Alpine Linux

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Alpine Linux
Logotipo
Arquiteturas arm x86 x86-64
Modelo do desenvolvimento Código_aberto
Versão estável 3.18.3 / 7 de agosto de 2023; há 7 meses[1]
Versão em teste edge / Corrente (Rolling release)
Mercado-alvo Usuários Avançados
Família LEAF
Núcleo Monolithic (Linux)
Gerenciamento de pacotes apk
Website alpinelinux.org
Origem comum
Portal do Software Livre

Alpine Linux é uma distribuição Linux baseada em musl e BusyBox, originalmente projetada para usuários avançados que apreciam segurança, simplicidade e eficiência no uso de recursos. Usa os patches PaX e grsecurity no kernel padrão e compila todos os binários do Userland como executável de posição independente com proteção contra stack-smashing.[2]

História[editar | editar código-fonte]

Originalmente, Alpine Linux começou como um fork do Projeto LEAF[3] Os membros do LEAF gostariam de continuar construindo uma distribuição Linux que funcionasse em um único disquete, enquanto que a equipe do Alpine Linux desejava incluir alguns pacotes mais pesados como Squid e Samba, assim como recursos adicionais de segurança e um novo kernel. Uma das metas originais foi criar um framework para sistemas maiores.

Características[editar | editar código-fonte]

  • Executar sobre RAM: Alpine Linux pode ser instalado como uma distribuição executável pela RAM. O LBU (Alpine Local Backup)[5] é uma ferramenta que opcionalmente permite que todos os arquivos de configurações serem copiados para um arquivo APK de sobreposição (normalmente chamado apkovl), um arquivo tar.gz que por padrão armazena uma cópia de todos os arquivos alterados.
  • Segurança: Por padrão, PaX e grsecurity (grsec) são incluídos no kernel do Alpine Linux e permitem reduzir o impacto de falhas exploráveis como vmsplice() local root exploit. Todos os pacotes são também compilados com uma proteção stack-smashing para ajudar a mitigar os efeitos de buffer overflow.
  • Tamanho: O Alpine Linux é projetado para que sua estrutura base apenas tenha entre 4-5 MBs (excluindo-se o kernel). Isto permite containers muito pequenos, por volta de 8 MB , enquanto uma instalação mínima no disco possui por volta de 130 MB.
  • Alpine Configuration Framework (ACF): Embora opcional, o ACF é uma aplicação para configurar uma máquina com Linux Alpine, com objetivos similares ao debconf do Debian.
  • C standard library: O Linux Alpine anteriormente usava uClibc em vez do tradicional GNU C Library (glibc), que é mais comumente usado. Embora isto seja leve, possui significantes incompatibilidades com o glibc. O que obrigava que todos os softwares fossem compilados com o uClibc. Em abril de 2014 os desenvolvedores trocaram para o musl, que possui uma compatibilidade parcial com glibc.[6]

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]