Usuário:Agrifabo/Mandarim padrão

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Mandarim padrão

现代标准汉语 / 現代標準漢語
Xiàndài biāozhǔn hànyǔ

Pronúncia:[ɕjɛ̂ntâɪ pjɑ́ʊtʂwə̀n xânjòʊ]
Falado(a) em:  China,  Hong Kong, Macau, Taiwan, Singapura Singapura,  Malásia, Myanmar Myanmar, entre outros
Total de falantes: c. 1,17 bilhão (2022)
Família: Sino-tibetana
 Sinítica
  Chinesa
   Mandarim padrão
Escrita: Caracteres simplificados
Caracteres tradicionais (Taiwan)
Braille da China continental
Braille de Taiwan
Estatuto oficial
Língua oficial de:  China
 Hong Kong
Macau
Taiwan
Singapura Singapura
 Nações Unidas
Regulado por: 国家语言文字工作委员会 (Comissão Nacional da Língua) (China continental)

教育部國語推行委員會 (Comitê das Línguas Nacionais) (Taiwan)

推广华语理事会 (Conselho de Promoção do Mandarim) (Singapura)

Códigos de língua
ISO 639-1: zh
ISO 639-2: chi (B)zho (T)
ISO 639-3: cmn
Países onde o mandarim é uma língua oficial
  Como o único idioma oficial nacional
  Como um idioma co-oficial
Por limitações técnicas, alguns navegadores podem não mostrar alguns caracteres especiais deste artigo.

O mandarim padrão, mais especificamente a língua chinesa moderna padrão, (chinês simplificado: 现代标准汉语; chinês tradicional: 現代標準漢語; pinyin: Xiàndài biāozhǔn hànyǔ) é a língua oficial da China continental (República Popular da China), das regiões administrativas especiais de Macau e Hong Kong,[nota 1] do arquipélago de Taiwan (administrado pela República da China) e de Singapura.[nota 2]

Com mais de um bilhão de falantes, o mandarim é o idioma materno mais comum do mundo e, consequentemente, o mais falado da família sinítica. Esse fator ímpar somado à influência internacional da China moderna caracterizam a língua chinesa como de altíssima relevância social e geopolítica, sendo um dos idiomas oficiais da Organização das Nações Unidas, da Organização para Cooperação de Xangai e do BRICS.

Apesar da padronização da língua chinesa ter se originado ainda no século VI a.C. com o chinês clássico literário e as obras de Confúcio, essa política só foi conduzida de modo bem-sucedido na língua falada entre o povo a partir de 1926, já sob a República da China (Governo Nacional-KMT). Entretanto, a Guerra Civil Chinesa e as subsequentes vitória do Partido Comunista da China, com a fundação da república popular em 1949, e exílio do Kuomintang para a ilha de Formosa (Taiwan) dividiram a organização padrão da língua chinesa. Assim, as múltiplas reformas da língua chinesa conduzidas pela administração de Zhou Enlai, na presidência de Mao Zedong, como a simplificação dos caracteres e o alfabeto fonético pinyin não são amplamente difundidas nos territórios controlados pela República da China. Essa situação geopolítica somada às independências de países com expressiva população chinesa, como Singapura e Malásia, categorizam a língua chinesa como eminentemente pluricêntrica.

Linguisticamente, o mandarim padrão é caracterizado por sua fonologia tonal, sua estrutura silábica rígida, sua morfologia analítica, seu léxico de raízes monossilábicas, seu uso de classificadores e sua estrutura sintática sujeito-verbo-objeto. Contrariando o senso comum ocidental, o mandarim padrão é uma língua de gramática simples quando comparada às línguas latinas, por exemplo.

Nomenclatura[editar | editar código-fonte]

Wikcionário
Wikcionário
O Wikcionário tem os verbetes Mandarim, 普通话, e 國語.
Nome local para a variante padrão do mandarim em cada país com comunidades chinesas nativas.

Devido ao seu caráter historicamente pluricêntrico, o mandarim padrão possui múltiplos nomes válidos. O uso do próprio nome mandarim para a língua chinesa tem sua origem na ocidentalização de um calque de guānhuà (官话/官話), literalmente língua dos burocratas (mandarins). Por sua vez, o uso da nomenclatura de mandarim para os burocratas da China imperial vem do aportuguesamento da palavra malaia menteri (منتري), a qual tem origem no sânscrito mantrín (मन्त्रिन्).[1]

Para) a compreensão dos nomes nativos, é importante entender as especificidades de cada um dos termos que são, de forma generalizada, traduzidos para o português como "língua".

  • O caractere 文 (wén), utilizado em zhōngwén (中文), possui seu sentido mais aproximado ao da língua escrita. A sua etimologia alude a um homem tatuado e seus outros empregos morfológicos se referem à escirta, como em literatura (文学/文學), em diploma (文凭; 文憑) e em Devanágari (天城文).[nota 3][2]
  • O caractere 语/語 (), utilizado em hànyǔ (汉语/漢語) e em guóyǔ (国语/國語), tem, na sua composição, o radical semântico "fala" (讠/訁), portanto se aproximando da língua falada. Isso é evidente em língua portuguesa (葡语/葡語), em língua quíchua (克丘亚语/克丘亞語) e em declaração (语句/語句).[3]
  • O caractere 话/話 (huà), utilizado em guānhuà (官话/官話) e em pǔtōnghuà (普通话/普通話), também é composto pelo radical "fala", mas o seu uso é presente no nome das variedades linguísticas internas da China. Exemplos em dialeto xangainês (上海话/上海話) e em dialeto pequinês (北京话/北京話).[nota 4][4]
"Charter of the United Nations" - NARA - 514049
Carta das Nações Unidas de 1945, assinada pelos delegados chineses em guóyǔ com caracteres tradicionais.

Como a variante oficial

Atualmente, o nome endógeno utilizado na China continental para a variante padrão do mandarim é pǔtōnghuà (普通话/普通話), significando dialeto comum.[5][6]

Entretanto o nome guóyǔ (国语/國語), significando língua nacional, foi utilizado no final da dinastia Qing e na República da China (1912–1949), ainda sendo utilizado em Taiwan. Esse termo emergiu no contexto das Reformas Tardias, quando a dinastia Qing tentou, em sua última década, conter os revolucionários e superar o século de humilhação. Assim, o wényán (文言), o chinês clássico literário, passou a ser entendido como uma nomenclatura arcaica do governo dinástico e, por isso, a iniciativa de adotar um nome que refletisse a modernidade e a formação do Estado nacional chinês foi aceita pelo Zizhengyuan, o parlamento consultivo imperial.[5][7][8]

A mudança para o nome pǔtōnghuà é diretamente derivada do processo histórico da Revolução Chinesa e das reformas linguísticas e culturais conduzidas pelo governo comunista. Com o fim da Segunda Guerra Sino-Japonesa e da Guerra Civil Chinesa, as políticas socialistas de reconstrução da China se mostraram incompatíveis com a proposta do guóyǔ, que tinha absorvido muito do vocabulário do chinês clássico literário e não representava a linguagem utilizada pelo povo. Nesse sentido, as revisões linguísticas promovidas pela República Popular tenderam a favorecer a incorporação do vocabulário cotidiano, o que foi transmitido ao nome oficial da língua, resgatando o termo pǔtōnghuà das obras de Zhu Wenxiong, que tinha utilizado a expressão para diferenciar a língua falada da língua literária.[5][7][8][9]

Como a língua chinesa

Li Ying falando mandarim no dialeto moderno de Zhongzhou, Honã.

