersa por Pretória, Cidade do Cabo, Joanesburgo e Bloemfontein.

Demografia

Ver artigo principal: Demografia da África do Sul
Densidade demográfica da África o Sul.
  <1 /km²
  1–3 /km²
  3–10 /km²
  10–30 /km²
  30–100 /km²
  100–300 /km²
  300–1000 /km²
  1000–3000 /km²
  >3000 /km²

A população da África do Sul é de 43.647.658 habitantes e a densidade populacional de 36,05 hab./km².

A taxa de natalidade é de 18,87% e a taxa de mortalidade é de 18,42%. A esperança média de vida é de 49,3 anos. O valor do Índice do Desenvolvimento Humano é de 0,683 (2007) e o valor do Índice de Desenvolvimento ajustado ao Gênero (IDG) é de 0,678. Estima-se que em 2025 a população diminua para 35.109.000 habitantes, como consequência da expansão da epidemia de SIDA (AIDS).

Criminalidade

Prisão da ilha Robben.

O crime é um problema sério na África do Sul, especialmente o crime violento. De acordo com um estudo das Nações Unidas[17] a África do Sul ocupa o primeiro lugar no assassinato com arma de fogo, no homicídio involuntário, na violação e na agressão. É segundo em homicídio e quarto em roubo. Este facto teve um impacto profundo na sociedade: muitos dos sul-africanos mais ricos mudaram-se para comunidades fechadas, trocando os bairros comerciais de algumas cidades pela relativa segurança dos subúrbios. Este efeito é mais pronunciado em Joanesburgo, embora a tendência também se note noutras cidades. Muitos emigrantes sul-africanos afirmam que o crime foi uma motivação para a sua saída do país.

Política

Ver artigo principal: Política da África do Sul
Union Buildings é a residência oficial e o gabinete do presidente da república da África do Sul, localizado na capital administrativa do país, Pretória.

O governo sul-africano funciona segundo um sistema parlamentar, se bem que o Presidente da África do Sul seja ao mesmo tempo chefe de estado e chefe de governo. O presidente é eleito numa sessão conjunta do parlamento bicameral, que consiste de uma Assembleia Nacional (National Assembly), ou câmara baixa, e um Conselho Nacional de Províncias (National Council of Provinces, NCoP), ou câmara alta.

A Assembleia Nacional tem 400 membros, eleitos em representação proporcional. O Conselho Nacional de Províncias, que substituiu o senado em 1997, é composto por 90 membros representando cada uma das nove províncias da África do Sul, além das grandes cidades.

Cada província da África do Sul tem uma Legislatura Provincial unicameral e um Conselho Executivo liderado por um "primeiro-ministro" (premier).

Personalidades importantes na política

Subdivisões

Ver artigo principal: Províncias da África do Sul

A África do Sul encontra-se dividida em nove províncias desde 1994. A tabela seguinte indica, para cada uma das nove províncias, o seu código oficial ISO 3166-2:ZA, o nome em português, inglês e africâner, e a capital.

As nove províncias da África do Sul: 1. Cabo Ocidental; 2. Cabo Setentrional; 3. Cabo Oriental; 4. KwaZulu-Natal; 5. Estado Livre; 6. Noroeste; 7. Gauteng; 8. Mpumalanga; 9. Limpopo
Código
ISO
Português Inglês Africâner Capital
ZA-WC Cabo Ocidental Western Cape Wes-Kaap Cidade do Cabo
ZA-EC Cabo Oriental Eastern Cape Oos-Kaap Bisho
ZA-NC Cabo Setentrional Northern Cape Noord-Kaap Kimberley
ZA-FS Estado Livre Free State Vrystaat Bloemfontein
ZA-GT Gauteng - - Joanesburgo
ZA-NL Kwazulu-Natal - - Pietermaritzburg
ZA-LP Limpopo - - Polokwane
ZA-MP Mpumalanga - - Nelspruit
ZA-NW Noroeste North-West Noord-Wes Mafikeng

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As províncias encontram-se divididas em municípios metropolitanos e distritos municipais; estes últimos encontram-se subdivididos em municípios locais e zonas de gestão distrital. A delimitação dos municípios encontra-se inscrita na Constituição, portanto cada alteração implica uma emenda; a última ocorreu em abril de 2006.

