Camilo Santana

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Camilo Santana
Camilo Santana
Camilo em 2023
57.° Ministro da Educação do Brasil
Período 1° de janeiro de 2023 até a atualidade
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Antecessor(a) Victor Godoy Veiga
Senador pelo Ceará
Período 1° de janeiro de 2023 até a atualidade (Senador Licenciado) [a]
Suplentes 1.ª- Augusta Brito
2.ª- Janaína Farias
Sucessor(a) Janaína Farias
59.º Governador do Ceará
Período 1° de janeiro de 2015 até 2 de abril de 2022 (2 mandatos consecutivos)
Vice-governadora Izolda Cela
Antecessor(a) Cid Gomes
Sucessor(a) Izolda Cela
Deputado Estadual pelo Ceará
Período 1º de fevereiro de 2011 até 1° de janeiro de 2015[b]
Secretário Estadual das Cidades do Ceará
Período 1° de janeiro de 2011 até 6 de setembro de 2013
Governador Cid Gomes
Antecessor(a) Joaquim Cartaxo
Sucessor(a) Carlo Ferrentini Sampaio
Secretário Estadual do Desenvolvimento Agrário do Ceará
Período 1° de janeiro de 2007 até 1° de janeiro de 2011
Governador Cid Gomes
Sucessor(a) José Nelson Martins
Dados pessoais
Nome completo Camilo Sobreira de Santana
Nascimento 3 de junho de 1968 (55 anos)
Crato, Ceará, Brasil
Nacionalidade Brasileiro
Alma mater Universidade Federal do Ceará
Partido PSB (1990–2002)
PT (2002-presente)
Religião Catolicismo
Profissão Engenheiro Agrônomo
Professor
Assinatura Assinatura de Camilo Santana

Camilo Sobreira de Santana (Crato, 3 de junho de 1968) é um engenheiro agrônomo, professor e político brasileiro. Filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), é desde 2023 o ministro da Educação do Brasil durante o terceiro governo Lula e senador da República pelo Ceará licenciado.

Formado em Engenharia Agronômica e mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Ceará (UFC), atuou nestas áreas como analista ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e professor. Participou de uma eleição pela primeira vez em 2000, quando concorreu à prefeitura de Barbalha pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), a qual disputou novamente quatro anos depois filiado ao PT. De 2007 a 2014, integrou os governos de Cid Gomes no Ceará como secretário do Desenvolvimento Agrário e das Cidades; neste período, em 2010, foi eleito deputado estadual. Em 2014, venceu a eleição para governador do Ceará, sendo reeleito em 2018 com a maior votação da história. Também pelo estado, elegeu-se senador em 2022 com recorde de eleitorado.

Origens, formação e trabalho[editar | editar código-fonte]

Filho de Ermengarda Maria de Amorim Sobreira e Eudoro Walter de Santana, Camilo Santana nasceu em 3 de junho de 1968 na cidade cearense de Crato.[1] Seu pai, tal como o filho, ocupou cargos públicos, tendo sido deputado estadual, secretário e diretor em instituições governamentais e atuando, principalmente, nas gestões de agronomia e recursos hídricos do Ceará.[2] Camilo formou-se no Centro de Ciências Agrárias da UFC, onde, durante a graduação, foi diretor do Centro Acadêmico Dias da Rocha e do Diretório Central dos Estudantes, e, depois, cursou mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente. Tornou-se via concurso público analista ambiental e, entre 2003 e 2004, superintendente adjunto do IBAMA no Ceará, e foi professor e coordenador do curso de Saneamento Ambiental da Faculdade de Tecnologia CENTEC, em Juazeiro do Norte.[3][4][1]

Carreira política[editar | editar código-fonte]