Na Grande China, há aproximadamente 320 línguas ativas, mas o mandarim padrão é o único idioma que é oficial para todas as regiões administrativas.[nota 5]Assim, existe mais de um endônimo para citar o mandarim padrão como a "língua chinesa".[10][11]

O zhōngwén (中文) é o nome preferido pelas Nações Unidas e o mais comum nos contextos oficiais internacionais. Em contrapartida, o nome huáyǔ (华语; 華語) é utilizado nas comunidades chinesas imigrantes do Sudeste Asiático e pode se referir tanto às línguas da China em geral ou, mais especificamente, ao mandarim padrão (principalmente em Singapura, na Malásia e nas Filipinas).[nota 6][12][13]

Além disso, um outro nome válido é hànyǔ (汉语/漢語), significando língua do povo han, cujo nome vem da dinastia Han. Os han são os falantes originais do "idioma mandarim" e são o grupo étnico majoritário da China, compreendendo mais de 90% da população. A distinção terminologica entre hànyǔ (referência ao subgrupo) e zhōngwén ou huáyǔ (referências ao grupo geral) é similar ao fenômeno que ocorre no ocidente com o castelhano ou espanhol.[5]

Como um subgrupo da língua chinesa

Diferente da tradição intelectual do ocidente que classifica línguas de acordo com o critério da inteligibilidade, as categorias língua e dialeto possuem conotações diferentes na China. Por isso, a tradução melhor do sentido chinês de "dialeto" se aproxima mais de "subgrupo da língua".[14]

Nessa linha, o sentido chinês de "língua" considera fortemente o conceito de nação em uma perspectiva sociolinguística. Portanto, a "grande língua chinesa" abarca os ininteligíveis falares de Pequim, de Xangai, de Guangzhou e de Quanzhou, unificados pela escrita em caracteres chineses, em virtude da história e cultura comuns de uma única nação.[14]

Assim, o mandarim padrão é a variante padronizada do subgrupo Beifang; Běifāng fāngyán (北方方言), significando "dialeto" da região Norte.[15]

Distribuição[editar | editar código-fonte]

Institutos Confúcio pelo mundo. Da esquerda para a direita: Recife; Edimburgo; Troy (Alabama); Lusaca; Tomsk; Rennes.
Mapa linguístico da distribuição de falantes nativos das línguas sino-tibetanas.
Ver também : Povo chinês

O mandarim padrão é uma língua de distribuição mundial, sendo o idioma com maior número de falantes nativos e segundo maior em falantes totais, com a maioria de seus falantes pertencendo à região do Extremo Oriente. Em 2020, o governo chinês estimou que 81% da população da China continental é proficiente na pronúncia padrão do mandarim enquanto 97% é alfabetizada no uso de caracteres chineses. A popularização do mandarim padrão tem sido uma política constitucional da República Popular da China desde 1982. Começando em 1998, a Comissão Nacional da Língua tem anualmente conduzido as campanhas de tuīpǔ (推普) para a promoção do mandarim padrão; a meta mais recente é atingir 85% da população até 2025.[6][16][17][18][19]

Em Taiwan, a fuga do Kuomintang acarretou a sinização da ilha e, com isso, a implementação de uma política linguística restritiva que proibia o uso de outros idiomas no ambiente público, medida que foi extinta com o fim do estado de exceção. Atualmente, o governo de Taiwan calcula que 83% da população do arquipélago têm proficiência em mandarim padrão.[11][20][21]

Em Singapura, o mandarim padrão tem sido difundido desde a independência do país. A Campanha Fale Mandarim foi estabelecida ainda sob o governo de Lee Kuan Yew e, desde seu lançamento inicial em 1979, a organização tem promovido múltiplos eventos anuais direcionados à comunidade chinesa de Singapura. Em geral, essa política foi bem-sucedida, aumentando o número de falantes de mandarim em casa de 10,2% (1980) para 29,9% (2020).[nota 7][13][22]

Para além da sinoesfera, o governo da China contabiliza que há aproximadamente 110 milhões de falantes de chinês no exterior. A promoção do mandarim padrão e da cultura chinesa no estrangeiro tem sido uma política do Ministério da Educação, sobretudo através do Instituto Confúcio. Suas unidades são organizações sem fins lucrativos estabelecidas como parcerias entre universidades públicas chinesas e universidades locais; há 293 Institutos Confúcio em operação, 23 dos quais são em países lusófonos. Ademais, o Ministério da Educação aponta que, no intervalo entre 1990 e 2023, mais de 60 milhões de estudantes participaram do Hànyǔ Shuǐpíng Kǎoshì (汉语水平考试), o exame de proficiência em mandarim para estrangeiros.[16][23][24]

Aliança das Oito Nações para a intervenção estrangeira contra o Levante dos Boxers. Atualmente, quatro dos países da coalizão possuem mais de cem mil falantes de mandarim nas suas populações.
Distribuição dos falantes[nota 8][nota 9][17]
País ou região

administrativa

Número de falantes

em milhar

 China continental 1 103 000
 Hong Kong 3 421
Macau 362
Taiwan 19 580
Singapura Singapura 2 840
 Malásia 1 230
Myanmar Myanmar 994
Mongólia Mongólia 44
 Estados Unidos 1 760
 Canadá 987
 Austrália 685
 Japão 549
Indonésia 466
Espanha 229
Coreia do Sul Coreia do Sul 198
Coreia do Norte 184
 Itália 160
 Alemanha 144
Arábia Saudita 132
Tanzânia 109

Línguas influenciadas[editar | editar código-fonte]

Mapa do território da dinastia Tang sob o governo do Imperador Gaozong. A era Tang foi um dos períodos de maior exportação da cultura chinesa.

Como o maior idioma da família sino-tibetana e o idioma oficial da China Imperial, o mandarim padrão é historicamente a língua mais influente do Extremo Oriente. A partir da época da dinastia Tang (618–907), as culturas coreana, vietnamita e japonesa passaram a receber um consideravel influxo de hábitos originários da China; o que também ocorreu no Tibete e na Mongólia, mas em menor escala. As principais influências exercidas pelo mandarim são a exportação de empréstimos lexicais e a difusão da escrita em caracteres chineses.[nota 10]

Japonês

Caracteres chineses (kanji) em uso no Metrô de Tóquio para representar a Estação de Shibuya (渋谷/しぶや).

A língua japonesa é o maior idioma da família japônica e o idioma não sinítico que mais teve o vocabulário comum influenciado pelo mandarim; aproximadamente 28% do vocabulário japonês é formado de empréstimos chineses, palavras que são chamados de kango (漢語/かんご). A influência da cultura chinesa no Japão data do Período Yamato (250–710), ou seja, ela antecede a criação dos primeiros registros escritos do japonês. Dessa maneira, o sistema de caracteres chineses foi importado para o Japão ainda no século IV sob o nome de kanji (漢字/かんじ); os outros sistemas de escrita japoneses, o hiragana (ひらがな) e o katakana (カタカナ), são descendentes da escrita em caracteres chineses.[27][28][29][30][31][32]

Certificado da condecoração do Colar da Ordem do Crisântemo para Saionji Kinmochi; o texto está redigido na escrita mista japonesa com kanji e katakana. Disposto no centro do certificado, o Selo de Estado do Japão é grafado com a variação japonesa da escrita de selo pequeno.[nota 11]

Em contraste com o vietnamita e o coreano, o idioma japonês manteve seu sistema de escrita sinográfico com uma tradição literária endógena ininterrupta de modo que ele ainda é predominante na atualidade. Isso foi possível e eficiente visto que as vastas diferenças gramaticais entre o japonês e o chinês foram suplantadas por meio da implementação do silabário hiragana, otimizado para a escrita das partículas japonesas. A saber, o desenvolvimento dos sinogramas japoneses foi tamanho que alguns wasei-kango (和製漢語/わせいかんご), palavras criadas no Japão com caracteres chineses, foram re-importados para a China; exemplos incluem telefone (电话/電話), república (共和国/共和國) e indústria (工业/工業).[31][33]

Comparação fonética dos empréstimos (AFI)
Caractere Pinyin Mandarim padrão Chinês médio Japonês go-on Significado
yi i ʔiɪt̚ it͡ɕɨ um (1)
san san sɑm saɴ três
ming mɪŋ mˠiæŋ mʲoː claro
nong nʊŋ nuoŋ no̞ː agricultura
nuan nwan nuɑn ŋã̠ɴ quente
zi tsɯ t͡sɨ ɕi filho
東京 Dongjing tʊŋ tɕɪŋ tuŋ kˠiæŋ to̞ː kʲo̞ː Tóquio