Economia

A Cidade do Cabo tornou-se um importante centro de varejo e turismo para o país, atraindo o maior número de visitantes estrangeiros na África do Sul. Na foto, a Montanha da Mesa.
Ver artigo principal: Economia da África do Sul

A África do Sul tem uma economia de mercado que se baseia nos serviços, na indústria, na exploração mineradora e na agricultura. É a nação mais rica e industrializada do continente africano.

As principais riquezas do país encontram-se sobretudo nos recursos minerais, como o carvão, o cobre, o manganês, o ouro, a cromita, o urânio, o ferro e os diamantes. No entanto, a exploração de minérios é liderada pela extracção do ouro.

Em nível agrícola, a terra cultivada representa cerca de 10% da área total do país, que assim se constitui em grande exportador de produtos alimentares.

Joanesburgo, a cidade mais rica do país, produz 33% do PIB da África do Sul e 10% do PIB do continente Africano.

Os principais parceiros comerciais da África do Sul são os Estados Unidos da América, a Itália, o Japão, a Alemanha, os Países Baixos, o Brasil e o Reino Unido.

A África do Sul apresenta o safari pela savana africana como um dos seus principais destinos, mas outros atrativos como parques nacionais, turismo de negócios e veraneio no litoral (ex. Cidade do Cabo, Durban, Port Elizabeth, entre outros), complementam a oferta de destinos do setor turístico.

A INDABA é a maior evento de marketing de turismo do continente africano e uma das três maiores feiras de turismo de todo o mundo.[18] A INDABA é propriedade da South African Tourism e é organizada pela Kagiso Exhibitions and Events. Em 2007 a INDABA teve a sua 23ª edição desde 1984 (em 1994 a feira foi cancelada devido as primeiras eleições após o regime do apartheid).

Devido a conseqüências da política do Apartheid, com reflexos também na Namíbia, a África do Sul possui o segundo pior índice de Gini do mundo (0,65 - 2005).[19]

Infraestrutura

Saúde

Ver artigo principal: Saúde na África do Sul
Laço de fita vermelho, símbolo da luta contra a AIDS.

A expansão da SIDA (síndrome da imunodeficiência adquirida, AIDS no Brasil) é um problema alarmante no país, chegando a atingir 31% das mulheres grávidas em 2005 e uma taxa de infecção nos adultos estimada em 20%.[20] A ligação entre HIV, um vírus transmitido principalmente por contato sexual, e SIDA foi negado há muito tempo pelo presidente Thabo Mbeki e pelo ministro da saúde Manto Tshabalala-Msimang, que insiste que as muitas mortes no país são causadas por má nutrição, e muita pobreza, e não pelo HIV.[21] Em 2007, em resposta a pressões internacionais, o governo fez esforços para combater a SIDA.[22] Em setembro de 2008 Thabo Moeki foi expulso pelo Congresso Nacional Africano e Kgalema Motlanthe foi apontado para o interim. Uma das primeiras ações de Motlanthe foi substituir Tshabalala-Msimang pelo atual ministro da saúde, Barbara Hogan.

A SIDA afeta principalmente aqueles que são sexualmente ativos e é muito mais presente na população negra. A maioria das mortes são de pessoas economicamente ativas, resultando em muitas famílias perdendo sua principal fonte de renda. Isso tem resultado em muitos órfãos pela SIDA que em muitos casos dependem do estado para suporte financeiro e médico.[23] É estimado que há 1,2 milhões de órfãos na África do Sul.[23] Muitas pessoas mais velhas também perdem o apoio dos membros mais jovens da família. Cerca de 5 milhões de pessoas estão infectadas pela doença.[22]

A África do Sul, mesmo com muitos problemas envolvendo a saúde pública, abriga o maior hospital do mundo, o Hospital Chris Hani Baragwanath, com 173 hectares de área, 3.200 camas e 6.760 funcionários. Esse hospital fica na área de Soweto, Joanesburgo.

Cultura

Ver artigo principal: Cultura da África do Sul

Não existe uma única cultura sul-africana, devido à diversidade étnica do país, e cada grupo racial tem a sua própria identidade cultural. Isto pode ser apreciado nas diferenças na alimentação, na música e na dança entre os vários grupos. Há, no entanto, alguns traços unificadores.

Culinária

A culinária sul-africana é fortemente baseada em carne e gerou a reunião social tipicamente sul-africana chamada braai. A África do Sul também se tornou um grande produtor de vinho, possuindo algumas das melhores vinhas do mundo nos vales em torno de Stellenbosch, Franschoek e Paarl.