Em 2000, Camilo candidatou-se a prefeito de Barbalha pelo PSB, terminando a disputa em quarto lugar, com 2 427 votos válidos.[5] Concorreu novamente ao cargo em 2004, desta vez filiado ao PT, e recebeu 9 925 votos, posicionando-se em segundo lugar.[6] Em 2006, auxiliou na coordenação, no Cariri, da campanha de Cid Gomes ao governo do Ceará. Com sua eleição, Camilo foi nomeado no ano seguinte secretário do Desenvolvimento Agrário, cargo que exerceu até 2010, quando foi eleito deputado estadual, com 131 171 votos, o maior número do pleito.[3][7] De 2011 a 2014, licenciou-se das atividades na Assembleia Legislativa para assumir a Secretaria das Cidades do Ceará, novamente indicado por Cid.[8][9]

Em 2014, Camilo candidatou-se a governador do Ceará, tendo sido escolhido em uma convenção liderada pelo PT e pelo Partido Republicano da Ordem Social (PROS), ao qual Cid era filiado. Seu nome era cogitado anteriormente para suceder o então governador, mas enfrentava resistência de integrantes do partido de Cid, que preferiam um nome próprio para sucedê-lo.[10] O PROS terminou por indicar a professora e ex-secretária de Educação do Estado Izolda Cela como vice de chapa de Camilo na coligação Para o Ceará Seguir Mudando, integrada por outros dezesseis partidos.[11][12] Ele iniciou a disputa eleitoral estando atrás do principal adversário, o senador Eunício Oliveira, nas pesquisas de opinião, passando a crescer à medida em que os eleitores o conheciam como o candidato de Cid ao governo estadual. Camilo terminou o primeiro turno da eleição com 2 039 233 votos, ou 47,81% dos válidos, e avançou para o segundo turno com Eunício, que obteve o voto de 1 979 499 eleitores, 46,41% do total.[13] À frente do senador neste período da campanha nas pesquisas, Camilo foi eleito com 2 417 668 votos (53,35% do total) sobre os 2 113 940 (46,65%) de Eunício.[14]

Governo do Ceará (2015–2022)[editar | editar código-fonte]

Camilo em 2015

Entre as ações do governo de Camilo, houve o avanço do Ceará em índices de aprendizagem nacional: escolas públicas com baixos níveis socioeconômicos obtiveram nota acima da média estabelecida pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira para o ensino médio da rede estadual, o que foi apontado por profissionais da educação como resultado do aumento de instituições de ensino em áreas pobres do estado e da equidade em ações pedagógicas para estudantes de diferentes condições sociais.[15] No Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o Ceará registrou evolução nos cinco anos iniciais do ensino fundamental, e no ensino médio, saltou da 12.ª para a 4.ª colocação nacional.[16]

Quando assumiu o governo, Camilo enfrentou uma crise hídrica, considerada a maior do Ceará desde 1910. Neste período, os açudes do estado estavam operando com baixo volume total, e o Açude Castanhão, que abastecia a Região Metropolitana de Fortaleza, quase ficou esgotado.[16] Sua gestão trabalhou na perfuração de mais de cinco mil poços profundos e estabeleceu a cobrança de uma tarifa de contingência para a redução do consumo de água em Fortaleza e cidades próximas.[17][18]

Em seu governo, Camilo investiu no que chamou de "trinca de hubs": o aéreo, da parceria entre a Gol Linhas Aéreas Inteligentes e a Air France-KLM; o portuário, entre o Porto do Pecém e o Porto de Roterdã; e o de dados, pelo lançamento de cabos submarinos de fibra óptica da Angola Cables.[19] Ainda no primeiro ano de seu mandato, Camilo apresentou um projeto para que Fortaleza recebesse o hub da TAM Linhas Aéreas, que pretendia instalá-lo em uma capital da região Nordeste — estavam na disputa Natal e Recife —, chegando a reunir ex-governadores, como Adauto Bezerra, Gonzaga Mota, Tasso Jereissati, Ciro Gomes e Cid Gomes, além de adversários políticos, em um evento suprapartidário pelo centro de conexão.[20]