Vietnamita

Aviso público emitido pelo governo colonial francês de Tonquim em língua francesa e em vietnamita na escrita chữ Quốc ngữ e chữ Nôm.[nota 11]

A língua vietnamita é a maior língua austro-asiática e a mais sinizada delas; cerca de 25% do vocabulário diário do vietnamita é de empréstimos chineses e mais de 70% do léxico total vietnamita possui alguma origem chinesa. Os primeiros contatos entre chineses e vietnamitas datam do século II a.C., ainda durante a dinastia Han, e se intensificaram com imigração de forças militares chinesas para o delta do rio Vermelho, onde se miscigenaram com a população nativa. Esse longo e acentuado período de contato entre os idiomas influenciou, para além do vocabulário, a gramática do vietnamita: a ordem número e classificador em uma frase é invertida em relação ao padrão do Sudeste Asiático, seguindo a ordem chinesa.[34][35][36][37]

Ademais, o Vietnã desenvolveu sua própria versão dos caracteres chineses, o chữ Nôm (𡨸喃), para a escrita do vietnamita; sistema esse que foi utilizado conjuntamente ao alfabeto vietnamita, criado por jesuítas portugueses no século XVII, até a colonização francesa, quando foi gradualmente erodido pelas autoridades coloniais dentro de uma política maior de combate às influências chinesas no século XIX.[38][39]

Comparação fonética dos empréstimos (AFI)
Caractere Pinyin Mandarim padrão Chinês médio Vietnamita hanoiense Significado
da ta dɑi ʔɗaːj grande
bai paɪ bˠæk̚ ʔɓajk̟̚ branco
zhen ʈʂən t͡ɕiɪn t͡ɕən diagnosticar
e ɤ ʔɑk̚ ʔaːk̚ mal
quan tɕyn kɨun kwən exército
long lʊŋ lɨoŋ lawŋ͡m dragão
河內 Henei xɤ neɪ ɦɑ nuʌi haː noj Hanói

Coreano

Mosaico em Pyongyang retratando um discurso de Kim Il-sung. Há estandartes escritos tanto no alfabeto coreano como em hanja.

A língua coreana é o maior idioma das línguas coreânicas. Ela esteve em constante interação com o mandarim desde o século II a.C., quando a dinastia Han conquistou o reino de Gojoseon e estabeleceu os estados vassalos das quatro comandarias (四郡) na região norte da Coreia. Durante os séculos de administração chinesa, as trocas linguísticas entre o coreano e o mandarim ocorreram na presença de comunidades imigrantes da China e da elite burocrata-militar chinesa. Mesmo com a queda da última das comandarias, a influência sinítica persistiu pela adoção de um modelo chinês de governança com escrita burocratica em caracteres pelo reino de Goguryeo, tendência essa que se perpetuou até a Primeira Guerra Sino-Japonesa. Devido à recente independência das coreias em relação ao Japão, o número exato da proporção de empréstimos no léxico coreano é disputado, variando de 65% até 30%.[nota 12][40][41][42][43]

Os caracteres chineses estão presentes na península da Coreia desde, ao menos, a ocupação Han; já as evidências para os primeiros usos dos sinogramas para a escrita do coreano datam do século V. Assim, a aplicação dos caracteres chineses, chamados de hanja (漢字/한자), na escrita nativa coreana foi hegemônica até o reinado de Sejong, o Grande, quando ele criou e publicou o alfabeto coreano (hangul 한글/chŏson'gŭl 조선글)[nota 13] em 1443. Entretanto, a escrita mista com hanja permaneceu majoritária até Guerra da Coreia, primeiro pelo conservadorismo das elites e depois pela parcial inteligibilidade com os kanji dos ocupadores japoneses.[44][45]

Pacote de miojo (macarrão instantâneo) da Coreia do Sul. O caractere hanja picante () está na embalagem e nos pacotes de molho.

Após a divisão da Coreia, ambos os países seguiram com uma política nacionalista de substituir o hanja pelo alfabeto coreano. Na Coreia do Norte, os sinogramas foram substituídos nas publicações oficiais a partir de 1949, mas continuam presentes nos dicionários. Na Coreia do Sul, o presidente Park Chung-hee instituiu um banimento dos caracteres chineses nas escolas comuns em 1968 que só foi encerrado em 1992 no governo de Kim Young-sam. O uso de hanja ainda é incomum nos contextos cotidianos tanto no Norte quanto no Sul apesar de ter retornado ao currículo do Sul em 2013.[45]

Comparação fonética dos empréstimos (AFI)
Caractere Pinyin Mandarim padrão Chinês médio Coreano seulita Significado
zhong ʈʂʊŋ ʈɨuŋ t͡ɕuŋ centro
jia tɕja kˠa ka̠ casa, família
jian tɕjɛn kˠɛn ka̠n entre
da ta tʌp̚ ta̠p̚ resposta
du tu duok̚ to̞k̚ veneno
mei meɪ mˠiɪ miː beleza, bonito
平壤 Pingrang pʰɪŋ ʐɑŋ bˠiæŋ ȵɨɐŋ pʰjʌ̹ŋ ja̠ŋ Pyongyang
釜山 Fushan fu ʂan bɨo ʃˠɛn pu sʰa̠n Busan

História do chinês oral[editar | editar código-fonte]

Proto-sino-tibetano[editar | editar código-fonte]

Cerâmica da cultura de Yangshao, período Miaodigou (3900–3000 a.C.) do neolítico chinês.
Ver artigo principal: Família sino-tibetana

A família sino-tibetana é segunda maior família linguística do mundo em número de falantes, superada somente pela família das línguas indo-europeias, e propõe a relação genética entre as línguas siníticas, as línguas tibetanas e as línguas birmanesas. Apesar de a identificação do grupo retomar o século XIX, os estudos para a compreensão da sua história e a reconstrução de seus ancestrais ganharam força somente nas últimas décadas. Consequentemente, há discordância em torno do temporalidade e da terra natal (Uhreimat) do último ancestral pré-divergência comum hipotético da família, o proto-sino-tibetano.[46]

Pesquisas recentes em arqueologia e filogenia linguística, como a publicada por Zhang et al. (2019), sustentam a teoria de que a divergência sino-tibetana ocorreu por volta de 3950 a.C. na alta e média bacias do rio Amarelo, correspondendo com as evidências arqueológicas da cultura de Yangshao (5000–3000 a.C.) e o do desenvolvimento da agricultura de milhete. Essa datação se justapõe também com as histórias mitológicas da fundação da civilização chinesa, no período dos Três Augustos e Cinco Imperadores.[47][46]

Comparação fonética das raízes sino-tibetanas e seus descendentes (AFI)[nota 14]
Proto-sino-tibetano Siníticas Tibeto-birmanesas Significado
Beifang Wu Min Xiang Gan Jin Kejia Yue Bódicas Birmanês
Mandarim Xangainês Hokkien Teochew Hakka Cantonês Tibetano Butanês
*min min min bĩn miŋ min min mĩŋ min mɐn mi mi meɪɴ pessoa
*mow mu mu bu bo mo mu mu mu mou̯ mo mo mulher
*miŋ miŋ min mia mĩã min miaŋ mĩŋ miaŋ mɪŋ miŋ meŋ mji nome

Chinês antigo[editar | editar código-fonte]

Machado cerimonial de bronze com detalhes em turquesa da cultura Erlitou (1750–1530 a.C.), a qual se atribui a dinastia Xia.
Mestre Confúcio e mestre Mêncio representados no álbum de sábios da dinastia Yuan, século XIV.