Música

Existe uma grande diversidade na música da África do Sul. Muitos músicos negros que cantavam em africâner ou inglês durante o apartheid passaram a cantar em línguas africanas tradicionais, e desenvolveram um estilo único chamado kwaito. Digna de nota é Brenda Fassie, que alcançou fama graças à sua canção "Weekend Special", cantada em inglês. Músicos tradicionais famosos são os Ladysmith Black Mambazo, e o Quarteto de Cordas do Soweto executa música clássica com sabor africano. Os cantores sul-africanos brancos e mestiços tendem a evitar temas musicais tradicionais africanos, preferindo estilos mais europeus. Existe um bom mercado para música africâner, que cobre todos os géneros da música ocidental.

Feriados

Feriados
Dia Nome em português Nome local Notas
1 de Janeiro Dia de Ano Novo New Year’s Day
21 de Março Dia dos Direitos Humanos Human Rights Day
Festa móvel Sexta-Feira Santa Good Friday
Festa móvel Segunda-feira de Páscoa Easter Monday
27 de Abril Dia da Liberdade Freedom Day Comemora as primeiras eleições livres pós-Apartheid.
1 de Maio Dia do Trabalhador Worker’s Day
16 de Junho Dia da Juventude Youth Day Comemora os distúrbios de Soweto
9 de Agosto Dia Nacional da Mulher National women’s day
24 de Setembro Dia da Hereditariedade Heritage Day Dia em que os sul-africanos comemoram a diversidade do país
16 de Dezembro Dia da Reconciliação Day of Reconciliation
25 de Dezembro Natal Christmas Day
26 de Dezembro Dia da Boa-Vontade Day of Goodwill

Referências

  1. Portal da Língua Portuguesa - Dicionário de Gentílicos e Topónimos
  2. PNUD, http://www.pnud.org.br/pobreza_desigualdade/reportagens/index.php?id01=3324&lay=pde, 05 de Outubro de 2009
  3. «South African Maritime Safety Authority». South African Maritime Safety Authority. Consultado em 16 de junho de 2008 
  4. «Coastline». The World Factbook. CIA. Consultado em 16 de junho de 2008 
  5. a b c d «South Africa Fast Facts». SouthAfrica.info. 2007. Consultado em 14 de junho de 2008 
  6. «Encyclopædia Britannica Online». Encyclopædia Britannica, Inc. 
  7. «African History Timeline». West Chester University of Pennsylvania 
  8. Bond, Patrick (1999). Cities of gold, townships of coal: essays on South Africa's new urban crisis. [S.l.]: Africa World Press. 140 páginas. ISBN 9780865436114 
  9. Cape of Good Hope (South Africa). Parliament. House. (1906). «Report of the Select Committee on Location Act». Cape Times Limited. Consultado em 30 de julho de 2009 
  10. «Report of the Inter-departmental committee on the native pass laws». Cape Times Limited, government printers. 1920. 2 páginas  |coautores= requer |autor= (ajuda)
  11. Great Britain. Colonial Office; Transvaal (Colony). Governor (1901-1905: Milner) (January 1902). «Papers relating to legislation affecting natives in the Transvaal». His Majesty's Stationery Office  Verifique data em: |data= (ajuda)
  12. De Villiers, John Abraham Jacob (1896). The Transvaal. London: Chatto & Windus. pp. 30 (n46). Consultado em 30 de julho de 2009 
  13. Statistics South Africa (2009). «Mid-year population estimates» (.html). Stats SA. 2009. Consultado em 9 de janeiro de 2009 
  14. South Africa’s Unemployment Rate Increases to 23.5%
  15. «HDI» (PDF). UNDP 
  16. Quatro capitais brasileiras estão entre as mais desiguais do mundo, diz ONU - G1, 19 de março de 2010 (visitado em 19-3-2010)
  17. http://www.nationmaster.com/red/country/sf/Crime&b_cite=1
  18. History of INDABA - Facts and Figures
  19. [1]
  20. «HIV & Aids in South Africa». Avert. Consultado em 8 de outubro de 2006 
  21. «"Sack SA Health Minister" – world's AIDS experts». afrol News. Consultado em 8 de outubro de 2006 
  22. a b «info.gov.za» (PDF) 
  23. a b «AIDS orphans». Avert. Consultado em 8 de outubro de 2006 

Ver também

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Ligações externas

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