Em 2018, Camilo candidatou-se à reeleição ao governo estadual, tendo novamente Izolda Cela, agora do Partido Democrático Trabalhista (PDT), como vice de chapa; sua coligação, Por um Ceará Cada Vez Mais Forte, foi integrada por outros catorze partidos.[21] Apoiado por uma grande aliança política e disputando com uma oposição fragilizada, além de ter o menor índice de rejeição entre os concorrentes,[22] Camilo foi reeleito no primeiro turno com 3 457 556 votos, ou 79,96% do eleitorado total, tornando-se o governador do Ceará mais votado da história. Seu principal adversário, General Theophilo, obteve 488 438 votos, 11,30% dos válidos.[23][24]

Em 2020 enfrentou um motim da polícia militar cearense. Os policiais, sob a liderança política do ex-deputado federal Cabo Sabino, decidiram se amotinar, pleiteando aumento salarial.[25] A proposta foi discutida pelo governo e pelos líderes dos representantes dos policiais, que alegaram que com o reajuste, os seus salários ficariam inferiores ao ano anterior, devido à inflação. O motim ganhou apoio indireto do governo federal nas redes sociais, sendo repreendido por parte da mídia e por vários lideres de esquerda.[26][27] O motim durou treze dias, iniciando em 13 de dezembro de 2019, e repercutiu nacionalmente pelo aumento na violência no estado e a ineficácia do governo estadual em resolver o problema. Em um dos episódios, o senador Cid Gomes usou uma retroescavadeira para tentar retirar os amotinados de um batalhão da polícia em Sobral, sendo alvejado a tiros pelos revoltosos.[28] Tendo em vista o agravamento da situação e dificuldade de se obter uma solução em curto prazo, o governador Camilo pediu ao presidente Jair Bolsonaro para enviar a Força Nacional para a operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Ceará. Após dias de paralisação, o motim foi encerrado sem nenhum ganho para os policiais, pois as cláusulas do acordo firmado são expressões já existentes na legislação atual.[29][30]

No âmbito estadual, no entanto, o governador Camilo Santana apresentou uma Proposta de Emenda à Constituição Estadual (PEC), que proíbe a anistia de policiais amotinados no estado, afirmando ainda que "essa medida se faz imperiosa diante da gravidade e dos prejuízos que tais movimentos, ilegítimos por natureza, acarretam para toda a sociedade cearense, em evidente desrespeito à ordem jurídica e constitucional".[31]

Candidatura a senador (2022)[editar | editar código-fonte]

Em 2022, Camilo renunciou ao cargo de governador do Ceará para concorrer a uma vaga de senador, tornando Izolda Cela a primeira mulher a comandar o Executivo cearense.[32] Camilo havia expressado sua preferência pela reeleição de Izolda em uma aliança entre o PT e o PDT, mas o segundo optou por lançar Roberto Cláudio como postulante ao governo estadual; o PT rompeu com o partido e terminou por anunciar como candidato Elmano de Freitas, eleito no primeiro turno.[33][34] O ex-governador, que concorreu pela coligação Ceará Cada Vez Mais Forte, venceu a eleição com 3 389 513 votos, ou 69,80% dos válidos, sendo o mais votado para senador da história do Ceará, superando o recorde de 2018 de Cid Gomes.[35][36]

Ministério da Educação (2023–presente)[editar | editar código-fonte]

Após ser eleito senador, Camilo integrou a equipe do governo de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva coordenando o grupo técnico de Desenvolvimento Regional. No final de 2022, Lula escolheu Camilo para comandar o Ministério da Educação (MEC) de seu governo a partir de 2023; o anúncio foi visto como resultado das colocações do Ceará em avaliações da qualidade de ensino no Brasil durante seus mandatos como governador.[37] Antes de assumir, Camilo convidou Izolda, anteriormente cotada a exercer o cargo, para integrar sua equipe como secretária-executiva do MEC.[38] Com a indicação de Camilo, a primeira suplente de sua candidatura ao Senado Federal Augusta Brito passou a exercer a vaga.[39]