A língua chinesa é o idioma com o mais longo histórico de documentação, se extendendo ininterruptamente do segundo milênio a.C. até a atualidade. O chinês antigo, no amplo sentido, é o ancestral atestado mais velho dessa corrente sinítica, sendo aproximadamente falado entre os séculos XXI a.C e III d.C., mas documentado apenas a partir do século XIII a.C., quando se inicia oficialmente a periodização do chinês antigo. [48][49]

Essa época inicial, antes do desenvolvimento da escrita, corresponde à queda da semi-lendária dinastia Xia e à consolidação da idade do bronze na China, que marcou o aumento significativo das atividades comerciais e militares na bacia do rio Amarelo, levando à koineização. Datados de 1250 a.C., os primeiros registros do chinês refletem essa língua comum; são os ossos oráculo, encontrados no sítio arqueológico de Yin Xu, última capital da dinastia Shang.[50]

A subsequente dinastia Zhou governou sobre aproximadamente 1800 clãs localizados em mais de 130 estados vassalos com o sistema feudal chinês de fēngjiàn (封建), que favorecia a descentralização e o desenvolvimento de outros dialetos de prestígio pelas elites locais. Assim, a necessidade de uma língua franca padronizada crescia à hmedida que aumentavam as atividades administrativas, diplomáticas, culturais e militares entre o governo central e os estados vassalos do vasto domínio Zhou. Compiladas entre os séculos XI e VII a.C. na era Zhou, as odes rimadas do Clássico da Poesia Shījīng (诗经/詩經) são a principal fonte para o estudo linguístico do chinês antigo.[50]

Essa variedade padrão se consolidou em prestígio máximo no período das Primaveras e Outonos sob o nome de yǎyán (雅言), significando fala elegante, e foi baseado no dialeto da planície central chinesa (Zhōngzhōu 中州), descendente da língua comum das eras das dinastias Xia e Shang. Nesse sentido, o chinês antigo yǎyán foi a língua utilizada pelos filósofos do período dos Estados Combatentes, os notáveis Confúcio (孔子), Lao Zi (老子), Sun Tzu (孙子) e Mêncio (孟子); bem como pelas cem escolas de pensamento.[51]

A partir da unificação da China sob Qin Shihuang da dinastia Qin, a hegemonia das cidades no rio Amarelo de Chang'an, Luoyang e Kaifeng garantiu o status do dialeto central de Zhongzhou como a base do chinês antigo padrão, disseminado e promovido durante a grande era de ouro da dinastia Han. O impacto da dinastia Han (202 a.C. – 220 d.C.) na cultura chinesa pode ser análoga ao do Império Romano (27 a.C. – 395 d.C.) na cultura europeia; ainda hoje, o caractere 汉 (trad. 漢) da dinastia Han (汉朝/漢朝) é utilizado para nomear o maior grupo étnico da China.[51]

Linguisticamente, o chinês antigo é muito diferente do mandarim moderno. Na fonologia, o chinês antigo formava encontros consonantais e não possuia tons. Na morfologia, a afixação era comum e as palavras eram majoritariamente monossilábicas. Na gramática, o uso de classificadores era opcional. Em suma, o chinês antigo ainda não demonstrava muitas das características marcantes da língua chinesa moderna.[52][53][54][55]

Chinês médio[editar | editar código-fonte]

Selo de bronze dos xiongnu, um dos cinco bárbaros; presente da dinastia Han.[nota 15]

Pela natureza da metodologia de suas análises, a transição entre o chinês antigo e o médio não é nítida nem repentina. O período histórico que compreende essa mudança acompanha vastas alterações demográficas sintomáticas de uma era de profunda instabilidade política e social do fim da dinastia Han, iniciada pela eclosão da Revolta dos Turbantes Amarelos em 184 d.C e finalizada somente em 581 com a ascensão de Yang Jian como Imperador da dinastia Sui. Mais notoriamente, a derrota da dinastia Jin na Revolta dos Cinco Bárbaros (304–316) resultou na migração de povos mongólicos, iranianos, tibetanos e túrquicos para o norte da China.[56][57]

Dicionário Tángyùn (唐韵/唐韻), uma versão revisada do Qièyùn da era Tang, século VIII.

Assim como no chinês antigo, as principais fontes para o estudo do chinês médio são as rimas poéticas. A saber, os dicionários Qièyùn (切韵/切韻), do século VII, e Yùnjìng (韵镜/韻鏡), do século XII, respectivamente dividem a periodização do chinês médio em anterior e posterior; em sua totalidade, o chinês médio compreende o padrão vigente entre os séculos III e XIII.[58]

É nessa era inicial que a dinastia Sui estabeleceu a primeira codificação da pronúncia em língua chinesa padrão. Uma vez que os exames imperiais, recentemente instituídos, continham provas de literatura clássica e composição rimada, o conhecimento compilado no Qièyùn era indispensável para a aprovação dos candidatos.[58]

3 reinos até Song 220-1279

Mandarim antigo[editar | editar código-fonte]

天地玄黄Tiāndì xuán huáng

Jin até Yuan 1115 - 1368

Mandarim imperial[editar | editar código-fonte]

天地玄黄Tiāndì xuán huáng

Ming e Qing 1368 - 1911

Mandarim moderno[editar | editar código-fonte]

天地玄黄Tiāndì xuán huáng

História do chinês literário[editar | editar código-fonte]

Padrão clássico[editar | editar código-fonte]

天地玄黄Tiāndì xuán huáng

Padrão popular[editar | editar código-fonte]

天地玄黄Tiāndì xuán huáng

Caracteres chineses[editar | editar código-fonte]

Ver artigos principais: Caracteres chineses, Pinyin e Zhuyin

天地玄黄Tiāndì xuán huáng

Sequência dos traços[editar | editar código-fonte]

天地玄黄Tiāndì xuán huáng

Simplificação[editar | editar código-fonte]

天地玄黄Tiāndì xuán huáng

Pinyin[editar | editar código-fonte]

天地玄黄Tiāndì xuán huáng

Zhuyin[editar | editar código-fonte]

天地玄黄Tiāndì xuán huáng

Fonologia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Fonologia do chinês mandarim

Consoantes[editar | editar código-fonte]

天地玄黄Tiāndì xuán huáng

Inventário consonantal do mandarim padrâo (Duanmu 2007)
Labial Dental Alveolar Retroflexa Palatal Velar
Plosiva pʰ ⠀ tʰ ⠀ kʰ ⠀ɡ̊
Nasal ⠀⠀⠀m ⠀⠀⠀n ⠀⠀⠀ɲ ⠀⠀⠀ŋ
Africada t͡sʰ ⠀t͡s ʈ͡ʂʰ ⠀ʈ͡ʂ t͡ɕʰ ⠀t͡ɕ
Fricativa f⠀⠀⠀ s⠀⠀z ʂ⠀⠀ʐ ɕ⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀x
Aproximante[a] ⠀⠀⠀w ɥ ⠀⠀⠀j ɥ ⠀⠀⠀w
Lateral ⠀⠀⠀l
  1. Os fones [w] e [ɥ] são consoantes coarticuladas, ou seja, são simultaneamente articuladas em dois pontos diferentes; por isso, elas ocupam mais de uma célula na tabela.

