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Ianomâmis: diferenças entre revisões

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== Referências ==
== Referências ==
* Luan Deivid Gay descobriu isso
<references/>
* BARAZAL, Neusa Romero. ''Yanomami: Um povo em Luta pelos Direitos Humanos''. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001.
* BARAZAL, Neusa Romero. ''Yanomami: Um povo em Luta pelos Direitos Humanos''. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001.
* [http://cinema.uol.com.br/ultnot/2010/04/08/padilha-expoe-guerra-entre-antropologos-por-causa-dos-ianomami.jhtm Padilha expõe guerra entre antropólogos por causa dos ianomâmi]
* [http://cinema.uol.com.br/ultnot/2010/04/08/padilha-expoe-guerra-entre-antropologos-por-causa-dos-ianomami.jhtm Padilha expõe guerra entre antropólogos por causa dos ianomâmi]

Revisão das 12h05min de 4 de junho de 2014

 Nota: Se procura pela família lingüística constituída pelas línguas ianam, ianomam, ianomamo e sanumá, veja família lingüística ianomâmi.
 Nota: Se procura pela língua falada pelo subgrupo ianomam, veja Língua ianomam.
Índio Ianomami - Foto: Agência Brasil

Os ianomâmis são índios que habitam o Brasil e a Venezuela. No Brasil somam 15 mil pessoas distribuídas em 255 aldeias relacionadas entre si em maior ou menor grau. A noroeste de Roraima estão situadas 197 aldeias que somam 9.506 pessoas e a norte do Amazonas estão situadas 58 aldeias que somam 6.510 pessoas (Fundação Nacional de Saúde, setembro de 2006). Na Venezuela somam cerca de 12.000 pessoas residentes no sul dos Estados Bolívar e Amazonas.

No Brasil as aldeias ianomâmi ocupam a grande região montanhosa da fronteira com a Venezuela, numa área contínua de 9.419.108 hectares. Uma grande invasão garimpeira do território ianomâmi se deu no período de 1987 a 1992 em que estima-se a ocorrência de 1.500 mortes entre aquela população indígena. A Terra indígena ianomâmi foi homologada pelo presidente Fernando Collor em 25 de maio de 1992. Em sua maior parte, o território está coberto por densa floresta tropical úmida. O território é bastante acidentado, principalmente nas áreas próximas às serras Parima e Pacaraíma onde se tem a maior concentração da população ianomâmi no Brasil. Os solos são, em sua grande maioria, extremamente pobres e inadequados à agricultura intensiva. As aldeias, que podem ser constituídas por uma ou várias casas (“malocas”), mantêm entre si vários níveis de comunicação, desenvolvendo-se relações econômicas, matrimoniais, rituais ou de rivalidade, percorrendo distâncias que podem atingir um raiz yanomami

significa ser humano, enquanto que napë é a designação geral para o estrangeiro, o não ianomâmi.

O Pico da Neblina está localizado dentro da Terra Indígena Ianomâmi e do Parque Nacional do Pico da Neblina, na fronteira do Brasil com a Venezuela. Essa área tem sido invadida desde o fim dos anos 1980 por garimpeiros atraídos pelas reservas de ouro, cassiterita e tantalita.[1]

Referências

  1. Macmillan, Gordon. At the End of the Raibow? Gold, People, and Land in the Brazilian Amazon. New York : Columbia University Press, 1995.