Desempenho eleitoral[editar | editar código-fonte]

Ano Eleição Candidato a Partido Coligação Votos Resultado
2000 Municipais de Barbalha Prefeito PSB Barbalha da Gente
(PSB/PT/PCdoB/PV)
2.427 Não eleito [40]
2004 PT Frente Barbalha Diferente
(PDT/PT/PPS/PHS/PV)
9.925 Não eleito [41]
2010 Estaduais no Ceará Deputado Estadual PRB/PT/PMDB/PSB 131.171 Eleito[42]
2014 Estaduais no Ceará Governador Para o Ceará seguir Mudando (PRB/PDT/PT/PTB/PSL/PRTB/PHS/PMN/PTC/PV/PEN/PPL/PSD/PCdoB/PTdoB/SD/PROS) 2.417.668 Eleito[43]
2018 Estaduais no Ceará Por um Ceará Cada Vez Mais Forte (PT/PDT/PP/PSB/PR/PTB/DEM/PCdoB/PPS/PRP/PMN/PPL/PATRI/PRTB/PMB) 3.457.556 Eleito[44]
2022 Estaduais no Ceará Senador Ceará Cada Vez Mais Forte(PT/PCdoB/PV/MDB/PRTB/PSOL/REDE/Solidariedade/PP/PROS) 3.389.513 Eleito[45]

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Notas e referências

Notas

  1. Licenciado por exercer o cargo de ministro da Educação do Brasil
  2. Licenciado por exercer o cargo de secretário das Cidades do Ceará