Vogais[editar | editar código-fonte]

天地玄黄Tiāndì xuán huáng

Inventário vocálico do mandarim padrão (Duanmu 2007)
Anterior Central Posterior
Fechada
i • y
   • u
ɪ •   
   • ʊ
e •    
ɤ • o
ɛ • œ
ʌ • ɔ
a •    
ɑ •    
Semifechada
Semiaberta
Aberta

Tons[editar | editar código-fonte]

天地玄黄Tiāndì xuán huáng

Fonotática[editar | editar código-fonte]

天地玄黄Tiāndì xuán huáng

Vocabulário[editar | editar código-fonte]

Expressões do dia a dia[editar | editar código-fonte]

Salão de embarque do Terminal 3 do Aeroporto Internacional de Pequim-Capital; seção construída para os Jogos Olímpicos de Verão de 2008 (Pequim).
Pico do Imperador de Jade no topo do monte Tai (泰山, Tài Shān) em Shandong, considerado a montanha mais sagrada da China, é o primeiro dos seis Patrimônios Mundiais da lista original chinesa de 1987.
Seção da Era Ming da Grande Muralha da China (万里长城, Wànlǐ Chángchéng) em Hebei, uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo e um dos Patrimônios Mundiais da lista original chinesa de 1987.
Vista da Cidade Proibida de Pequim (北京故宫, Běijīng Gùgōng), um dos Patrimônios Mundiais da lista original chinesa de 1987 organizado junto ao Palácio de Mukden em Liaoning.
Caverna nº 254 do complexo das Grutas de Mogao (莫高窟, Mògāo Kū), um sistema de 500 templos budistas na antiga Rota da Seda em Gansu, Patrimônio Mundial da lista original chinesa de 1987.
Detalhe de soldados do exército de terracota do Mausoléu do Primeiro Imperador Qin, Qin Shihuang da dinastia Qin (秦始皇陵, Qínshǐhuáng Líng), Patrimônio Mundial da lista original chinesa de 1987; a estrutural central do mausoleu no monte Li permanece intacta desde 208 a.C.
Museu do sítio arqueológico do Homem de Pequim (Homo erectus pekinensis) em Zhoukoudian, último dos Patrimônios Mundiais da lista original chinesa de 1987.

A seguir, estão dispostas algumas expressões úteis do cotidiano em mandarim padrão, com caracteres tradicionais e simplificados, com romanização em pinyin e com tradução para o português. Note que as seguintes expressões não necessariamente correspondem ao diálogo informal, uma vez que a linguagem popular varia de acordo com a região.

Mandarim padrão Português
Caracteres chineses Pinyin
tradicionais simplificados
Cumprimentos
你好 nǐhǎo Olá[nota 16]
你好嗎? 你好吗? nǐhǎo ma? Como vai?; você está bem?
很高興認識你 很高兴认识你 hěn gāoxìng rènshi nǐ É um prazer conhecer você
你叫什麼名字? 你叫什么名字? nǐ jiào shénme míngzi Você se chama como?
早安 zǎo'ān Bom dia
晚安 wǎn'ān Boa noite
再見 再见 zàijiàn Tchau; até breve
Cumprimentos formais
您好 nínhǎo Olá
很高興認識您 很高兴认识您 hěn gāoxìng rènshi nín É um prazer conhecer-lo(a)
您貴姓 您贵姓 nín guìxìng Qual o seu nobre nome?
早上好 zǎoshanghǎo Bom dia
晚上好 wǎnshànghǎo Boa tarde
拜辭 拜辞 bàicí Adeus
Concordar e discordar
shì Sim
yǒu Tenho
duì Correto; verdade
不是 bùshì Não
没有 méiyǒu Não tenho
不對 不对 bùduì Incorreto; errado
Educação
谢谢 xièxie Obrigado(a)
不客氣 不客气 bù kèqi De nada
對不起 对不起 duì bùqǐ Desculpas; perdão
沒關係 没关系 méi guānxi Não faz mal; não se preocupe
借過 借过 jièguò Com licença (para eu passar)
請問。。。 请问。。。 qǐngwèn... Com licença (para eu lhe perguntar)...
請。。。 请。。。 qǐng... Por favor...
Perguntas e pedidos
請帮助我 请帮助我 qǐng bāngzhù wǒ Por favor, me ajude
請說慢點 请说慢点 qǐng shuō màndiǎn Por favor fale mais devagar
請再說一次 请再说一次 qǐng zài shuō yīcì Por favor fale novamente
你說。。。(葡語,西語,英語)嗎? 你说。。。(葡语,西语,英语)吗? nǐ shuō... (púyǔ, xīyǔ, yīngyǔ) ma? Você fala ... (português, espanhol, inglês)?[nota 17]
多少錢? 多少钱? duōshǎo qián? Quanto custa?
。。。在哪? ...zài nǎ? Onde fica...?
我在哪? wǒ zài nǎ? Onde estou?
什麼? 什么? shénme? Que?
誰? shéi? Quem?
Placas
入口 rùkǒu Entrada
出口 chūkǒu Saída
這裡 这里 zhèlǐ Aqui
餐館 餐馆 cānguǎn Restaurante
醫院 医院 yīyuàn Hospital
警察 jǐngchá Polícia
機場 机场 jīchǎng Aeroporto
地鐵 地铁 dìtiě Metrô
廁所 厕所 cèsuǒ Banheiro
衛生間 卫生间 wèishēngjiān
nán Masculino
Feminino
Informações pessoais
我叫。。。 wǒ jiào... Meu nome é ...
我是。。。(巴西,葡國,安哥拉)人 我是。。。(巴西,葡国,安哥拉)人 wǒ shì... (Bāxī, Púguó, Āngēlā) rén Eu sou ... (brasileiro, português, angolano)[nota 18]
我說。。。(葡語,西語,英語,法語) 我说。。。(葡语,西语,英语) wǒ shuō... (púyǔ, xīyǔ, yīngyǔ) Eu falo ... (português, espanhol, inglês)[nota 17]
我不說中文 我不说中文 wǒ bù shuō zhōngwén Eu não falo mandarim
Lugares chineses
Mandarim padrão Português
Caracteres chineses[nota 19] Pinyin
tradicionais simplificados
中華 中华 Zhōngguó  China
中國 中国 Zhōnghuá
新加坡 Xīnjiāpō Singapura Singapura
香港 Xiānggǎng  Hong Kong
澳門 澳门 Àomén Macau
臺灣 台湾 Táiwān República da China Taiwan
东三省 Dōngsānshěng Manchúria
西藏 Xīzàng Tibete
新疆 Xīnjiāng Xinjiang
内蒙古 Nèi Měnggǔ Mongólia Interior
广西 Guǎngxī Quancim (Guangxi)
云南 Yúnnán Iunã (Yunnan)
海南 Hǎinán Hainan
北京 Běijīng Pequim
上海 Shànghǎi Xangai
深圳 Shēnzhèn Shenzhen
广州 Guǎngzhōu Cantão (Guangzhou)
成都 Chéngdū Chengdu
天津 Tiānjīn Tianjin
武汉 Wǔhàn Wuhan
重庆 Chóngqìng Xunquim (Chongqing)
西安 Xī'ān Xi'an
南京 Nánjīng Nanquim
沈阳 Shěnyáng Cheniangue/Mukden
青岛 Qīngdǎo Qingdao
哈尔滨 Hā'ěrbin Harbin
臺北 台北 Táiběi Taipé
Lugares lusófonos
Mandarim padrão Português
Caracteres chineses simplificados Pinyin
巴西 Bāxī  Brasil
安哥拉 Āngēlā  Angola
莫桑比克 Mòsāngbǐkè  Moçambique
葡萄牙 Pútáoyá Portugal Portugal
几内亚比索 Jǐnèiyǎ Bǐsuǒ Guiné-Bissau
佛得角 Fódéjiǎo Cabo Verde Cabo Verde
圣多美和普林西比 Shèng Duōměi hé Pǔlínxībǐ  São Tomé e Príncipe
东帝汶 Dōngdìwèn Timor-Leste
加利西亚 Jiālìxīyǎ  Galiza
圣保罗州 Shèng Bǎoluó zhōu  São Paulo
米纳斯吉拉斯州 Mǐnàsījílāsī zhōu  Minas Gerais
里约热内卢州 Lǐyuērènèilú zhōu  Rio de Janeiro
南里奥格兰德州 Nán Lǐ'àogélándé zhōu  Rio Grande do Sul
伯南布哥州 Bónánbùgē zhōu  Pernambuco
塞阿拉州 Sāi'ālā zhōu  Ceará
帕拉州 Pàlā zhōu  Pará
戈亚斯州 Gēyàsī zhōu  Goiás
圣保罗 Shèng Bǎoluó São Paulo
里约热内卢 Lǐyuērènèilú Rio de Janeiro
罗安达 Luó'āndá Luanda
贝洛奥里藏特 Bèiluò'àolǐcángtè Belo Horizonte
累西腓 Lèixīféi Recife
巴西利亚 Bāxīlìyǎ Brasília
阿雷格里港 Āléigélǐ Gǎng Porto Alegre
萨尔瓦多 Sà'ěrwǎduō Salvador
福塔莱萨 Fútǎláisà Fortaleza
库里蒂巴 Kùlǐdìbā Curitiba
马普托 Mǎpǔtuō Maputo
里斯本 Lǐsīběn Lisboa
戈亚尼亚 Gēyàníyǎ Goiânia
贝伦 Bèilún Belém
马瑙斯 Mǎnǎosī Manaus
坎皮纳斯 Kǎnpínàsī Campinas
维多利亚 Wéiduōlìyǎ Vitória
波尔图 Bō'ěrtú Porto
本吉拉 Běnjílā Benguela
比绍 Bǐshào Bissau
帝力 Dìlì Díli
拉科鲁尼亚 Lākēlǔníyǎ Corunha
比戈 Bǐgē Vigo
圣地亚哥德孔波斯特拉 Shèng Dìyàgē Dékǒngbōsītèlā Santiago de Compostela
普拉亚 Pǔlāyà Praia
果阿邦 Guǒ'ābāng Goa

