Clóvis Salgado da Gama
Clóvis Salgado da Gama | |
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Governador de Minas Gerais | |
Período | 31 de março de 1955 até 31 de janeiro de 1956 |
Antecessor(a) | Juscelino Kubitschek |
Sucessor(a) | José Francisco Bias Fortes |
Vice-governador de Minas Gerais | |
Período | 31 de janeiro de 1951 até 31 de março de 1955 |
Vice-governador de Minas Gerais | |
Período | 31 de janeiro de 1961 até 31 de janeiro de 1966 |
Ministro da Educação do Brasil | |
Período | 31 de janeiro de 1956 até 30 de abril de 1956 |
Antecessor(a) | Abgar Renault |
Sucessor(a) | Celso Brant |
Ministro da Educação do Brasil | |
Período | 4 de novembro de 1956 até 18 de junho de 1959 |
Antecessor(a) | Nereu Ramos |
Sucessor(a) | Pedro Calmon |
Ministro da Educação do Brasil | |
Período | 18 de outubro de 1960 até 31 de janeiro de 1961 |
Antecessor(a) | Pedro Paulo Penido |
Sucessor(a) | Brígido Fernandes Tinoco |
Dados pessoais | |
Nascimento | 20 de janeiro de 1906 Leopoldina, Minas Gerais |
Morte | 25 de junho de 1978 (72 anos) Belo Horizonte |
Nacionalidade | brasileiro |
Profissão | médico |
Clóvis Salgado da Gama (Leopoldina, 20 de janeiro de 1906 — Belo Horizonte, 25 de julho de 1978) foi um médico, professor e político brasileiro. Foi governador de Minas Gerais e ministro da Educação e Cultura. Era membro do Partido Republicano (PR), que existiu entre 1945 a 1965, quando o PR foi extinto pela Ditadura militar brasileira, por intermédio do AI-2.[1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Nasceu em Leopoldina, Minas Gerais, onde iniciou seus estudos no Grupo Escolar Ribeiro Junqueira. Formou-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1929.[2] Começou suas atividades políticas ao regressar a Leopoldina e fundar o jornal Nova Fase. Ingressou na Aliança Liberal em 1930, apoiando a candidatura de Getúlio Vargas à presidência da República. Após a Revolução de 1930, manteve-se na ala do Partido Republicano Mineiro ligada ao ex-presidente Artur Bernardes e contrária ao presidente Vargas.
Após a instauração do Estado Novo em 1937, Clóvis Salgado dedicou-se ao magistério, lecionando na Faculdade Nacional de Medicina e na Universidade de Minas Gerais. Em 1942 ajudou a organizar a Cruz Vermelha em Minas Gerais. Em 1944 foi diretor do Hospital das Clínicas da Universidade de Minas Gerais, do qual se afastou em 1954 ao integrar o Conselho Federal de Educação.
Vida Política
[editar | editar código-fonte]Em 1950, Clóvis Salgado foi eleito vice-governador de Minas Gerais pelo Partido Republicano (PR), em chapa formada com Juscelino Kubitschek, eleito governador pelo PSD. Assumiu o governo mineiro em 31 de março de 1955, quando Juscelino renunciou ao mandato para disputar a presidência da República. Com a vitória de Juscelino, Clóvis Salgado tornou-se seu ministro da Educação e Cultura, cargo que ocupou em três ocasiões.[2]
Como governador, criou o Conservatório Estadual de Música, o Departamento de Saúde Pública e o Departamento Social do Menor e iniciou a construção do Hospital do Câncer e da Escola de Saúde Pública. Como ministro da Educação, criou o Teatro Nacional de Comédia e o Museu Villa-Lobos e participou da elaboração da Universidade de Brasília.
Clóvis Salgado foi novamente vice-governador de Minas Gerais de 1961 e 1966, período em que José de Magalhães Pinto era o governador. Apoiou o Golpe Militar de 1964, filiando-se posteriormente à Aliança Renovadora Nacional (ARENA). Entre 1967 e 1971, foi secretário da Saúde no mandato do governador Israel Pinheiro.
Foi um dos idealizadores do Palácio das Artes de Belo Horizonte, inaugurado em 1971. Criou o Teatro Marília e presidiu a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.[3] Em 1973 tornou-se diretor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, permanecendo no cargo até 1976. Morreu em 1978 em Belo Horizonte.
É patrono da cadeira 5 da Academia Leopoldinense de Letras e Artes.[4] Foi eleito membro da Academia Nacional de Medicina em 1960, sucedendo Mauricio Gudin na cadeira 37, que tem José Alves Maurity Santos como patrono.[5]
Condecorações
[editar | editar código-fonte]- Grã-Cruz da Ordem de Isabel a Católica[6]
Referências
- ↑ Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «PARTIDO REPUBLICANO (PR)». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 6 de março de 2021
- ↑ a b Ministério da Educação. «Galeria de Ministros». Consultado em 16 de outubro de 2011. Arquivado do original em 13 de setembro de 2009
- ↑ Fundação Clóvis Salgado. «Fundação Clóvis Salgado - História». Consultado em 16 de outubro de 2011
- ↑ Academia Leopoldinense de Letras e Artes. «Clovis Salgado, patrono da cadeira número 5». Consultado em 16 de outubro de 2011[ligação inativa]
- ↑ Biografia na página oficial da Academia Nacional de Medicina
- ↑ Ministerio de Asuntos Exteriores: «Decreto 1278/1960, de 25 de junio, por el que se concede la Gran Cruz de la Orden de Isabel la Católica al Señor Clovis Salgado da Gama» (PDF). Boletín Oficial del Estado núm. 166, de 12 de julio de 1960 (em espanhol): 9636. ISSN 0212-033X templatestyles stripmarker character in
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at position 32 (ajuda)
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Biografia no sítio da Fundação Getúlio Vargas
- Biografia no sítio da Academia Leopoldinense de Letras e Artes[ligação inativa]
- Biografia no sítio da Fundação Clóvis Salgado[ligação inativa]
Precedido por Juscelino Kubitschek |
Governador de Minas Gerais 1955 — 1956 |
Sucedido por José Francisco Bias Fortes |
Precedido por Abgar Renault |
Ministro da Educação e Cultura do Brasil 1956 |
Sucedido por Celso Brant |
Precedido por Nereu Ramos |
Ministro da Educação e Cultura do Brasil 1956 — 1959 |
Sucedido por Pedro Calmon |
Precedido por Pedro Paulo Penido |
Ministro da Educação e Cultura do Brasil 1960 — 1961 |
Sucedido por Brígido Fernandes Tinoco |