Referências

  1. a b Diógenes, Osmar Maia (2015). «Presidentes, Governadores e Interventores do Estado do Ceará: CAMILO SOBREIRA SANTANA (2015-2018)». Revista do Instituto do Ceará. 129. Fortaleza: Instituto do Ceará. p. 163 
  2. «Eudoro Walter de Santana». O Povo 
  3. a b «Camilo Santana». Assembleia Legislativa do Estado do Ceará. Consultado em 22 de agosto de 2019. Cópia arquivada em 22 de agosto de 2019 
  4. «Ex-estudante do CCA é eleito governador do Ceará» (PDF). Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Ceará. CCA Notícias (119): 2. Setembro–dezembro de 2014 
  5. «Resultado da Eleição 2000». Tribunal Superior Eleitoral 
  6. «Placar CE/ Barbalha». UOL 
  7. «Camilo Santana, do PT, é reeleito governador do Ceará». G1. 7 de outubro de 2018. Consultado em 22 de agosto de 2019 
  8. «Novos secretários tomam posse». Governo do Estado do Ceará. 3 de janeiro de 2011 
  9. «Pros e PT definem Camilo Santana como candidato ao Governo do Ceará». G1. 29 de junho de 2014. Consultado em 22 de agosto de 2019 
  10. «Convenção oficializa Camilo Santana candidato ao Governo». Diário do Nordeste. 30 de junho de 2014 
  11. «PROS indica Izolda Cela para vice em chapa majoritária do Ceará». PROS. 2 de julho de 2014 
  12. «TRE defere as candidaturas de Eunício Oliveira e Camilo Santana ao Governo do Ceará». Tribunal Regional Eleitoral do Ceará. 30 de julho de 2014 
  13. Madeiro, Carlos (5 de outubro de 2014). «Com força de Cid Gomes, Camilo (PT) e Eunício (PMDB) vão ao 2º turno no CE». UOL 
  14. Madeiro, Carlos (26 de outubro de 2014). «Com força dos Gomes, Camilo (PT) desbanca senador e vence no Ceará». UOL 
  15. Nascimento, Thatiany (5 de outubro de 2020). «74 escolas em áreas pobres do Ceará têm notas no Ideb acima da média da rede estadual; conheça algumas experiências». G1 
  16. a b Freitas, Cadu (2 de abril de 2022). «Relembre fatos da era Camilo Santana no governo do Ceará». G1 
  17. «Em entrevista, Camilo avalia Governo e diz: 'meu maior desafio foi o problema da seca'». Ceará Agora. 3 de agosto de 2018 
  18. Bezerra, Renato (5 de maio de 2022). «Izolda Cela anuncia o fim da tarifa de contingência no Ceará». Diário do Nordeste 
  19. «Oportunidades de negócios com a Trinca de Hubs reúne time de especialistas no Pipo». Portal IN. 25 de junho de 2019 
  20. «Camilo reúne seis ex-governadores em ato pelo hub». O Povo. 22 de junho de 2015 
  21. «CAMILO SANTANA». Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais - Tribunal Superior Eleitoral 
  22. Monte, Cleyton (19 de agosto de 2018). «Uma breve análise sobre o favoritismo de Camilo Santana, por Cleyton Monte». Segunda Opinião 
  23. «Com 79,96% dos votos válidos, Camilo tem a maior votação desde a eleição de 1986». Ceará Agora. 8 de outubro de 2018 
  24. «Camilo, Izolda e secretários tomam posse amanhã». O Estado. 31 de dezembro de 2018 
  25. «Cabo Sabino é expulso da Polícia Militar por liderar motim de agentes em 2020 no Ceará». G1. 2 de dezembro de 2021. Consultado em 7 de junho de 2023. Cópia arquivada em 3 de dezembro de 2021 
  26. «Damares defende direito de greve de PMs; Constituição proíbe paralisação» 
  27. Olliveira, Cecília (20 de fevereiro de 2020). «Motim no Ceará: como a justa luta por direitos dos policiais serve de palanque político» (em inglês) 
  28. «Greve de policiais no Ceará termina sem anistia aos agentes envolvidos». Brasil de Fato. Consultado em 23 de março de 2021 
  29. «Acaba greve no CE. Camilo cresce; Bolsonaro encolhe; Moro honra a covardia» 
  30. Povo, O. (28 de fevereiro de 2020). «Mesmo com críticas, Bolsonaro renova GLO no Ceará por mais uma semana» 
  31. «Camilo apresenta proposta para proibir anistia de policiais amotinados no Ceará» 
  32. Aguiar, Inácio (2 de abril de 2022). «Após 20 anos, Ceará volta a ter renúncia de um governador; veja como é a transmissão do cargo». Diário do Nordeste 
  33. «Elmano é anunciado candidato a governador pelo PT, ao lado de Lula e Camilo». O Povo. 24 de julho de 2022 
  34. Queiroz, Vitória (2 de outubro de 2022). «Elmano de Freitas é eleito governador do Ceará». Poder360 
  35. «CAMILO». Poder360 
  36. Welma, Jéssica (2 de outubro de 2022). «Camilo Santana bate recorde de Cid Gomes e se torna o senador mais votado da história do Ceará». Diário do Nordeste 
  37. «Camilo Santana é anunciado por Lula como ministro da Educação; veja perfil». G1. 22 de dezembro de 2022. Consultado em 22 de dezembro de 2022 
  38. Resende, Sara (27 de dezembro de 2022). «Futuro ministro da Educação anuncia Izolda Cela como secretária-executiva da pasta». G1 
  39. «Três suplentes tomam posse em substituição a senadores que assumiram ministérios». Senado Federal. 2 de fevereiro de 2023 
  40. https://eleicoes.poder360.com.br/candidato/207797#2000
  41. https://eleicoes.poder360.com.br/candidato/207797#2004
  42. https://eleicoes.poder360.com.br/candidato/207797#2010
  43. https://eleicoes.poder360.com.br/candidato/207797#2014
  44. https://eleicoes.poder360.com.br/candidato/207797#2018
  45. https://eleicoes.poder360.com.br/candidato/207797#2022

Ligações externas[editar | editar código-fonte]