Textos selecionados[editar | editar código-fonte]

Clássico dos Mil Caracteres

Wikisource
Wikisource
A Wikisource contém fontes primárias relacionadas com 千字文
Capa de uma versão do Clássico dos Mil Caracteres produzida na Dinastia Song (960–1279).

O Clássico dos Mil Caracteres (千字文) é um poema do século VI escrito durante a Dinastia Liang do período das Dinastias do Norte e do Sul. Esse clássico é a cartilha de alfabetização e de caligrafia mais antiga da China, sendo exportada para o Japão, para a Coreia e para o Vietnã. Como o título sugere, ele é composto de mil caracteres únicos, que são divididos em 250 linhas com quatro caracteres cada. Ademais, a primeira linha do clássico é as vezes utilizada como texto de preenchimento, de modo análogo ao Lorem ipsum. A seguir, estão as dez primeiras linhas do poema, que versam sobre a cosmologia na visão tradicional chinesa, escritas em caracteres simplificados com romanização em pinyin e tradução para o português.[59]

Mandarim padrão Português
Caracteres simplificados Pinyin
天地玄黄 

宇宙洪荒


日月盈昃

辰宿列张

寒来暑往 

秋收冬藏

闰余成岁 

律吕调阳

云腾致雨 

露结为霜

Tiāndì xuánhuáng

Yǔzhòu hónghuāng


Rì yuè yíng zè

Chén sù liè zhāng

Hán lái shǔ wǎng

Qiūshōu dōng cáng

Rùn yú chéng suì

Lǜlǚ diào yáng

Yún téng zhì yǔ

Lù jié wéi shuāng

O Céu negro; a terra amarela

Todo o mundo; vazio no princípio


O Sol e a Lua; nascem e se põem

Os corpos estelares; ordenados e organizados

O frio chega; o calor se vai

No outono, colheita; no inverno, armazenar

O tempo excedente completa o ano

A música harmoniza os princípios da natureza

As nuvens ascendem e causam a chuva

O orvalho congela e causa a geada

Versão d'A Internacional do Exército Nacional Revolucionário Chinês. Fotografia por György Lukács.

A Internacional

Nota de um yuan com imagem de Vladimir Lenin emitida pelo Banco Central do Soviete de Jiangxi.
Unidade do Exército da Oitava Rota (PCCh) reunida na Grande Muralha da China em 1938.

A Internacional é um hino internacionalista dos movimentos socialistas e comunistas originalmente escrito em 1871. A canção foi o hino da Segunda Internacional, da União Soviética (1922–1944) e da República Soviética da China. Na República da China (Governo Nacional), a canção também era cantada pelos soldados do Exército Nacional Revolucionário. A seguir, está a primeira estrofe e o refrão da tradução chinesa de Xiao San (1923) em caracteres simplificados com romanização em pinyin acompanhada da versão da greve geral paulista (1917) da tradução portuguesa de Neno Vasco.[60]

Mandarim padrão Português
Gravação pelo Exército de Libertação Popular
Caracteres simplificados Pinyin
起来,饥寒交迫的奴隶,

起来,全世界受苦的人!

满腔的热血已经沸腾,

要为真理而斗争!

旧世界打的落花流水,

奴隶们起来起来!

不要说我们一无所有,

我们要做天下的主人!


这是最后的斗争,

团结起来到明天,

英特纳雄耐尔

就一定要实现。

Qǐlái, jīhán jiāopò de núlì,

Qǐlái, quán shìjiè shòukǔ de rén!

Mǎnqiāng de rèxuè yǐjīng fèiténg,

Yào wéi zhēnlǐ ér dòuzhēng!

Jiù shìjiè dǎ di luòhuāliúshuǐ,

Núlìmen qǐlái qǐlái!

Bùyào shuō wǒmen yīwúsuǒyǒu,

Wǒmen yào zuò tiānxià de zhǔrén!


Zhè shì zuìhòu de dòuzhēng,

Tuánjié qǐlái dào míngtiān,

Yīngtènàxióngnàiěr

Jiù yīdìng yào shíxiàn.

De pé, ó vitimas da fome!

De pé, famélicos da terra!

Da ideia a chama já consome

A crosta bruta que a soterra.

Cortai o mal bem pelo fundo!

De pé, de pé, não mais senhores!

Se nada somos em tal mundo,

Sejamos tudo, ó produtores!


Bem unidos façamos,

Nesta luta final,

Uma terra sem amos

A Internacional.

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Estampa comemorativa das Nações Unidas (联合国/聯合國) pelos cinco anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos é um documento internacional adotado em 1948 pela terceira sessão regular da Assembléia Geral das Nações Unidas. Embora não possua força legal, a declaração é a base para os subsequentes tratados das Nações Unidas. Como membros fundadores, tanto a China (Governo Nacional) quanto o Brasil votaram a favor do documento. A seguir, está seu primeiro artigo na versão em mandarim (caracteres simplificados) com romanização em pinyin acompanhada da versão em português.[61]

Mandarim padrão Português
Caracteres simplificados Pinyin
第一条

人人生而自由,在尊严和权利上一律平等。他们赋有理性和良心,并应以兄弟关系的精神相对待。

Dì yī tiáo

Rénrén shēng ér zìyóu, zài zūnyán hé quánlì shàng yīlǜ píngděng. Tāmen fùyǒu lǐxìng hé liángxīn, bìng yīng yǐ xiōngdì guānxì de jīngshén xiāng duìdài.

Artigo primeiro

Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.

Constituição da República Popular da China de 1982

Votação em curso no Congresso Nacional do Povo da primeira Constituição da República Popular da China, em 1954.

A Constituição da República Popular da China é a atual lei suprema da República Popular da China (中华人民共和国), portanto, vigente na China continental. Adotada pelo 5º Congresso Nacional do Povo em 1982, o texto foi emendado cinco vezes e é a quarta constituição desde a fundação da República Popular em 1949. A seguir, está o primeiro artigo de sua emenda atual (2018) disposto em sua escrita original (caracteres simplificados) com romanização em pinyin e tradução para o português.[62]

Mandarim padrão Português
Caracteres simplificados Pinyin
第一条 

中华人民共和国是工人阶级领导的、以工农联盟为基础的人民民主专政的社会主义国家。

社会主义制度是中华人民共和国的根本制度。中国共产党领导是中国特色社会主义最本质a的特征。禁止任何组织或者个人破坏社会主义制度。

Dì-yī tiáo

Zhōnghuá rénmín gònghéguó shì gōngrén jiējí lǐngdǎo de, yǐ gōngnóng liánméng wèi jīchǔ de rénmín mínzhǔ zhuānzhèng de shèhuì zhǔyì guójiā.

Shèhuì zhǔyì zhìdù shì zhōnghuá rénmín gònghéguó de gēnběn zhìdù. Zhōngguó gòngchǎndǎng lǐngdǎo shì zhōngguó tèsè shèhuì zhǔyì zuì běnzhí de tèzhēng. Jìnzhǐ rènhé zǔzhī huòzhě gèrén pòhuài shèhuì zhǔyì zhìdù.

Artigo primeiro

A República Popular da China é um país socialista governado sob a ditadura democrática popular liderada pela classe proletária e baseada na aliança de trabalhadores e camponeses.

O sistema socialista é o sistema fundamental da República Popular da China. A liderança pelo Partido Comunista da China é a característica mais essencial do socialismo com características chinesas. Qualquer organização ou indivíduo está proibido de danificar o sistema socialista.

Constituição da República da China de 1947

Primeira página da cópia original da Constituição de 1947.[nota 11]

A Constituição da República da China foi a lei suprema do governo central da China continental entre 1947 e 1949, sendo atualmente válida no governo da República da China (中華民國) e dentro do arquipélago de Taiwan. Ratificada em 1946 pela Assembleia Nacional Constituinte, o texto nunca foi efetivamente implementado na China continental devido ao contexto da Guerra Civil Chinesa. Mesmo depois da retirada para Taiwan, o estado de lei marcial imposto pelo Kuomintang suspendeu as garantias constitucionais no arquipélago até 1987. A seguir está o primeiro artigo de sua emenda atual (2005) disposto em sua escrita original (caracteres tradicionais) com transliteração em zhuyin e pinyin e tradução para o português.[63]

Mandarim padrão Português
Caracteres tradicionais Zhuyin Pinyin
第一條

中華民國基於三民主義,為民有民治民享之民主共和國。

ㄉㄧˋ ㄧ ㄊㄧㄠˊ

ㄓㄨㄥ ㄏㄨㄚˊ ㄇㄧㄣˊ ㄍㄨㄛˊ ㄐㄧ ㄩˊ ㄙㄢ ㄇㄧㄣˊ ㄓㄨˇ ㄧˋ , ㄨㄟˊ ㄇㄧㄣˊ ㄧㄡˇ ㄇㄧㄣˊ ㄓˋ ㄇㄧㄣˊ ㄒㄧㄤˇ ㄓ ㄇㄧㄣˊ ㄓㄨˇ ㄍㄨㄥˋ ㄏㄜˊ ㄍㄨㄛˊ 。

Dì-yī tiáo

Zhōnghuá mínguó jīyú sānmínzhǔyì, wèimín yǒu mínzhì mín xiǎng zhī mín zhǔ gònghéguó.

Artigo primeiro

A República da China, fundada nos Três Princípios do Povo, é uma república democrática do povo, governada pelo e para o povo.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas

  1. Macau e Hong Kong também têm, respectivamente, o português e o inglês como línguas oficiais.
  2. Singapura possui quatro línguas oficiais; são elas o mandarim, o inglês, o malaio e o tâmil.
  3. Apesar disso, é normal e correta a utilização da expressão zhōngwén (中文) para se referir tanto à língua falada quanto à escrita.
  4. Para as variedades de línguas estrangeiras, é mais comum a utilização de construções com adjetivo como em árabe egípcio (埃及阿拉伯语/埃及阿拉伯語) e em português brasileiro (巴西葡语/巴西葡語).
  5. Províncias como a Mongólia Interior, o Tibete e o Xinjiang têm outros idiomas oficiais regionais, por exemplo.
  6. O endônimo completo para o nome "China" é Zhōnghuá (中华; 中華), o que justifica a validade de ambos os termos apesar de seus caracteres-base diferentes.
  7. Apesar da recente queda de 35,6% em 2010 para 29,9% em 2020, o número atual ainda é significativamente maior do que os 10,2% de 1980.
  8. Estão dispostos somente os países que possuem mais de cem mil falantes; a Mongólia está inclusa por razões históricas.
  9. O Vietnã e as Filipinas estão excluídos por não possuirem população significativa de falantes da variante padrão do chinês mandarim. A saber:

     Vietnã: 749 mil falantes de cantonês e 1,7 mil falantes de hakka;[25]

    Filipinas: 1 milhão falantes de min nan e 9,8 mil falantes de cantonês.[26]

  10. Para todas as tabelas de comparação fonética: os tons foram omitidos; a reconstrução do chinês médio é a de Zhengzhang Shangfang; e os caracteres utilizados são os tradicionais.
  11. a b c Este documento está escrito na direção tradicional; ou seja, o texto é vertical, sendo lido de cima para baixo e da direita para a esquerda.
  12. As palavras de origem chinesa são comuns nos contextos formais das ciências naturais, das ciências sociais e do governo; portanto, as estimativas não necessariamente refletem o vocabulário diário. Para Ho-Min Sohn (2006), os empréstimos chineses são 65%; para Miho Choo & William O'Grady (1996), eles são aproximadamente 50%; para Jeong Jae-do (2009), a manipulação japonesa nos dicionários do período colonial está enviesando os dados lexicais, por isso, ele calcula o número de 30%.
  13. Os nomes para o alfabeto coreano são diferentes entre as coreias; hangul (한글) é utilizado na Coreia do Sul; chŏson'gŭl (조선글) é utilizado na Coreia do Norte.
  14. Para essa tabela: os tons foram omitidos; a reconstrução do proto-sino-tibetano é a de James Matisoff com adaptações para o Alfabeto Fonético Internacional; todas as línguas consideradas são abordadas em sua variedade de pronúncia padrão; para o hokkien, a pronúncia é a de Taiwan; para o xiang, a de Changsha; para o gan, a de Nanchang; para o jin, a de Taiyuan; para o hakka, a de Guangdong; para o cantonês, a de Guangzhou.
  15. Diz-se: 漢匈奴 歸義親 漢長 (Chefe dos xiongnu de Han, que retornou à tutela Han e à integridade).
  16. Literalmente "você bem". Similar à expressão ça va do francês.
  17. a b Para formar o nome de outras línguas, usa-se o nome completo ou o primeiro caractere do país ou do lugar onde o idioma é falado sufixado pela palavra (语/語).
  18. Para formar outros gentílicos, usa-se o nome completo da localidade sufixada pela palavra rén (人).
  19. A divisão entre os caracteres tradicionais e simplificados é utilizada somente para os lugares onde os caracteres tradicionais ainda são utilizados. Note que, para Hong Kong, onde são utilizados os caracteres tradicionais, Xiānggǎng (香港) não possui simplificação.

Referências

  1. Zhang 2019, The Atlantic
  2. Wang 1996, 文
  3. Wang 1996, 语
  4. Wang 1996, 话
  5. a b c d Yu 2021
  6. a b Wen-Chao Li 2004, pp. 100–105
  7. a b Yuan 2008, Língua e Caracteres Chineses Online
  8. Coblin 2000, p. 537
  9. Eberhard et al. 2023, China
  10. a b Eberhard et al. 2023, China–Taiwan
  11. a b Baxter 1992, pp. 7–9
  12. Baxter 1992, pp. 9–11
  13. a b Zhao & Wu 2020, Diário do Povo
  14. a b Eberhard et al. 2023, Mandarin Chinese
  15. Xinhua News Agency 2020
  16. Associated Press (AP) 2021
  17. Scott & Tiun 2007, p. 64
  18. Conselho de Promoção do Mandarim 2024
  19. Instituto Confúcio Global 2023
  20. Instituto Hanban 2023
  21. Eberhard et al. 2023, Vietnam
  22. Eberhard et al. 2023, Philippines
  23. Schmidt 2009, p. 547
  24. Schmidt 2009, pp. 549–552
  25. Schmidt 2009, p. 554
  26. Schmidt 2009, pp. 559–565
  27. a b Handel 2019, pp. 196–198
  28. Handel 2019, pp. 166–167
  29. Handel 2019, pp. 196–198
  30. Alves 2009, pp. 617–618
  31. Alves 2009, pp. 623–628
  32. Alves 2009, p. 632
  33. Handel 2019, pp. 131–133
  34. Handel 2019, pp. 124–127
  35. Handel 2019, pp. 133–135
  36. Handel 2019, pp. 62–67
  37. Sohn 2006, p. 5
  38. Choo & O'Grady 1996, p. ix
  39. Jeong 2009, The Hankyoreh
  40. Handel 2019, pp. 78–79
  41. a b Handel 2019, pp. 112–113
  42. a b Handel 2008, pp. 422–426
  43. Zhang et al. 2019, pp. 112–115
  44. Norman 1988, p. 12
  45. Norman 1988, p. 39
  46. a b Chen 1999, p. 7
  47. a b Chen 1999, pp. 7–10
  48. Baxter 1992, pp. 181–183
  49. Norman 1988, pp. 70–75
  50. Pulleyblank 2000, pp. 26–29
  51. Norman 1988, p. 138
  52. Zhang 2023, pp. 576–578
  53. Chen 1999, pp. 8–9
  54. a b Chen 1999, pp. 9–11
  55. Zhou; Paar ed. 1963, pp. 3–7
  56. Song 2015, Diário do Povo

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

the oxford handbook of chinese linguistics

Livros

  • Alves, Mark J. (2009). «Loanwords in Vietnamese». In: Haspelmath, Martin; Tadmor, Uri. Loanwords in the World’s Languages: A Comparative Handbook [Empréstimos nas Línguas do Mundo: Um Manual Comparativo] (em inglês). Berlim, Alemanha: De Gruyter Mouton. pp. 617–637. ISBN 9783110218435 
  • Chen, Ping (1999). Modern Chinese: History and Sociolinguistics [Chinês Moderno: História e Sociolinguística] (em inglês). Cambridge, Reino Unido: Cambridge University Press. ISBN 9780521641975 
  • Baxter, William H. (1992). A Handbook of Old Chinese Phonology [Um Manual da Fonologia do Chinês Antigo] (em inglês). Berlim, Alemanha: De Gruyter Mouton. ISBN 9783110857085 
  • Choo, Miho; O'Grady, William (1996). Handbook of Korean Vocabulary: A Resource for Word Recognition and Comprehension [Manual do Vocabulário Coreano: Um Recurso para o Reconhecimento e Compreensão de Palavras] (em inglês). Honolulu, Estados Unidos: University of Hawai'i Press. ISBN 9783110128550 
  • Clyne, Michael (1991). Pluricentric Languages: Differing Norms in Different Nations [Línguas Pluricêntricas: Normas Divergentes em Nações Diferentes] (em inglês). Berlim, Alemanha: De Gruyter Mouton. ISBN 9783110128550 
  • Handel, Zev J. (2019). Sinography: The Borrowing and Adaptation of the Chinese Script [Sinografia: O Empréstimo e Adaptação da Escrita Chinesa] (em inglês). Leida, Países Baixos: Brill. ISBN 9789004352223 
  • Lin, Hua (2001). A Grammar of Mandarin Chinese [Uma Gramática do Mandarim] (em inglês). Munique, Alemanha: LINCOM. ISBN 9783895866425 
  • Norman, Jerry (1988). Chinese [Chinês] (em inglês). Cambridge, Reino Unido: Cambridge University Press. ISBN 9780521296533 
  • Schmidt, Christopher K. (2009). «Loanwords in Japanese». In: Haspelmath, Martin; Tadmor, Uri. Loanwords in the World’s Languages: A Comparative Handbook [Empréstimos nas Línguas do Mundo: Um Manual Comparativo] (em inglês). Berlim, Alemanha: De Gruyter Mouton. pp. 545–574. ISBN 9783110218435 
  • Sohn, Ho-Min (2006). Korean Language in Culture and Society [Língua Coreana na Cultura e Sociedade] (em inglês). Boston, Estados Unidos: Twayne Publishers. ISBN 9780824826949 
  • Wang, Tongyi (1996). 高级汉语词典 [Dicionário de Chinês Avançado] (em chinês). Haikou, China: 海南出版社 [Hainan Publishing House]. ISBN 9787806171905 
  • Wiebusch, Thekla; Tadmor, Uri (2009). «Loanwords in Mandarin Chinese». In: Haspelmath, Martin; Tadmor, Uri. Loanwords in the World’s Languages: A Comparative Handbook [Empréstimos nas Línguas do Mundo: Um Manual Comparativo] (em inglês). Berlim, Alemanha: De Gruyter Mouton. pp. 575–598. ISBN 9783110218435 
  • Zhou, Xingsi (1963). Paar, Francis W., ed. Chʻien tzu wen (千字文) The Thousand Character Classic [O Clássico dos Mil Caracteres] (em inglês). Nova Iorque, Estados Unidos: Frederick Ungar Publishing Company. ISBN 9780804401050 

Revistas, artigos e jornais acadêmicos

  • Coblin, W. South (2000). «A Brief History of Mandarin» [Uma Breve História do Mandarim]. American Oriental Society (em inglês). 120 (4): 537–552 
  • Handel, Zev J. (2008). «What is Sino-Tibetan? Snapshot of a Field and a Language Family in Flux» [O que é Sino-Tibetano? Resumo de um Campo e uma Família Linguística em Fluxo]. Language and Linguistics Compass (em inglês). 2 (3): 422–441 
  • Pulleyblank, Edwin G. (2000). «Morphology in Old Chinese» [Morfologia no Chinês Antigo]. Journal of Chinese Linguistics (em inglês). 28 (1): 26–51 
  • Scott, Mandy; Tiun, Hak-khiam (2007). «Mandarin-Only to Mandarin-Plus: Taiwan» [Somente Mandarim para Mandarim Mais: Taiwan]. Language Policy (em inglês). 6 (1): 53–72 
  • Wen-Chao Li, Chris (2004). «Conflicting notions of language purity: the interplay of archaising, ethnographic, reformist, elitist and xenophobic purism in the perception of Standard Chinese» [Noções conflitantes de pureza linguística: a interação do arcaísmo, etnografismo, reformismo, elitismo e xenofobia purista na percepção do chinês padrão]. Language & Communication (em inglês). 24 (2): 97–133 
  • Zhang, Liulin (2023). «Has Chinese always been an analytic language? Effects of writing on language evolution» [O chinês sempre foi uma língua analítica? Efeitos da escrita na evolução linguística]. Language and Semiotic Studies (em inglês). 9 (4): 576–597 
  • Zhang, Menghan; et al. (2019). «Phylogenetic evidence for Sino-Tibetan origin in northern China in the Late Neolithic» [Evidência filogenética para a origem sino-tibetana no norte da China no neolítico tardio]. Nature (em inglês). 569: 112–115 

Textos de autoria governamental

  • CHINA, REPÚBLICA POPULAR DA, Constituição da República Popular da China de 4 de dezembro de 1982, Em acordo com as emendas: de abril de 1988; de março de 1993; de março de 1999; de março de 2004; e de março de 2018. Congresso Nacional do Povo, Pequim.
  • TAIPÉ CHINESA (CHINA, REPÚBLICA DA), Constituição da República da China (Taiwan) de 1º de janeiro de 1947, Em acordo com as emendas: de maio de 1991; de maio de 1992; de agosto de 1994; de julho de 1997; de setembro de 1999; de abril de 2000; e de junho de 2005. Assembleia Nacional, Nanquim & Taipé.
  • SINGAPURA, REPÚBLICA DE. «Censo Demográfico de Singapura 2020». Departamento de Estatística do Ministério do Comércio & Indústria. Singapura. 
  • TAIPÉ CHINESA (CHINA, REPÚBLICA DA). «109º Censo Demográfico e Habitacional (2023)». Departamento de Estatística e Informação Nacionais. Taipé. 
  • ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. «Resolução 2 da Assembleia Geral (1946)». Primeira Sessão da Assembleia Geral. Londres. 
  • ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. «Resolução 217A da Assembleia Geral (1948)». Terceira Sessão da Assembleia Geral. Paris. 

Sites eletrônicos